Carrie

Carrie Stephen King
Stephen King
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Resenhas - Carrie, A Estranha


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Mr.Sandman 13/05/2024

Telecinesia Pecaminosa
Esse é o primeiro livro de romance que leio do autor. Sempre tive uma expectativa alta para ler alguma de suas obras, e por mais que estou envolvido positivamente na leitura de seu livro "Sobre a Escrita", ainda não havia consumido diretamente nenhuma de suas criações. Fico feliz que tenha começado por Carrie.

É um romance bem direto. Por mais que a narração de King contextualize de uma forma dinâmica e com textos mais expositivos servindo como trechos intermediários para a temporalidade original da história, ainda é uma escrita que é fluída, clara e bastante direta ao ponto. Por mais que por vezes ficasse irritado com os trechos de jornais e estudos e livros futuros que King elaborou para dar mais substância a sua ficção, ainda dava valor nessas passagens. Muitas vezes pareciam se repetir desnecessariamente, mas eram rápidas, de qualquer forma. No geral, gostei muito da forma como ele escolheu organizar sua narrativa.

Sobre a história em si, eu gostei e consegui ter uma boa conexão imaginária com os eventos (uma bem sucedida sessão de telepatia, como diria o próprio autor), e isso ajudou a me ambientar e vivenciar momentos que, mesmo já sendo sugeridos antes, ainda foram marcantes (como toda a sequência no baile).

É uma história que gira em torno do bullying, do desamparo, da culpa religiosa, do machismo estrutural e também de uma insensibilidade circunstancial, que está no cerne das práticas de bullying em escolas. A vulnerabilidade gera ódio, gera falta de pertencimento e gera uma angústia com potencial catastrófico. O elemento fantasioso está ali, mas todo o resto é algo concebível, mesmo com seus exageros dramáticos (como o sangue do porco). Também fala sobre a falta de preparo dos sistemas de ensino e das comunidades para auxiliar pessoas de culturas familiares e credos distintos. Carrie sofria abusos psicológicos, físicos e verbais de sua mãe, e por muito tempo achava aquilo normal, até mesmo certo. Está muito ligado também a forma como os pais muitas vezes transferem suas crenças e suas angústias para seus filhos. É uma forma de amor torpe, mas que não surge do nada. E a história faz bem em trazer esses contextos, mesmo que apenas na sugestão.

Carrie é um romance sólido e intrigante de Stephen King. Não é perfeito, na minha concepção, mas faz muito bem o que se propõe. Fico feliz que tenha dado meu pontapé inicial na obra ficcional de King por meio desse romance.
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Joana 13/05/2024

Bão
Carrie é um livro mais curto, então senti falta de como o King detalhe, descreve e encaminha toda a narrativa ao grande final. Senti que em carrie os fatos acontecem muito rápido. ?Foi isso?, depois ?teve isso? pra acontecer ?o grande ato final?. Poderia ser um livro maior, mas isso não o torna um livro ruim. Só não é taaaao bom quanto outras obras do mestre.
Achei curioso, também, o fato de não ter capítulos.
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Carol Kowalski 12/05/2024minha estante
Eu gosto, muita gente não; mas acho compreensível por ser o primeiro romance do King. Estou lendo os livros dele em ordem de lançamento (depois de ler alguns aleatoriamente e receber spoiler do próprio autor de livros anteriores ??), e a evolução na escrita é bem legal de acompanhar


Theo96 12/05/2024minha estante
Comcordo contigo, gostei do livro também e de fato comparar carrie com qualquer outro livro do king, dá pra ver um salto de evolução




