Tropas estelares

Tropas estelares Robert A. Heinlein




Resenhas - Tropas Estelares


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lucasandrade 13/02/2020

Frustrante
Criei algumas espectativas, por conta de tudo o que acredito ter vindo desse livro e ao lê-lo, me senti altamente frustado. O livro é extremamente cansativo e enfadonho. Não recomendo.
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Léo 24/11/2019

Não é o filme
Se você, como muitos, fugiu do livro por não gostar do filme da década de 90 que diz se basear na obra de Heinlen. Não se estresse. Um não tem Nada a ver com o outro. Tirando o fato de a terra ter uma guerra contra insetos e o personagem principal terem o mesmo nome.
O livro foca na vida do soldado de infantaria numa era pré guerra e os percalços que o mesmo tem de percorrer para aceitar suas escolhas e como isso o afetam na iminente guerra, que o mesmo só descobre quando já é tarde.
Não. Não tem mensagem anti guerra ou apoiando guerra subliminar ou escondida. É um Sci-fi puro. Conta a história de uma situação no distante e imaginado futuro. Só isso. Sci-fi antes das discussões de "mas o que o autor quis dizer com esse texto foi...".
Leia, relaxe, se divirta.
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Eclipsenamadrugada 26/10/2019

Bom livro, me lembro de ter assistido o filme há uns 20 anos, estrelado por: (Casper Van Dien - como - Johnny Rico), (Clancy Brown (I) - como - Sergeant, Zim), (Denise Richards - como - Carmen Ibanez), (Dina Meyer - como - Dizzy Flores), (Jake Busey - como - Ace Levy). Nossa como Denise Richards era linda!!!!
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livrodebolso 14/10/2019

Antes de qualquer coisa, não era nada disso que eu esperava! Foi minha primeira experiência com o autor, e eu quero mais!
Não é um livro fácil, apesar de ser simples. É, na verdade, nada simples, mas superficial. Por outro lado, é bastante profundo, com personagens rasos bem construídos.
Depende do ponto de vista, com tudo muito claro; claramente estranho e duvidoso. Apenas uma certeza nos resta: Heinlein não é o que parece. .
.
O enredo é sobre os anos de serviço militar de um jovem, Johnnie Rico, que, após terminar a escola, decide se alistar contra a vontade de seu pai; acompanhamos a dura realidade dos cadetes e o abuso dos superiores.
A guerra contra inimigos insetos que infestam a galaxia se inicia e todos sobem de patente rapidamente (significa que muitas mortes estão acontecendo). Parece que muito tempo se passa, mas o período mínimo de serviço é de apenas dois anos.
A narrativa é impressionante e as cenas de batalha são boas; o primeiro capítulo é o último, portanto, começamos pelo fim e o início parece uma lembrança do protagonista, o que é muito legal.
Mas essa é a parte fácil.
Entre as reclamações e apuros de Johnnie, o foco é uma discussão sobre aspectos da sociedade e a opinião de Heinlein não é, digamos, a politicamente correta. Por alguma razão, o professor de História e Filosofia da Moral provoca seus alunos e promove reflexões que não proporcionam o resultado esperado: aparentemente, a violência, o ódio, vingança, dinheiro, patriotismo exagerado, sacrifício e etc são as maiores realizações para ele. Não é possível saber se essa é a opinião real do autor ou se ele está sendo sarcástico, pois durante sua vida foi duramente criticado e sua fama não é das mais admiráveis, dentro deste contexto.
Durante a leitura, aconteceu algo que não me acontecia há muito tempo: eu não conseguia largar. Queria continuar até acabar, e quando acabou, quase comecei tudo outra vez. Sem dúvida, devido ao grande número de interpretações possíveis, uma releitura é mais que necessária.
A #MaratonaEspacial foi especial por me apresentar um dos autores mais interessantes que já li. ?
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guerraquea 17/09/2019

