O caderno rosa de Lori Lamby

O caderno rosa de Lori Lamby Hilda Hilst




Resenhas - O Caderno Rosa de Lori Lamby


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Bruh 04/12/2015

É o tipo de livro que eu leio e logo esqueço que li e do que se trata. Por isso é melhor deixar registrado alguma opinião. A escrita é simples e tem um bom ritmo ( li em poucas horas). O tema e a forma como é narrado me chocaram e o final foi até um grande alivio. Dei boas risadas. A autora não me impressionou, mas lerei Pornô Chic (outro livro que tenho da autora) em algum momento do próximo ano.
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nymeria 27/12/2023

No começo achei MUITO ESTRANHO, depois piorou KKKKKK mas eu entendi a proposta da autora, só que como foi a primeira vez que eu li hilda fiquei chocada
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Juca.Piram 11/03/2016

Grande depois de se tornar "pornográfica"
Quem conhece a obra da Hilda sabe que existe a Hilda antes da obscenidade e a Hilda pós-obscenidade. Esse é justamente o momento que marca a carreira da escritora e a transforma numa das melhores do país. Caderno Rosa é um salto no chulo de uma das formas mais difíceis de ler: a pedofilia. Mais ainda quando temos de avaliar se a menina gosta daquilo que ocorre... Livro nota máxima! Não vale contar detalhes. Cada leitor terá seu próprio espanto e desconforto ao ler.
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Patrícia Carla 03/10/2021

Perfeito!
Não se engane, o livro só poderia ter sido escrito por uma excelente autora, o que vc vai descobrir após o choque inicial do livro, quando chegar ao epílogo, onde tudo fará sentido. Leitura rápida, inicialmente forte e polêmica, depois leve e engraçada, enquanto tece uma dura crítica ao mercado editorial. Afinal uma escritora como ela precisando escrever "bananeiras, ops, bandalheiras" como diria Lori para poder sobreviver financeiramente é lamentável!
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Leituras do Sam 05/02/2017

Obscenidade desconcertante
Neste primeiro livro que Hilda Hilst escreve no intuito, segundo ela, de ser lida por um maior público, ela mete os dois pés no peito dos leitores com uma crítica a estes que se acostumam a leituras fáceis e ao mundo editorial que para sobreviver se rende a eles.
Pedofilia, abuso e exploração sexual de vulneráveis sexualização precoce de crianças através de programas, propagandas e músicas, são expostos sem meias palavras, mas nas palavras de uma criança de 8 anos com seu vocabulário ainda em formação.
Não há no livro espaço para leveza ou sutileza, pelo contrário tudo é dito de forma direta, verdadeira e chocante. Hilda não teve freios na bandalheira.
Pra ler este livro precisasse de uma boa dose de coragem literária para embarcar em uma história desconcertante, que exige sim do leitor que ele pense.

@leiturasdosamm
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Carol 10/02/2017

É uma obra que choca, por outro, é capaz de render boas gargalhadas.
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Ramalho 08/01/2018

Uau, Hilda Hilst pretendia mesmo polemizar com esse livro. Visto o contexto dele (uma grande ironia com a própria situação da autora), ele consegue se destacar ainda mais. Chocante e com um final estarrecedor.
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wall 26/04/2018

Tempestade emocional
Este foi meu primeiro contato com Hilda Hilst, e não me imagino começando de melhor maneira. Intenso, pop e drástico, a história de Lori Lamby(e a história de sua história), são de uma força gigante.

site: http://instagram.com/wallrandal
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Prof. Edivaldo 23/01/2019

De fato, desconcertante
Uma leitura que pode escandalizar alguns leitores mais puritanos. Dá pra dar algumas gargalhadas em certas partes, além de provocar outras sensações...
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bteuzt 12/07/2023

Gente?
Babado forte. fiquei com mal estar. a mona realmente foi no fundo do inóspito, do nojento, do indigno pra fazer uma piadoca. uma crítica por não se sentir valorizada.
mas, no fundo, acho que tudo que precisa de maiores explicações pra ser compreendido é porque não é taaaao bom assim, ao mesmo tempo que pude ?aproveitar? (com muuuuitas aspas) só porque tive acesso anterior a entrevista que ela dá sobre o livro.
3 pela coragem?
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gatoviski 22/02/2020

