Senhor das moscas

Senhor das moscas William Golding




Resenhas - O Senhor das Moscas


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Vinicius39 20/10/2023

Peculiar
Livro bom, pode se tirar diversas interpretações dos textos, porém não foi uma leitura que me prendeu por muito tempo.
Michelle 23/10/2023minha estante
Senti a mesma coisa que vc!




Kaylane129 17/10/2023

O declínio de um grupo de jovens e o fim da inocência
Uma leitura tão perturbadora que vai fazer você sentir que está sendo observado o tempo todo ,de longe foi o melhor livro que li esse ano
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Mark_Literário 17/10/2023

No livro de Golding, um grupo de jovens garotos se encontra preso em uma ilha no meio do oceano. Sendo todos muito jovens, num primeiro momento aproveitam da liberdade existente na ausência de figuras adultas, mas tentam manter a ordem de uma sociedade já conhecida por meio de assembleias e votações, a fim de decidir os próximos passos. No entanto, não demora para que rixas entre os meninos comecem a acontecer, uma vez que há um grupo mais racional e preocupado com a sobrevivência e o resgate do grupo, e outro muito mais radical, que preocupa-se apenas com a caça e a diversão, abraçando a selvageria da vida na selva. O livro traz a tona questões morais e éticas, demonstrando a degradação das ações humanas sem limites e supervisão, o que lhe garantiu o nobel da literatura, sendo um livro atual até quase um século depois.
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Marcella.Pimenta 14/10/2023

Civilização, regras, ordem nos afastam da barbárie
Crianças de 6 a 12 anos ficam perdidas numa ilha, sem adultos, depois que o avião que os levava de uma guerra cai.

O livro aborda pouco do passado de cada criança. Temos vagas referências apenas a Jack (líder do coro), Ralph (pai é da Marinha) e Porquinho (saúde frágil e bullying - evidenciado pelo apelido) sobre quem eles eram antes da queda do avião.

No início, o ritmo é lento, porque é preciso marcar os personagens e descrever o ambiente, e depois que a divisão entre os meninos está instalada, a história se desenrola de forma acelerada.

As reflexões que a obra suscita (disputa de poder, necessidade de ordem no caos, organização de um grupo pequeno etc) não são tão abertamente discutidas nela, mas são claras para o leitor.

Quando a ordem e a união que foram aceitas por todos começaram a se perder, foi deixado de lado o respeito pelo outro, a ponto de os meninos que optaram pela tribo serem identificados como "selvagens" pelo autor.

É a visão pessimista (eu diria realista) do bom selvagem, do homem em seu estado de natureza. O indivíduo que enxerga a sua vontade como soberana não reconhece a dignidade do outro, quando as duas entram em conflito.

Uma sociedade sem regras é uma sociedade bárbara.
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Di3gao 14/10/2023

Sobre a natureza humana
O Senhor das Moscas tem uma narrativa visceral, brutal e impactante que gira em torno de um grupo de crianças perdidas em uma ilha deserta. Porém, ela é mais do que isso, eu a considero um tanto quanto antropológica e filosófica também.

A história se inicia com as crianças já perdidas na ilha, pouco tempo após o acidente de avião, e, durante toda sua extensão, não procura se aprofundar no passado delas, o que deixa claro que o foco principalmente aqui é como elas vão lidar com essa situação crítica. Esse objetivo foi cumprido com maestria, porque a jornada pela sobrevivência foi muito bem trabalhada, trouxe diversas questões morais, os personagens tiveram muitas complicações, a conclusão foi excelente e vemos as crianças se perdendo para a selvageria e loucura aos poucos. Entretanto, a história pecou em alguns pontos, como falta de um desenvolvimento maior, dificuldade em prender o leitor no livro e eu achei bem previsível.

