Filhos do Éden

Filhos do Éden Eduardo Spohr




Resenhas - Herdeiros de Atlântida


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Mandy Esteves 27/04/2012

Um livro que aborda mais romance e aventura. Você acaba mergulhando na história e relembra o que significa cada casta de anjos e demonios, fora as dimensões citada na história. E o mais legal terá continuação.
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Janaina Vieira - Escritora 16/10/2011

A eterna luta, na terra e no céu.
Terminei de ler e realmente gostei muito de Filhos do Éden! Mal posso esperar pela continuação. Nesse livro conseguimos compreender melhor os detalhes e especificidades do incrível universo angélico que o autor desenvolveu, algo realmente inédito na literatura brasileira. Por isso, merece as cinco estrelas, na minha opinião. Acho que a trama está escrita na medida certa, em tudo: conflitos, aventuras, mistério, sustos, desdobramentos, esclarecimentos e assim por diante. Na verdade, tornei-me uma fã da saga. Há muitos detalhes nesse livro que explicam perfeitamente outros detalhes de ABDA, que ficam obscuros, mas que nem por isso são menos interessantes.

Li algumas resenhas sobre a obra e não concordo com alguns leitores, que afirmam não ser possível comparar ABDA e Filhos do Éden com clássicos como O Senhor dos Anéis. Na verdade, trata-se de um tipo de romance inédito na literatura brasileira, mas este não é o seu maior mérito. O mérito está, acima de tudo, em recriar, em dar vida, história, cronologia e existência à mitologia dos anjos. Anjos e castas angélicas estão presentes no imaginário da humanidade desde sempre, assim como vampiros, lobisomens, demônios, deuses, espaços místicos, terras mágicas, seres fantásticos, fantasmas e assemelhados. Então, se Tolkien imaginou a Terra Média e todos os seres que lá vivem, incluindo os elfos, cujos mitos já existiam muito antes dele nascer; se J.K. Rowling reinventou os bruxos; se Stephenie Meyer reinventou o universo dos vampiros, por que um autor brasileiro não pode reinventar o universo dos anjos?

Nesse livro, Filhos do Éden, podemos, literalmente, viajar no tempo e na imaginação, e esta é uma das funções da literatura e da arte, com certeza! Porque sendo a arte, a meu ver, a melhor das produções humanas, suas funções são muitas e uma delas é justamente fazer com que o pensamento se desprenda do aqui e agora, abrindo a tela mental para muitas e novas reflexões. E esse livro, assim como ABDA, consegue nos conduzir para outras esferas. E também nos faz pensar em muitas coisas importantes.

Então, só tenho elogios para o livro, por todas essas razões! E quero, ainda, ler muito sobre anjos e demônios eternamente em luta. Até o Apocalipse! Agora, estou à espera do livro 2, para descobrir o que acontecerá com Kaira e Denyel... (suspiros...).


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Gabi 29/07/2012

Herdeiros de Atlântida não é uma continuação de A Batalha do Apocalipse (na verdade seria como um spin-off). Eu, por exemplo, eu ainda não li BdA (um dos livros no topo da lista dos que lerei em breve... quando comprá-lo =D), mas ler ou não eles em sequência não muda nada. HdA é ambientado no mesmo cenário de BdA, que como diz o próprio Spohr em seu blog, "Em 'Filhos do Éden' algumas questões, antes obscuras, são enfim respondidas, enquanto outras são lançadas ao público.".
E o que posso dizer de Herdeiros de Atlântida? Maravilhoso. Sério. Adorei a narrativa, a historia, as descrições, enfim, tudo.
E ainda há um apêndice no final do livro! Cheio de informações sobre castas, planos, um pouco de historia e etc.