Do nada, eu peguei esse livro pra ler e pensei "faz anos que o comprei e sequer li as primeiras páginas pra ver se começava, então tá na hora, vou ler pelo menos 3 capítulos e decidir se continuarei". Assim que abri o livro, só parei de ler depois de 105 páginas, por aí. Então, não preciso nem dizer que ele me hipnotizou. A narrativa engraçada de um garoto que acabou de entrar pro exército e que não tava preparado e nem sabia o que esperar me envolveu de tal forma que eu me vi gargalhando e alimentando uma curiosidade pra saber o que ia acontecer. Me diverti demais... até uns 70% do livro. Depois disso, comecei a cansar porque percebi que a proposta do livro era mais voltada para as reflexões do protagonista sobre o que ele queria naquele caminho militar do que nos acontecimentos do contexto de guerra. Ao mesmo tempo que valorizo isso, também fiquei um pouco frustrada porque eu queria mais ação que envolvia os insetos contra os quais eles planejavam lutar. Teve um momento que ficou muito sobre patentes e burocracias militares que eu não achei interessante, e se estendeu demais a ponto de se tornar monótono pra mim.
Reconheço que o livro é bom, mas no fim eu me peguei cansando da leitura já.
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JP_Felix 11/09/2019

Surpreendente
O filme nos faz ter uma expectativa muito diferente do livro, mas a surpresa é ótima.
Se trata muito mais da sociedade, do contexto e do universo em geral. Muito bom mesmo.
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Biblioteca Álvaro Guerra 16/05/2019

Tropas Estelares
"Posso começar a nossa resenha dizendo que estou completamente apaixonada pela escrita de Heinlein! Simples, de fácil compreensão, mas que trás consigo uma intensidade inexplicável. Um dos grandes pioneiros do gênero de ficção científica, ele consegue ser objetivo envolto de um esquema filosófico impressionante."

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

Link da resenha completa: http://www.mundodoslivros.com/2016/07/resenha-tropas-estelares-por-robert.html

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788576572206
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Raphael 06/09/2018

Livro bem chato, bem diferente do filme
JP_Felix 11/09/2019minha estante
Cara, a culpa é do filme. O livro não promete ser uma ação desenfreada.




spoiler visualizar
Carlos Angelo 14/06/2018minha estante
O filme é de 1997.




NoronhaDT 24/04/2018

Insetos comunistas
"A árvore da liberdade precisa ser regada de tempos em tempos com o sangue dos patriotas"

