Uma Mente Inquieta

Uma Mente Inquieta Kay Redfield Jamison




Resenhas - Uma Mente Inquieta


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Carla 30/10/2016

Intenso e emocionante.
"Quanto tive a ideia de escrever este livro, eu o concebi como um livro sobre humores e sobre uma doença dos humores no contexto da vida de um indivíduo. Da forma como o escrevi, porém, ele acabou se revelando um livro sobre o amor também: o amor como apoio, como renovação, como proteção. Depois de cada morte aparente dentro da minha mente ou do meu coração, o amor voltou para recriar a esperança e restaurar a vida".

Um livro intenso e emocionante que a cientista Kay Jamison apresente seu testemunho pessoal sobre a doença maníaco-depressiva e como é a sua luta constante com a doença desde que era adolescente apontando não só os aspectos negativos inerentes da doença mas as transformação de dificuldades em possibilidades de ação e como o amor é fundamental nessa batalha; um verdadeiro exemplo de resiliência!
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Braguinha 07/07/2016

Conhecendo uma louca em primeira pessoa.
Relato sobre uma maníaco-depressiva em primeira pessoa. Esta doutora descreve o que se passa consigo mesma ao ter períodos longos de depressão. Um bom livro para entender estas mentes inquietas, seus dramas e as possíveis soluções para este mal que aflige grande parte da população mundial. Na capa da edição que li, uma foto da bela doutora em retrato preto e branco.
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Nena 13/02/2016

Uma psiquiatra/psicóloga faz relatos pessoais comoventes de como convive com o Transtorno Bipolar de Humor (TBH), doença a qual é portadora. Uma leitura acessível a todos, mesmo para quem não pertença a área de saúde mental. Excelente livro recomendado para quem tem TBH e familiares/amigos para tentar entender um pouco mais desse transtorno.
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Felipe Novaes 15/11/2015

Jamison consegue fazer um relato extremamente pessoal e ao mesmo tempo técnico de uma “doença” psiquiátrica extremamente debilitante em grande parte dos casos. Relata seu histórico familiar, com um pai extremamente encantador, simpático, enérgico e criativo, que passava por períodos de trevas em que ninguém parecia reconhecê-lo -- em suma, seus episódios de mania e de depressão. Em ambos os contextos, sua personalidade era contagiante, ao ponto de exaurir os que estivessem ao redor.

Assim é Jay Jamison, que optou por ser médica, psiquiatra, especialista no Transtorno Bipolar (TB) ou na “doença maníaca depressiva”, termo mais antigo que ela parece preferir.

Unindo seu conhecimento de terceira pessoa com o de primeira pessoa, o livro passa uma vivida noção de como é de fato ter o TB, de como é escolher dentre as formas de tortura, a pior delas. Isso porque Kay parece ser uma das raras pacientes que manifesta grande parte dos efeitos colaterais dos fármacos a base de lítio, o único ingrediente capaz de controlar eficientemente os sintomas de seu transtorno. Como é escolher entre os sintomas debilitantes, profissional, pessoal e socialmente, do transtorno e os efeitos colaterais que -- ao menos no início do tratamento, até que a dosagem mais eficiente seja encontrada -- também trazem problemas incômodos de coordenação motora, certa lentidão e perda de memória? Bom, é um mal temporário e necessário, e ela sabia disso.

Em certos momentos a narrativa extremamente pessoal lembra os livros de Oliver Sacks, o neurologista que faleceu há poucos meses e que escreveu memoráveis obras compostas por casos clínicos mesclados com todo seu conhecimento como clínico e seu conhecimento técnico sobre o cérebro. Mas, nesse quesito, Sacks ainda assim sai ganhando com estilo.

Mas, ainda assim, livro recomendadíssimo pra quem tem certa curiosidade sobre transtorno bipolar.
cassiarini 01/01/2017minha estante
Caramba, esse foi o primeiro livro de "psicologia" que eu li, ainda na infância. Surrupiei da prateleira da minha tia e está comigo até hoje. Virou cativo. Já passou por outras mãos que precisavam muito lê-lo e até já teve terapeuta me agradecendo por tê-lo emprestado. Por causa dele eu tenho muita facilidade em reconhecer quem tem o "transtorno" e sempre quis saber qual a reputação dele no meio.




Luíze 04/09/2015

Uma Mente Inquieta narra a história da autora, o que é no mínimo incrível por ser baseado numa história real. Nele a autora narra como era viver tendo picos de emoção e energia no seu dia a dia, como conciliar o trabalho com a sua condição e a dificuldade de manter relacionamentos. É um livro de palavras rebuscadas, muitas vezes, e vale muito a pena ler.
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Leka 28/09/2014

Um livro intrigante
Uma mente inquieta é um livro intrigante que te leva ao mundo da psicologia de uma forma simples de entender mas sem deixar de trazer informações importantes para o entendimento da doença maníaco-depressiva.