A primeira cena do livro é a minha favorita. A cena da lanchonete na beira da estrada. Pode parecer extremamente bobo, mas foi ai que eu fiquei encantada com a historia e com a narração e quis devorar o livro até o final. Nessa primeira cena aparece Levih e Urakin, dois anjos totalmente diferentes que vieram para a Haled (como é chamado o nosso plano. A terra) juntos em uma missão: achar Keira, a capitão do exercito dos rebeldes. Então somos apresentados a Rachel, uma garota já na universidade da cidade de Santa Helena, porém essa Rachel “não é quem pensa que é”, ela é a tal Kaira, a arconte desaparecida há anos. Ela teve a memória apagada e junto com Urakin e Levih luta pra recuperá-la após viver vários anos na Terra e como bônus tem o espírito de Rachel, uma criança, presa no seu corpo que a deixa confusa entre suas memórias e as memórias de menina. Então somos apresentados ao Danyel, um querubim exilado na Haled, o mais humanizado de todos por viver há muitos anos aqui, que trabalhava como assassino e que agora quer fazer parte dos rebeldes de Gabriel, mas para ter isso ele terá que ajudar Urakin. Levih e Keira.
Enquanto Danyel, Levih e Urakin tentam fazer que Keira (que mesmo não sabendo muito bem quem é e o quais são seus poderes faz o possível para se manter na liderança do grupo) relembrar quem ela realmente é, descobrir o que aconteceu com ela e libertar Rachel de seu avatar, também terão que encontrar a chave para Athea, uma colônia atlante, para acharem e impedirem as tropas de Miguel invadam a Cidade do Fogo, um posto avançado de concentração das forças do Gabriel, mas no caminho para o final dessa missão vários “imprevistos” aparecem.

UM POUCO MAIS DA RESENHA E OUTRAS:
http://naojulguepelofilme.blogspot.com.br/2012/06/herdeiros-de-atlantida-filhos-do-eden.html
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Max 30/11/2011

Um livro que mudo o meu conceito
Sigo o JOVEM NERD faz algum tempo e me deparei com pequenos trechos da história do livro. Sempre considerei literatura brasileira ultrapassada e desinteressante, até me deparar com este livro.
Seu enredo é rápido, intrigante e as vezes parece um filme. É possível perceber que o escritor tem fortes ligações com o mundo Nerd, começando pelo nome de alguns personagens, como Astaroth(personagem de Soul Calibur).
Não é o melhor livro do mundo, mas depois que você começa a lê-lo não conseguirá para até termina-lo. Recomendo.
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Euflauzino 25/05/2012

O jogo de xadrez celestial
Ao final da leitura de Filhos do Éden: Herdeiros de Atlântida (Verus Editora, 473 páginas) fiquei sem saber ao certo qual o sentimento foi despertado em mim. Percebi que Eduardo Spohr desenvolveu seu estilo, conseguiu melhorá-lo, colocou mais ganchos, deixou tudo um pouco mais dinâmico, mais redondo, mas continua freando a leitura com digressões, para explicar algumas questões ao leitor.

Como decidi ler “A Batalha do Apocalipse” para mergulhar no universo de Spohr acabei ficando um pouco saturado. Não quero dizer com isso que não gostei, mas que talvez eu devesse ter lido outra coisa para depois voltar com mais vontade.

O livro trata do confronto entre os arcanjos Miguel, que busca aniquilar a raça humana, e Gabriel, que procura protegê-la. Como em um jogo de xadrez, a conquista de territórios é primordial e utilizando-se de suas peças (peões) cada qual cria sua estratégia. Quem joga xadrez sabe que na maioria das vezes temos que sacrificar peões para um bem maior ao final do jogo e é em torno dos peões que esta história acontece.

Kaira, uma capitã desmemoriada do exército de Gabriel e Denyel, um querubim arrependido, ex-soldado de Miguel em busca de anistia, são os protagonistas. Para ajudá-los são enviados dois anjos de castas diferentes, que se completam: Levih, Amigo dos Homens (personagem muito querido com o qual mais me identifiquei) e Urakin, Punho de Deus. A missão deles é de suma importância para evitar o avanço das tropas do arcanjo Miguel. Travarão contato, muitos deles bélico, com anjos adversários, demônios, deuses e espíritos entre outros seres que tornarão esta aventura cheia de percalços.

O envolvimento entre Kaira e Denyel é inevitável, ele passa a ser o seu guia e eles têm diálogos filosóficos como este:

“... Deus é um nome, um conceito. Seu verdadeiro significado transcende qualquer pensamento, está além da ideia de ser ou não ser, além mesmo da categoria de existir ou não existir... “

E mais filosofia, desta vez de “botequim”. Mais uma pérola hilária do anjo exilado Denyel:

“ – Cada porta aberta leva a muitas outras, portanto, quanto mais aprendemos, mais afastados estamos da verdade. Por isso, minha filosofia é simples: dirija rápido, mantenha-se bêbado e nunca dispense uma boa briga.”

