GhostGirl

GhostGirl Tonya Hurley




Resenhas - Ghostgirl


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C. Aguiar 11/09/2012

Para começo de conversa a capa está de parabéns, muito bem desenhada, se a pessoa tiver o livro ou puder ter a oportunidade de pega-lo em mãos verá que a capa é vazada, e aonde a personagem Charlotte está é vazado representando um caixão, as páginas são bem detalhadas com desenhos delicados e no inicio de cada capitulo tem uma página com a Chalotte em preto e branco, uma pequena frase de outro autor que tenha haver com o capitulo (sim a escritora pegou frases de autores de diversos livros) e logo em seguida (na parte de trás da página), tem uma foha toda preta explicando algo relacionado ao capitulo, como se fosse um mini resumo para te induzir a entender o que acontecerá no capitulo implicitamente.
Confesso que o motivo do livro me cativar foi a capa e a história que tem um enredo diferente, pensei que seria algo bem escrito e detalhado, mas me enganei, é ai que a escritora vacilou um pouco.
A Charllote e os demais fantasmas que aparecem no decorrer do livro são bastante superficiais, não sei porque não colocaram nada há mais fora a morte deles, sinceramente me pareceu que a escritora não queria entrar em detalhes, só disse apenas que os adolescentes quando morrem não pensam nos pais, por isso eles não sentiam falta da família depois de mortos e por ai vai, achei estranho isso.
O livro também é escrito de forma forçada na parte das bandas, a escritora coloca a popularidade dos adolescentes fúteis em um patamar muito alto, como se fosse bom ser popular, algo que é o que a maioria dos adolescentes quer.
Mas o livro também tem seus lados positivos, uma forma legal de humor, com tiradas com uma pitada de humor negro, uma personagem bem interessante, que é a Scarlet, a irmã da Petula.
Confesso que a Petula é aquele tipo de personagem nojenta é extremamente fútil que se aproveita dos outros, aquele personagem que quando você lê sobre ele sente o desejo incontrolável que ele morra - risos. Sério eu queria que ela morresse, não gosto dela no livro, nisso a autora acertou, pois o personagem é bem do jeitinho que deveria ser.
A Charllote é a personagem principal, porém entrei em discussão interna sobre isso, afinal, se ela é personagem principal porque a Scarlet é a que mais se destaca? Creio que seja pela personalidade forte, e jeito único, coisa que a Charllote não tem porque ela quer ser popular e ser igual as outras meninas, enquanto a Scarllet quer ser apenas ela mesma e viver a vida do jeito dela, sem toda essa popularidade.
O livro não tem uma trama tão elaborada, algumas coisas eu achei previsível, porém ele conseguiu me prender até o final.
Acabou entrando para um dos meus favoritos porque gostei do humor negro, da capa, e da personagem Scarlet, isso foi o que salvou o livro para mim. Se alguém for ler e esperar coisas mirabolantes desse livro vai se arrepender.
Eu já li muitas resenhas falando muito mau dele, foram poucas que falaram algo positivo, então já estão avisados, não coloquem muitas expectativas porque podem se frustar, No entanto, ele pode ser um bom livro para quem gosta desse tipo de leitura.
E como a Charllote vai ajudar o garoto que ela ama se está morta? Esse é o verdadeiro X da questão o livro envolve toda a trama basicamente em torno disso. E de como a Charllote tem que "viver a vida" estando morta.


link do meu blog aonde publiquei a resenha: http://seguindoocoelhobrancoo.blogspot.com.br/2012/08/resenha-02-ghostgirl.html
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Regiane 28/05/2011

Me conquistou!

"Você nunca acha que vai acontecer com você.
Você pensa em como é que deve ser. Imagina tudo milhares de vezes, mudando um pouco o cenário a cada ocasião, mas, no fundo, não acredita que vai ocorrer, pois isso é o tipo de coisa que acontece com os outros, não com você."

Esse livro que me agradou bastante, mais do que eu esperava. Antes de mais nada, preciso dizer que eu amei a capa sobreposta, e achei a diagramação maravilhosa. Ficou tão boa quanto a original. É uma das capas mais apaixonantes que eu já vi. Aliás, é bem a minha cara essa coisa à la Tim Burton.

