Resenhas - Garota Replay

Luana Rodrigues 27/06/2012

O que você faria se tivesse uma igual a vicê??
Não sei o porque mas nunca tive grandes espectativas pelo livro, não por ele ser falado em tudo quanto é lugar, mas por não ter interesse mesmo. Ainda não tinha tido a oportunidade de ler nenhum livro da autora mas, em alguns momentos foi uma leitura bem prazerosa.

Thizi é uma menina jovem e independente, não por morar sozinha e pagar suas contas... Na verdade ela praticamente mora sozinha, pois seus pais adoram viajar o mundo, mas são eles que pagam suas contas, mas talvez ela seja independente por tomar algumas desisões importantes na sua vida, sozinha. Ela, até um tempo atrás tinha um amigo fofo, que por causa de seu namorado acabou se afastando, mas não muito. Então ela descobre que seu namorado (canalha), fez toda a baboseira que diz na sinopse.

O livro é narrado por Thizi, e são poucos diálogos durante a leitura, por isso temos só os fatos narrados por ela. Confesso que o início de livro foi difícil pra mim, pois a forma como Thizi fala/escreve é bem diferente e por muitas vezes com gírias.

Thizi é uma personagem carismática mas que algumas vezes faz você ter raiva pelas atitudes tomadas por ela, pois já que ela mora praticamente sozinha (quem sempre está com ela é sua empregada) ela tinha que ter mais pulso firme e opinião própria, mas é completamente o contrário que acontece. Sem falar nas vezes que ela se importa mais por a replay ser mais linda e chamar mais atenção, do que por ela poder ter uma irmã gêmea.

A história é bem construída, e super rápida de ser ler, confesso que o que realmente me conquistou foi a parte final do livro que foi supreendente, o que eu realmente não esperava.

Um livro leve, ideal pra quem está recomeçando a ler, na adolescência.

> Resenha aqui: http://partesdeumdiario.blogspot.com.br/2012/06/garota-replay-tammy-luciano.html#more

Ednelson 26/06/2012

Garota Replay
Análise:

“Por que minha vida estava tão confusa e cheia de emoção? Por que minha cabeça pesava tanto? Por que eu não ia para o calçadão caminhar como todo mundo? Por que um desânimo poderia me levar a dormir para sempre?”
—Pág. 45.

