Senhor das moscas

Senhor das moscas William Golding




Resenhas - O Senhor das Moscas


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Eliane406 01/01/2024

A Sociedade é uma construção
?Essa leitura chegou em um ponto crucial da realidade atual, por isso os clássicos são infindáveis em sua importância na sociedade literária e no senso comum. Coloco em questão a citação de Rousseau em sua obra "A Origem da Desigualdade entre os Homens" que diz: "o homem é naturalmente bom, nasceu bom e livre, mas sua maldade e deterioração adveio com a sociedade...", já Hobbes diz que: "o homem é o lobo do homem" é mau por natureza.
Portanto, a narrativa é ascendente nos fatos e conforme a leitura a angústia aumenta e mostra-se perfeitamente a natureza humana colocada em prova a sua auto gestão.
?O Senhor das Moscas ou Belzebu, o demônio da mitologia fenícia ou cananeia associado ao orgulho e à guerra.
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Manuzita_RB 06/07/2023

O Senhor das Moscas narra uma tragédia envolvendo um grupo de garotos. Eles estavam em viagem, e o avião cai numa ilha, as crianças são as únicas sobreviventes.
Agora eles precisam se organizar para sobreviver nesse local cheio de dificuldades.
Tudo parece ir muito bem no começo, as crianças elegem um chefe, porém, logo de cara, percebemos alguns comportamentos ruins, há uma criança especificamente que sofre bullying do inicio ao fim do livro. Esse menino é o mais inteligente entre eles, suas ideias contribuiram muito para sobrevivência do grupo e entre elas houve a proposta de acenderem uma fogueira, que iria servir como forma de identificação. Os adultos, poderiam ver a fumaça, caso passassem por ali de navio, e assim, iriam resgatá-los. A premissa da fogueira, é entendida logo de cara por parte dos meninos como algo essencial. Mas há um grupo de meninos, que têm outras prioridades. Ao se verem numa situação totalmente livres do controle e supervisão de qualquer adulto, aqueles meninos se sentiram empoderados e felizes e queriam aproveitar aquela liberdade. Muito rapidamente esses meninos foram alterando a sua forma de agir e se comportar, eles pararam de usar suas roupas, começaram a pintar os rostos e eram movidos por apenas um objetivo: caçar. Inicia-se então um conflito entre os garotos, e logo eles se dividem.
Esse livro possui uma narrativa que pode parecer cansativa no inicio, com descrições muito detalhadas do cenário da ilha, e uma aparente sensação de que nada acontece. Mas, rapidamente te envolve e prende, afinal, o que vai acontecer com esses garotos? Há um clima de tensão quase que inerente em todo o livro, isso aumenta a expectativa, eles serão resgatados? Irão acabar se matando? O que existe na ilha? Eles estão em perigo?
A leitura de O Senhor das Moscas foi uma verdadeira aula, de humanidade e vida em sociedade, como seríamos, e viveriamos sem leis e normas que ditam o que moral, legal e ético? Seríamos capazes de nos organizar sem isso?
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Fernanda1386 18/01/2022

Uma grande mensagem
Com certeza não é um livro muito fácil de ler, eu pelo menos achei bem arrastado. Mas no final você consegue entender a mensagem que o autor quer nos passar.
O ser humano é um animal que precisa de regras para ser controlado para viver em sociedade. Sem regras, sem controle não somos nada mais do que animais selvagens que pensam somente no próprio bem.
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Lorayne.Stinguel 26/04/2021

Mais um livro que coloquei muita expectativa e me decepcionei. Vou ser sincera dizendo que me perdi várias vezes. Acho que o livro falou demais de paisagem, de concha e de óculos embaçado. Sinto que existe uma metáfora por trás do livro mas que não consegui captar.
Mello 26/04/2021minha estante
queria ler muito esse livro, mas vi que todo mundo comentou sobre as descrições em excesso do ambiente e tal, e eu odeio isso ?


Lorayne.Stinguel 26/04/2021minha estante
E pior, mesmo com tanta descrição tem hora que você não entende o que é fogo, o que é floresta, o que é pedra...


Pierre.Oacks 28/04/2021minha estante
O livro realmente exagera não na ambientação, mas no floreio da narrativa, não obstante, é um enredo interessante e que mantém um clímax permanente que torna a leitura fluida




Leonardo.Broinizi 27/02/2021

Sobre a humanidade.
Este livro trata do que o ser humano pode fazer em situações extremas. A civilização perde forças a medida que perdemos os meios que tornam nossas vidas mais fáceis, e instintos mais primitivos vão tomando conta de nossas ações.

Um livro de leitura facil, com uma história universal (no sentido de ser facilmente reconhecível por qualquer um). Leitura muito boa, indico.
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Amandaa...a 11/04/2021

Morte às moscas!
"— Numa guerra não há vencedores, há menos perdedores. Só as moscas vencem. Morte às moscas!"