Leia a resenha completa no meu blog.

site: http://abibliotecadeideias.blogspot.com.br/2014/05/uma-mente-inquieta-kay-redfield-jamison.html
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newton16 15/09/2014

Lição de Vida
Kay Jamison, psicóloga e professora de psiquiatria americana, que sofre com transtorno bipolar, narra sua própria história neste livro. Tornando-se grande autoridade mundial em doença bipolar, conta sua vida desde a infância, explicando como o problema foi se desenvolvendo, até os períodos de crise, entre depressões e mania/euforia. Passa por sua resistência em tomar a medicação; seu quase suicídio; seu êxito em sua carreira, etc. Descreve o preconceito sofrido e como conseguiu enfrentar tudo de cabeça erguida e ainda se destacar como cientista-pesquisadora da própria doença. Com um certo tom poético, o livro é uma verdadeira lição de vida. Sua leitura é válida, ao permitir-nos conhecermos a doença bipolar, compreendendo melhor os que estão nesta difícil, mas tratável, condição.
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Cris 03/02/2014

Uma mente brilhante
Um relato importante sobre a doença maníaco-depressiva, termo que a Dra. Kay insiste em utilizar para se referir ao que hoje chamamos comumente de transtorno bipolar. Segundo ela mesma, o termo maníaco-depressiva caracteriza muito melhor as particularidades do transtorno de humor do que a definição atual.

Disseca em poucas páginas toda a angústia de uma portadora da doença que por um acaso também é médica da área de psiquiatria. Portanto, dá o input de alguém duplamente por dentro da doença, mostrando seus medos como médica e aflições e crises psicóticas com paciente.

É acima de tudo uma história de superação das dificuldades de uma pessoa que vive à beira do precipício tentando conciliar as fortes oscilações de humor e uma vida acadêmica bastante peculiar no corpo docente de uma faculdade renomada. Mais um exemplo do quanto as mentes das pessoas que sofrem de bipolaridade vão de um extremo ao outro com grande facilidade: num dia a mania e a brilhante racionalidade decorrente, no outro a depressão agonizante e os sofrimentos impingidos por ela.
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AmandaVM 06/10/2013

Trecho do livro
Uma mente inquieta
Memórias de loucura e instabilidade de humor

"Um extraordinário relato sobre a doença maníaco-depressiva. Belo, humano e rico em informações médicas... às vezes poético, outras vezes direto, sempre despudoradamente honesto."
(The Nem York Times Book Review)

"Há muito tempo, abandonei a noção de uma vida sem tempestades, ou de um mundo sem estações secas e assassinas. A vida é por demais complicada, é constante demais nas suas mudanças para ser diferente do que realmente é. E eu sou, por natureza, instável demais para ter outra atitude a não ser a de uma profunda desconfiança diante da grave artificialidade inerente a qualquer tentativa de exercer um controle excessivo sobre forças essencialmente incontroláveis. Sempre haverá elementos perturbadores, propulsores; e eles estarão sempre presentes até o momento em que, nas palavras de Lowell, o relógio for retirado do pulso.
No final das contas, são os momentos isolados de inquietude, de desolação, de fortes convicções e entusiasmos enlouquecidos, que caracterizam nossa vida, que mudam a natureza e a direção do trabalho e que dão colorido e significado final ao amor e às amizades."
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Ba 23/02/2013

Tenho em papel
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Naiane Oliveira 25/01/2013

Uma mente inquieta, um mundo inconstante
Uma mente inquieta trata-se de um livro magnifico e extraordinariamente cativante, que traz o relato de experiência de uma mulher corajosa e determinada, que através de memórias comoventes, e uma linguagem claramente simples e rica, poética e com humor, conta-nos sobre sua incessante luta contra as instabilidades de humor que a acometeram ainda na sua adolescência. E como consequência, nos faz mergulhar em mundo totalmente inconstante, por vezes inebriante e veemente, por vezes lúgubre e aterrorizante.

O livro já me dominou desde o pequeno escrito na sua capa. E como há alguns anos atrás eu estudara sobre o tema, e já sabia do que se tratava o livro, o que já havia sido suficiente para aguçar minha curiosidade, a minha leitura já iniciou com um grande salto para um mergulho, e quanto mais eu lia, mais eu queria mergulhar nessa história comovente e assim, poder conhecer um pouco sobre o mundo de alguém com doença maníaco-depressiva.

Kay Jamison descortina para nós as experiências estupeficantes dos limites da mente, na verdade, da própria mente. E nos faz conhecer os extremos vividos por uma pessoa com doença maníaco-depressiva. A doença maníaco-depressiva, também conhecida como transtorno bipolar ou transtorno afetivo bipolar do humor, é uma doença caracterizada por oscilações abruptas do humor, com episódios de depressão, mania ou hipomania, sendo que esses episódios podem variar em dias, semanas ou até meses, e não existe uma situação específica para desencadear uma crise.

