O Céu Está em Todo Lugar

O Céu Está em Todo Lugar Jandy Nelson




Resenhas - O Céu Está em Todo Lugar


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Si Flores 07/12/2013

O Céu Está em Todo Lugar
Sabe aquele livro que quando você termina de ler você não tem palavras? Aquele que quando alguém te pergunta "Como é o livro? A historia é boa?" você só sabe dizer "Leia o livro"? Então, esse foi um livro que me deixou assim. Foi difícil achar palavras para descrevê-lo nesta resenha. Portanto, vou falar mais dos personagens e da minha primeira impressão a respeito do livro. Esse é um daqueles que é melhor você ler sem muitas opiniões...

Temos Bailey a garota que ama teatro. Lennie a menina que ama música. Vovó, que adora cultivar flores. E tio Big, que é aquele tio doidão que quase todo mundo tem na família. Também temos Toby, o namorado de Bailey, Joe Fontaine, o aluno novo da escola de Len, e Sarah, a melhor amiga "louca" dela.

Como se já não bastasse ter que superar a morte abrupta da irmã, Lennie se vê dividida entre dois rapazes. E para ela isso é mais difícil do que o normal, já que ela nunca havia passado por isso em sua vida, ela nunca era "vista".

Jandy Nelson escreveu um romance sem ser meloso, um drama sem ser pedante. Tudo é na medida certa. Um livro que eu tenho certeza que irá arrancar muitas risadas e lágrimas de quem lê.

Um livro lindo, diagramação perfeita. As letras foram impressas em tinta azul, e há páginas que contém os bilhetes que nossa protagonista espalha pela cidade durante a história.

"(...) Nunca há apenas uma verdade, só um punhado de histórias, todas acontecendo de uma vez, em nossa cabeça, em nosso coração, uma passando por cima da outra. É tudo uma bela confusão desastrosa."

Ri muito e chorei um bocado também. Ele é perfeito. Esta é a única palavra que pode definí-lo: perfeição.

site: http://folie-a-books.blogspot.com.br/2012/12/o-ceu-esta-em-todo-lugar.html
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Adriella 19/11/2013

O céu está em todo lugar
Eu deveria estar de luto, não me apaixonando. Às vezes é preciso perder tudo, para encontrar a si mesmo... Lennie Walker, obcecada por livros e música, tocava clarinete e vivia de forma segura e feliz, à sombra de sua brilhante irmã mais velha, Bailey. Mas quando Bailey morre de forma abrupta, Lennie é lançada ao centro de sua própria vida, e, apesar de não ter nenhum histórico com rapazes, ela se vê, subitamente, lutando para encontrar o equilíbrio entre dois: um deles a tira da tristeza, o outro a consola. O romance é uma celebração do amor, também um retrato da perda. A luta de Lennie, para encontrar sua própria melodia em meio ao ruído que a circunda, é sempre honesta, porém hilária e, sobretudo, inesquecível.
Às 16h48 de uma sexta-feira de abril, minha irmã estava ensaiando para o papel de Julieta e, menos de um minuto depois, estava morta. Para minha surpresa, o tempo não parou com o coração dela. As pessoas continuaram indo à escola, ao trabalho, a restaurantes; continuaram quebrando bolachas salgadas em suas sopas, preocupando-se com as provas, cantando nos carros com as janelas abertas. Por vários dias, a chuva martelou o telhado da nossa casa — uma prova do terrível erro cometido por Deus. Toda as manhãs, quando me levantava, ouvia as incessantes batidas, olhava pela janela para a tristeza lá fora e me sentia aliviada, pois pelo menos o sol tivera a decência de ficar bem longe de nós."

site: Nunca na Galaxia
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Jessica Oliveira 11/11/2013