O livro mostra uma espécie de simulacro de sociedade projetada pelas crianças da ilha, o desejo de poder e a sensação do poder em si, tomam conta dos nossos personagens e corrompem os ideais de igualdade e paz que tinham. A chama da esperança que ilumina a ideia de serem resgatados abranda ao passar dos dias, a tensão entre os que almejam o posto de líder, os instintos primitivos que os dominam progressivamente, as superstições (ultilizadas inclusive como forma de coagir os companheiros), a crença num monstro começa a rondar até os mais céticos dos garotos, tudo beira a histeria, até o caos se instalar por completo.

É como se o autor concordasse com o pensamento de Thomas Hobbes de que o homem é o lobo do homem. Como se provasse que a selvageria é intrínseca ao ser humano. No mangá Monster, da autoria de Naoki Urasawa, nos é exposto como nós tratamos criminosos como se não fossem humanos, os nomeamos de monstros, como que para nos afastar do mesmo patamar deles, pensando "Ora, eu nunca faria isso, ele fez porque é um monstro, eu não!" Mas então, percebe-se que o homem é o único acapaz de planejar minuciosamente um genocídio, é o único capaz de sentir prazer intencionalmente com a dor do outro. Outros animais fariam isso? Quem é o verdadeiro monstro? Dizer que alguém que comete um crime fez algo desumano, quando só o humano faria algo desse nível, não seria hipocrisia? Tabus!

Pois é como se o autor afirmasse que o nosso destino é a decadência, a marca das distopias. Quem sabe não conhecemos vidas de outros planetas porque o estágio final da sociedade é a própria destruição?

Pode ser que o autor não tenha pretendido transmitir nada disso, esta foi apenas a sensação que tive ao terminar a leitura, também não sou tão pessimista assim, ainda há esperança, talvez alguma embarcação nos salve de nós mesmos.

Livro perturbador, é outro dos livros dos quais eu gostaria de conversar por horas sobre.
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mari 31/05/2020

Esta obra de William Golding conta a história de um grupo de garotos que acabam presos em uma ilha deserta após sofrerem uma acidente de avião. Os três personagens que se destacam no início são Ralph, que é logo votado para ser o líder, representando a democracia; Porquinho - um menino gordo que recebeu este apelido por sofrer bullying das outras crianças, ele é o que representa a inteligência; E há também Jack, que é o líder dos caçadores, o personagem que se opõe às regras e se rende a selvageria. Depois da tentativa de manter a ordem e viver em sociedade como pessoas civilizadas, o grupo logo se transforma em puro caos e barbárie.
A narrativa do autor é extremamente pessimista, revelando o lado podre da humanidade - e contrariando o pensamento de Rousseau de que o homem é bom por natureza. A sociedade deste livro é dividida em dois grupos opostos, onde eles empenham-se em destruir-se pela busca ao poder. O próprio título, Senhor das Moscas, faz analogia ao diabo Belzebu, que também recebe este nome. Golding representou muito bem a decadência da natureza humana e até onde o homem está disposto a chegar para usufruir do poder. Uma obra tão antiga, mas ao mesmo tempo tão atual....
Lorayne.Stinguel 31/05/2020minha estante
Não vejo a hora de ter esse livro!


mari 31/05/2020minha estante
aaaaa ele é maravilhoso!!!




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Daiana 18/09/2022

A história não me impactou
Entendi a intenção do autor , mais a história não me impactou .
Quando li a primicia do livro achei que seria muito mais selvagem do realmente foi .
Achei a escrita um pouco difícil e arrastada . Os personagens bem chatinhos ( são crianças eu sei ) mesmo assim fiquei com dó do porquinho mais já sabia que ele ia morre .
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Leila de Carvalho e Gonçalves 29/11/2021

Regressão À Selvageris
?Senhor das Moscas" é uma alegoria escrita pelo inglês William Golding, vencedor do Prêmio Nobel em 1983. Curiosamente, quando publicada em 1954, ela não atraiu maior interesse, porém, com o passar dos anos esse erro foi corrigido e hoje, é considerada um clássico da literatura do século XX.

Seu título é a tradução literal da palavra hebraica Ba'al Zebub ou Belzebu, nome dado a um dos sete príncipes do Inferno. Sem dúvida, escolhido a dedo para apresentar a regressão à selvageria de um grupo de meninos isolados numa ilha deserta do Pacífico após a queda do avião que os levaria para longe da Segunda Guerra.

A princípio, o livro aparenta ser o relato de uma simples aventura infantil, cheia de caçadas e banhos de mar, no entanto, pouco a pouco, ele vai cedendo espaço para a invenção de uma nova sociedade baseada exclusivamente nos recursos naturais do lugar e nas fantasias das personagens. Infelizmente, apesar dos esforços para criar uma organização auto-suficiente e equilibrada, a disputa pelo poder encaminha as personagens rumo a desordem e esse moderno Jardim do Éden transforma-se no palco de uma violência sem limites que acaba despedaçando o mito da bondade humana e da inocência infantil.

