The Forever War

The Forever War Joe Haldeman




Resenhas - The Forever War


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Victor 12/01/2023

Outro bom da Editora Aleph
Guerra sem Fim, assim como, Guerra do Velho e sua trilogia, é um livro que trata sobre o impacto das guerras e a visão de alguém vivenciando-as, ambas as séries são bem parecidas, porém, são de autores diferentes.

Guerra sem Fim é um livro difícil de se ler, sendo sincero, é bem parecido com Guerra do Velho quando o assunto é "coito", porém incrivelmente diferente quando tratamos de políticas sociais e econômicas. GsF definitivamente é um livro interessante, mas não necessário para todo leitor, naquela época o preconceito rolava solto, o que é visível nesse livro.

Amei o final, as últimas 15 páginas fazem o livro valer tudo que não valeu até o momento. A parte boa, é que achei minha Marygay!
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livrosepixels 14/12/2022

Quando os ricos fazem guerra, só os pobres que morrem...
Guerra nunca foi e nunca será uma coisa boa. Joe Haldeman bem sabe disso, pois foi veterano de guerra no Vietnã. De lá, ele trouxe muitos traumas, pesadelos e uma visão horrorizada do que o ser humano é capaz “em nome da paz”. Foi todos esses temas que o autor expôs na trama do livro. Mas não apenas isso. Guerra sem fim é meio que uma resposta contrária a ideia do livro Tropas Estelares, escrita por Robert Heinlein e que tem uma aura mais favorável e patriótica à guerra.

Na trama, a guerra começou após a humanidade e os taurinos, os supostos inimigos da Terra, falharem em todas as tentativas de comunicação. Já que não podem se comunicar, vamos se matar. Conclusão óbvia e que serve de metáfora para a imbecilidade humana frente aos problemas. Haldeman trouxe muitos paralelos com a guerra no Vietnã, onde soldados atacavam às vezes um inimigo sem saber bem porquê ou por lutarem uma guerra sem sentido. Não é à toa que a representação de certas cenas soam como animalescas e frias demais, como relações carnais, ou as brutais cenas de ataques. Não há senso de esperança ou de paz.

Acompanhamos tudo do ponto de vista do cabo Mandella, que ao voltar para a Terra, não sabe como lidar com a nova realidade, já que devido a dilatação temporal, muito tempo se passou aqui no planeta, enquanto na nave passou poucos meses.

Também é importante observar que há algumas passagens que podem soar bastante preconceituosas e homofóbicas. Na nota de autor, Joe Haldeman pede desculpas ao leitor e explica que o livro foi escrito em uma época em que se pensava daquela forma, mas que nos dias atuais ele não escreveria aquilo...

Confesso que não foi uma leitura fácil. É um livro pesado, com muito ar depressivo e de tristeza. Como eu citei no começo da resenha, não há nada de bom na guerra, e na trama os horrores enfrentados pelos personagens deixam isso bem em evidência.


site: https://www.instagram.com/estantexbooks/
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Anderson 27/10/2022

Major Mandala
Acompanhamos a carreira militar de William Mandella desde o início até a aposentadoria, com os detalhes da guerra da Terra contra os Taurianos.

O livro tem uma boa narrativa, fluída e com boas divisões de capítulos, tornando a leitura agradável. A estória no começo me levou ao ambiente de treinamento apresentado no filme Tropas estelares com oficiais casca grossa e convívio dos soldados, mas morre nisso a comparação.
O livro aborda questões variadas como relatividade, desenvolvimento social, controle populacional, racionamento de alimentos, homossexualidade e econômia tendo a guerra como pano de fundo.
Minha única ressalva foi com a recorrência em que é tratada a (in)tolerância do protagonista com a homossexualidade das demais personagens, acho até que o autor pode ter tentado trazer uma troca de posição, ao transformar a sociedade do século 25 como maioria homossexual
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DeBem 13/10/2022

INSTIGANTE.
Este livro sem dúvidas, é um livro muito estranho, trata de guerra, de amor, viajar no tempo, futuro da humanidade, expectativas, mas sem dúvidas fala muito sobre o que é resiliência. Este é pra mim o tópico principal deste livro muito legal e diferente. Não espere deste livro uma aventura de tirar o fôlego, mas sim uma resiliência de tirar o fôlego. William Mandella resistiu por causa do amor.
Resistir as mudanças nem sempre é retrocesso.????
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Fabio293 06/10/2022

De explodir cabeças
O autor leva em conta sua experiência como veterano na guerra do Vietnã, e nos leva numa riquíssima aventura scifi de primeira categoria. Com personagens interessantes, um mundo riquíssimo, o livro se torna imperdível.
Leia, São tantas camadas que não consigo nem colocar tudo nessa Resenha.
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Maykon.Muryllo 31/08/2022

Algumas observações que podem ajudar;
Um final muito inesperado, o autor realmente se supera na criatividade. O enredo é muito bom, acabei ficando preso na leitura em várias cenas, pois sempre planeja descansar um pouco os olhos porém a curiosidade não permitia, queria saber onde as coisas iriam dar ou as consequências futuras. Há uma certa utopia, semelhante ao modelo que Orwell usa para apontar o comunismo/liberdade, o autor nesse caso, usa para falar da homossexualidade e inversão de preconceitos sobre o assunto (só lendo para entender o contexto e a forma com que ele fez isso).