A forma que Kay resolveu lidar com a própria doença, é extraordinária, assim como a forma que ela coloca pontos importantes de como tratar e acompanhar alguém com doença maníaco-depressiva. Ela nos mostra a importância de pequenas gentilezas, que por sinal influenciaram em muito no seu processo de vida e de crescimento, assim como a importância de não abandonar ao tratamento medicamentoso e terapêutico, e do apoio de familiares e amigos.

Quando falamos em pessoas com doença mental, infelizmente, ainda hoje, há um estigma muito grande. O preconceito até mesmo do próprio paciente existe, e como consequência desse preconceito, há uma tendência muito grande de afastamento do convívio social, de pessoas com sofrimento mental. E Kay nesse livro, nos mostra outras possibilidades de enquanto paciente como lidar com a doença, ao invés de se auto causticar, e de enquanto familiar ou amigo, como lidar com o doente, ao invés de se depauperar.

Algo que Kay diz e fez que é um exemplo de vida, e foi uma possibilidade de “saída” do mundo por vezes fascinante, por vezes tenebroso que ela conheceu e que como resultado de força e determinação a tornou uma autoridade internacional em doença maníaco-depressiva e que me tocou bastante foi:
"...tornei-me por necessidade e por inclinação intelectual uma estudiosa das alternâncias do humor. É o único meio que conheço para compreender, na verdade para aceitar, a doença que tenho. Também é o único meio que conheço para tentar exercer alguma influência nas vidas de outros que também sofrem de transtornos do humor.".

Sendo assim indico a todos a leitura deste livro, principalmente àqueles que têm interesse por psicologia, psiquiatria, psicoterapia, enfim, a todos que se interessam por saúde mental.
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Katia 23/02/2012

Li já a algum tempo e na época me impressionou a franqueza da autora em expor com tanta veracidade seus momentos maníacos-depressivos. Um livro muito interessante que demonstra as dificuldades de se conviver com o sofrimento psíquico.
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Ogro 15/11/2011

Um testemunho corajoso
A autora é uma médica que, em determinado momento da vida, foi diagnosticada como maníaca-depressiva. O livro passa por toda a experiência, do diagnóstico ao tratamento e à retomada de uma existência "normal" ,passando inclusive pelos relatos das dificuldades em contar ás pessoas próximas profissionalmente sobre o transtorno ( ainda mais por ser médica)

Embora não seja explícito nos reveses o texto também não glamouriza a autora - em deterrminado momento a mesma, mesmo sendo médica, admite a resistência à seguir a medicação prescrita ou a menção aos enjôos e mal-estares decorrentes da utilização do lítio,por exemplo. Apesar da sensibilidade relacionada ao assunto - num em determinado trecho a autora questiona a eficácia da ditadura de expressões politicamente corretas parta lidar com a doença - a leitura flui rápida, já que o estilo é de tal forma leve, que seria como se estivéssemos em uma conversa - a autora não só conta sua experiência como tenta explicar a doença e suas implicações, em linguagem muito acessível.

É um livro que, seja para quem sofre desse transtorno ou convive com pessoas que sofram , deveria ler.
Ange 12/01/2012minha estante
Eu tenho esse livro.Amo de paixão,principalmente porque foi um fato verídico onde ela mesma conta sua história no livro.


gabriel.antonio 12/04/2020minha estante
Ela não é médica; é psicóloga.


Ogro 13/04/2020minha estante
'sigh' A psychiatrist is a medical doctor who has completed four years of residency in psychiatry.


Ogro 13/04/2020minha estante
A psychiatrist is a medical doctor who has completed four years of residency in psychiatry. A clinical psychologist has a Ph. D., or doctorate, in clinical psychology. Both are called doctors and both treat patients and clients with mental and behavioral health conditio


Bustamante 06/11/2020minha estante
Maníaco Depressiva é diferente de Transtorno Afetivo Bipolar! são transtornos diferentes!!!




M 20/07/2011

É a biografia da autora, Dra. Kay Redfield Jamison, uma psicóloga clínica que tem a doença maníco-depressiva, hoje mais conhecida como transtorno bipolar.

Ela relata sua vida desde a infância, quando via seu pai ter mudanças, nem sempre sutis, de humores; passando por sua adolescência, quando ela própria começou a passar por leves euforias e depressões; e ainda como estudante de graduação, quando seus episódios de mania e depressão ficaram mais intensos, fortes e extremamente perigosos; até a idade em que se encontrava quando escreveu seu relato, já tendo superado várias fases da doença e do tratamento, e obstáculos da vida pessoal e profissional, agravados por medos e preconceitos.

O livro é interessante, ensina muito sobre como é a vida de quem é maníaco-depressivo; como é ter sua vida “controlada” por remédios e terapias; como é sutil a linha que separa a normalidade da loucura; etc.

Acho que ela foi muito corajosa de expor sua vida assim, ainda mais sendo uma profissional da área em questão (na academia, na pesquisa e no atendimento clínico a pacientes com a doença).
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Sr.F 24/03/2011

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Relato muito interessante de uma verdadeira batalha. Muito bom para quem deseja compreender como é a vida de um doente mental.
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