Eu nunca li nada do gênero em toda a minha vida. O livro é narrado por lori lamby que tem 8 anos e escreve sobre as suas atividades sexuais, ( os pais prostituem a filha) num caderno rosa... Os relatos são escritos de forma infantil e ela adiciona cartas que um homem manda pra ela. Um livro bem intenso e desconcertante.
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Nilton 01/01/2021

O CADERNO ROSA DE LORI LAMBY
Minha gente, que livro e? esse? Li em algum lugar que ningue?m passa fri?gido por essas pa?ginas.
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No final da de?cada de 1980, Hilda resolveu falar, na sua obra, de putaria (?literatura bandalheira? diria Lori) para provocar o mercado editorial e os leitores. Ela, uma mulher extremamente culta, poetisa, queria chocar e debochar. Conseguiu.
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A narradora das pa?ginas desse Caderno Rosa e? Lori, uma menininha de 8 anos, prostitui?da pelos pais. Assustador!! O mais genial e? que a prosa de Hilda (trabalhada como um dia?rio) convence que o livro e? mesmo escrito por uma crianc?a. O mais embarac?oso e? que a crianc?a narradora conta com detalhes o que acontece com ela. O mais chocante, e? que ela, Lori, gosta daquilo que narra. Tudo isso vai lanc?ando uma se?rie de pensamentos angustiantes no leitor (pelo menos em mim e creio que em qualquer pessoa normal) que so? param quando acontece uma reviravolta na parte final do livro, quando Hilda traz o universo cao?tico que criou ao seu lugar e o leitor passa a sorrir mais leve.
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Particularmente, achei o livro maravilhoso, justamente pela complexidade de sentimentos que ele provoca. Para ale?m disso, a escrita de Hilda - na?o conhecia nada ale?m de um ou outro poema - e? de uma precisa?o e humor que impressionam e hipnotizam.
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Infelizmente na?o ha? nenhuma parte publica?vel aqui. rs
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O Caderno Rosa traz ilustrac?o?es de Millo?r Fernandes.
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Esse livro que eu li faz parte de um outro livro chamado PORNO? CHIC publicado pela Biblioteca Azul e que traz a ?trilogia obscena? de Hilda Hilst mais alguns estudos sobre sua obra.
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?O Caderno Rosa de Lori Lamby? e? um livro na?o so? para maiores de 18, mas para bons da cabec?a. rs
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#OCadernoRosaDeLoriLamby #HildaHilst #Literatura #LiteraturaBrasileira #Livro #Livros #Books #LiteraturaEro?tica #LiteraturaPorno? #LiteraturaObscena #Porno?Chic
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Dri 08/01/2021

Estou escrevendo essa resenha em 2021 mas fiz a leitura dessa obra em 2016. Lembro-me até hoje das sensações que tive lendo, era uma mix de nojo e repulsa a ponto de fazer caretas, como também a memória do meu corpo em reviver sensações e sentimentos que tive quando passei por abuso na minha infância. Lendo algumas resenhas por aqui faltou meu entendimento em qual parte as pessoas acham essa obra fascinante, na minha opinião não é. Talvez seja aquela sensação que temos ao amar um vilão que por pior que ele seja, foi tão bem construído que se torna esplendido (???). A questão é sobre o desconforto, é sobre a graça e também sobre o sentimento de incapacidade ao ler essas páginas. Talvez eu precise reler a obra pra ver se eu consigo achar fascinante como todos a aclamam. Hilda por si própria já é difícil de engolir pelas cuspidas que ela jogo na nossa cara, mas certamente essa obra é uma das mais difíceis que li sobre o tema.
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mmurilo 11/02/2021

Não sei se entendi muito bem o que li, mas acho que entendi o suficiente (as revelações me deixaram confuso, o que me fazem querer fazer uma releitura). Ao contrário d'A Obscena Senhora D que eu tentei ler e não entendi nada, a linguagem d'O Caderno Rosa é mil vezes mais fácil de se compreender, o que faz o livro todo ser muito explícito e chocante pra qualquer um.
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davidelira 13/09/2021