Também existe um romance, a sensação é a mesma que senti ao ver o filme interestelar, uma coisa como se o espaço e tempo provocasse uma agonia maior que a saudade (pois saber que alguém que você ama está no mesmo momento em algum lugar do universo que parece ser inalcançável a realidade).
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spoiler visualizar
DANILÃO1505 30/06/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!




Tyler 17/05/2022

Guerra sem fim?
Diferente do que eu esperava, tinha expectativa de uma coisa e acabou sendo outra. É um bom livro, não me manteve tão interessado em sua maior parte, mas tem pontos altos, o que a terra se tornou e como a população vive é um deles.
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Fabio 20/04/2022

Ufa!!!
Não é pra mim!!!, terminei de ler por teimosia, sei que tem muita gente que gosta, mais não consegui me conectar com nada, achei uma coisa aqui e ali interessante, mas de resto....
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JAssica342 14/03/2022

Complicado
No mínimo complicado. Tem uma premissa bem legal, mas o discurso homofóbico me incomodou um pouco. Entendo que tem uma relação direta com o ano de publicação e com a visão da época, porém ao meu vê esse é o grande desafio dessa obra
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Brunífero 12/03/2022

É preciso mudar muito para permanecer igual
Se você joga videogame, com certeza você já deve ter se deparado com duas frases muito marcantes: uma abre os jogos da franquia Fallout, "A guerra nunca muda", e outra é dita em Metal Gear Solid 4, "A guerra mudou", pronunciada pelo (agora idoso) Solid Snake. Apesar de muitos fãs antagonizarem as duas frases, elas na verdade se alinham perfeitamente. A ideia de "A guerra nunca muda" é que a essência do conflito sempre foi, é e será a mesma, e que os humanos sempre viverão com a essência da guerra dentro de si. "A guerra mudou", por outro lado, vai para um sentido mais materialista da coisa. Na ficção científica de Metal Gear, a guerra foi automatizada e banalizada. Nanomáquinas (sempre elas...) servem unicamente para propósitos bélicos, e qualquer pingo de ideologia nacional ou ideologia foi subtraída pela sede insaciável de lucro. Nesse sentido, a guerra mudou, sim. Mas, como alguns tem a chance de descobrir, certas coisas nunca mudam.
Em meados dos anos 70, dizer que a moral estava destruída seria pouco. A guerra do Vietnã devastara a juventude do país, a primeira crise do petróleo fora deflagrada e a economia americana desacelerava, o escândalo de Watergate derrubou Nixon... enfim, tempos pessimistas. As convulsões sociais americanas obviamente estão refletidas na literatura, em particular, no movimento New Wave da ficção científica, uma vanguarda literária que propunha olhares críticos em relação ao futuro, à ciência e aos valores morais da época. Foi nessa vanguarda e nesse contexto que Joe Haldeman, sobrevivente da Guerra do Vietnã e transtornado pelas condições da época, viria a escrever Guerra Sem Fim. Inicialmente um romance único (depois haveriam sequências, que ainda não foram trazidas pro Brasil), Guerra Sem Fim foi um terremoto na comunidade de ficção científica e fantasia, arrebatando todos os prêmios do meio. E quando a prestigiosa coleção britânica Science Fiction MasterWorks estreou no mercado editorial anglo-saxão em janeiro de 1999, A Guerra Sem Fim, junto de Eu Sou a Lenda, deram os pontapés iniciais. Mas, afinal, o que há de tão importante nesse livro? Já não existiam livros anti-guerra antes? Sim, mas nenhum como esse.
No distante ano de 1997 (risos involuntários), o jovem William Mandella é recrutado pela Força Exploradora das Nações Unidas, um equivalente intergaláctico da ONU, e seu trabalho é servir de soldado para confrontar os (ditos) horripilantes Taurans, uma raça alien que estaria ameaçando a expansão da humanidade. O conflito não é limpo: os soldados são manipulados moral e até geneticamente para lutarem contra os Taurans sem piedade. Depois do treinamento, os soldados embarcam em naves "colapsares", que quebram a velocidade da luz e conseguem ir de um ponto a outro da galáxia, porém com a já conhecida dissonância que a velocidade da luz cria, ou seja, algo que para o viajante leva poucos anos é décadas para o terrestre. É sobre essa premissa que o enredo se desenvolve.
O choque da guerra certamente não é novidade, mas um choque verdadeiro nunca o deixa de ser mesmo que se repita. A primeira frase do livro já denota muito bem qual o tipo de mundo que William está enfrentando. Que tipo de socialização ele teve. E é justamente as percepções de seu protagonista que torna Guerra Sem Fim ainda mais visceral. Ao longo da trama, a jovialidade de William é destruída pela guerra, pelas mentiras de seus superiores. No entanto, ela é um poço sem volta, simbolizado brilhantemente pela dilatação temporal. Em um dado momento, William consegue retornar à Terra, apenas para encontrar tudo diferente, agora no ano 2024. O choque cultural e econômico da Terra reflete a própria transição cultural dos anos 60 para os 70, cujas mudanças significativas não foram acompanhadas pelos soldados do Vietnã, que estavam fora combatendo, e pelo clima pessimista da época, as mudanças retratadas no livro são todas para pior. Lamentavelmente, uma delas é a expansão de uma homossexualidade puramente hedonista e escapista, muito em decorrência da homofobia vigente na época (e ainda hoje). Mas nem tudo é tragédia; durante a aventura, William ainda tem a chance de conhecer um grande amor, Marygay (numa alusão muito mal disfarçada da esposa real do autor), combatente da infantaria e que também se apaixona por William. O núcleo romântico no enredo acaba por ser um balão de oxigênio numa história que está sempre a um passo de descambar para o trágico absoluto, mas algo o impede. O amor, ou qualquer traço de humanidade restante num ambiente tão brutal quanto a guerra.
A escrita de Joe é bem limpa e coesa; tudo tem seu tempo e nada é mal desenvolvido. Narrativamente falando, podemos dizer que não há a sensação de fadiga ou autoindulgência pela qual as obras da New Wave acabaram malfadadas (se merecidamente ou não, desconheço). Isso não apaga o horror da guerra retratada aqui, modernizada e ainda mais corrompida pelas novas motivações, mas estranhamente familiar e quase inalterada. Um assunto que pode ser tão repetido e ainda soar tão fascinante é algo pouco repetido na literatura - claro, desde que esteja nas mãos e nos olhos certos.