Ao começar a ler Tropas Estelares eu achava que as acusações de "fascismo" à obra clássica de sci-fi provavelmente eram infundadas, pois afinal de contas em tempos em que abordar assuntos delicados pode te custar a sua reputação, uma crítica social e/ou política pode ser facilmente mal compreendida e te ferrar bonito.
Porém quando fechei o livro, duas coisas estavam estalando na minha cabeça: 1- o livro de fato não é fascista, como imaginei, mas também passa longe de ser uma crítica ao fascismo; 2 - esse foi um dos melhores livros que já li na vida.
Robert A. Heinlein é um dos deuses da ficção científica hardcore, autor de clássicos importantíssimos do gênero, (Tropas Estelares incluso) e aborda muitos temas sociais e políticos delicados. Mas o que faz essa maravilhosa obra ser acusada de fascista?
Começando pelo universo em si criado pelo autor, onde temos uma sociedade unificada sob um governo militarista, a "Federação Terrana". A divisão social se dá entre cidadãos, que conquistaram o direito de voto e cidadania através do único caminho possível para isso: o serviço militar; e os civis, que ocupam todas as demais funções sociais, porém lhes é vetado o direito ao voto e qualquer participação na política da federação. Essa é a conjuntura inicial desse universo.
Acompanhamos a história de Juan 'Jhonny' Rico, que apesar de vir de uma família rica e influente de civis, decide se alistar no serviço militar e conquistar a cidadania, e justamente durante seu período mínimo de 2 anos de serviço, a federação entra em guerra contra uma raça alienígena, os insetos, ou "aracnídeos", provenientes do planeta Klendathu, após um ataque à Terra que varreu Buenos Aires do mapa.
O livro segue a narrativa em primeira pessoa do ponto de vista de Rico, descrevendo sua trajetória na Infantaria Móvel do exército, seu treinamento e suas experiências e aprendizados como militar e aspirante a cidadão. O ponto forte da obra reside aí, nos aprendizados que o personagem e o leitor adquirem juntos sobre a moral daquele universo e daquela sociedade, no porquê das coisas funcionarem daquela forma, no propósito do militarismo e de como funciona sua estrutura social. E vou dizer: convence.
A clara alegoria para o comunismo, dos insetos funcionarem como uma espécie de mente coletiva que dispensa o individualismo, o fato de o autor usar argumentos esmagadores que justificam civis não obterem nenhum direto político dentro daquele universo e a ode ao patriotismo escancarada faz os mais desavisados tenderem a acusar de forma infundada (porém compreensível) a obra de fascista. A obra claramente reflete sua época, foi publicada pela primeira vez em 1959, com a guerra fria e o grande medo do comunismo no ocidente, porém apesar disso, ela apenas sustenta muito bem o universo que possui de forma alegórica e especulativa, argumentando de forma forte e direta.
Tropas Estelares é um dos melhores livros que já li, como já citei antes. As descrições dos treinamentos, da estrutura social, as análises sobre moral e ética, sobre violência justificada, sobre o próprio militarismo em si, sobre a posição da mulher nessa sociedade, formam o recheio desse clássico. Talvez tenha se estendido muito em descrições hierárquicas da estrutura militar, o que tornou os capítulos finais um pouco arrastados ao meu ver, mas nada que tire o brilho da obra.
Mais do que recomendado, uma obrigação para os amantes de sci-fi hard.
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Jeff80 15/02/2018

Leitura de alto nível
Confesso que não sabia da existência deste livro até ouvir um podcast sobre ele. Como sou um grande fã do filme, logo fui atrás do livro. De primeira a diferença entre filme e livro é absurda. Mas um não tira os méritos do outro. O livro não tem tanta ação como pode se esperar, mas por outro lado a abordagem sobre o sistema politico vigente, sobre o militarismo e as descrições da batalhas e dos "saltos" são os ponto fortes da obra. Leitura de alto nível, recomendo.
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Kildary 17/01/2018

Esqueça o filme.
A narrativa em primeira pessoa faz lembrar "O apanhador no campo de centeio" no espaço. Mostra um futuro alternativo, em que a sociedade redescobriu o valor de certos conceitos que hoje estão muito esquecidos.
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Bolena 19/10/2017

Tropas Estelares conta a trajetória de Juan Rico - de um garoto recém saído da adolescência até sua transformação num oficial da infantaria.

A história é sobre amadurecimento. Encontrar seu lugar no mundo. No início ele não faz ideia do porque estar ali. Conta que se alistou por causa de seu melhor amigo, pelo menos é o que diz a princípio. Depois descobrimos que ele quer ser mais do que o filho do chefe, não queria se contentar em seguir a trajetória de seu pai, trabalhar na empresa da família... enfim, seguir todo o caminho que já havia sido traçado para ele.

No exército ele encontra sua segunda família. É muito forte a questão da camaradagem militar. Você é LM e luta porque é um LM, simples assim. Um protegendo o outro, cuidando para que nada de ruim aconteça e dando tudo que pode pela sua missão.


Uma coisa curiosa a respeito do livro é que geralmente a história é contada pelo lado rebelde. Existe um governo totalitário e o personagem principal é alguém que luta contra aquilo. Isso não é o que acontece aqui. Juan Rico está dentro daquele sistema, acredita e confia nele.

Até aproximadamente a metade da história, o mundo onde vive Juan Rico é idêntico ao nosso, com duas diferenças:

1- Foi descoberta vida em outros planetas e soldados são enviados para lá em diversas missões;
2- Só tem direito a cidadania quem servir às forças armadas por pelo menos dois anos, motivo que leva muitos a se alistarem.