O Céu Está em Todo Lugar
Lennie Walker sempre viveu a sombra de Bayle, sua irmã. Mas agora com a morte de Bayle ela é obrigada a viver a própria vida, algo que ela não consegue, pois não pode imaginar a sua vida sem sua irmã mais velha. No meio de sua dor ela isola as pessoas que mais se importam com ela, sua avó, seu tio Big e Sarah sua melhor amiga.
No meio do caos, que se tornou a sua vida ela encontra conforto em Toby, namorado de Bayle e ao mesmo tempo se torna uma pessoa feliz quando está com Joe, um garoto novato que vivia em Paris e tem o sorriso-do-tamanho-da-california.
Quando eu pensei em ler esse livro eu já sabia que seria uma leitura completamente diferente daquilo que eu já havia visto até agora. Mas não esperava que fosse TÃO diferente. O Céu está em Todo Lugar é um livro profundo que desperta os mais variados sentimentos. A Lennie é uma personagem muito "humana", ela não é uma garota perfeita como na maioria dos livros. Ela erra, e erra feio, igual a uma adolescente comum. Ela tem as mesmas dúvidas e inseguranças de uma garota de dezessete anos. Ela é imatura? Sim, afinal qual garota com dezessete anos não o é. As atitudes que ela toma em alguns casos me deixaram extremamente irritada mas aí eu parava e percebia que tudo aquilo que ela fazia era na realidade a forma, meia louca, que ela encontrou de superar a morte da irmã.
Já o Joe é o legítimo príncipe encantado adolescente, sabe aquele garoto que faz tudo para você se sentir o melhor possível? Esse é o Joe, porém na potencia 5. Tudo o que ele quer é fazer a Lennie, ou melhor a John Lennon como ele a chama, sair da depressão e perceber que ele está ali para o que der e vier.
A única coisa que posso dizer é que é um dos melhores livros que eu li até hoje. A estória , a diagramação, a arte, tudo nesse livro é perfeito. Quem ainda não leu, leia e verá que o céu está em todo lugar.

site: http://leiturae7arte.blogspot.com.br/2012/01/o-ceu-esta-em-todo-lugar-jandy-nelson.html
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Catarina 01/11/2013

Um romance que possui certo quê de drama e diversão.
Um romance que possui certo quê de drama e diversão. É romântico sem ser meloso e leva às lágrimas sem ser exagerado. Lennie Walker, que sempre viveu à sombra de sua falecida irmã Bailey, de repente se vê perdida em sua própria vida, sozinha e confusa após a morte da pessoa que mais admirava e começa a passar por uma mudança incrível, se auto-descobrindo ao longo do livro.

Mora com sua avó e seu tio Big, é obcecada por livros e música, além de ser uma grande clarinetista, e gostar de sair espalhando belos poemas por aí. Em certo momento da trama, Lennie vê-se confusa entre seu ex-cunhado Toby, que a consola e afasta a solidão que ela sente por ter perdido a irmã, e sente que quando está perto dele, está também perto de Bailey, ambos afogam esse sentimento de luto quando estão próximos. E entre Joe, um musicista francês, lindo e talentoso, que a faz esquecer-se de tudo e até mesmo com que ela se sinta feliz ao seu lado.

Além disso, Lennie descobre coisas sobre sua família e coisas incríveis acontecem ao longo desse livro. Primeiramente, o que me chamou muito a atenção, foi o design interior, com algumas páginas que contém os poemas de Lennie, as imagens de onde ela os escreveu e onde eles foram encontrados, eu realmente adorei isso!

Recomendo muito a leitura, a autora soube muito bem nos fazer interagir com os sentimentos vívidos de Lennie, nos emocionando e divertindo. É incrível, quanto mais se lê, mais vontade de devorar o livro se tem. Tenho esse livro há mais ou menos uns 4 anos, confesso que perdi as contas de quantas vezes o li e reli, mas não consigo me enjoar da história!

O romance é uma celebração do amor, também um retrato da perda.

site: http://abookatmidnight.blogspot.com.br/2013/11/titulo-o-ceu-esta-em-todo-lugar-autora.html
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GianiPlata 20/10/2013

O Céu está em todo lugar - J. N.
Lennie Walker acabou de perder sua irmã mais velha e está muito abalada! Nada nem ninguém consegue confortá-la...
Após 1 mês da morte de Bailey, Len retorna a escola e percebe que nada mudou... Isso é estranho para ela, pois seu mundo parou. Sua vida mudou. Nada nunca mais será o mesmo. Mas parece que ninguém mais além dela pensa assim... Isso a deixa muito mal.
Em casa a situação é ainda pior: Sua avó sempre de bom humor e seu tio estranhamente de bem com a vida, a deixam mais irritada, pois parecem não se importar com a morte de Bailey...

Pobrinha da Len! O único que está sofrendo tanto quanto ela é Toby, o namorado de Bailey. Os dois acabam encontrando conforto nos braços um do outro...

