Books Friends & News 20/01/2013Personagens principais viraram secundários.http://1.bp.blogspot.com/-lqDm-l2KWOA/UOE4U786rvI/AAAAAAAAJx0/2aRA3W8B-qI/s1600/RESENHA+AMANTE+LIBERTADA.jpg
Atualmente estou bastante decepcionada com a série Irmandade da Adaga Negra, já nas resenhas anteriores venho exposto meu desagrado com a direção que Ward está optando. O primeiro livro da série eu realmente amei, fiquei tão apaixonada pela escrita da autora e a maneira de conduzir a narrativa, que ficava ansiosa para o próximo lançamento. E em relação a publicação a editora Universo dos Livros foi perfeita, lançava a cada dois meses um livro da saga, tanto que hoje alcançamos o numero de publicação do exterior.
Mas voltando a falar do contexto da série, até o quarto livro a série vinha sendo praticamente perfeita. Cada livro era relacionado a um determinado personagem, um desenvolvimento aprimorado, e uma crescente evolução da história.
Porém a partir do quinto livro, Amante Liberto, Ward parece que vem perdendo o objetivo central da série, não existe apenas a história do personagem principal, e sim várias outras histórias paralelas e uma poluição de personagens que atualmente dificulta até fazer uma resenha coerente.
E todos os aspectos citados acima teve uma implicação maior em Amante Libertada, o livro dessa resenha. Os personagens tinham um grande potencial foram prejudicados em mim opinião de leitora, pelo excesso comentado no parágrafo acima. Tanto a personalidade dos personagens centrais quanto o desenvolvimento da relação foi atropelada em detrimento da variedade de personagens secundários.
Então como venho fazendo nas resenhas anteriores, irei explicar por método de tópicos cada grupo de personagens que foram descritos no livro.
PAYNE E MANNY (DR. MANUEL MANELLO)
Se esse livro fosse igual os quatro primeiros livros da série com certeza Payne e Manny estariam entre os meus casais preferidos, tanto um quanto o outro tem personalidades interessantes, mas infelizmente o casal ficou em segundo plano no próprio livro.
Payne é uma personagem que já vinha aparecendo desde Amante Vingado, a expectativa era grande em relação ao seu livro. Ela mostrava ter uma personalidade intempestiva e também implacável em uma luta, e certa inocência em relação ao mundo, já que ela vivia no Outro Lado como uma Escolhida.
Mas devido um grave acidente que afetou a sua coluna, ela está presa a uma cama na mansão da Irmandade e sem esperança de cura, que talvez possa vir nas mãos do grande cirurgião Dr. Manuel Manello, conhecido como Manny.
Manny apareceu em Amante Liberto, antigo chefe e amigo intimo de Jane, shellan de Vishous, o médico é a esperança de cura para o problema de Payne, além de se deparar com o fato que Jane não morreu como o fizeram acreditar, terá também que enfrentar um ambiente desconhecido e bastante hostil por parte de Vishous que está superprotetor em relação à irmã, e fica pior quando Vishous percebe que a relação vai além de médico e paciente.
Manny tem uma personalidade bastante peculiar, é destemido, arrogante, sarcástico e enfrenta a “cara feia” de V., por outro lado, os sentimentos de Manny tornam-se bastante forte em relação a Payne, e ele irá fazer de tudo para salva-la o que dentre outros problemas será um caos em sua vida.
A introdução inicial da personalidade de Payne conquista o leitor porque Ward desmitifica aquela ideia de que toda virgem é tola e inútil, apesar de Payne tem certa inocência, ela é uma mulher de iniciativa, decidida, uma guerreira no real sentindo da palavra, mas a autora desenrolou a história tão superficialmente, que certas cenas ficaram tão ingênuas. A parte que ela revela que é vampira para Manny, senti certo estilo “Crepúsculo” que realmente não me agradou pelo potencial da autora.
O personagem Manny é cativante, mas a autora o deixou às vezes tão depressivo. Outro ponto que não gostei que a maioria das narrações eram feitas por ele, ficamos um pouco sem saber a visão de Payne.