Leia mais em:
http://www.literaturadecabeca.com.br/2012/05/resenha-o-jogo-de-xadrez-celestial.html
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NatashaIshida 16/09/2012

Mais críticas em http://nerdandstuff.wordpress.com/, visite!
O livro da vez é Filhos do Éden de Eduardo Spohr, que também é autor do best-seller A Batalha do Apocalipse. Filhos do Éden será uma série de livros (o segundo livro ainda está sendo escrito), e é uma história contada antes de ABdA (até por que depois do Apocalipse não sobra nada).
Esse livro me intrigou bastante, quando comecei a ler, não sabia se eu estava gostando ou não. O maior problema não foi a história, mas acho que as escolhas tomadas pelo autor em alguns trechos. Na maioria das narrações de ação, eu não só achava que os acontecimentos era clichês como também não parei de pensar que muita coisa é digna de filme de Sessão da Tarde. Isso pode parecer frustrante, mas não entenda mal, não quero dizer que a escrita do autor ou a história são ruins, longe disso, só acho que as escolhas do autor não foram felizes. Um bom exemplo é quando um personagem precisa escapar de um perigo e para isso ele pula em uma Hayabusa em movimento. Sim, os personagens são todos místicos, mas ainda assim isso incomoda bastante.

Ouso dizer que Eduardo Spohr não é autor pra ambientes urbanos, todas as partes que se passavam dentro da cidade deixaram uma sensação de desconforto durante a leitura, já indo para cenários como ruínas de uma civilização antiga ou dentro de uma caverna, tudo melhorava, parece até que o autor toma muito mais gosto por escrever quando os personagens saem da cidade. Não sou de escolher capítulo ou crônica favorita, mas o capítulo 26, “Guerra de Trincheiras”, foi o mais emocionante e legal de ler, quero muito que o autor considere escrever livros narrando guerras.

O começo do livro foi um pouco lento, talvez por eu não ter criado nenhum fio de empatia por Kaira, a protagonista. Não sei se era a intenção, mas a personagem é bem confusa, ora é frágil e tonta, ora é uma guerreira habilidosa, essa oscilação não foi sutil, sem falar que várias vezes perdi a noção de quanto tempo havia se passado. Mas me sinto na obrigação de acrescentar que é interessante como vamos descobrindo sobre o universo do autor à medida em que ela também reaprende. O livro também é muito previsível, até tira um pouco da empolgação quando você termina uma parte do texto e pensa “já imaginava que isso fosse acontecer”.

Sobre os personagens, tive a impressão que o autor não confia na memória dos leitores, pois houve muita repetição das mesmas características das castas, por exemplo, “fulano respondeu brutalmente pois era um querubim”, “fulano abriu a porta com um chute que quebrou-a em mil pedaços porque isso é comum para os querubins”. Depois de certo tempo, conhecemos os personagens e esse tipo de comentário passa a ser desnecessário e até um pouco chato.

Não consegui criar nenhuma ligação com Kaira, achei uma personagem chata, confusa e irritante, mas pelo menos melhorou nos últimos capítulos. Urakin e Levih são tão importantes para a história mas ainda assim parecem meio deslocados, como são meus personagens preferidos, eu senti falta de saber mais sobre eles, não me importaria em ter lido umas páginas a mais. Denyel é como o Han Solo do livro, tem tudo pra ser o personagem preferido de muita gente, acho que seria o meu também se não fosse pelos diálogos que atrapalham bastante; a história do personagem é bem legal e tem vários capítulos que servem para contar sobre acontecimentos que ele presenciou, mas existe algo que faz enjoar o personagem, talvez por que tente parecer ser badboy demais, mas não deixa de ser interessante.

A escrita do autor é boa, ele narra bem os fatos, sua descrição é até exagerada. É um livro fácil de ler e compreender. Não reparei em nenhuma parte que seja parada demais, sempre está acontecendo alguma coisa e isso é muito bom pra prender o leitor. E sempre que você pensa em desistir, aparece um capítulo que te anima outra vez.

A mitologia é bem introduzida, gostei da referência ao folclore brasileiro, tem uns curupiras sutilmente inseridos na história. Acho que o que tem de mais interessante no geral é a personalidade dos anjos, que são vistos na nossa cultura atual como seres perfeitos, puros e bonzinhos, e no livro são representados como criaturas que odeiam, invejam, matam e morrem. Provavelmente não será um livro muito bem aceito por aqueles cristãos mais ortodoxos ou que tem a mente mais fechada, então não é uma boa opção de livro para dar de presente pra sua mãe ou avó católica fervorosa.