Len tenta se afastar de Toby, mas parece que quando está com ele, sente a presença de sua irmã e de uma certa forma isso a deixa melhor...

Mas Joe, um garoto novo da escola despertará em Lennie um sentimento muito bom. Algo que fará a dor da perda ser consolada... Mas parece que Len se sente mal estando feliz. Ela acha que de alguma forma está magoando Bailey com sua alegria.

"Eu deveria estar de luto, não me apaixonando..."


Esta foi uma estória de descobertas e entendimentos. Quem nunca perdeu alguém que se ama muito?
Dói, mas continuamos vivos e precisamos seguir em frente.
Nessas horas, as pessoas demonstram sentimentos diferentes. Muitas choram para demonstrar a dor que estão sentindo, mas algumas preferem "não viver" aquele momento de tristeza e mantem na mente somente as lembranças boas, tentam confortar quem também está sofrendo, mesmo que em uma hora dessas não existam palavra de consolo que nos façam entender que a pessoa "está em um lugar melhor".

Nesse livro não existem mistérios, nem pistas a serem seguidas, muito menos um cara mau a ser capturado... Apenas a dor e o amor contidos em bilhetinhos trazidos pelo vento ou presos em alguma árvore no caminho que fazemos da escola até em casa.

site: http://aestranhaestantedagi.blogspot.com.br/2013/10/o-ceu-esta-em-todo-lugar-jandy-nelson.html
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SahRosa 18/10/2013

Após perder sua irmã mais velha, Lennie Walker vê sua vida perder o sentido, a alegria. Abandonadas ainda crianças, Bailey e Lennie foram criadas pela avó e o tio. Duas irmãs inseparáveis, que enfrentavam juntas a ausência de sua mãe. Até que o inevitável acontece, aos 19 anos, Bailey morre subitamente e Lennie não consegue aceitar esse fato, diante de cada detalhe da irmã, ela se vê ainda mais perdida. Como continuar? Como suportar o fato de que a cada dia, tudo que um dia sua Bailey foi, tudo que era, esta desaparecendo?

Diante de uma perda dolorosa, Lennie ainda precisa encontra seu próprio caminho, mas como fazer isso se sua mente e coração estão em uma completa confusão? A frente dela aquele que a faz feliz, trazendo um pedaço do céu para sua vida, do outro, a pessoa que ajuda a trazer um fragmento de sua irmã de volta para sua estória.

***

A perda de um familiar, nunca é fácil de superar, a dor permanece viva a todo instante, não queremos seguir em frente, a ferida parece estar aberta a cada dia e acreditar que o tempo cura tudo, é impossível. É isso que Lennie nos mostrada ao longo do livro, uma dor arrebatadora, que ela quer a todo custo guardar dentro de si e muitas vezes esquecendo-se que há outras pessoas passando pela mesma situação. Lennie se torna um tanto mesquinha e egoísta, mas que aprende com os seus próprios erros, percebendo que amor pode florescer mesmo na tristeza, sendo o único antídoto para tanta magoa.

Narrado em primeira pessoa, Jandy Nelson, nos brinda com um romance tocante, sua escrita é envolvente, mas infelizmente, a estória somente engata na segunda parte do livro, onde vemos uma Lennie mais madura, disposta a seguir seu caminho, a finalmente sonhar seus próprios sonhos. Antes de chegar à segunda parte do livro, eu considerava Lennie deprimente, e pelo fato de ser ela a narradora, mostrando seus sentimentos, sua visão dos acontecimentos, não adiantava o quanto eu li, parecia que a estória não caminhava e dava apenas volta no mesmo ponto. Mas ao longo das 423 páginas, foi ficando mais fácil de compreendê-la e o livro começou a fluir, fui me afeiçoando aos personagens e torcendo pela felicidade de Len.

No entanto, o final deixou a desejar, virei a ultima página sentindo que havia algo mais a ser dito, como se ainda faltasse alguma coisa. Reli uma, duas, três vezes, para ter certeza que era apenas aquilo e nada mais, fiquei decepcionada com o desfecho, principalmente ao ver o último poema de Lennie e a nota por detrás do mesmo. Esses poemas escritos por Len, abrem alguns capítulos, onde somos apresentados aos seus versos, que são espalhados pela cidade, um modo que ela encontrou de desabafar e contar partes de sua própria estória.