E a parte romântica e sexual do casal foi uma das coisas que Ward deixou a desejar, quero deixar claro também que essa observação é apenas porque trata-se de um livro de conteúdo adulto, e pelo nível dos livros anteriores essas partes foram bastante frustrantes, apesar de Payne ter uma ingenuidade como citei anteriormente isso não evitou dela ser uma mulher, enquanto Manny é um homem de 45 anos experimente, os motivos que o casal ficou só no “ensaio” é compreensível, mas chegou um momento que se tornou bastante enfadonho, pois a idade do casal não condiz com algumas atitudes, então a cena final foi praticamente frustrante.
Tanto Payne quanto Manny tinham bem mais a mostrar, ou melhor, a autora tinha dois personagens que davam um livro inteiro, e nas cenas finais eles ainda ficam separados, já que ambos não podem ficar juntos, ela sendo uma vampira e ele sendo um humano.
Resumindo de personagens principais se tornaram coadjuvantes, e dependendo da interpretação do leitor, eles viraram elenco de apoio para Vishous, pois realmente os momentos de Payne e Manny se fundem a narrativa de V., Jane e Butch nesse livro.
VISHOUS, JANE, BUTCH
Quando fiz a resenha do livro Amante Liberto, já tinha salientado a rapidez do romance de Vishous e Jane, por coincidência ou não foi a partir desse livro que em minha opinião Ward começou a perder o foco da série.
Como havia dito na resenha achei um tanto simplista a definição de sentimentos de Vishous e Jane, devido os traumas emocionais de V. e a ligação emocional com Butch, achei que V. esqueceu muito fácil dos sentimentos e transportou rapidamente os mesmo para Jane, mesmo Jane sendo uma personagem forte e marcante, não teve algo sólido no casal.
E essa falta de solidez realmente foi comprovada em Amante Libertada, apesar da paixão de ambos, eles têm uma relação frágil, acho que a transformação de Jane num fantasma no final de Amante Liberto, posso até estar viajando, mas talvez represente a vulnerabilidade do relacionamento do casal.
Jane realmente é um fantasma para V. , pois ela não é sólida na vida dele. Viu viajei??? É que queria entender o motivo da decisão da autora em relação a Jane no final de Amante Liberto, a grande maioria das fãs não aceitaram, e realmente era estranho, mas talvez seja por isso que ela decidiu seguir esse caminho para conclui-lo em Amante Libertada.
Mas será que foi essa viagem toda que a autora raciocinou ou algo parecido? E agora pergunto será que era necessário, não seria mais satisfatório ela definir todos os problemas do casal no livro do V., Amante Liberto e seguir em frente, do que ficar retornando novamente a um casal que já teria sido definido no livro deles?
Ele retornou com Vishous e Jane e Butch, esse último é o pivô da solução do relacionamento do casal, tudo começa porque Vishous está atormentado primeiro por ter descoberto uma irmã que ele não sabia da existência, o que torna um gatilho para a volta dos fantasmas que ele tinha enterrado após conhecer Jane.
Mas tanto a relação com a irmã e o relacionamento com Jane ficam abalados, quando ele descobre que Payne pediu para Jane mata-la caso ela não se cure da paralisia, e Jane aceita fazer isso, porém os motivos da Jane são nobres, mas Vishous só enxerga que Jane quer tirar o que atualmente é mais importante para ele que é a irmã.
E Butch se torna o ponto de equilíbrio para resolver o problema do casal. E nesse livro Butch ainda terá uma surpresa no campo pessoal, além de um caso de assassinato de mulheres que poderá trazer o passado de volta.
Por mais loucura que possa ser, gostei do V. mais nesse livro do que no livro dele, tanto as cenas de desentendimentos e principalmente de reconciliações foram bem exploradas e desenvolvidas, a Ward descreve um V. mais humano, mais transparente, ela conseguiu fazer o leitor enxergar o verdadeiro V., contemporizando com seus tormentos, seus medos e sentimentos.
A cena dele e de Butch teve uma carga emocional intensa, foi incrível a descrição da autora com todos os pormenores sentimentais entre os dois personagens, e eles individualmente.