Depois vemos que as coisas não são bem assim. A partir das aulas de História & Filosofia Moral conhecemos a ideologia daquele povo que vive em um regime militar.

Outro aspecto que me chamou muito a atenção foi o fato de estarem perdendo a guerra, com direito a ataques à Terra. Não é todo dia que a gente vê isso. O inimigo, insetos pequeninos, tem uma vantagem: se movem e agem por conta de um cérebro comum à todos eles. Não pensam e tem sentimentos, o que é considerado uma fraqueza na hora de combate.

Tropas Estelares é um livro bem gostoso de se ler. O personagem principal é bem simpático. Senti falta apenas dos personagens secundários terem mais destaque. Queria saber mais sobre eles, mas como a história é contada a partir do ponto de vista de Juan conhecemos sobre eles apenas o pouco que Juan vê e sabe.

O livro é um clássico da ficção científica então apenas por isso ele já seria bastante recomendado para quem gosta desse gênero. Acredito também que todos que curtem histórias sobre guerras e livros com bastante ação irá gostar desse.

site: https://eradistopica.wixsite.com/eradistopica/single-post/2017/10/14/Tropas-Estelares---Resenha
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Bruce 26/07/2017

Para quem viu o filme...
O filme tem muito pouco da obra original e chega a apresentar uma visão contrária em muitos momentos.
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Leandro Vasconcelos 02/06/2017

Ficção científica com os pés no chão
Tropas Estelares ganhou o Prêmio Hugo, concedido às melhores ficções literárias, no ano de 1960. Foi pioneiro no gênero "ficção militar espacial": percorre a jornada do soldado, desde o árduo treinamento básico até sua promoção e clímax nas batalhas (interestelares). Contudo, não se trata de verdadeira ficção científica. O pano de fundo é a sociedade presente, velada pelo contexto do espaço profundo.

O autor, Robert A. Heinlein, um oficial reformado do exército americano, utiliza desse recurso para nos convidar a inúmeras reflexões atuais, no campo moral, social e até mesmo filosófico. Sua obra acaba se tornando densa, não pelo aspecto literário, mas teórico-argumentativo, o que pode decepcionar alguns leitores, como de fato o faz. A princípio, o trabalho foi criticado pelo seu viés "fascista" e, até hoje, é menosprezado em determinados círculos por conta de seu forte posicionamento em temas conservadores. A crítica é medíocre, só sendo relevante para os arautos ideológicos da geração dos anos 60, e não considera todo o mérito das reflexões de Heinlein.

Na sociedade imaginada pelo autor, o requisito para ser cidadão é pagar um "imposto censitário": o serviço militar. Somente àqueles que se dispuseram a dar a vida pela coletividade garantem-se direitos políticos. A disciplina e a ordem são compulsórios, mas derivados da responsabilidade individual, e não do controle externo. No entanto, várias contradições ficam evidentes, muitas delas presentes em nosso tempo: a dicotomia entre autoridade (do povo e dos governantes) e o ônus de suas escolhas; a questão da virtude cívica versus individualismo; e o papel da guerra e da ordem na manutenção de uma sociedade estável. O ponto de vista não é restrito: ao longo da obra, vários personagens contestam tal concepção de sociedade. O pai do protagonista, por exemplo, no alvor da narrativa, considerava os militares parasitas dos contribuintes. O médico do recrutamento diz que o serviço militar era coisa para "formigas" e que a maioria não sabia utilizar do direito de voto. Os próprios militares, ao longo da obra, censuram os indivíduos que se alistavam só para ter esse benefício político, sem ter qualquer aptidão para o serviço.

Enfim, deve o leitor tirar suas próprias conclusões dessa narrativa densa, que, a princípio, parece superficial e em nada se relaciona com o filme homônimo. Recomenda-se consultar o Google acerca das hierarquias militares. O autor utiliza sua vasta experiência na área como suporte à narrativa.

Portanto, esta é uma obra de ficção com algo mais, além da mera fantasia. Mais próxima de nós do que podemos compreender a priori.
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