Saudações, caros leitores! Esta resenha será um pouco diferente das que costumo fazer. Não, não será uma questão de estrutura do texto, mas sim de gênero. É o seguinte: eu sou um leitor grandemente devotado ao terror, suspense e fantasia, não necessariamente nessa ordem, logo vocês podem concluir que a trama de “Garota Replay” não seja algo que fizesse parte de minhas leituras, porém penso que é benéfico para quem almeja analisar livros de forma sempre mais apurada não se restringir tanto quanto ao que lê, pois quando exercitamos um músculo de várias formas ele se torna mais potente e não é diferente com o nosso senso crítico e percepção de estilos. Compreendem? Não esperava muitas coisas de “Garota Replay”, decidi lê-lo mais para conferir o que ele tinha a oferecer e qual a razão para tantas impressões distintas e um forte debate sobre esta obra em diversos blogs, mas devo admitir que este livro me surpreendeu em alguns pontos e possui qualidades que merecem serem destacadas.
Um ponto que dividiu muitas resenhas foi justamente o primeiro aspecto do livro, a capa. A arte da capa é claramente bem diferente do que a Novo Conceito costuma fazer com os seus lançamentos. O desenho pode ser interpretado como algo disforme que faz a beleza do livro como produto comercial diminuir, porém devemos considerar que a capa é uma construção feita a partir do que as páginas abrigam, ou seja, a capa reflete o que as letras tornam “real”. A personagem que vemos exposta na capa do livro possui um rosto assimétrico e um corpo excessivamente magro e com aspectos estranhos (um pescoço muito alongado, por exemplo). Estes elementos podem parecer frutos de um capricho para olhares menos atentos, mas com o início da leitura vi que cada detalhe casa perfeitamente com a história e o rosto assimétrico de Thizi (protagonista) passa a ser uma representação visual da desorientação que ela está sofrendo. Definindo a capa em uma única palavra...boa.
O livro é completamente narrado por Thizi e as suas palavras são sempre uma visão parcial das coisas, isso fica evidente na maneira como ela analisa, mede e reflete sobre o que a cerca. Para deixar isso mais evidente são usadas várias vezes os nomes de atores, bandas etc que as adolescentes costumam cultuar para esclarecer sentimentos. No início Thizi, para retratar a sua confusão mental, chega a dizer que se sentia como se Brad Pitt, Robert Pattinson e Ashton Kutcher não fossem os caras mais belos do mundo. Achei isso algo fútil? Sim, mas bem...estava conhecendo uma personagem que seguia uma lógica completamente diferente da minha e como leitor sei que devemos procurar saber qual a proposta do autor e somente depois disso julgar o que é ou não bem feito. Achei que Thizi fica bem enquadrada no que o livro se propõe a dizer e sua maneira de falar e pensar não é tão diferente do que podemos ver ao sair pelas ruas. Outra coisa interessante é que o narrador é alguém evidentemente do futuro, logo o leitor sabe que seja qual for a situação de Thizi nesse tempo, ela claramente se tornou alguém muito diferente. O que nos cabe, como leitores, é saber como foi essa jornada.
Apesar de ser uma garota inicialmente com muitos conceitos de vida clichês, Thizi consegue ter momentos de grande destaque e desenvolver raciocínios que me fizeram ter mais interesse pelo livro. Alguns desses momentos são quando ela questiona a ausência dos pais que constantemente estão em viagem pelo mundo e tentam substituir a falta de afeto e presença em datas importantes, como o aniversário dela, com objetos materiais (carros etc), entretanto esses instantes são quebrados muito drasticamente quando ela começa a retornar para a letargia do luxo que preenche a sua vida.
O que me irritou bastante em Thizi foi que apesar dela saber quais são os seus problemas e quais os caminhos para solucionar, insiste inúmeras vezes em procurar rotas e coisas que a afastam da solução e deixam tudo ainda mais difícil e sempre que isso acaba acontecendo ela encontra a sua Replay. A Replay, desde a sua primeira aparição, ficou claramente definida para mim como sendo uma manifestação material do estado conturbado em que Thizi estava. Essa cópia é uma versão melhorada de Thizi, uma maneira de ser à qual ela mesma aspirava e de forma temerosa acontece um contato entre as duas que mudará o rumo de tudo o que está por vir e fará com que Thizi realize um trabalho de introspecção durante o qual irá se conhecer verdadeiramente.
No livro há também uma história romântica. Na verdade é um triângulo amoroso. Este triângulo é formado por Thizi, o namorado Tadeu e seu melhor amigo Tito. Tadeu é um rapaz arrogante e mulherengo que após ter se acidentado de carro e estar internado no hospital tenta consertar a sua situação com Thizi. O namoro de Thizi é uma relação na qual não conseguimos encontrar motivos para existir mesmo e isso deixa o leitor ainda mais com vontade de gritar com a garota teimosa que persiste no erro de não enxergar que o amor que ela procura estava ao seu lado sempre na forma do amigo Tito. Tito é coberto de mil elogios por Thizi e isso se tornou extremamente cansativo no livro. Tudo bem que a intenção era reforçar as impressões da garota pelo amigo, mas acho que repetir demais deixou o texto entediante às vezes e de vez em quando tive vontade de abandonar o livro quando a repetição ficou frequente. Outra coisa que me deixou aborrecido com o livro é que Thizi se coloca demais como vítima e acho que isso foi desnecessário, já que o leitor pode tirar as suas próprias conclusões a partir do que é narrado e sinceramente não consegui ter um pingo de pena de Thizi, ela que escolheu passar por todo o sofrimento com as suas escolhas errôneas.
O livro tem uma mensagem até interessante no final, mas não é uma “lição” para um leitor adulto, mas algo voltado para adolescentes, ou seja, “Garota Replay” é um livro pensado para adolescentes e acho que ideal para eles, mas não é uma obra que indicaria para leitores com mais de 20 anos ou já acostumados a leituras mais densas e maduras. O estilo de escrever da Tammy é muito bom, já que me fez terminar um livro que se fosse escrito de uma maneira diferente talvez nem terminasse e ela possui talento suficiente para nos brindar no futuro com uma publicação voltada para um público que busca outro tipo de romance, algo que leitores mais experientes

stsluciano 22/06/2012

Vai agradar a todas as idades
“Garota Replay”, é um livro que tem um hype bacana em blogs e redes sociais, não consigo começar falando sobre sem fazer uma observação que também fiz em Vampiro Secreto: se eu fosse mais jovem teria aproveitado bem mais o livro. A história da garota rica, que está num inferno astral, que tem um namorado sacana e um amigo tão gente boa que você até duvida que ele exista; e encontra uma cópia de si mesma andando por aí vai cativar principalmente – vejam bem, “principalmente”, e “não somente” – os mais jovens que eu.