O livro é bom, peca em várias coisas sim, mas ainda assim me deu vontade de ler a continuação. Algo me diz que o segundo livro vai ser incrivelmente mais emocionante, vou ficar esperando. Minha nota geral foi 7/10.

Só pra constar, pelo menos na minha edição veio o prólogo do livro 2, mas optei por não ler.
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Raisa Korovaeff 28/11/2011

Absolutamente fantástico. Fiz a leitura em 4 dias, porque não conseguia fazer mais nada além de ler. Spohr vem se revelando um autor fantásico a cada dia, e seus leitores, cada vez em maior número estão aí para provar isto. Mal posso esperar pela sequência, "Anjos da Morte".
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Flavinha 12/02/2012

Resenha: Herdeiros de Atlântida - www.chatadoslivros.blogspot.com
ALERTA SPOILERS!!!

Kaira é uma arconte que teve sua memória apagada, e como se isso já não fosse problema suficiente, ela tem o espírito da criança Rachel vinculado ao seu, dando a ela lembranças humanas que parecem suas, a deixando confusa em relação a sua verdadeira identidade.

Com a ajuda do anjo exilado Denyel e seus amigos Urakin e Levih, ela terá que relembrar a líder que ela é, impedir os tiranos anjos mandados pelo arcanjo Miguel descubram o caminho para a Cidade do Fogo, local onde se concentra as forças do arcanjo Gabriel e libertar o espírito da criança que divide com ela o seu avatar.

Kaira é uma personagem feminina forte, determinada e pragmática, mesmo tendo esquecido de quem é, se esforça para assumir a liderança de seus anjos e conduzi-los ao final da missão. Ainda que tenha que lidar com sentimentos que pra ela são desconhecidos, a amizade e dedicação de seus amigos agem como um suporte a ela, ajudando-a a chegar ao seu objetivo.

Mas que relação teria Kaira com a pequena Rachel? Como ela recuperará sua memória e lutará para proteger aqueles a quem ama e cumprir a missão que foi designada a ela pelo arcanjo Gabriel?

Isso tudo nos vai sendo revelado ao longo da história, e ao mesmo tempo em que acompanhamos a história da arconte e seus companheiros em busca de sua identidade, conhecemos também um personagem enigmático, nomeado apenas como O Primeiro Anjo, que teve a sua família humana assassinada pelo arcanjo Gabriel quando este ainda acreditava na filosofia de seu irmão Miguel, e que busca por vingança.
Acredito que este personagem terá um papel fundamental nos próximos livros que comporão esta história, e sinceramente, no livro inteiro, ele foi o personagem que mais me prendeu, apesar de aparecer poucas vezes na trama.

Quando comecei a ler este livro, esperava alguma coisa mais parecida com A Batalha do Apocalipse, mas este, ainda que tenha a mesma temática, é totalmente diferente do ABdA. Cada capítulo é recheado de batalhas entre anjos e demônios que nos fazem sentir dentro de um filme de ação.

Eduardo nos mostra o lado dos guerreiros na batalha, a visão dos soldados sobre uma guerra que ainda vai durar muito tempo. Convivemos com a insegurança deles, a dedicação cega pelos seus comandantes, todas as artimanhas de que são capazes e também toda devoção de alguns a Yahweh e à raça humana.

Fiquei meio perdida durante a narrativa, pois existem muitas informações para assimilar referentes à mitologia que envolve os anjos e a história em si, ter tantas batalhas também me deixaram um pouco cansada da leitura, mas eu não poderia esperar nada diferente de um livro sobre uma guerra não?

Mas essa minha “perdição” recebeu uma luz quando vi que no final existe um apêndice onde existem várias informações sobre os anjos, as castas e um glossário que define cada personagem participante da história. Valeu Eduardo!