E já que faltou potencial sexual no casal principal, Ward deixou tudo para V. e Jane, além de todos os problemas conjugais, as cenas do casal foram de simplesmente sexual a extremamente românticas. Românticas? V. romântico??? Pois é, V. é outra pessoa, mas até ali, ele continua fazendo cara feia principalmente para Manny. rsrsrsrs
Resumindo, Amante Libertada foi o livro do V. todo o desenrolar que não teve em Amante Liberto, teve nesse livro, além de que na maioria das cenas do casal principal eram relacionadas indiretamente ou diretamente com V. Continuo batendo na mesma tecla, se Ward esquecesse os diversos personagens paralelos e se concentrasse no casal central dos livros como fazia anteriormente, os problemas de Vishous não retornaria nesse livro, e a autora poderia dar uma atenção especial a Payne e Manny, porém o leitor fã da série vai adorar a parte do V. nesse livro.
JOSÉ DE LA CRUZ E THOMAS DELVECCHIO JR.
(personagem do terceiro livro da série Fallen Angels)
Quando falei anteriormente do passado de Butch, esse fato está ligado ao antigo companheiro detetive José de La Cruz, que depois de Butch ter descoberto um corpo de uma mulher todo mutilado, ele telefona para policia relatando o fato, e José reconhece sua voz.
"- O corpo foi desovado aqui – Veck disse. – Só pode ser.
- Ela.
Veck olhou para ele, seus olhos azuis-escuros eram inteligentes e imperturbáveis.
- Como?
- Ela foi desovada aqui: é uma pessoa, não uma coisa, DelVecchio.
- Certo. Desculpe. Ela. – O cara inclinou-se outra vez. – Acho que temos um colecionador de troféus.
- Talvez.
As sobrancelhas escuras se ergueram.
- Há muita coisa faltando... nela.
- Tem assistido aos noticiários ultimamente? – José limpou a caneta em um tecido.
- Não tenho tempo para TV.
- Onze mulheres foram encontradas assim no ano passado. Nas cidades de Chicago, Cleveland e Philly.
- Caraaamba – Veck colocou um pedaço de chiclete na boca e mastigou com força. – Então, deve estar se perguntando se este pode ser o início para nós.
Quando o cara rangeu os molares, José esfregou os olhos para dissipar as memórias que surgiram."
Esses assassinatos de mulheres, acho que a autora só incluiu no livro somente para apresentar o parceiro atual de José de la Cruz, o policial Thomas Delvecchio que teve um pai com um passado nebuloso, e iremos descobrir mais sobre esse personagem na outra série da Ward, Fallen Angels, já que o terceiro livro da série Inveja, Thomas é o personagem principal (o livro não foi lançado no Brasil).
"- Ei, é o de la Cruz. Pode passar a ligação pra a Mary Ellen? – O tempo de espera foi de menos de um minuto. – Mary Ellen? Como vai? Bem... bem. Ouça, quero ouvir a ligação que denunciou o corpo que havia próximo ao Commodore. Sim. Claro... só preciso que a reproduza. Obrigado... não precisa correr.
José colocou a chave na ignição.
- Ótimo. Obrigada, Mary Ellen.
Sim, gostaria de comunicar um corpo. Não, não vou dar meu nome. Está em uma caçamba de lixo em um beco da Tenth Street, a dois quarteirões do Commodore. Parece ser uma mulher branca, final da adolescência, uns vinte anos... Não, não vou dar meu nome... Ei, que tal pegar o endereço e parar de se preocupar comigo...?
José apertou o telefone e começou a temer.
O sotaque de Boston era tão claro e familiar que foi como se o tempo tivesse se envolvido em um acidente de carro e ricocheteado para trás.
(...)
Claro, milhões de pessoas tinham aquele sotaque de Boston. Mas O’Neal possuía uma rouquidão reveladora em sua voz que não poderia ser replicada.
(...)
Hora de encontrar Butch O’Neal.
Se fosse capaz."
Não sei se José irá investigar onde Butch se encontra, mas nesse livro ficou sendo somente o caso de assassinatos de mulheres que indiretamente liga os novos personagens dos livros da Ward e possível estendida da série que é XCor e Cia.
XCOR, THROE, ZYPHER & Cia
(Novos rumos da série)
Os novos guerreiros da Ward são um tanto parecidos com os atuais guerreiros da Irmandade, porém mais cruéis, e espero que sejam mesmo, sei que serei linchada depois dessa observação, mas às vezes sinto que estou num livro do Mal de Sparkisson por tanto drama existencial entre os Irmãos.