A base da trama e o que movimenta todos seus acontecimentos é a disputa política entre o Ralph e o Jack para assumir a liderança do grupo. Essas duas figuras representam visões bem opostas; o Ralph, representando a razão, exige que a fogueira fique acesa para sua fumaça ser vista por navios e eles terem a chance de serem resgatados, enquanto o Jack se mostra mais como o instinto natural, já que só pensa na caça para a sobrevivência deles a curto prazo. Outras características também marcam esses personagens, por exemplo, a liderança do Ralph é mais democrática e o Jack busca um poder totalitário e violento. Além disso, dois itens possuem significados muito profundos para a trama; a concha do Ralph representa a civilidade e os costumes antigos e a cabeça de porco espetada pelo Jack a selvageria que vive em meio as crianças.

Como dito anteriormente, eu considero o livro um tanto antropológico e filosófico e eu digo isso porque o livro busca analisar o comportamento humano e a queda deles para a loucura em situações intensas. Ao meu ver eu achei as ideias do autor bem similares ao que defendia Hobbes. Isto é, os desejos dos seres humanos levam a conflitos fatais e, para evitar isso, eles preferem abir mão de seu estado natural para terem um governo que possa garantir uma vida segura. A grande sacada do livro é que ele segue o caminho inverso, as crianças nasceram dentro de uma sociedade e buscaram criar uma dentro da ilha, mas os conflitos internos quebraram esse sistema e, sem um governo para ditar regras, eles voltaram para seu estado natural agressivo e selvagem. As relações entre os personagens e o psicológico deles também foram bem estabelecidas e mostra como os homens tendem a se comportar em momentos de extremo estresse.

Antes de finalizar devo falar sobre o contexto em que o autor viveu para compreender melhor o conteúdo da obra. Ele lutou na Segunda Guerra Mundial e viveu os horrores da guerra, o que explica essa visão deturpada sobre a humanidade e faz ele ter uma credibilidade ao trabalhar a perda da inocência e o impacto de situações intensas no homem. Essa sua obra merece todo o reconhecimento que tem, porque ele tratou tudo com extrema delicadeza, tocou em pontos pouco discutidos e tem uma escrita excelente.

Portanto, o Senhor das Moscas é um grande livro com uma narrativa visceral e impactante, uma leitura frenética e uma trama muito complexa, porém, ele poderia ter sido melhor se tivesse aprofundado nesses temas e desenvolvido mais a história. Recomendo muito!!
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jota 11/10/2023

Um clássico moderno ao mesmo tempo violento e capaz de provocar reflexões sobre a vida em grupo
Crianças podem ser tão cruéis quanto adultos, ser violentas ao extremo e mesmo praticar crimes, pensando que não, como ocorre com alguns garotos de Senhor das Moscas (1954), quando regras de conduta e civilidade deixam de ser seguidas pelos indivíduos. Aqui eles são vítimas de um acidente aéreo (em que curiosamente nenhum menino morre ou sai ferido) e, encontrando-se numa ilha desabitada, têm de se organizar como grupo para sobreviver e ser encontrados.

Eles são ingleses; a história se passa durante a Segunda Guerra Mundial, uma época de violência, elemento que aos poucos Golding vai introduzindo também no paraíso tropical que passaram a habitar. Dentre vários personagens destacam-se três principais: Ralph, Porquinho e Jack. O primeiro se torna chefe do grupo por ser carismático; Porquinho, que usa óculos, parece ser o mais inteligente de todos ali; Jack se impõe pela força (que depois de transforma em violência) e consegue praticamente anular a liderança de Ralph com o correr dos dias. Ralph e Porquinho querem manter uma fogueira acesa durante o dia, produzindo fumaça na esperança de que algum navio passando pela ilha veja o sinal e todos se salvem.

Jack desenvolve seu lado predador, quer continuamente caçar os porcos que vivem na ilha e consegue o apoio de grande parte dos meninos. Rouba os óculos de Porquinho e o fogo da fogueira de Ralph; ele e seu grupo se pintam como guerreiros, causam incêndios na floresta e promove uma carnificina: dois meninos, em tempos diferentes, acabarão morrendo por conta de suas ações desmedidas. Jack é o tipo de personagem que o leitor quer ver severamente castigado no final ou mesmo eliminado da trama, mas sem ele o livro perderia um tanto de nosso interesse. Por outro lado, sua violência e a do grupo que comanda, também acabam nos cansando um bocado. Daí o que interessa mesmo é saber se os bons e os selvagens serão ou não salvos um dia.