Quanto ao trabalho da editora em relação ao livro, o leitor é brindado com folhas amareladas, letras em azul e uma diagramação bela, somente a capa que deve ter um cuidado especial, pois seu material é bem frágil.

O Céu esta em todo lugar, é uma leitura com altos e baixos, que requer certa paciência e compreensão em alguns momentos, que pode frustrar quando finalmente fechamos o livro.


site: http://www.daimaginacaoaescrita.com/
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Beatriz B. 13/10/2013

Um livro tranquilo para aquelas terríveis horas de tédio.
A Trama: Mesmo sendo previsível, a trama me lembrou uma "web-novela", ou seja, foi feita para o leitor passar o tempo sem se preocupar com tramas pesadas ou grandes surpresas, é algo bem leve e divertido, pois eu já tinha em mente desde o começo do livro em como iria acabar. Lennie, (ou John Lennon!), ainda não superou a morte da irmã mais velha, a pessoa em que ela mais se espelhava e isso machucou sua família em uma ferida já existente há muito tempo, pois quando pequena, Lennie viu a mãe fugir de casa e nunca mais voltou, deixando a avó cuidando das garotas sozinha e enchendo suas cabeças com a esperança de regresso.

Enfim, Lennie decide voltar para a escola e continuar com suas aulas de música, onde se depara com um aluno novo vindo da França e com sua escandalosa melhor amiga, Sarah, com quem ficou difícil falar, pois parece que ninguém mais entende seus sentimentos fúnebres. Em casa, além da enorme solidão de encontrar a cama da irmã e se conformar que ficará vazia para sempre, Lennie tem de aprender a enxergar que não é só ela a sofrer com isso, sua avó e seu tio Bob também sentem falta de Bailey, principalmente o ex-namorado dela, Tobby, que por um acaso, considera a irmã caçula muito parecida com a mais velha...

O que fazer quando sua única consolação é o tempo que passa tocando clarinete e espalhando poemas de momentos que passou junto da irmã por toda a cidade?


O Protagonista: Nossa protagonista confusa e bobinha da vez é Lennie. Tenho certeza que se não estivesse sofrendo pela morte da irmã, Lennie seria uma daquelas meninas chatas e desfocadas que a autora empurraria como protagonista. Sim, Lennie é irritante, indecisa e um pouco egoísta, mas a autora não deixou tudo isso de um jeito monótono, pelo contrário, ela formou uma personagem até que interessante por não ficar páginas e mais páginas contando como sua vida está uma droga, como não sabe o que fazer ou qual dos garotos escolher etc. Ela quer continuar em frente sem esquecer sua irmã, o que a deixava maluca quando sentia felicidade e ao mesmo tempo culpa por sorrir sabendo que Bailey nunca mais poderá fazer o mesmo. Lennie consegue revelar seus medos e pensamentos de um jeito calmo e não desorganizado, deixando a trama divertida e me surpreendendo muito nesse ponto. Além disso, Lennie é viciada no livro O Morro dos Ventos Uivantes!

Os Personagens Secundários: Como são conflitos de família, não há muitos personagens e o que eu mais gostei deles foi o jeito que a autora os mostrou, não aprofundando muito, mas contando seus medos e sonhos sem deixar ninguém insosso. Primeiro Joe Fontaine, o garoto novo francês, o motivo para Lennie começar a sair da melancolia. Joe foi muito engraçado e seu humor deu mais leveza à trama e para vida de Lennie. Ele foi o personagem que mais me fez rir e seu amor pela música e composição deu um charme a mais para a história.

Também temos Tobby, que eu particularmente não gostei muito. Tudo na vida de Lennie seria mais fácil caso Tobby não tivesse seus "surtos de saudades" e quisesse "desabafar" com Lennie. Ainda temos Sarah, a melhor amiga de Lennie, eu só consigo me lembrar dela em algumas partes onde elas conversavam um pouco, mas lembro de ela ser maluca! E não posso me esquecer da avó, cujo nome acho que nunca foi revelado, e do tio Bob. Eles foram extremamente cativantes, cada um com sua respectiva personalidade extravagante, mas ambos preocupados com a planta de Lennie que refletia no que ela estava sentindo. Achei os dois bem engraçados e cada um tinha o momento de me fazer pensar e rir.