Charlotte Usher estava decidida que o novo ano no colégio Hawthorne seria diferente. Que aquele ano seria dela. Estava cansada de ser desprezada pelos populares, de ser esquecida pelos professores... e o pior de todos, de nem sequer ser notada por Damen, o garoto por quem ela é perdidamente apaixonada. Mas isso tudo mudaria, certo, ou não? Ela estava totalmente convencida disso, pois se dedicou tanto nas férias, fazendo dieta, mudando o visual e bolando ideias para colocar seus planos em prática: torna-se popular e conquistar o coração do garoto dos seus sonhos.

A vida muitas vezes prega peças, e porque com Charlotte seria diferente? Logo no primeiro dia de aula, com a esperança de que a sorte estaria finalmente ao seu lado, Charlotte morre. Isso mesmo, a nossa protagonista bate as botas, e de uma forma totalmente estúpida e até um tanto cômica. Sem saber exatamente o que aconteceu, quando ela se dá conta, desesperada, entra em pânico. Tantos planos, tantos sonhos e agora isso... mas, mesmo assim, ela não pretende desistir.

Após sua morte, Charlotte precisa continuar a frequentar a escola, assim como outros jovens mortos, em uma turma especial, onde eles devem, unidos, descobrir a questão pendente em vida para que possam seguir em paz. Diante desse fato, Charlotte coloca na cabeça que Damen é a sua questão mal resolvida. Na verdade, ela usa isso como desculpa para conseguir dar andamento ao seu plano.

Sua obsessão é tanta em fazer com que Damen saiba de sua existência, que ela a todo custo tenta convencer a única pessoa – Scarlet - que é capaz de vê-la, a participar de suas maluquices. Em diversas situações, Charlotte acaba trocando os pés pelas mãos, causando várias confusões tanto aos vivos, quanto aos mortos. Será ela capaz de entender e aceitar sua nova condição? Ou Charlotte não sossegará enquanto não conseguir aquilo que ela tanto almeja?

"Meu lema: Não há limites."
- Isadora Duncan

Ghostgirl é um livro com uma leitura fácil e gostosa, que conseguiu prender totalmente minha atenção. Confesso que em muitos momentos eu tive uma vontade tremenda de espancar a protagonista por ser tão teimosa e obsessiva por Damen, mas ao mesmo tempo eu me divertir muito com as atrapalhadas em torno disso tudo. Na verdade, eu me acabei em gargalhadas em diversas ocasiões. Ri horrores. O humor negro que possui nessa obra é impagável. Além disso, o livro traz uma mensagem muito bacana, que vai do leitor, refletir ou não. Eu achei super válida.

Outra coisa que adorei nesse livro foi às diversas citações de frases de autores (exemplo: Edgar Allan Poe) e outros famosos, e também de músicas de bandas que eu simplesmente adoro. Tais como Radiohead, The Smith, Joy Division, The Cure, etc.

Posso dizer que essa série me cativou bastante, e não vejo a hora de ler a continuação, e mais uma vez, repito que a capa é muito linda. A editora Agir está de parabéns.

Recomendo a todos aqueles que apreciam um livro repleto de bom humor. É diversão garantida.
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Flavia 26/02/2012

Adorei!
Charlotte Usher é a garota excluida da escola, invisível aos olhos de todos, até dos professores, que ninguém sabe quem é nem sente falta. Ela é apaixonada por Damen, um garoto popular e lindo de morrer que desperta atenção de todas as meninas do lugar. Charlotte passa as férias inteira mirabolando um plano para se tornar popular e conquistar de vez o coração dele, mas o que acontece, é que logo no primeiro dia de aula, enquanto Charlotte estava prestes a lançar todo o seu encanto sobre o rapazinho, aproveitando que lhe daria aulas particulares, a pobre coitada se engasga com uma bala de goma e bate as botas. Assim mesmo, engasgou, morreu! Uma morte "vergonhosa" rsrsrs.

Ela "acorda" sem saber que morreu e descobre que mesmo morta, precisa continuar frequentando as aulas que vão lhe ensinar tudo o que precisa saber sobre essa outra "vida", com outros alunos e professores que, claro, também estão mortos, a fim de descobrir como poderão partir para a luz em paz.