Tammy escreve para gente, tem uma habilidade de conversar com o leitor que me impressionou desde as primeiras páginas. Não sou muito fã de livros narrados em primeira pessoa, mas ela conseguiu fazer bom uso deste tipo de narrativa, aproximando as personagens do leitor, fazendo-as, inclusive, íntimas. Sério, lendo, você tem a nítida sensação de que Thizi é sua amiga, e de que está na sua frente, contando sua história; e as muitas citações que a autora utiliza, de livros, filmes, marcas e músicas atuais só fazem com que esta sensação fique ainda mais real. Tiro o chapéu para quem consegue construir esta proximidade, utilizando-se de gostos em comum, sem que pareça forçado.

E o livro faz jus ao hype gerado? Faz! É divertido, leve, bem humorado mesmo nas horas mais tensas. É o tipo de livro que daria para minha filha pré-adolescente, se eu tivesse uma, e, se meu filho também quisesse lê-lo, tudo bem, há lições importantes de amizade, amor e companheirismo que são muito bem aplicadas pela autora, sem que ela fique parecendo uma professora quadrada passando lição de moral. Vale cada página.

Mais no blog: http://www.pontolivro.com

Monica 22/06/2012

Eu gostei do livro. Gostei do tempo que passei com ele, gostei da estória que a Tammy criou e me diverti bastante durante as horinhas que gastei para lê-lo.
Li algumas opiniões não tão boas quanto à ideia do enredo ou do modo como foi desenvolvido, mas acredito que para o que oferece, o livro corresponde bem às expectativas. Deixa eu me explicar: digo que o livro é uma leitura infanto-juvenil, uma fantasia para a gente poder sonhar um pouco com algo pouco provável (se não muito impossível). Então, com isso em mente, vemos de cara que não é algo que trará uma grande lição de moral ou uma excelente lição de vida. Não é maravilhoso, não. Mas o tempo, se me permitem dizer, foi bem gasto.
A escrita da autora flui muito bem deixando a leitura num modo casual e pouco forçado.
A Novo Conceito está de parabéns por esta iniciativa, ao trazer ao mundo literário tantas oportunidades de crescimento aos autores brasileiros, realizam-se muitos sonhos e nascem tantos outros.
Recomendo a leitura a todos que tiverem um tempinho livre para relaxar.

Pabline 20/06/2012

Resenha: A Garota Replay
http://amigasentrelivros.blogspot.com.br/2012/04/resenha-garota-replay.html

Tenho que começar essa resenha dizendo: Que capa linda *.*. Serio, me apaixonei por ela e realmente diz muito do livro.

Em Garota Replay temos a estória da Thizi, uma garota de 20 anos que tem uma vida confortável, mas que se queixa da ausência dos pais e do ex-namorado que a traia com praticamente todas as garotas que via pela frente (sou só um pouco exagerada :P), o que não é para menos suas queixas.

A estória se desenvolve a partir dessa descoberta das traições. Vemos como a vida de Thizi toma rumos estranhos diante do surgimento de outra Thizi. Confuso? Thizi também achou. É que inexplicavelmente Thizi encontra com uma garota que é ela completamente, como uma irmã gêmea, sem ser. Além de descobrir quem é essa “desconhecida” aos poucos percebe que seu melhor amigo, Tito; é mais importante em sua vida do que ela imaginava.

De primeira imaginei uma estória clichê e confesso, era essa vibe que queria pois depois de ler Nietzsche, precisava de um livro mas descontraído e de leitura fácil; mas não foi que encontrei mais que isso em Garota Replay! Chegou um momento no livro em que só o consegui largar depois de ter concluído a leitura.

Thizi não foi uma personagem que simpatizei tanto, a achei mimada, reclamona e idiota (Mas ela mesmo se chamou assim, quer dizer, a outra Thizi). Como ela não conseguia ver o que estava na sua cara? Foi revoltante, rs. Mas – como dito antes - sua evolução ao longo do livro me deixou curiosa para saber o que acontecia nas páginas a seguir. A outra Thizi era um fator que não entrava na minha cabeça, - além de outras pequenas coisas - se tornou muito inverosímil, mas eis que surge os desfechos e a autora me pega totalmente de surpresa. Agora sim, as coisas ganharam mais sentido – apesar de toda a loucura.