O segundo livro lançado pelo autor nacional Eduardo Spohr é um triller de tirar o fôlego! Se você gosta de livros de ação, recheado aventura e com um toque sobrenatural, este é o seu livro!

www.chatadoslivros.blogspot.com
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Flavinha 22/11/2011

Socorro!!!
Acabo de ler o livro pela segunda vez. E eu não fiz isso porque ache o autor um excelente escritor ou porque a obra seja primorosa. Eduardo Spohr é, sem dúvidas, um fenômeno de vendas e possui um grande potencial. Não. O motivo pelo qual li e reli Filhos do Éden foi porque tentei encontrar respostas para algumas perguntas que me deixaram muito intrigada. Posto algumas delas aqui na esperança de que outros leitores me respondam, por isso, se você ainda não leu o livro, aviso que esse texto CONTÉM SPOILERS!

Antes de mais nada, gosto muito do autor e de seu universo e acho a Batalha do Apocalipse um livro que vale a pena ser lido. Não posso dizer o mesmo de FdE. Eduaro Spohr é um cara fenomenal. Quem o conhece do Nerd Cast sabe que é uma pessoa preparada e inteligentíssima. São poucas as pessoas que tem a capacidade de escrever um livro. Infelizmente, ele ainda é um autor principiante e, tal qual, comete alguns erros básicos. Neste livro, e na ABdA, o narrador continua onisciente e onipresente (uma tendência da literatura clássica do século retrasado), entrando na cabeça de todos os personagens, revelando segredos e estragando as surpresas. Assim, fica mais difícil se apegar à personagem principal, prejudicando o envolvimento com a estória. O autor ainda abusa dos clichês, especialmente os românticos, e das referências gratuitas a outros livros e filmes (como exterminador do futuro e cavaleiros do zodiaco). Metáforas e outras tiradas como "jorrou litros de sangue" ainda poluem o texto, e os palavrões na boca dos demônios demonstram certa imaturidade do autor. A desculpa de estilo nem sempre cola!

Bom, mas vamos ao que interessa. Alguém por favor me explique o seguinte: Kaira e seu guarda-costas tinham a missão de impedir que o anjo branco e sua gangue descobrissem a localização da cidade perdida de Atlantida. Eles tinham o mapa e a pirâmide e o espírito da pobre Raquel, e os inimigos não tinham nada. A missão estava cumprida, certo!? Então o que ela, Denyel e os outros foram fazer na ilha secreta? Por que se arriscar por nada?

Após ler duas vezes, conclui que a resposta mais coerente era: o livro precisava de um final tipo Indiana Jones! Mas tudo me pareceu meio furado. Além de ficar visível que os personagens não tinha nada para fazer lá (reparem que eles ficam meio perdidos, sem saber para onde ir), eles ainda guiam os inimigos (atráves do sinal de um celular em "alto-mar"). Contudo a missão só serviu para apresentar coisas que ficaram previsíveis ao longo do livro, como a "morte e ressureição da heroína" (jornada do heroi), a "morte e redenção" de Denyel e a revelação do traidor no grupo.

Aliás, achei o final do livro meio empurrado, burocrático, e fiquei me perguntando se o autor tinha lido Harry Potter, porque o fim de Kayra foi bem parecido. Ok, tudo é jornada do herói...

Outra pergunta: como é possível que Denyel, um anjo capaz de esconder sua aura depois de tantos anos na Terra não tenha percebido que o guarda-costas de Kayra era um demônio? Essa foi dificil de engolir também. Alias, eu descobri isso quando percebi que o autor entrava muito nos pensamentos de todos os personagens, menos nos do traidor. Ou seja, havia algo a esconder. Por essas e outras é que existe na teoria literária o "narrador oculto", que segue a visão de apenas um personagem de cada vez!

Ainda sobre Denyel, qual era a da moto dele afinal?

E como foi que, após dezenas de milhares de anos, um navio cargueiro de um geólogo encontrou a ilha perdida, se nem os anjos e arcanjos sabiam onde ficava? E se todos os tripulantes da embarcação morreram, como foi que o geólogo, pai da menina Raquel, voltou sozinho para o Brasil?

E quem são os Herdeiros de Atlantida?

Socorro, me ajudem!!!!!!!!!!
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Eduardo Spohr 22/11/2011minha estante
Oi, Flavinha, tudo bem?

Li sua crítica sobre Filhos do Éden, e vim aqui agradecer pelos comentários. Muito obrigado pelos toques, vou fazer o possível para melhorar nos próximos.

Kaira e Denyel foram a Athea pq fazia parte do acordo com Andira destruir o afluente do rio, não apenas encontrá-lo (pg 253). Sobre o final, nunca li Harry Potter, mas quero ler um dia.