O nome do líder é XCor, por enquanto sabemos muito pouco do passado, mas o guerreiro também tem o padrão Ward, um homem atormentado pelo passado e com um problema física que o perturba e dificulta seus relacionamentos. Ele tem um braço direito, Throe pela sua descrição, ele é aristocrático, tem bom senso, e como XCor o define, “um coração mole”, mas também tem um trauma que está relacionado com sua irmã.
Tem outro guerreiro chamado Zypher pelas características é o mais inescrupuloso dos guerreiros, ele não aparece muito nesse livro. Fica realmente centralizado em XCor e Throe, além dos três citados, acho que tem mais três guerreiros mas esses nem os nomes são conhecidos.
Eles moravam no velho continente, e por falta de inimigos para combater decidiram vir para Caldwell já que ainda existem redutores (acho que devido ao excesso de problemas familiares, os irmãos relaxaram nas lutas, e os talquinhos estão livres, leves e soltos por ai... rsrsrs), e Throe principalmente está atrás do assassino, dessas mortes de mulheres que de la Cruz está investigando.
A impressão que passa para o leitor, é o perfil de guerreiros medievais, eles não combatem com armas de fogos, e sim com foices e espadas, e espero que a autora conserve esse padrão, pois realmente achei interessante esse perfil, apesar de não ter lutas descritas (isso é uma falha da autora), percebemos que são guerreiros cruéis.
E voltando falar de XCor e Throe que irá animar as leitoras mais pervertidas (Eu!!!!) foi o “ménage à trois” XCor por ter esse defeito físico ele não tem coragem de se aproximar de mulheres, então Throe sempre negocia com prostitutas para XCor saciar seu apetite sexual (e isso é algo que pelo visto esses novos guerreiros tem de sobra), e como dizem por aí, “Onde come um, comem dois”, ou seja, uma prostituta de sorte rsrsrs. Mas não tem nenhuma relação homossexual entre eles, e pelo que vejo, esses três que foram apresentados não tem chance nenhuma de algo desse tipo.
E XCor tem outro objetivo além de matar redutores, ele quer o lugar do Wrath, e com isso acho que a partir do próximo livro teremos alguns confrontos com os guerreiros da Irmandade, além de que finalmente conseguirá sua vingança em um questão pessoal.
Aguardo ansiosamente o livro desses guerreiros para dar uma renovada na série, e quem sabe ter um equilíbrio maior com ação, do que ficar somente no drama.
VILÕES (JUSTIN BIEBER TEAM)
Apesar desses vilões da Ward nunca cheiraram bem em todos os sentidos, e talvez seja o maior defeito na narrativa da Ward, primeiro eles não tem nenhum potencial de vilania, e essa história de cheirar a talco de bebê realmente os rebaixa ao ridículo. Achei que iria dar uma melhorada a partir do livro de Amante Consagrado, no surgimento inesperado de um vilão e esse tudo indicava que tinha um potencial cruel, mas a autora novamente matou o vilão e o leitor de tédio.
Agora os “talquinhos” sumiram do mapa literalmente, eles não tem mais comando, o alfabeto acabou, A, B, C não tem mais, agora eles estão por ai órfãos sem líder aparentemente, não se sabe direito o que irá acontecer, só que XCor deu uma movimentada matando alguns, e teve uma luta, pode-se dizer a única ação descrita do livro entre os nosso guerreiros e os “Justin Bieber Team”, ou seja, já não eram grandes coisas agora estão pior, mais descaracterizados e sem graça do que nunca.
Talvez XCor e cia coloquem nossos guerreiros para lutar, do que ficar o livro todo sendo caso familiar para Oprah Winfrey resolver rsrsrs, quem deve gostar é o Lassiter rsrsrss.
BLAYSTACIA STEELE & QHUINSTIAN GREY ESTRELANDO 50 TONS DE TÉDIO
E por falar em algo tedioso e sem graça, já não bastavam os talquinhos temos o casal gay mais infantil da literatura adulta.
Inicialmente eu pensava que me incomodava o simples fato de ter um casal homossexual num livro heterossexual. Primeiro porque a maioria das leitoras são mulheres, segundo, os guerreiros da Ward mexem com o imaginário feminino, terceiro as cenas sexuais são excitantes, e realmente essas características citadas transportadas numa relação de dois homens ou que fossem duas mulheres não fazem parte do meu ideal sexual, mas...