Foi uma leitura realmente prazerosa e fluida. Realmente gostei de Garota Replay. Parabenizo a Tammy e agradeço a Novo Conceito. O trabalho feito no livro foi muito caprichado, não encontrei se quer um erro de digitação Uma estória rápida e que te deixará com um friozinho na barriga, além de trazer uma bela lição.

PS: Onde consigo um Tito pra mim? Eu quero, mimimi.

Rapha 19/06/2012

Garota Replay no Doce Encanto
Garota Replay nos conta a estória de Thizi, que, como já dito na sinopse, encontra uma Replay de si mesma em uma balada, porém muito mais decidida, elegante e por que não dizer mais feliz que ela mesma. O que ela não entende é o porquê desta Replay aparecer em sua vida, ainda mais em um momento tão conturbado como este: Thizi descobre que seu namorado a trai - e na maior cara dura! e ele, alcoolizado, ainda provoca um grave acidente de trânsito, no qual deixa um amigo em coma. Como se toda essa confusão já não bastasse, Tito, melhor amigo da Thizi, resolve se afastar dela. É... é hora de Thizi de botar a cabeça no lugar, rever atitudes, TOMAR atitudes e acima de tudo: desvendar o mistério da Garota Replay.

Sinceramente, achei a trama super criativa! Nunca havia lido nada parecido, e isso foi um ponto bem positivo.

Outro ponto positivo é o fato de o livro nos fazer refletir também sobre nossa vida, já disse isso em outras resenhas, mas repito, gosto de livros assim :)

A narrativa é feita sob o ponto de vista da nossa personagem principal, aliás, isso é extremamente importante para o desfecho da história - e que desfecho!! (NÃO LEIAM SPOILERS do livro, é sério gente, qualquer spoiler vai estragar a história toda).

Porém a Thizi não conseguiu me conquistar, achei ela meio devagar, sabe? Uma "pessoa" meio apagadinha, hehehe (Tammy, acho que me acostumei à Mila, rsrs).

No geral é um livro que eu gostei bastante, me proporcionou boas horas de uma prazerosa leitura. Talvez se a Thizi tivesse sido uma personagem mais dinâmica, o livro poderia ter entrado pra minha listinha de preferidos.

Mas leiam e tirem suas próprias conclusões, até porque o final do livro vale mais do qualquer personagem chatinha ;)

Confira outras resenhas em: http://rapha-doceencanto.blogspot.com.br/

Bruna.Mateus 19/06/2012

Literatura Nacional
Quando eu era uma criança, eu tinha uma replay de mim, mas ela nem era minha irmã, nem parente próxima, apenas colega de sala, mas as pessoas insistiam em pensar que éramos gêmeas! Enfim, ter uma replay no caso de Thizi é pior do que foi o meu, pois a dela era realmente ela, só que muito mais evoluída e mais feliz. Ainda bem que o meu caso só foi na infância, então era até divertido ver as pessoas achando que éramos irmãs!

Bom, vou ambientar vocês sobre um pouco da história, além da sinopse, mas pode deixar, não vou soltar spoiler… hahaha.

A Thizi é uma menina atípica, cujo os pais só vivem viajando e ela vive sozinha com uma ‘babá’ aos 17 anos… é. Mas o pior é que nessa fase, as meninas as vezes tendem a se apaixonar pelo vilão, ou por alguém que não merece-as.

Foi o que aconteceu com ela, achou que estava apaixonada pelo cara, enquanto na real ele era só aquele tipo de guri que eu teria repulsa só de chegar perto, aquele que trai e se bobear ri da sua cara.

Mas veja que na sinopse algo grave acontece! Um acidente de carro, com o motorista bêbado… é a Thammy soube escolher uma ideia inteligente ao escrever sobre esse acidente, que é a coisa mais comum infelizmente que acontece entre os jovens.

Ao ler esse livro eu fiquei pensando no começo: “Ah típica historinha de amor adolescente, com um triangulo amoroso”, mas me enganei, percebi que a Thammy quis passar uma mensagem importante para a garotada, aliás uma mensagem não, várias, mas a principal é essa onde algumas escolhas podem ter consequências muito ruins, onde você pode destruir sua juventude.

Achei o livro com uma escrita boa, realmente para o público juvenil, claro teve algumas coisinhas que me incomodaram, tipo, os diálogos adolescentes marrentinhos… não, não to dizendo que não era para eles não existirem, mas eu me incomodo em ouvir os adolescentes em geral, assassinando o português…

Porém eu perdoo eles, já fui adolescente e meu linguajar não era nada bonito também! hahaha

Enfim, acredito que poderia até ter mais detalhes nos personagens, senti falta de conhecer melhor eles, mas posso afirmar aqui, que o final teve uma reviravolta interessante e fui pega desprevenida! Recomendado para o público que gosta de juvenil, romance e coisas desta linha.