*Li na 2ª edição, da editora Aleph (houve uma primeira por uma editora nanica, que passou despercebida e que desapareceu pouco tempo depois) e seu usual esmero, com capa dura e folhas de boa gramatura. Há uma introdução do autor, um prefácio de 2005 John Scalzi (outro importante autor de Sci-Fi militar) e outro do próprio Joe Haldeman em 1996, além de um necessário pedido de desculpas do próprio sobre a má representação LGBTQIAP+ a pedido dos editores brasileiros. No fim do livro, há só uma notinha com um pequeno perfil do autor.
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Wania Cris 05/03/2022

Impossível ser mais contemporâneo
O recruta William Mandela apresenta-se ao exército logo após sair da faculdade, com a intenção de passar um breve período em guerra. Período esse que se revela muito mais extenso.

Interessei-me por essa leitura ao saber que ela era o contraponto à Tropas Estelares, que vem a ser praticamente um panfleto pró-alistamento. Em Guerra Sem Fim a verdade da guerra é bem mais tangível. Morte de inocentes, evolução tecnológica, retrocesso humanitário. Achei a ambientação muito bem criada.

Porém, o livro tem um grave problema ao inserir questões inerentes à sexualidade, não pela representatividade, mas pela fundamentação apresentada. Mesmo o pedido inicial de desculpas e esclarecimentos sobre a questão no início da obra não diminui o desconforto da leitura.

Recomendo com essa ressalva.
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Eduardo.Ross 27/02/2022

Uma metáfora da guerra
Uma incrível exploração metafórica da guerra do Vietnã, dos impactos e transformações sociais e pessoais causadas por um conflito inexplicável
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Nay Botelho | @Umsonhodeleitura 28/01/2022

Não entendi nada, mas adorei.
Algo que vejo corriqueiramente é o comentário de pessoas falando que não entenderam muito bem o livro, pois bem, me incluo... O livro necessita de tempo e um pouco de esforço mental, ler o mesmo capítulo mas garanto, é uma experiência muito boa! Gostei do desenvolvimento da história, escrita muito boa mesmo, personagens não consegui me apegar muito mas dá pra ver a personalidade. É repugnante a homofobia no livro, não posso deixar de citar, porém, o autor admite, fala que era sua visão de mundo na década de 70 quando escreveu, algo que mudou com o tempo, não posso jamais julgar um autor que reconhece seu erro, mas, infelizmente me fez desconectar um pouco da história.
Adorei quando falam "Como todos sabem não sou homossexual" e então tem a resposta "Não é como se você comesse criancinhas" kkkkkkkkk me diverti bastante apesar de ser denso, recomendo.
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Paulo.Henriqui 22/01/2022

Clássico
Confesso que minhas expectativas para a obra eram diferentes, porém, foi um livro com um desenvolvimento bem feito, história muito bacana, e mesmo com algumas partes tediantes, foi uma leitura bastante prazerosa.
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