Charlotte, diante dos ensinamentos de Cérebro, o professor morto, interpreta que se morreu e ainda está vagando por aí, sua pendência a ser resolvida só poderia ser Damen, e investe todas as suas forças para recuperar o tempo perdido tentando ir ao Baile de Outono com ele, inclusive se aliando a Scarlet, a única estudante do colégio viva, e que faz o estilão rebelde e gótica, que consegue enxergá-la, e que ainda é irmã da mega popular, patricinha e antipática Petula, que começa a namorar Damen só pras meninas morrerem de inveja dela ainda mais.

Scarlet é super sarcástica e gosta de curtir, e Charlotte acaba por convencê-la a emprestar seu corpo para que ela possa resolver seus assuntos inacabados, assim, Scarlet, na forma de "alma" pode sair por aí aprontando o que quiser, e apronta mesmo, se vingando de gente chata e descobrindo segredos alheios por aí!

Porém, Damen não sabe que quando vê e conversa com Scarlet, está na verdade falando com Charlotte, e é esse o grande xis da questão...

Todos os personagens foram muito bem elaborados, desde as meninas do bando da intragável Petula, até os estudantes mortos super caindo aos pedaços e engraçados. Até lembrei de filmes bem estilo Tim Burton, como "A Noiva Cadaver", "O Estranho Mundo de Jack" e "Os Fantasmas se Divertem", que tem personagens bem no estilo desses do livro, mesmo.

A leitura é leve e prende muito e dá pra imaginar direitinho a escola, a casa condenada onde os mortos vivem e etc. A diagramação é linda, a capa sobreposta é simples mas bem criativam como se Charlotte estivesse dentro de um caixão mesmo. O livro é cheio de referências a algumas bandas e músicas e em cada início de capítulo, a autora ainda deixa um texto para refletir sobre a situação que iremos nos deparar naquele capítulo que até lembra frases de autoajuda!

A obsessão de Charlotte por Damen é mesmo amor?
Será que essa busca implacável para ser popular, mesmo no corpo de outra pessoa, vale mesmo a pena?
Charlotte vai aceitar que não faz mais parte do mundo dos vivos e seguir adiante?

Só lendo mesmo pra entender como a história é bacana, e depois de acabar, torcer pra que a continuação venha logo!

Já está nos meus favoritos!
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Psychobooks 21/03/2011

Achei a história quase uma versão cômica do livro “Violetas na Janela”* da autora Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho.
Com o novo ano letivo, Charlotte Usher resolve mudar tudo, desde seu guarda-roupa até as suas atitudes, tudo para chamar a atenção de Damen, o garoto que ele sempre foi apaixonada.
Justo no primeiro dia de aula, quando finalmente consegue uma chance de se aproximar dele, ela morre de forma trágica e inesperada. (chega inclusive a ser engraçado)
Depois de morta, Charlotte se torna uma espécie de espírito a vagar na Terra, tendo que aceitar sua morte para continuar sua trajetória.
Ao longo do livro ela se revela destrambelhada, engraçada e até egoísta, pois mesmo no estado atual, continua tentando encontrar um jeito de se aproximar de Damen.
Além de uma boa trilha sonora, a história as vezes acaba nos levando a uma autorreflexão, como por exemplo se não colocamos nossas necessidades acima de coisas prioritárias, além de mostrar o egoísmo, manipulação e a obsessão.
Foi justamente nessas partes reflexivas do livro que vi a semelhança com o livro Violetas na Janela.
Charlotte é apegada ao mundo ‘vivo’, e muitas vezes julgou suas necessidades mais importantes do que a do grupo.
Alguns partes também me lembraram a série Gossip Girl, onde colegiais são divididos em grupos, algumas populares infernizam a vida de alguns e ignoram outros.
O livro é uma forma bem-humorada de analisarmos os propósitos da vida de um ponto de vista “infanto-juvenil”.
Talvez eu até tenha filosofado demais no tema, mas acho que a conclusão da leitura será relativa a cada um.
Provalvemente alguns vão achar que é apenas mais uma série teen engraçada e de grande sucesso, outros que é uma analise divertida da vida.
Talvez pela minha ‘introdução’ ao espiritismo, eu tenha abordado/concluído a história de forma diferente.
É impossível um livro agradar a gregos e troianos e ambos chegarem a mesma conclusão. ;)


Acesse:
http://www.psychobooks.com.br/2011/03/resenha-ghostgirl.html
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spoiler visualizar
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Pam Gonçalves 25/03/2011

Quando eu li a sinopse de Ghostgirl da autora Tonya Hurley já imaginava um livro normal, não tinha grandes expectativas, mas esperava ser uma leitura legal. Esse livro é realmente médio, não tive expectativas frustradas, mas também não me impressionei.