Andressa 19/06/2012

Garota Replay - Tammy Luciano
Mesmo com os vários comentários medianos que havia lido sobre este livro, sempre tive uma certa curiosidade em lê-lo. Queria saber como seria o desenvolvimento da trama e qual seria a explicação da existência da Replay. Isto, somado ao possível romance existente na história, sempre chamou bastante minha atenção e assim que tive oportunidade, comecei a leitura.

A trama é bem envolvente e rápida de ser lida, principalmente por lidarmos com uma adolescente como personagem que dá a impressão de estarmos lendo um diário, onde nos apresenta toda sua vida. Podemos perceber que Thizi é como a maioria das pessoas da sua idade e tem muitas dúvidas sobre namorados, faculdade, seus pais e começa até a questionar ela mesma quando se depara com a segunda garota. Mas, apesar de ser uma garota por muitos motivos cativante, por vezes Thizi se mostrou um pouco infantil. Já tinha visto este comentário em algumas outras resenhas do livro e não pude deixar de concordar enquanto lia a obra. Além disso, achei que a protagonista quando conhece melhor sua Replay, aceita sua existência muito rapidamente o que provavelmente não aconteceria na vida real, ainda mais considerando o motivo de sua aparição. Pelo menos, ao final tudo é explicado e podemos perceber que este não é, na verdade, um ponto assim tão fora da realidade.

Um outro problema que encontrei no livro e que também já tinha visto alguns comentários sobre é o tipo de linguagem utilizada nele. Sei que a intenção da autora era justamente nos mostrar o mundo jovem e sua forma bem coloquial de se expressar, mas o excesso de gírias locais acabou por se tornar um pouco forçado para mim, como se existissem unicamente para que não esquecêssemos que estávamos lendo um livro jovem. Sei que jovens não falam e provavelmente nunca falarão formalmente entre si, mas o livro poderia ter utilizado apenas a linguagem mais simples, sem o uso das gírias.

O ponto do livro que mais me agradou e que considerei como sendo seu ponto forte é o mistério em torno da Replay, que é nos é revelado depois da metade do livro. Eu posso afirmar que nunca imaginaria o desenrolar que essa história teve e preciso parabenizar a autora pela sua imaginação, que nesse ponto conseguiu me surpreender. Todo esse mistério se tornou o impulso para que continuasse a leitura empolgadamente e posso dizer que gostei bastante do resultado, onde descobrimos junto com Thizi o que realmente aconteceu em sua vida.

Garota Replay é um livro bom principalmente porque consegue nos surpreender e nos envolver em um mistério muito bem pensado e em um romance bem típico de livros adolescentes. Mas, fora isso, infelizmente o livro deixou um pouco a desejar na minha opinião, não podendo assim, ter sido classificado como algo mais.