Mas a pergunta que não quer calar é: onde está o pai de Lennie? Durante toda a narrativa, percebi o sumiço da mãe e etc., mas em momento algum a avó contou para Lennie quem era seu pai e ela nem se perguntava o que teria acontecido para ele sumir. Para mim, isso foi uma falha feia no enredo.

Capa, Diagramação e Escrita: Eu não sei se gosto ou não dessa capa, considero ela uma tentativa de melhorar a versão horrível americana, mas é aquela coisa: se é para mudar, por que não faz melhor? Mesmo com isso, eu gosto muito da textura meio áspera, o único ponto fraco é que qualquer batida estraga, (eu que o diga!). E a frase chamada do livro define bem o que esperar da história, "Eu deveria estar de luto, não me apaixonando". Na diagramação a editora também deixou seus altos e baixos. Ao começar pela letra muito normal que escolheram e me pergunto se é para compensar o trabalho que tiveram em colocar em todo livro páginas inteiras com os poemas que Lennie deixava pela cidade e esse detalhe, admito, me conquistou mais que a história, apesar de estar claro que foi uma grande montagem. (Como o papel pode estar todo amassado e a letra intacta ou como ela conseguiu escrever com uma letra perfeita em troncos de árvores?).
Mas o que realmente não me fez o odiar as personagens e salvou a trama da chatice, foi a escrita fantástica da autora. Em primeira pessoa no ponto de vista de Lennie, Jandy demonstrou que sabe escrever muito bem mesmo, fazendo metáforas e comparações com coisas que eu nunca imaginaria e quando parava para pensar eu me perguntava de onde ela tirava tudo aquilo. Quando terminei de ler, senti vontade de bater palmas para ela, pois conseguiu me fazer gostar de Lennie e torcer para ela escolher um dos garotos e quando se trata de romances eu nunca suporto a protagonista e só torço para acabar logo!

Concluindo: Eu considero um livro para entreter, quando se tem uma tarde sem nada para fazer e quer passar o tempo com alguma coisa boba e divertida, como uma boa comedia romântica. E, acreditem, a nota seria muito menor se não fosse a bela escrita. Enfim, leiam e se deliciem com a divertida Lennie, (ou John Lennon!).
PS: não se deixe enganar pelo tamanho do livro, mesmo tendo mais de 400 páginas é uma leitura bem rápida que dá para terminar em um dia :D
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Carla 12/10/2013

"Eu deveria estar de luto, não me apaixonando..."
Lennie Walker nunca foi a estrela de sua própria vida. Para ela, sua irmã, Bailey, era o sol que sempre iluminava todos. Mas após a morte de Bailey, Lennie se torna a atriz principal. Lançada ao centro de sua própria vida, Lennie consegue aquilo que apenas seus livros lhe propiciaram. Amor. O que ela não sabia é que viria de dois garotos. E as últimas pessoas que ela imaginou que poderia ter.
Um é Joe Fontaine. O novo aluno que veio da França. O novo astro da banda da escola, que toca como um sonho. Não importa o que acontença, Joe está sempre sorrindo, como se não houvesse tristeza no mundo. A alegria dele contagia Lennie e com ele, ela está sempre sorrindo.
"... Seja lá o que ele for, é contagioso. Antes que me dê conta, estou imitando o seu sorriso do tamanho dos Estados Unidos, unindo-os ao Havaí e Porto Rico. Devo estar parecendo a 'enlutada alegre'." Capítulo 2, página 20.
Do outro lado está Toby Shaw, namorado de Bailey. Ele é o único que entende sua tristeza, é a quem Lennie pode contar como realmente se sente, é ao seu lado que ela pode chorar quantas vezes quiser.
Aos poucos, Lennie tem que aprender como viver sem Bailey, a encontrar sua própria melodia e decidir quem a ajuda a tocar sua vida como deve ser.
Ok, primeiro pensamento que você tem quando lê que a Lennie está pegando o namorado da irmã morta dela? "Ela é uma puta" pensamento informal, claro. Pensei isso durante boa parte do livro, mas no fim acabei superando meu preconceito.
A Lennie é muita direta, por assim dizer. Os pensamentos dela são muito claros. Na hora de escrever um livro em 1ª pessoa, muitos autores "editam" os pensamentos das personagens. Acredito que se você quiser escrever sobre uma personagem de 16 anos, deve saber o que ela pensa, e o ritmo dos pensamentos dela. Na minha opinião, Jandy Nelson encontrou a sintonia perfeita para criar Lennie. O modo como ela ri nos momentos mais inoportunos e as besteiras que ela pensa nos lugares mais inconvenientes, acho que descreve muitos adolescentes.
"Ele toca meu braço de uma forma amigável e fraternal ao passar, o que me deixa à vontade; talvez os rapazes tenham ereções o tempo todo, sem razão alguma - não sei absolutamente nada sobre as regras básicas do endurecimento do pênis. Só beijei três caras, então não tenho experiência alguma com rapazes da vida real, mas sou especialista dos que vivem em livros, especialmente Heathcliff, que não tem ereções. Espere, agora que pensei nisso, ele deve ter ereções o tempo todo na charneca com Cathy . Heathcliff deve ser totalmente o maníaco das ereções." Capítulo 5 , página 54. Exemplo de adolescente com hormônios em excesso. XD
E claro, tem o bônus da Lennie expressar seus sentimentos em poemas, histórias e conversas que teve com a irmã, os quais ela espalha por qualquer lugar... E são encontrados por uma certa pessoa, mas não vou dizer quem é.
Meu personagem preferido é o Joe. Ele é a personificação da fofura, mas também sabe ser bem rancoroso e vingativo quando quer.
O tio Big maconheiro da Lennie e a vó são super divertidos, malucos e impossíveis de se gostar. Essa é uma boa descrição da vovó Walker:
"... É óbvio que Joe e Marcus foram enfeitiçados por ela. É bem provável que conseguiria fazer com que eles roubassem um banco por ela." Capítulo 12, página 140.
Apesar da morte e perda serem um tema frequente nesse livro, "O céu está em todo lugar" ainda consegue ser hilário e encantador.