Charlotte Usher é uma das meninas ignoradas da Escola Hawthorne, seu grande sonho é ser popular e que Damen finalmente note sua presença e se apaixone por ela. Em um novo ano no colégio ela está realmente determinada a fazer as coisas mudarem. Novas roupas, novas atitudes, finalmente uma Charlotte nova. Ela só não imaginava que quando a sorte finalmente sorrisse para ela, sua morte aconteceria. E ainda mais uma morte tão sem graça quanto se engasgar com uma bala de goma.

Mesmo depois da morte Charlotte não esquece sua vida. Convivendo com outros meninos mortos, ela precisa se preparar para encontrar seu caso mal resolvido. Frustrada pelo seu azar de morrer ela quer descobrir Como ser popular depois da morte.

Como eu disse o livro é bem normal, nada profundo ou que seja alvo de: OMG, eu quero muito esse livro!. A história é bem superficial com esse tema de busca da popularidade. O diferencial é a protagonista estar morta e ainda assim lutar pelo reconhecimento e admiração das pessoas do seu colégio. Essa insistência acaba tornando o livro bastante forçado no início da narrativa. A forma que a morte ocorreu, a descoberta do que vem depois e como ela deve se comportar daqui pra frente foi tudo muito estranho e mal explicado. Acredito que a autora deveria ter explorado melhor como as coisas ocorreram, ou privar de informações que não fossem complementares a história. Em minha opinião se for para apenas citar, sem explorar, ou ter algum valor pra história, não adianta nem mencionar e deixar a narrativa pobre.

Acredito que o motivo para a autora ter feito isso é querer correr logo para a parte em que Charlotte quer conquistar Damen. Essa é com certeza a parte mais divertida e que flui melhor a narrativa. Onde conhecemos personagens divertidas como a Scarlet, que é o canal pelo o qual Charlotte terá essa possibilidade. Levei bronca aqui em casa por começar a rir sem parar as 2 horas da manhã. O que foi melhor que começar a rir sem parar na fila do banco por exemplo.

O final acabou sendo surpreendente, porque eu não imaginava que seria dessa forma. Um pouco clichê demais se for pensar, mas algo que não teria passado pela minha cabeça.

Resumindo foi algo bem cansativo no início, com irritação por Charlotte ser tão fútil quanto a animadora de torcida Petula, mas que flui melhor com a presença de Scarlet e sua irreverência.

http://garotait.com.br/2011/03/25/ghostgirl-por-tonya-hurley/
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Jessi 30/01/2022

Fofa
É uma história fofa em determinados momentos e engraçada em outros , não foi uma história que me prendeu a ponto de não querer mas parar de ler, porém eu gostei.
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MaryCMüller 10/08/2012

Protagonista chaaaaata
Ghostgirl é o perfeito exemplo de duas coisas: Como é bom ser famoso e conhecer as pessoas certas, e o que um bom design pode fazer a um livro ruim. Hurley é diretora e foi acessorade vários artistas, incluindo as gêmeas Olsen e a banda The Cure. O design do livro é lindo, desde a capa até fontes escolhidas e diagramação. Bem redondinho, mas é basicamente só isso de bom que livro tem.

O livro tem uma ótima premissa: garota que quer popular morre engasgada numa bala de goma e mesmo depois de morta continua querendo ser popular e conquistar o menino que ela gosta. E, de acordo com a sinopse, isso tudo com um bom humor sarcástico (Na maioria das vezes este dito sarcasmo é forçado, e em muitas das falas descritas como sarcásticas, elas não se encaixam na definição de sarcasmo) e despretensioso. Ledo engano. Mesmo com uma ótima ideia e todos os seus recursos, Huley conseguiu escrever uma história chata e recheada de erros para os leitores mais atenciosos. O plot é realmente bom, tanto que me esforcei para gostar da história.

Apenas para citar alguns dos problemas mais gritantes:
A autora quebra as próprias regras de fantasmas o tempo todo. Primeiro descreve que tudo atravessa o corpo dos fantasmas, que eles não conseguem interagir com coisas físicas e pessoas, mostrando, por exemplo uma cena de Charlotte andando na chuva e de como ela queria sentir as gotas. Mas mesmo assim, quando ela quer atravessar uma parede, precisa fazer um grande esforço, e por isso sempre entra por portas ou janelas abertas. Mas peraí, as coisas não atravessavam ela naturalmente?