Vê 19/06/2012

Thizi é uma jovem de 20 anos que tem uma vida que poderia dar inveja a muitas pessoas: um melhor amigo que está presente sempre que ela precisa, um namorado, independência e uma vida confortável. Mas, ainda assim, está longe de ser perfeita.
Após descobrir a traição de seu namorado (uma de muitas), ela decide por um fim àquela já tão acabada história entre eles. Mas não pode logo de imediato, porque ele sofreu um acidente de carro. Internado e lutando para salvar um rim, Thizi se vê desolada porque seu melhor amigo, Tito, foi quem registrou a traição e tentou defendê-la diante do namorado, levando um soco no nariz, o que lhe rendeu uma cirurgia. Se afastando dela para poder pensar, Thizi não sabe o que fazer. Tadeu, seu namorado, se irritou com seu melhor amigo e saiu dirigindo bêbado, acompanhado de seu amigo, Gabiru e os dois sofreram com o acidente. Gabiru, inclusive, está entre a vida e a morte.
Como começar a colocar as coisas no lugar? Por onde começar?
Pouco tempo depois de ficar sabendo de tudo, Thizi decide sair para arejar a cabeça e vai a uma boate só para observar e se distrair, mas o que ela encontra lá é assustador: ali, a apenas alguns metros dela, na pista de dança, está nada menos do que... ela mesma! Uma roupa diferente, a aparência um pouco melhor, mas não há dúvidas de que um clone seu, que poderia ser sua irmã gêmea, esteja ali, diante de seus olhos.
Então, procurando respostas, Thizi vai atrás do que ela chama de "Garota Replay" dela mesma, mas como nada nessa vida é fácil, o primeiro encontro a deixa cheia de perguntas. E se ela estivesse ficando louca? Mas aquela não seria a única aparição da Replay em sua vida. Não. É como se ela estivesse ali para lhe mostrar algo, dar alguma mensagem. Para decifrá-la, Thizi deverá olhar a própria vida e, apesar de tentar se ver espelhada na Garota Replay, terá de encontrar as próprias respostas para as suas perguntas.
E, quando encontrá-las, poderá se surpreender com o motivo pelo qual a Garota Replay surgiu em sua vida e qual é o seu verdadeiro significado.
Quando peguei esse livro, confesso, fui completamente enganada! Enganada pela capa, pela sinopse e pela orelha... foi tudo uma grande enganação! Não é o primeiro livro da Tammy que leio, já havia tido o gosto de conferir sua escrita muito bem construída em Sou Toda Errada. Mas o que eu encontrei em Garota Replay superou todas as minhas expectativas. Na verdade, me deixou estupefata.
Pela capa e pela sinopse, eu poderia jurar que se tratava de uma história infanto-juvenil, sem maiores acontecimentos, cheguei até a pensar que seria uma história boba e um pouco absurda, afinal, "como assim uma cópia de você mesma?". Mas eu fiquei mais do que feliz em descobrir, ao longo da leitura, como eu estava estupidamente errada! Na verdade, a leitura foi evoluindo de tal forma e a trama foi se desfazendo de um jeito que, quando terminei a leitura, eu mal podia acreditar no que tinha lido.
Misteriosa minha opinião? Pois é exatamente assim que deveria ficar, afinal, o grande "X da questão" você só descobre se ler até a última página. Não adianta se basear na sinopse, na capa, na orelha, no que for... a história vai muito mais além, segue um rumo que me fascina até agora. Só posso dizer que o caminho escolhido por Tammy foi genial!
Eu jamais poderia ter previsto o que viria a seguir. Uma reviravolta inacreditável, que me deixou de queixo caído. Não estou exagerando, já li muitas resenhas em que as pessoas não tinham gostado muito e outras em que gostaram. Para mim, foi uma enorme surpresa, já que eu esperava tão pouco. E, mais uma vez, Tammy conseguiu surpreender, com um enredo muito bem construído. Com a revelação, não somos apenas nós, leitores, que ficamos surpresos como a própria Thizi e, neste ponto, compartilhamos desse sentimento.
Um ponto que me deixou um pouco incomodada, apesar de toda a história, foi a repetição na narrativa da própria Thizi. Várias vezes, ela nos dizia sobre a traição, sobre Tito ter recebido um soco de Tadeu e tudo o mais. Para mim, esse foi o único ponto negativo.
De resto, é um livro mais do que recomendado. Não cometam o mesmo erro que eu, de julgar o livro pela capa (lembrando que minhas suspeitas se reforçavam depois de ler a sinopse!) porque é, sem dúvida, uma grande surpresa. Tammy está de parabéns, assim como a editora Novo Conceito pela revisão com pouquíssimos erros!


Leia o post original em: http://onlythestrong-survive.blogspot.com.br/2012/05/resenha-garota-replay-tammy-luciano.html

Juliana G Neves 18/06/2012

Garota Replay
O livro escrito por Tammy Luciano narra a envolvente história de Thizi, uma garota comum que vive uma situação inédita. Durante uma noite de acontecimentos trágicos Thizi encontra com ela mesma em uma ocasião, que seria no mínimo bizarra, se não fosse muito assustadora. A garota Replay, tem os mesmos olhos verdes, o mesmo nariz, o mesmo corpo, mas tudo muito melhorado. Os cabelos são sedosos, as roupas são de grife, o apartamento é de luxo e até o marido da moça da o que falar. A história se desenvolve em um contexto que mistura especulações, tragédias, amores e mensagens sobre a vida.

Foi ótimo conhecer o trabalho da Tammy, e uma coisa tenho que ressaltar, a moça ai sabe usar as palavras. A narração é muito explorada deixando os diálogos em segundo plano e focando mais nos detalhes e nas características psicológicas dos personagens. O que por um lado é muito bom, por outro pode cansar quem já se viciou em longos diálogos marcados por travessões infinitos. Se você é um desses, vale lembrar que o livro é curtinho, então não é motivo para deixar de ler.