Lindsey 12/05/2024

O melhor de King
Esse foi o primeiro (e talvez o melhor) livro de King, escrito há exatos 50 anos. A história, que é contada intercalando relatos, trechos de livros, depoimentos policiais e pela própria personagem principal, já inicia com o spoiler sobre uma grande tragédia, que descobrimos logo de cara ter matado centenas de moradores de uma cidade durante um evento, possivelmente causada por uma única garota. Essa garota é Carrie, uma adolescente que foi criada por uma mãe solo, completamente desajustada, abusiva e fanática religiosa. Por ter uma criação muito restritiva, punitiva e fora dos padrões, onde foi privada da convivência com outras pessoas e até mesmo de se vestir como as outras moças de sua idade, ela era "estranha" e se tornou constantemente alvo de bullying na escola. Não bastasse isso, ela descobriu que possuia poderes telecinéticos (capacidade de mover objetos com a força da mente), herdados de sua avó. Ela passa então a treinar o uso desse dom, para poder se defender ou mesmo se vingar pelos maus-tratos sofridos. E ela é realmente muito maltratada. Até o evento fatídico, que se trata de um baile de formatura, Carrie vai sendo levada ao seu limite emocional, tornando difícil o leitor não se compadecer com ela até a previsível e talvez inevitável tragédia.

*Leia mais resenhas na minha página do Instagram @livro100spoiler
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Sam.sam2010 11/05/2024

Primeiro livro que eu chorei, eu amei esse tipo de edição(estilo true crime), dá vontade de guardar esse livro em um potinho, tem grandes chances de eu reler e com certeza virou um dos meus favs?
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Victor01 10/05/2024

Havia visto o filme, mas o livro é muito melhor. Este é o segundo livro do mestre King que eu leio e é muito bom.
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Guilherme2611 09/05/2024

Carrie White, um pessoa que sofria bullying constantemente na escola. Em virtude disto, enfureceu-se e mostrou a todos o poder da vingança.
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Luiza3351 08/05/2024

Não consigo ser imparcial com o King, então nem tem muito o que dizer. A escrita epistolar sempre me ganha, e ele já chega no mundo literário com uma obra incrível. Ainda assim, ao analisar Carrie e Holly, último livro lançado, é possível ver sua evolução astronômica.
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lara.diel 07/05/2024

Carrie, realmente estranha
Eu amei esse livro, muito bom, achei que realmente trás aquele medinho bom que anima a história, quando Carrie descobre seus poderes, foi muito fluída a leitura, apesar de as vezes ela parecer meio idiota, eu super recomendo esse livro, só leiam não vão se arrepender
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Caio 07/05/2024

Carrie
É pesado acompanhar sofrida de Carrie, ela sofre muito durante a história e o autor consegue transmitir isso muito bem pra gente. Achei bem interessante tbm a forma de contar a história, como se fossem arquivos de um caso, entrevistas, depoimentos e tendo as visões de vários personagens sobre um mesmo momento. Mas uma coisa que me incomodou foi a falta da divisão de capítulos.
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ariennegiulia 07/05/2024

Carrie não tem amigos, sofre bullying por sua aparência e seu jeito ?diferente?. Em casa sofre nas mãos de sua mãe religiosa.

Após um evento traumático, Carrie libera seus poderes e o que acontece em seguida é desesperador.

O primeiro, o que trouxe Stephen King para nós. Sua primeira obra que quase não foi publicada, Carrie é um clássico a 50 anos, mas não é por ser um clássico que é meu livro preferido. Gostaria que essa história tivesse mais páginas, para me conectar mais com os personagens e a cidade. Carrie passa tão rápido que não consegui sentir nada, foi um tanto quanto vago.