Outro detalhe muito mal explicado, é o motivo de porque Charlotte, ou qualquer outra das crianças mortas não pensam em seus pais e família, alegando que adolescentes são muito desligados deles emocionalmente para pensar neles depois de mortos. Sério mesmo? Isso parece mais uma desculpa póstuma para não ter aprofundado os personagens ou mostrar o tal do guardião que adotou Charlote. Ela não sente falta da família ou das pessoas que realmente se importam com ela nenhum vez. Só pensa em como quer ser popular e beijar Damen, o menino mais lindo e popular da escola.

Em um dia letivo, Scarlet, a gótica da escola é vista conversando com Damen, e de repente, as meninas patricinhas começam a se vestir igual a ela, mas não passa nem um dia desde que isso acontece. O que, as meninas carregam meias arrastão e camisetas de banda escondidas no bolso?

Essa falta de aprofundamento faz os personagens parecerem muito superficiais e unilaterais, deixando-os sem graça e com poucas chances de empatia. O bullying do livro me lembrou MUITO o filme Mean Girls. Os personagens populares são muito típicos e não há nada de novo ou extraordinário em local algum.

(SPOILER, mas bem pequeno)
A propósito, a casa dos garotos mortos acaba sendo condenada por conter amianto no gesso, e depois é feita uma festa de vivos na casa com a desculpa de que dessa forma, talvez a casa não seja condenada por fazer a prefeitura ver que há utilidades para a casa. Desculpe, mas espirar amianto pode causar diversas doenças que levam a morte. Transformar a casa num café estaria fora de questão.
(FIM DO SPOILER)

As piadas de mortos ficam cansativas depois de um tempo, e a maioria é tão pastelona que eu revirava os olhos enquanto lia. (fulana estava morta de vontade, estou morto não surdo e coisas piores que não me lembro agora).

A mudança de ponto de vista é sofrível e muito confusa, deixando a narrativa ainda mais pobre do que já é.

Mas uma das coisas mais irritantes da história inteira é a protagonista. Ela se mostra extremamente egoísta, grosseira, péssima amiga, o que me faz pensar nos motivos pelos quais ela não tinha amigos em vida. Talvez porque fosse horrorosamente chata? Sério, se a autora se livrasse da Charlotte, deixasse Scarlet como protagonista e se focasse nos garotos mortos tentando salvar a casa onde moravam, tudo ficava bem melhor, porque aguentar Charlotte tentando conquistar um menino vivo e traindo todo mundo que se importava com ela no caminho, é um saco. Ela simplesmente não cresce o livro inteiro e sua obsessão por Damen é cansativa.

Outra coisa que me incomodou muito é a repetição dos nomes dos personagens. Em uma única página, vi o nome de Petula sendo falado pelo menos 13 vezes em uma única página, e o de Charlote também. O delivery das falas fazem os diálogos parecerem falsos e acabam atrapalhando muito a leitura.

As referências a bandas são forçadas e exageradas. Não quero parecer rotuladora, mas, afinal que tipo de garoto jogador de futebol americano popular lindo gostoso que namora a menina mais gostosa líder de torcida, tem I’ll follow you into the dark do Death Cab for Cutie como música preferida? Ah, e Scarlet, a garota gótica ouve indie rock. E a banda da escola tocando The Cure e Joy Division com metais e sopro não convenceu.

Caso você esteja procurando uma leitura despretensiosa, sarcástica e divertida, não recomendo este livro de forma alguma. Na verdade, só recomendo para quem gosta de sofrer lendo livro mal escrito. Anyways, uma leitura mais superficial até faz o livro parecer divertido, mas eu sou chata demais para ignorar os problemas. As citações nos começos de capítulo são muito legais e muito bem escolhidas. Talvez houve pressa para publicar o livro. Um trabalho mais cuidadoso e um copidesque teria deixado ele melhor. Como a história é uma série, talvez os outros estejam melhores. 2 estrelas pela ideia da autora.
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Camila 03/04/2011