Outro ponto positivo fica para o modo de delinear os personagens. Todos são muito bem desenhados e com personalidades bem definidas, mas confesso que achei difícil de imaginar alguém real como o adorável Tito. É que enquanto Tadeu é o cara idiota , o Tito é o príncipe que toda garota quer e Thizy a menina confusa vivendo, ao mesmo tempo, um drama sobrenatural com uma Replay e um amor inédito em sua vida.
A ideia principal do livro é muito boa. Mas a explicação para a Garota Replay, que a principio eu estava amando, no final não me convenceu. Me senti sendo feita de boba, acompanhei toda uma história para no final, puxarem meu tapete. E o livro já tinha me ganhado, mesmo com a constante sensação de que a narração estava sempre tentando me passar a mesma mensagem em todas as páginas, simpatizei com a escrita que permaneceu com uma elegância e segurança minuciosa, mas o desfecho me decepcionou. Talvez por não ter sido o que estava esperando, mas a leitura agradável e o prazer de ver alguém usar tão bem o português valeu por qualquer desapontamento com o rumo da trama.

Quanto a aparência não há como elogiar o suficiente. A revisão está aprovada e a diagramação está impecável, a fonte usada é ótima, não te cansa, a ilustração da capa é maravilhosa, e o kit de divulgação é um sonho.

Fica minha recomendação para prestigiarmos essa autora brasileira de muito talento. E quem for ler Garota Replay, depois me conta o que achou do final.

Biah @garotapaidegua 18/06/2012

Eu estava super curiosa para ler esse livro. Primeiro por que desde o lançamento do primeiro livro da autora por outra editora houve muito fuzuê a respeito da estória e tals, com muitos elogios ao estilo diferente da estória e da escrita. Eu não tive oportunidade de ler esse primeiro livro, mas quando a Novo Conceito anunciou o lançamento de Garota Replay eu vi minha oportunidade de conhecer o trabalho da Tammy.

Em Garota Replay conhecemos Thizi, um jovem bonita e cheia de amigos, mas que acaba de saber que seu namorado, sobre qual meio mundo já havia avisado, a traiu, dessa vez com uma foto para comprovar. O fotografo da vez, Tito, é o melhor amigo de Thizi e levou um soco de Tadeu por ter documentado a traição, um soco tão forte que seu nariz precisou ser operado, e Tadeu, bêbado, saiu dirigindo o carro com seu amigo Gabiru e acabou causando um grave acidente, que resultou em um carro totalmente destruído, Tadeu correndo o risco de perder um rim e Gabiru em estado gravíssimo. Para completar, Tito está muito magoado com Thizi, pois ele e todo mundo já haviam avisado sobre a canalhice de Tadeu, mas ela não acreditou e acabou deixando as coisas chegarem a esse ponto.

Triste e abalada, Thizi está se sentindo extremamente sozinha e durante uma festa acaba encontrando uma garota igualzinha, sem tirar nem por, a ela. Óbvio que ela ficou assustada, ou você acha normal sair encontrando cópias suas por aí? E pior que a sua cópia parece extremante de bem com a vida, totalmente o oposto de Thizi no momento. E essa replay, por mais estranho que isso seja, vai ajudá-la a entender e refletir sobre muitas coisas em sua vida.

Esse livro foi bem rápido de ler, peguei ontem às 14hs e às 16hs eu já tinha terminado, mas isso por que ele é fininho. Gostaria muito de poder dizer que é por que a estória é tão envolvente que você precisa devorar o livro, mas não foi isso que aconteceu comigo. Desde o começo eu achei a estória confusa, tanto que eu li umas duas vezes as primeiras páginas para poder entender e concentrar na estória, e depois que ela deixou de ser confusa ficou muito normal?, clichê? Sei lá, não foi empolgante, apesar das partes divertidas.

Desde o começo eu já sabia com quem ela ficaria, e a explicação para a Replay dela também não me convenceu, e o final menos ainda. Foi um final que eu não imaginava, mas nem por isso foi surpreendente de modo positivo. Eu poderia dizer que ele foi mal contado. Sim, é essa a impressão que deu.

Quem já tinha lido os outros trabalhos dela gostou muito de Garota Replay, então chego a conclusão de que essa estória é muito boa para muita gente, principalmente àquelas que já conheciam o estilo da Tammy. Talvez eu goste mais de Sou Toda Errada. Quem sabe?

Letícia Santos 17/06/2012

Pode matar a protagonista?
Garota Replay foi o livro que eu mais enrolei para ler em toda a minha vida. Principalmente por culpa da protagonista.