site: http://buttercupdegalocha.blogspot.com.br/2012/07/o-ceu-esta-em-todo-lugar-jandy-nelson.html
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Caíque Pereira 01/10/2013

Afinal, quem foi que disse que riso e dor não podem conviver?
Quando O céu está em todo lugar foi trazido pelo correio como cortesia da Editora Novo Conceito, eu o folheei e tive uma primeira impressão negativa. De cara, chamaram-me a atenção a capa - de um minimalismo interessante, mas que beira o lugar-comum - e o fato de que o livro foi impresso em fonte azul. Dei uma olhada na sinopse, e ela também não me pareceu envolvente ou brilhante. O número de páginas era um pouco desmotivante, também. Bom, meus caros: meu nome é Robledo, eu escrevo para o Livros, letras e metas, e, a essa altura do campeonato, eu julguei erroneamente um livro pela capa.

Nossa Lennie Walker é uma garota que ama o clarinete e idolatra o amor de Heathcliff e Catherine. O livro descreve a mixórdia que se torna a vida de Lennie depois que sua irmã, Bailey, morre, e a garota se vê dividida entre um ardor incontrolável pelo ex-namorado de Bailey e uma paixão igualmente intensa por Joe, o novo aluno e esplêndido músico. Nas mãos de um romancista qualquer, essa trama provavelmente enveredaria por questões previsíveis, desenvolvendo-se em um crescendo que todos nós já vimos dezenas de vezes nas comédias americanas. A pena hábil de Jandy Nelson, entretanto, criou uma história tão singular, tão ímpar e tão sem precedentes, que até mesmo analisá-la se tornou uma tarefa difícil.

Toda a qualidade dessa obra reside no estilo narrativo de Jandy. Ponto. A trama não é um primor, mas a autora exerce sua plenitude literária de forma expansiva, abusando dos recursos e das metáforas e do humor. Quando a maioria dos autores cita um nó na garganta, por exemplo, eu geralmente não absorvo essa informação, acabando por ler o parágrafo de forma ininterrupta. Quando Jandy citava uma reação biológica ou um movimento específico, contudo, havia alguma força magnética esquisita que me obrigava a reler cada frase algumas vezes, até que a descrição elaborada pela autora estivesse gravada a ferro e fogo em minha mente. E o pior - no sentido irônico da palavra - de tudo: isso não deixa o livro pesado.

