O Céu Está em Todo Lugar

O Céu Está em Todo Lugar Jandy Nelson




Resenhas - O Céu Está em Todo Lugar


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Lorrayne 04/08/2013

sai desse trauma mulher
confesso que me decepcionou muito a capa e linda o interior mais ainda por isso NAO JUGUE O LIVRO PELA CAPA porque pode dar errado um dia . A historia em si e monotona a garota e insegura indecisa e nao sabe seguir em frente e superar prefere sentir-se como''a coitadinha''isso me deixou irritada com a personaguem deixando um ar de dependencia que me tirou do serio nao gosto de dizer que me arrependo de certas leituras nao me fes sentir aquela magia mas nao me arrependo de ler por isso se estiver afim de ler esse livro va em frente pode ser uma nova experiencia . beijos beijoes e beijocas
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Tielle | @raposaleitora 12/07/2013

Resenha Livromaníaca
Primeiramente devo comentar sobre o maravilhoso kit que a Editora Novo Conceito enviou. Contendo uma linda caixa, o livro e um marcador. O livro parece uma capa dura, com uma textura mais grossa e as imagens dentro do livro são muito lindas.

Em o Céu está em todo lugar conhecemos Lennie Walker uma adolescente de apenas 17 anos que perde sua irmã mais velha abruptamente. Em total luto, ela só pensa sobre tudo o que havia acontecido e sobre tudo o que ainda deveria acontecer com elas.

Enquanto Lennie sempre foi a nerd, romântica e até um pouco introvertida, Bails era aquela que chamava a atenção por onde passava, o centro das atenções. Mas com sua morte, Lennie se vê nos holofotes pela primeira vez e é forçada a amadurecer rapidamente.

Lennie se vê dividida entre dois rapazes e dois sentimentos que se confundem. Um deles é Joe Fontaine, um garoto que chegou a pouco tempo de Paris, amante da música, romântico e completamente apaixonante, ao seu lado ela conhece a paixão e tudo o que nela envolve; O outro é Toby, ex-namorado de Bails, que está em completo luto e consegue compreendê-la mais do que todos os outros, mas se aproximar dele é uma traição à sua irmã e isso a deixa confusa sobre o que ela deveria fazer.

No meio de romances, superações, tristeza e alegria. O leitor é envolvido nesse mundo, onde nos sentimos parte do cenário. Big e a vovó são personagens super divertidos e cativantes, não tem como não sentir falta deles agora que o livro terminou.

Um livro que trata de perda, mas também do ganho do amadurecimento e do amor.

site: http://girlfreakbooks.blogspot.com/
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Eve Barcelos 23/06/2013

O céu está em todo lugar - Por Evelyn Barcelos
Encontre mais resenhas no Blog > http://pensamentos-em-in-stantes.blogspot.com.br/

Lennie Walker, 16 anos, acaba de perder sua irmã mais velha, Bailey. Sentindo-se completamente sozinha e perdida, ela não consegue entender como, depois da morte de sua irmã, as coisas continuam acontecendo normalmente. Todos seguem com suas vidas como se nada tivesse acontecido.
Imersa em sua tristeza encontra consolo em Toby, que era namorado de Bailey.
Logo conhece Joe, um garoto novo na cidade que tem uma alegria que irradia por todos os lados.
Lennie fica dividida entre esses dois garotos, Toby, que parece ser o único a entender sua tristeza e Joe, que parece oferecer tudo de que ela precisa no momento para esquecer a tristeza que a assolou.



O Céu está em Todo Lugar fala, sobretudo, de superação.
Lennie sempre viveu à sombra de sua irmã, a admirava e contava tudo pra ela. Elas foram criadas com a avó e sempre tiveram por perto o tio Big. Nunca souberam quem era o pai e sua mãe as deixou quando eram bem pequenas.

Assim que Bailey morre, Lennie perde o chão. Não foi algo que pudesse prever.