Ghostgirl
Charlotte sempre foi o tipo de garota invisível na escola!! Cansada disso, Charlotte chega ao primeiro dia de aula disposta a mudar radicalmente! O que ela mais quer é se tornar popular e conquistar o coração de Damen! O quem Charlotte não imaginava é que seu primeiro dia de aula seria o último de sua vida!! Mas a morte não iria atrapalhar seus planos.
O livro tem seus momentos engraçados, mas a obsessão de Charlotte chega a ser irritante!! Rs...

www.leitoracompulsiva.com.br
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HHarumiMT 10/05/2023

"Um fantasma é uma pessoa que não chegou lá"
A história aborda a vida (e também a morte) de Charlotte, os comentários e pensamentos citados pela protagonista são realmente vivenciados por adolescentes da mesma faixa etária na vida real.
Todas as preocupações, medo de julgamento e desejo de ser popular são coisas que todos nós adolescentes passamos pelo menos uma vez na vida.
As lições que ela tem que aprender também são maravilhosas, sem contar o paralelo que o livro faz com uma mensagem de aceitação.
É simplesmente perfeito e eu recomendaria para todos, principalmente jovens/adolescentes.
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nati 29/12/2021

ghostgirl
pensando um pouco parece que a história não faz muito sentido (é sobre uma menina que morreu engasgada com uma bala de goma) mas ela é contada de uma forma engraçada sobre a charlotte que queria ser popular mas então morre, mesmo depois de morta continua tendo de ir na escola e descobre que scarlet, irmã da menina popular, consegue ver ela.
o que eu não gostei muito foi o foco muito grande que a Charlotte tinha no Damen, mesmo que eu entenda um pouco, e o fato de ela continuar querendo ser amiga da petula mesmo depois que ela tenha se mostrado ruim
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Sabrina - @linhaposlinha 21/02/2020

"É isso que os fantasmas fazem, não é? Andam por aí, arrependendo-se de seus erros."
Em Ghostgirl, nós somos apresentados a Charlotte Usher, uma garota que está no último ano do ensino médio e que acredita que não faria diferença alguma na vida de ninguém se algum dia ela morresse. Até que de fato ela morre. Charlotte passou a vida em busca da popularidade e não é agora que irá desistir disso. Após a morte, Charlotte acorda em um universo paralelo, onde ainda precisa frequentar a escola numa turma especial de adolescentes, todos mortos por alguma imprudência. Todos eles precisam solucionar os problemas mal resolvidos que deixaram para trás quando morrerem, para que então finalmente possam ser livres. E é essa a jornada que acompanharemos junto com Charlotte.

Primeiramente gostaria de chamar a atenção para esta linda edição. A capa possui corte especial de modo que a personagem aparece na capa vazada dentro de um caixão. A diagramação também é super caprichada, com ilustrações simples e o espaçamento do texto proporciona maior conforto durante a leitura.

Quanto ao livro em si, apesar de Charlotte ser uma personagem às vezes um pouco irritante de tão mimada e ingênua, a ambientação da história compensa muito. O enredo possui um estilo Tim Burton e Gaiman que me agradou bastante.

Ghostgirl é uma leitura leve e com uma sinopse tragicômica. Com uma pegada teen e dark ao mesmo tempo, é uma ótima leitura para passar o tempo – principalmente quando você curte esse tipo de gênero. Recomendo para quem curte livros infanto-juvenis.

site: https://www.instagram.com/linhaposlinha
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athlas 11/12/2021

"Em sua Carruagem gentilmente veio buscar-me, só eu, ela e a imortalidade..."
O livro é bom, é engraçado e aborda um tema bem divertido de uma garota fantasma, eu recomendo muito.
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Ana 06/02/2015

Comprei este livro para presentear minha irmã, na Bienal do Livro de Minas!! Ela leu e ADOROU! Agora eu estou lendo! No começo achei que tratava de uma história hiper infantil... mas fui surpreendida com a leveza do livro. ADOREII!!! Muito bacana, sobre uma adolescente q após a morte se depara com um universo paralelo, e junto com outros jovens mortos, eles descobrem a questão que cada um deixou malresolvida para q possam ser livres. Super dica! Espero que curtam!!
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Eloisa166 29/12/2020

Fantasma cego
A mitologia do livro é boa. Alguns personagens são até bem escritos, mas eu achei as motivações da Charlotte tão fracas, e as atitudes tão mesquinhas, que é certeza que não continuo a série.
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