Se há algo aprender com o ritmo melodioso de Jandy Nelson, é que o bom escritor é aquele que, pela simples força vigorosa dos vocábulos, transforma uma história simples e bruta em um diamante. Percorrendo os corredores da emoção de Lennie com suas analogias e metáforas, a autora rapidamente estabelece uma relação de proximidade com seu leitor, como se os dois já se conhecessem há anos e tivessem se encontrado casualmente para que Jandy pudesse contar uma história. Alguns escritores, talvez, utilizem a narração em terceira pessoa porque não se garantem quando o assunto é dar voz às emoções de um personagem; Jandy Nelson, todavia, usa a primeira pessoa porque se funde à personagem que criou. Jandy é Lennie.

O único fator que pode eventualmente decepcionar o leitor é a dualidade da obra. Explico-me: ao mesmo tempo em que precisamos lidar com as complicações fúnebres e mórbidas da morte de Bails, deparamo-nos com um sem-número de referências engraçadas e tiradas cômicas. O livro fala sobre uma tragédia e é hilário. É lógico que isso tudo pode fazer parte de um pensamento bem maior: a ideia de que, mesmo quando pressionados contra uma muralha de tristeza e solidão, o sol continuará a brilhar e a beleza da vida continuará a resplandecer. Parece-me que é essa a intenção de Jandy Nelson: permitir que uma flor de riso brotasse no terreno árido da morte. Talvez por isso a morte de Bails não tenha me afetado tanto quanto a divisão de Lennie entre seus dois pretendentes.

Em conclusão: a inocência do livro é apaixonante. Leia O céu está em todo lugar assim (e sempre) que precisar de algo leve, que o ajude a colocar, em paralelo, todas as lágrimas e todas as flores do mundo. Afinal, quem foi que disse que riso e dor não podem conviver?

(Resenha escrita por Robledo Filho, criador do Livros, letras e metas; que hoje não faz mais parte do projeto. Publico sua crítica aqui somente para disseminar o conteúdo da mesma e divulgar o blog. Grato pela atenção.)

site: http://livrosletrasemetas.blogspot.com.br/2011/10/resenha-jandy-nelson-o-ceu-esta-em-todo.html
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Jess 16/09/2013

Jandy Nelson - O céu está em todo lugar
Eu estava tentando dar um tempo de livros ao qual o tema envolvia morte, doenças terminais ou extremamente graves, pois sempre fico muito abalada com esse tipo de enredo, mas depois de inúmeras resenhas positivas que li a respeito desta incrível obra eu precisava ver o porquê das pessoas terem achado ele tão bom.

“O céu está e todo lugar”, mostra a dolorosa superação de uma garota que acabou de perder sua irmã, seu centro do mundo. Enfim, a única pessoa que restou ao qual ela tem uma ligação tão forte, já que sua mãe foi embora quando elas eram pequenas.

No começo do livro, como já era de se esperar, Lennie está tão triste que eu senti como se não fosse conseguir superar isto. Tenho certeza que em seu lugar eu ficaria da mesma forma, ou talvez pior. Nunca quero passar por isto! Se apenas lendo já senti um pouco de sua dor, não quero nem ao menos saber como eu ficaria ao perder um ente tão querido.

Aos poucos Lennie tenta levar sua vida sem Bailey, tenta dar passos de bebê a cada dia que se passa, mas nada funciona, parece que ela está sempre retrocedendo, continua caindo mais e mais fundo no buraco profundo da depressão. Ela nem ao menos consegue encaixotar as coisas de sua irmã para guardá-las no sótão, de fato Lennie não consegue se desapegar de nada que lembre Bailey, tanto que ela chega ao ponto de se trancar no guarda roupa de sua irmã apenas para sentir seu cheiro, sua presença.

Em um certo dia Toby, namorado de sua falecida irmã, aparece na casa de sua avó – onde Lennie e Bailey moram desde pequenas – a chamado da própria senhora ao qual está preocupada com o estado de ambos (Lennie e Toby).

O rapaz se encontra no mesmo estado de Lennie, em profunda depressão, não aceitando a morte de sua amada. Tal estado acaba unindo os dois jovens para assim tentarem superar juntos, porém tal aproximação faz com que uma atração forte comece a surgir entre eles, assim como também a culpa de está traindo Bailey.

Mas não para por ai!

Em seu primeiro dia de retorno a aula Lennie se deparada com fofocas sobre um novo aluno que entrou na escola, ele é a sensação do momento por seu talento musical, assim como sua beleza, mas nada disto importa para Lennie quando ela começa a conhecê-lo e vê quem realmente ele é, ver que sua beleza também é interior.