Estou apenas relatando o que se passou comigo, porque muita gente boa já escreveu que o livro de Golding é um clássico moderno, uma obra-prima, um dos melhores livros do século XX etc. A editora Objetiva diz que além de contar uma história eletrizante, (durante alguns capítulos não dá mesmo para largar o livro) ele é “ao mesmo tempo uma reflexão sobre a natureza do mal e a tênue linha entre o poder e a violência desmedida.” OK, pode ser. O grande E. M. Forster (de Howards End, Maurice, Passagem para a Índia etc.) registrou que Senhor das Moscas foi “Escrito de forma maravilhosa”, que o livro seria “trágico e provocativo”, o que de fato ele é mesmo. Mas a revista Time exagerou ao cravar que este é “O mais influente romance (...) desde O Apanhador no Campo de Centeio, de Salinger”, e com isso não dá para concordar plenamente, não é mesmo?

Lido entre 06 e 11 de outubro de 2023.
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Luis mestrex 10/10/2023

Podia ser melhor
O começo e até o meio do livro é bem legal trm bastante suspense e mistério, mas esse final, sei lá achei que ele poderia ter aprofundado mais deixou muitos mistérios oque não se encaixa em um "desfecho".
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Felipe | @fe.ituras 10/10/2023

William Golding foi um autor inglês, professor primário, veterano da Segunda Guerra pela Marinha Britânica e laureado com o Nobel de Literatura em 1983. Em "Senhor das Moscas" (Lord of the Flies), ele procurou amalgamar suas experiências ao contar uma história que se tornou um clássico reconhecido mundialmente. [...]
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O texto completo está na minha página no instagram @fe.ituras, em um post dedicado à este livro.

Lá eu tenho algumas outras resenhas e trato sobre outros assuntos da cultura pop, como filmes, séries e músicas.
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Leila 04/10/2023

O que pode acontecer quando se tira toda a civilidade de um grupo de crianças? Quando a única voz da razão é ouvida como loucura? Quando a selvageria vai aos poucos tomando o lugar da esperança?

Surreal e perturbador. Esse livro com certeza me deixou em choque.
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Lara 03/10/2023

Narrativa emocionante, pesadíssima e perturbadora. Recomendo muito a leitura, para além de ser prêmio Nobel de Literatura.
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Helen Ramos 03/10/2023

Selvageria
Uma leitura que exprime bem como o ser humano, por baixo das roupas bonitas e do cabelo arrumado, pode voltar ao estado de selvageria num piscar de olhos. Ótima leitura.
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Maria 02/10/2023

Achei que fosse melhor
Apesar da temática e da narrativa interresante, o livro não me prendeu. Confesso que pensei em abandonar a leitura diversas vezes, mas ficava lendo resenhas aqui no skoob que me convenceram a continuar, infelizmente não consegui alcançar nenhum tipo de empolgação lendo a historia. O inicio foi muito entediante e ao decorrer da narrativa, apesar de se tornar mais acelerada, nada muda muito. Em nenhum momento tem algum tipo de reflexão sobre o que esta ocorrendo na ilha, mas claro que o leitor consegue fazer a associação das condições monstruosas do ser humano que é tão destacada na sinopse. Existem livros muito melhores que apresentam uma proposta de reflexão parecida e que me prenderam de vdd na historia, como é o caso de "Ensaio sobre a Cegueira" do José Saramago.
Apesar da minha experiência não tão marcante, não desestimulo ninguém a não ler o livro, acredito que todo livro pode acrescentar na vida dos seus leitores, mas ainda assim não é um livro que eu recomendaria.
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