Hilda Hilst e a imaginação pornográfica
O Caderno Rosa de Lori Lamby é o primeiro de três livros de Hilda que compõe o que ela chamava de “Adoráveis Bandalheiras”, sua “tetralogia obscena”, uma fase posterior do trabalho da escritora, quando esta decidiu deixar de escrever literatura “séria” e produzir textos pornográficos. A autora resolveu embarcar nessa empreitada após notar o quanto seu trabalho era desvalorizado no país. Seus livros não eram reeditados, sendo esquecidos pelo grande público. Apesar do fascínio que a autora exerceu, principalmente no cenário acadêmico, seu trabalho permaneceu como um estranho ao mercado editorial. Era taxada de hermética, sendo rotulada de “esfinge da literatura”. Isso não agradava Hilda que tinha fome de ser lida. Dentro dessa desvalorização de seu trabalho, Hilda, inspirada em grandes nomes da literatura erótica como Henry Miller e Bataille, escreveu o seu Lori Lamby.

Mas o que é a literatura pornográfica? Susan Sontag em seu ensaio “A imaginação pornográfica” discute a pretensa separação entre a literatura como arte e a literatura pornográfica. Essa cisão buscava proteger a literatura “séria” (como diria Hilda) frente às elucubrações de uma literatura pornográfica, que se basearia numa motivação do autor de estimular o leitor pela via sensorial. Uma literatura que excita. Porém, o ensaio de Susan irá contra argumentar essa ideia a partir de um mergulho na literatura libertina, passando por nomes como Sade e Bataille. A pornografia aqui não atua como um mero estímulo à excitação, mas como um receptáculo que passa adiante uma experiência para além da resposta na via epidérmica. Nas palavras de Hilda “a verdadeira natureza do obsceno é a vontade de converter”. Muitas vezes, no fundo da literatura libertina encontramos uma premissa espiritual. Espiritual no sentido do que Susan chama: “planos, terminologias, noções de conduta voltados para a resolução das penosas contradições estruturais inerentes à situação do homem, para a perfeição da consciência humana e a transcendência”. As intensas, catalográficas e tortuosas descrições de Sade em seu 120 Dias não se encerram no artifício da excitação, Sontag aponta que seu escrito traz consigo ideias como as “da pessoa como ‘coisa’ ou objeto, do corpo como máquina e da orgia como um inventário das possibilidades esperançosas e infinitas de várias máquinas em colaboração umas com as outras”. A literatura pornográfica vista como arte subverte seu próprio gênero.

Todavia, Hilda não pretende passar necessariamente uma filosofia ou um projeto de espiritualidade em seu livro. O que ela subverte no comum do gênero pornô é a utilização do recurso da alegoria. É o uso da metáfora para a construção de uma alegoria. Mas como se dá isso? O Caderno Rosa de Lori Lamby segue o relato de uma menina de 8 anos que conta em seu diário sua vivência com a sexualidade. Premissa chocante que adquire contornos cada vez mais incômodos e perturbadores no decorrer das páginas. É um texto cru, escrachado e imoral. Enfim, uma grande putaria. A ingenuidade e puerilidade na forma do texto infantil contrasta com o conteúdo adulto e obsceno contido nele. É um livro que desperta nojo, mas que ao mesmo tempo nos revela um indecoroso fascínio pelo absurdo. Falo aqui que esse texto salta para além do pornô por ser ele uma analogia com a própria receptividade do mercado editorial ao trabalho de Hilda. A figura do pai de Lori que é um escritor que começa a escrever literatura pornográfica, por ser cobrado por parte de seu editor, acrescenta camadas metalinguísticas ao texto. A própria imagem da exploração sexual é usada como analogia a essa “prostituição” ao mercado editorial.
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Um livro que adorei odiar. Principalmente quanto à revelação no final que deu um grande giro em todo o plot dessa narrativa. Destaque também para um conto pornográfico dentro da própria obra, totalmente absurdo e engraçado. O Caderno Rosa de Lori Lamby é um livro para poucos, e para os que têm muito estômago.

site: https://www.instagram.com/seminariodasratas/
Leilany.Soares 13/09/2021minha estante
Uau! Que incríveeeel




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