O Denyel nao percebeu que o Sirith era um demonio pq os raptores são capazes de copiar a essencia de suas vítimas, no caso, do anjo Zarion (pg 369).

O segredo da moto de Denyel será revelado nos proximos livros.

O geólogo voltou para a terra num barco cargueiro depois de paralisar o regente com um jato de gelo (pg 312).

O cargueiro encontrou Athea por acaso. Os anjos não a encontraram anteriormente pq a colônia foi deslocada com o dilúvio (pg 312).

Qualquer outra opinião, fica à vontade pra me escrever :-)

Bjos,
Eduardo


Emanuel 23/11/2011minha estante
Flávia,

achei sua crítica um pouco "agressiva". Em primeiro lugar, como pode dizer que o livro não vale a pena ser lido se você leu duas vezes? Mas tudo bem, todo mundo tem direito de expressar a opnião.

Mas devo dizer que concordo em alguns pontos. Com relação a forma do narrador, isso foi uma das coisas que me incomodou também no livro. Quando agente sabe o que os outros personagens estão pensando, eles ficam muito expostos. Sabemos quem é bonzinho, quem é do mal e a estória fica meio previsível mesmo. Isso acontece muito na Batalha, mas (é preciso salientar) ocorre bem menos nos Filhos do Éden. O namorado da Rachel, por exemplo, é um personagem misterioso e imprevisível, justamente porque sabemos pouco sobre ele. Só o que ela nos conta.

Quanto as perguntas sobre a trama que vc levantou, confesso que também não sabia responder ao final da leitura. Mas tá aí, ninguém melhor do que o próprio autor para dar as respostas. Fui lá, consultei o livro e agora achei a estória ainda melhor. Quanto ao final Harry Potter, nada a ver... Achou que vc forçou um pouco na comparação.

No mais, tudo de bom para vc e pro Dudu. Aguardo ansioso pelos próximos capítulos da saga. Vida longa e próspera ao nosso querido paladino Artimus!




CooltureNews 16/11/2011

Publicada no www.CooltureNews.com.br
Por: Junior Nascimento

***

Lembro até hoje como tomei conhecimento do autor Eduardo Spohr, quando o site era apenas um rascunho do que ele é hoje, eu tinha acabo de voltar ao meu emprego e voltei a ter condições financeiras para sustentar meu vício em livros. A Batalha do Apocalipse foi o primeiro livro que comprei nesta nova fase da minha vida, primeiro devido a capa e em segundo por se tratar de um tema que sempre me chamou a atenção. Não conhecia a luta do autor para lançar a obra, o que só veio a acontecer quando saiu uma matéria sobre ele na Revista Época (que esta transcrita aqui no Coolture News), neste ponto eu já tinha sido convertido em um grande fã do autor. O problema é que tinha algo que ficava martelando em minha cabeça, “será que o Eduardo é aquele tipo de autor de um único livro?”, não tinha motivos para ter esse pensamento, mas ele existia. Hoje não existe mais.

Todos os sentimentos que senti ao terminar de ler A Batalha do Apocalipse vieram com maior intensidade ao final de Filhos do Éden, se destacando a angustia pelo próximo livro e torcendo para que seja uma série grande mantendo sua qualidade. A narrativa do autor continua sendo direta e extremamente detalhista, o que acho essencial em qualquer livro. Os personagens perfeitamente construídos, assim como a trama. Ao ler o livro você percebe que existe uma trama muito maior para todos os acontecimentos, o que faz com que nada passe em branco, você realmente deve estar ligado em tudo o que acontece, o que não é tão difícil.

O livro prende nossa atenção do início ao fim, porém tentei prolongar esse final por algum tempo. Assim como aconteceu com Capitães da Areia, eu realmente gostei de apreciar a obra de forma completa, ler com calma e entender esse universo novo criado pelo autor. O autor foi perfeitamente feliz ao contar em seu novo livro, acontecimentos anteriores a A Batalha do Apocalipse (se é que se pode falar isso, afinal A Batalha do Apocalipse é uma verdadeira viagem por vários momentos do passado), conseguiu criar personagens cativantes. Sem contar como foi bom rever, em algumas passagens, nossos queridos (e nem tanto) personagens do livro anterior.