Essa foi a primeira obra do King lida, espero que na próxima leitura acabe gostando mais?
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stargreen 07/05/2024

Não esperava muito!
Acho que o principal ponto que me incomodou durante a leitura foi a "escrita confusa" não sabia se numa hora era o pensamento de Carrie ou a narração, ou quem estava falando nos diálogos, fora a maneira como a história é contada, com várias citações de livros, artigos e reportagens do "caso Carrie White" tornando a narrativa muito alternada e me deixando perdido.
Temos também a tentativa de "racionalizar" os seus poderes telecineticos (com toda essa explicação de genes TC me senti numa aula de biologia sobre dominância e recessivade dos genes), para mim estaria de bom tamanho ser algo mais "supernatural" onde a origem de seus poderes fossem desconhecida, apenas sendo uma garota "iluminada".
O livro desde o início te dar indícios de como será seu final logo a história toda gira em torno do que vai acontecer durante e após o baile, dessa forma a leitura só teve um ritmo com certa fluidez nas 50 páginas finais, e quando chega nessa parte é meio frustrante porque de início nada que está acontecendo é narrado pela visão de Carrie e sim por vários outros personagens (que muitos são apresentados durante o ocorrido) o que acaba ficando desinteressante.
Stephen King é bem prolixo em seus livros e já estou até acostumado, então não foi um problema para mim na questão da leitura.
O final foi sem nexo, Carrie White tinha poderes além da compreensão de qualquer um, então como ela ainda conseguiu ser atingida por uma faca?
Mas enfim, a premissa é legal com toda a questão do bullying, do fanatismo religioso e da vingança. O desenvolvimento desses aspectos é bom mas poderia ter sido feito de uma maneira mais compreensiva.
Contudo não esperava muito sendo o primeiro livro do autor.
wesley silva 07/05/2024minha estante
E muito e masssa rpz




Daiane.Nascimento 07/05/2024

Carrie
Carrie, escrito por Stephen King e publicado em 1974, é o primeiro romance do renomado autor de horror e suspense, e é considerado um clássico do gênero. O livro conta a história de Carrie White, uma jovem tímida e reprimida que sofre com o bullying constante na escola e a opressão de sua mãe fanática religiosa.

Essa edição especial traz recortes de jornal no fim, o que traz um ar de realidade para a história, são artes lindas, que deram um ar muito mais interessante para a narrativa.

Stephen King explora temas como isolamento, bullying, abuso, religião e poder ao longo da narrativa, criando uma atmosfera de suspense e tensão que culmina em um final chocante e perturbador. A escrita detalhada e envolvente de King faz com que os leitores se sintam imersos na história e conectados emocionalmente com a personagem principal.

Carrie é uma reflexão sobre as consequências do abuso e da crueldade humana, mostrando como a repressão e a humilhação podem ter consequências devastadoras. O livro também questiona a natureza do poder e até que ponto alguém pode ser levado ao limite antes de retaliar.

Com reviravoltas inesperadas, personagens complexos e um ritmo frenético, Carrie é um mergulho profundo no terror psicológico, deixando os leitores angustiados e fascinados ao mesmo tempo. Uma obra que continua a ser referência no universo do horror e estabeleceu Stephen King como um mestre do gênero.
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Monaliza20 06/05/2024

King em sua melhor forma!
Propus para mim mesma, há algum tempo, o desafio de ler tudo publicado pelo King. De lá para cá já se foram alguns livros, mas devo confessar que Carrie me pegou desprevenida.

Esperava o bullying e tudo o mais, mas não esperava me apegar tanto a essa personagem. O tempo todo me peguei pensando no "e se...", e se Carrie não tivesse tido a infância que teve, e se tivesse pelo menos uma amiga, e se ela não tivesse ido ao baile.

O Cemitério tem um lugar especial no meu coração na bibliografia de King, mas Carrie, agora, ocupa um outro lugar: um lugar quase de ternura por essa moça e sua história.

Como a literatura pode nos fazer acessar sentimentos bonitos, não é mesmo?

Um ponto extra para a apresentação do livro, escrita pelo autor, em que ele descreve um pouquinho de sua infância e de como a personagem de Carrie surge a partir da memória de duas colegas de ginásio. Vale aquela máxima: no fundo, no fundo, sempre falamos um pouco sobre nós em nossas histórias - por mais fantasiosas que sejam.
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