Estava errada, quer dizer continuo não sendo meu ideal sexual, mas não posso ser egoísta e não pensar que tem outras pessoas que gostam disso inclusive leitores homossexuais ou apenas curiosos de plantão, então no outro livro já li com uma visão diferente, e realmente estou tranquila em relação a isso, mas o casal continuava me incomodando.
Depois do terceiro livro, Amante Meu para ser mais exata, depois de uma singela frase “(...) Blay percebeu que estava colocando os lábios na mesma borda em que Qhuinn bebia.” Descobri o que me incomodava era a pieguice dos diálogos, o tedioso desenvolvimento do relacionamento, que está mais para um casal de gênero Y.A. do que de gênero adulto.
E quando entrou o Saxton isso ficou bem mais claro, porque realmente gosto do casal Blay e Saxton, não me incomodo com cenas sexuais masculinas, pelo contrário, gosto muito dos diálogos entre os dois, principalmente de Saxton, da sua maturidade, dessa autoconfiança, ele sabe aproveitar e curtir o momento.
Para dizer a verdade Ward poderia ter investido na relação Blay e Saxton, para desmitificar preconceitos e mostrar que todos têm direito de ter um relacionamento afetivo, quebrando tabus através de uma relação bastante romântica.
Outro detalhe que me incomoda é que já foram cincos livros nesse impasse de relacionamento, além do fato de ter um livro só deles. A história está tão desgastada e arrastada que nesse livro, Amante Libertada, o negócio é tão penoso, que temos várias passagens de Qhuinn sentindo pena de si mesmo, e confabulando com alguma “deusa interior”, do que tomando alguma atitude, e depois algumas coisas que li nesse livro, tenho dúvidas que eles irão ficar juntos. Poderá até ocorrer uma relação sexual entre os personagens para satisfazerem as fãs do “possível” casal, mas no final cada um vai tomar um rumo.
CONCLUSÃO
Apesar de todos os incômodos descritos na resenha, a Ward continua sendo umas das minhas autoras preferidas, talvez por ter estendido a série, alguns aspectos ficaram sem propósitos, o que prejudicou em minha opinião o desenvolvimento do restante da série.
A série depois de Amante Liberto não evolui. A autora continua descrevendo sentimentos profundos maravilhosamente bem, mas essa mania de retornar com personagens e seus problemas faz a série ficar circular. Uma das coisas que me agrada nesse tipo de livro é a diversidade de narrativas, o que anda acontecendo, é que além do novo, a autora retrocede algo, e a nova história fica prejudicada faltando desenvolvimento.
Apesar de criticar a falta de atenção de Payne e Manny, o Ward se superou na parte de Vishous e Jane, se ela tivesse colocado a metade do que ela escreveu nesse livro sobre V. no livro Amante Liberto, ele seria o livro perfeito.
Sei que tem fãs que ficam saudosas com o possível término da série, também ficarei com saudades do Wrath, Rhage, Zsadist, Butch, V., Phury, Revh e Tohr, mas se a autora continuar deixando pontas em outros livros para reativar nos próximos, até o momento os que voltaram foram ótimas as experiências, mas isso também poderá deixar a leitura lenta e transformar uma série que tem uma autora com potencial criativo enorme, repetitiva e tediosa.
Quem nunca leu IAN, deve ler, mesmo com tanto negativismo que posso ter passado na resenha, mas os personagens e a narrativa penetram na mente, realmente Ward sabe escrever, e mesmo ela estragando uma história ela se recupera em outra. O que transforma o livro em quase perfeito. É uma série que vale a pena ser lida.
PROCURAM-SE PERSONAGENS
Sabe o Lassiter???? Sumiu!!!!
E o Tohr que é o personagem principal do próximo livro, ele aparece só em nome, sem diálogo nenhum, outra que sumiu foi Xhex e o John, que soube por fontes irão aparecer no próximo livro, Amante Renascido.
PARA CONFERIR A RESENHA COMPLETA COM CITAÇÕES ILUSTRATIVAS ACESSEM ---> http://www.guardiadameianoite.com.br/2013/01/resenha-amante-libertada-irmandade-da.html