Apesar de não ser religioso acho extremante interessante o uso desse material, toda essa mitologia dos Atlantes, explorada pelo autor sempre me chamou muito a atenção, e a forma com que o autor faz uso deste vasto material é impecável e nada cansativa, realmente passa a impressão que foi feita muita pesquisa e despertou o meu interesse em fazer minha própria pesquisa.

Como comentei com amigos, em alguns aspectos achei Filhos do Éden um livro melhor que A Batalha do Apocalipse, pelo simples motivo de se tratar de uma série, acredito que o autor teve a oportunidade de detalhar com mais calma e melhor toda a trama. O livro foi para minha lista de preferidos e recomendo a todos que gostem de uma ótima história. E não poderia deixar de falar sobre a capa do livro, que está demais, assim como todo o acabamento, parabéns para a Verus.
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Camila(Aetria) 05/01/2012

Como um filme de ação Hollywoodiano
Me pareceu que ao ler o Filhos do Éden que o autor deve ter feito um curso de filmes clichês de ação de Hollywood.
Porque é exatamente essa sensação que tive ao ler o livro...
Um monte de personagens bonzões, ligeiramente previsíveis e rasos e...ação super ultra bem trabalhada.
Só.
Uma coisa que me deixou meio irritada com o narrador, da mesma forma que quando leio qualquer coisa do Dan Brown, é aquela mania de transformar o narrador observador em onipotente e super poderoso. Ele sabe de tudo. Ele esbanja conhecimento. Ele esquece da história para falar que pesquisou muito sobre armas, por exemplo, e as descreve. Não que isso seja errado...mas a forma me pareceu arrogante...idêntico ao igualmente autor de best sellers Dan Brown.
Os personagens poderiam ser menos clichês e com mais personalidade...do jeito que são descritos e fazem suas ações, se assemelham à personagens de filmes de ação que todos sabem que são legais, que vai acontecer tal e tal coisa...e não se consegue apegar tanto.
(Sem querer dispensar vários filmes de ação de alta qualidade e com personagens bem descritos, os que me refiro são os clichês e sem muita personalidade.)
Em comparação com BdA, o FdE me pareceu bem mais cru, e a perspectiva de haverem inúmeras sequências não me atraiu, já que, se forem para ficar com mais e mais cara de "best sellers" e menos com alguém que escreve com aquela paixão e cujo narrador te prende e te cativa, meu interesse vai se perdendo lentamente.
Mesmo assim, o livro em si é bom, e caso se dê tempo para que os personagens se aprofundem, talvez essa primeira sensação de raso e sem personalidade possa se dissipar e revelar um ótimo escritor de ficção, já que seu conteúdo, e principalmente quando se analisa a quantidade de informação do apêndice, foram muito bem trabalhados.
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anjo canibal 07/11/2011

sinopse
Filhos do Éden: Herdeiros de Atlântida: Livro 1

Filhos do Éden: Herdeiros de Atlântida: Livro 1 é o segundo romance do jornalista Eduardo Spohr. A narrativa, ambientada no mesmo cenário de A Batalha do Apocalipse, sua obra anterior, transcorre nos dias atuais e explora uma nova perspectiva da guerra no céu - a visão dos capitães e soldados, e não dos grandes generais, tão amplamente retratados no livro de estreia.

Este romance não é uma continuação de A Batalha, e sim o início de uma nova saga, em que algumas questões, antes obscuras, são enfim respondidas, enquanto outras são lançadas ao público. Tampouco se trata de um épico. É, acima de tudo, uma aventura, um autêntico thriller de fantasia, menos heroico e mais dinâmico, mais humano, com pitadas de conteúdo histórico, romance e mitologia.

A ação divide-se entre Kaira, uma celestial que luta para recuperar a memória após anos vivendo na terra, e Denyel, um querubim exilado, uma figura vulgar e sombria, que trabalhou como assassino das legiões inimigas, mas que hoje, solitário e desonrado, procura ser incorporado às fileiras rebeldes.

Em paralelo, acompanhamos o drama de um terceiro personagem, conhecido apenas como Primeiro Anjo, o líder dos sentinelas - poderosos agentes designados por Deus para, num passado remoto, instruir e proteger as primeiras tribos humanas. Punidos por se recusarem a tomar parte nas catástrofes antigas, os sentinelas agora buscam vingança, numa caçada que se estenderá aos outros volumes da série.

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