Ao contrário de "Robinson Crusoé", de Daniel Defoe, em que uma única pessoa consegue impor um modelo de civilização numa situação semelhante, nesta narrativa, Golding revela sua descrença na solidariedade inata e na capacidade do ser humano promover um mundo melhor. Aliás, algo compreensível, pois ele presenciou os horrores do último conflito mundial, servindo como oficial da marinha britânica.

Na realidade, "Senhor das Moscas" é um livro complexo com inúmeras reflexões e dotado de simbolismos. Uma vez concluído, aconselho o leitor pesquisar as análises críticas sob as perspectivas psicológica, social e política que certamente irão redimensionar o entendimento do texto.

Para finalizar, resta parabenizar a impecável tradução de Sérgio Flaksman.

Nota: Adquiri o e-book e recomendo.
Lucas.Wijk 11/12/2021minha estante
Amei sua resenha! Estou, inclusive, buscando análises acadêmicas da obra para uma melhor compreensão.




@apilhadathay 19/03/2022

Clássico
Após um acidente de avião, um grupo de garotos fica preso em uma ilha deserta e uma menção a uma bomba atômica nos apresenta o contexto de uma guerra que está ocorrendo. Os meninos, que têm entre seis e doze anos, provavelmente estavam sendo levados para um lugar seguro, mas o avião entrou em pane ou talvez tenha sido bombardeado, caiu na ilha e apenas as 30 crianças sobreviveram: nenhum adulto. Os meninos precisam sobreviver na ilha e o que parecia só alegria, no começo, na ausência de adultos que os regulariam, acaba se tornando gradualmente uma barbárie.

É impossível não associar o livro à série LOST. Vários personagens, várias situações nos fazem confrontar a realidade que J. J. Abrams se inspirou muito no livro inglês. Entre os personagens mais cativantes, estão: RALPH, líder natural do grupo; PORQUINHO, um menino que sofre de asma e bullying; e JACK, o líder do grupo dos caçadores. O que podemos perceber de mais brilhante é como a personalidade de cada criança ali nos remete a aspectos humanos. Ralph é quem melhor interage com o grande público, líder natural, seguido sem problemas por boa parte do grupo; Porquinho, cujo nome é um mistério e preza pela ordem acima de tudo, representa claramente uma sociedade civilizada e pragmática: quer listar os sobreviventes, procurar refúgios; Jack é o elemento oposto ao Porquinho: ele representa o caos, a força bruta, a barbárie. Mesmo cedendo à liderança de Ralph, aos poucos, Jack Merridew retornou ao seu instinto natural.

Quando as regras criadas começam a ser quebradas pela brutalidade que, pouco a pouco, tomou conta de parte dos meninos, Ralph abre o olhos para a necessidade daquele senso de ordem, demarcado pela concha - um objeto escolhido para dar voz a quem precisava falar.À medida que o final se aproxima, o autor deixa claro que nem todas as perguntas serão respondidas, mas ele consegue nos emocionar no encerramento, pela beleza de seus personagens que nos levam a pensar na sociedade como um todo.

site: www.instagram.com/apilhadathay
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lprevedel 27/08/2022

não gostei
Ao mesmo tempo que achei alguns pontos interessantes (incluindo a maneira em que a ambição humana é mostrada), achei a escrita muito difícil (o que entendo, uma vez que é um clássico) e cansativa, além da enrolada e dar muito sono.
O livro me prendeu somente uma vez, e esse conflito que fez isso durou por volta de 5 páginas, tirando isso, nada. é um livro chato.
Foi uma leitura muito arrastada e não lerei novamente, já que a primeira experiência não foi boa.
Além de tudo isso, houve muita repetição de algumas coisas, o que me irritou muito.
É um livro que claramente não funcionou para mim, porém me fez refletir em alguns momentos.
Detalhe: é racista.
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@PamBooksPorto 29/05/2021

Distopia recomendada
De 4 livros distopicos que li esse ano, porque um eu abandonei, esse é o que eu mais recomendo, e o que eu mais gostei. Ficando atrás só de revolução dos bichos que li ano passado.

Um livro eletrizante, que vc não quer parar de ler. Eu só parava pq precisava dormir, mas é muito bom.

Claro que o livro não acontece o que a gente quer, muitas coisas ruins acontecem, mas é muito bom. Recomendo muito.
@PamBooksPorto 29/05/2021minha estante
Naoooo eu esqueci que li laranja mecânica que eu ameiiiiii


Eduardo1994 11/06/2021minha estante
Olá Pamela! Realmente é um livro marcante. Já pensou em comparar os acontecimentos da ilha com as teorias de Rousseau e Hobbes?




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