A todo o momento em que li o livro senti que Lennie já estava decidida por quem estava apaixonada, o que havia entre Toby e ela era apenas uma saudade mutua de Bailey, para mim isto tornou o livro bem diferente do que aquelas velhos e clichês triângulos amorosos.

site: http://worldbehindmywall.fanzoom.net/
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Ma_ah 09/09/2013

Apaixonante
Um dos melhores livros que li depois da coleção de Harry Potter.
Me envolveu, me prendeu, me apaixonei.
Os personagens, a história e a forma de como é narrado o texto e exposto as cartas e pequeno bilhetes escritos manualmente.
Um livro que te deixa com aquela sensação boa de quero mais.
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Carol 03/09/2013

Este livro é de uma beleza e delicadeza, muito bem escrito, com uma linda diagramação e letras em azul. Com pensamentos/poemas de Lennie entre os capítulos...

Escrito em primeira pessoa, nos mostra uma adolescente que tenta seguir em frente após perder o que tinha de mais importante na vida, sua irmã e melhor amiga. Confusa e sofrendo, ela vai acabar se apegando ao que puder para lembrar-se de Bailey.

Passado um mês após a morte de sua irmã ela volta à escola e percebe que tudo continua a mesma coisa, como se o tempo não tivesse parado para as outras pessoas. Então ela se depara com o novo aluno, Joe, que entra para a banda da escola onde ela toca clarinete. Um garoto que vive com um sorriso no rosto, o que faz Lennie questionar como alguém pode ser assim o tempo todo, mas que também de certo modo a atrai.
E temos Toby, que namorava Bailey e volta à vida da família dela e começa a deixar Lennie confusa em relação a seus sentimentos. Eles estão de luto por Bailey e ela acha que ele é o único que consegue compreendê-la e sabe exatamente o que ela está sentindo, o que os aproxima.

Porém com o passar das páginas ela finalmente vai percebendo que estava se apegando a pessoa errada, pelo motivo errado e que está se apaixonando e encontrando uma luz para sua vida que antes vivia na escuridão.

Resenha completa no site.

site: http://leituraporlillifee.blogspot.com.br/2013/05/resenha-13-o-ceu-esta-em-todo-lugar.html
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Ka 26/08/2013

Ouço sua alma em sua música.
Sabe aquele livro que você lê, lê novamente e não consegue se cansar dele? Então, "O Céu Está Em Todo Lugar" é um exemplo perfeito.

Morte, luto, paixão, confusão, amor e sexo (não necessariamente nessa ordem) é o que se passa pela cabeça de Lennon Walker, ou simplesmente Lennie, uma adolescente de 16 anos, clarinetista na banda da escola, nerd, tímida e COMPLETAMENTE VICIADA em "O Morro dos Ventos Uivantes". Após a morte de sua irmã mais velha, Lennie vê-se sem a sombra dela para orientá-la.
A morte de Bailey colocou-a no centro, lugar a qual não estava acostumada (e nem gostava), e Lennie descobre o mundo e a si mesma de um jeito que ela não via nem em seus romances lidos e relidos. Em meio ao luto, ela apaixona-se, não por um mas por dois garotos! (Lennie safadinha). Um é Toby, ex-namorado de sua IRMÃ MORTA, que a entende, sente a mesma dor e a consola. O outro é Joe, trompetista, francês, compositor e que possui um estoque inacabável de alegria. Joe a faz esquecer a morte e a dor que vem junto com ela, e Lennie reluta em sentir-se feliz, pois assim sua irmã partirá de vez.
Confusa e com sentimentos novos surgindo (entre eles a vontade incontrolável de beijar, entre outras coisas, que ela pensava não possuir. Siiim, Lennie descobre o tesão!), ela explora um novo mundo, com novas cores e sentidos. Um mundo onde existe dor e tristeza, mas onde também acha-se amor, renovação e alegria.
Jandy Nelson escreve de tal maneira que agrada tanto o seu público adolescente, quanto a adultos. Suas palavras me prendiam ao livro e eu me via mais envolvida a cada parágrafo lido. Eu senti a confusão de Lennie e isso me fez torcer para que ela encontrasse o céu em meio à dor.

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