Eu não fui com a cara da Thizi. Ela é uma menina mimada pelo dinheiro dos pais, faz um drama gigante por qualquer coisa, não dá valor ao que ela tem e não tem o menor abjetivo na vida.

E, tudo bem, já fui dramática e não dei valor às coisas também. É, mas quando eu tinha 15 anos. A Thizi tem 20 e já deveria ter passado dessa fase.

E aí tiveram outras coisinhas chatas - como o comportamento de personagens secundários e a Thizi tentando filosofar - que me incomodavam e me faziam largar o livro e voltar pro Facebook.

O livro não é ruim, mas também não é pra mim. Só lendo mesmo pra saber se sua relação com ele será de amor ou ódio.

Jackson 17/06/2012

Resenha: Garota Replay
Sabe aqueles livros que você não sabe definir bem o que é? Garota Replay é um deles. Eu fico naquela dúvida; o livro foi bom ou ruim? O que digo na resenha? É isto que estou sentindo agora. Dúvida. Ainda não sei como vou classificar o livro, mas tive uma ideia, vou balancear os lados positivos e negativos, e no final da resenha dou meu "veredicto".

A personagem principal e narradora, Thizi, é uma mala, só não é mais mala que a Bella de crepúsculo. Sabe aquelas pessoas que sabem que o certo (destino, futuro... a palavra que você achar melhor) está bem na sua frente e ficam negando para si mesmas? A Thizi é uma delas. Eu ficava irritado quando ela começava a negar que estava apaixonada por Tito, mesmo ela sabendo que o sentimento estava ali. Ela precisava de que para ter certeza, para se declarar? Nada, estava na cara que o sentimento era recíproco. A Thizi é uma mulher de 20 anos, mas com pensamentos de uma adolescente entre 12 e 15 anos.

Este é o único defeito da história, mas vamos confessar, vale como se fossem uns dez, porque uma personagem irritante ninguém merece. Mais agora esquecendo o lado negativo, vamos analisar o lado positivo da história.

A história é boa e bem construída, apesar de sua personagem principal. O livro nós faz refletir sobre a vida e como ela pode ser melhor, e só depende de você para isto acontecer. Também toca em assuntos do cotidiano como "terceirização" na educação dos filhos (um assunto que não é muito discutido pela sociedade, mas que faz parte de muitas famílias brasileiras), traição, fofocas e como uma pessoa se sente sobre elas, ciumes agressivo etc. Estes assuntos fazem com que a história fique mais verdadeira. Eu achei uma ótima ideia (há da garota replay), logo no começo eu achei que a personagem esta enlouquecendo, no meio eu tinha quase certeza, então vem o final que ti surpreende. Eu nunca imaginaria um final daquele. Foi uma grande surpresa que salvou o livro de levar um ruim, no Skoob, de mim.

Acusações e defesas feitas, júri deliberado e juiz pronto para anunciar o veredicto. Apesar de sua personagem principal ser um porre o júri decidiu o livro como bom.

Aninha 16/06/2012

Garota Replay
Thizi é uma garota como várias outras. É gente boa, romântica e tenta enfrentar seus problemas da melhor maneira. A fofoca do momento gira em torno dos últimos acontecimentos de sua vida particular.

Simplesmente seu namorado, Tadeu, que sempre foi suspeito em relação à traições, foi visto – e fotografado – beijando outra menina. Mas como se isso não bastasse, o traidor ainda deu um soco na cara de Tito, o melhor amigo de Thizi, quando ele tentava defendê-la. Então Tadeu sai, enfurecido e bêbado, dirigindo ao lado de seu amigo Gabiru.

Resultado: os dois sofrem um acidente de carro e ficam num estado grave.
Em meio a tantas confusões, Thizi não sabia como deveria agir, o que fazer. Até que vê uma garota igual a ela – com o detalhe de ter uma aparência bem melhor – dançando em uma boate. O quê aquela Garota Replay poderia representar?

Às vezes ficamos em situações como a de Thizi. Sem saber como proceder, sem esperanças e sem fé em si mesma. Achando que os problemas são insolúveis. E talvez apenas olhando dentro de si pode-se enxergar a solução.

É um livro curto, mas que não impede o leitor de se surpreender bastante. Eu achei incrível como a autora consegue fazer uma história completamente diferente da minha, mas que de um modo geral é a mesma situação problemática: a falta de autoconfiança.
E a sensação que me trouxe foi a de que talvez não seja tão difícil acabar com os problemas. Só precisamos de um empurrãozinho alheio. Ou interno.


Leia em: http://muchdreamer.blogspot.com.br/2012/06/garota-replay.html