"Às 16:48 de uma sexta-feira de abril, minha irmã estava ensaiando para o papel de Julieta e, menos de um minuto depois, estava morta."

A partir daí, Lennie se sente totalmente perdida e fica muito indignada: como todos podem agir como se nada tivesse acontecido? Mas as pessoas precisam continuar vivendo, né? Não para Lennie, ela acha que tudo deveria parar junto com a morte de Bailey.
Sua avó fica muito preocupada com o seu estado mental ou mesmo físico, não por ela estar passando pelo momento mais difícil de sua vida ou por estar começando a pensar em coisas de adolescente, como sexo. Ela está preocupada porque uma de suas plantas está com manchinhas. Desde que Lennie era pequena, sua avó acha que essa plantinha reflete os sentimentos e a saúde dela.

Em meio a sua tristeza, Lennie e Toby se aproximam por sentir que só eles entendem a dor um do outro. No início não passa de um consolo mútuo, mas com o passar do tempo isso parece começar a se transformar em outra coisa e Lennie se sente totalmente culpada.

"Ando até a janela, abro a cortina e vejo Toby, sentado debaixo da ameixeira, sob o brilho das estrelas, na grama verde, no mundo. (...) Sei que devia apagar a luz, deita-me e sonhar com Joe Fontaine, mas não é isso que faço. (...) Sinto-me tão culpada." P. 118, 119, 121.

Lennie toca clarinete e, na banda da escola, conhece Joe, um garoto novo que veio da França e por quem todas as garotas suspiram. Já dá pra sacar que vai sair alguma coisa daí, né?
Pois é, os dois começam a passar o tempo juntos e ela se sente feliz pela primeira vez desde a morte de sua irmã.

Como Lennie não tem mais a irmã para compartilhar seus segredos e descobertas, passa a escrever e espalhar poemas por todos os lugares. Ela escreve em copos descartáveis, guardanapos, papéis, jornais velhos e espalha, enterra ou simplesmente joga ao vento (o que, por sinal, não é um bom exemplo de consciência ecológica).
A maioria dos poemas falam da irmã ou com a irmã e assim ela consegue se sentir um pouco mais próxima dela.

"A tristeza é uma casa em que as cadeiras se esqueceram de como nos segurar, os espelhos de como nos refletir, as paredes de como nos conter.
A tristeza é a casa que desaparece cada vez que alguém bate à porta, uma casa que se vai com o vento a menor rajada, que se enterra no solo enquanto todos estão dormindo.
A tristeza é uma casa em que ninguém pode proteger você, em que a irmão caçula vai envelhecer mais que a mais velha, em que as portas não deixam mais você entrar nem sair." P. 115.

A história é bonita, sem dúvida, mas não mexeu tanto comigo. Talvez por ser melancólica demais, não sei. Diferente da maioria das pessoas, não dei 5 estrelas para o livro, dei 4. (Óhh) Mas já explico o porquê.
Como ia dizendo, a história tem tudo pra ser boa e realmente é, mas é um tanto chata também. Não gostei muito de Lennie, a achei chata e muitas vezes egoísta. Tudo bem que ela é uma adolescente e acaba de perder a irmã, mas mesmo assim acho que ela poderia ser menos dramática.
Outra coisa que não gostei foram as cenas com Toby. Poxa, ele era namorado da sua irmã! Acho uma desculpinha muito esfarrapada essa de "só ele me entende e blá, blá, blá". Outro ponto um tanto irritante é o (quase) triângulo amoroso que se forma na história com a chegada de Joe. Isso já está bem batido e pode deixar de aparecer em todos os romances. E sério, quem em sã consciência ficaria em dúvida tendo um Joe a sua frente? O garoto é bonito, divertido, adora ficar com ela, toca e veio da França! (hahaha)

Ao contrário de Lennie, adorei a avó, uma mulher meio maluca que adora cuidar de suas plantinhas e dar em cima dos garotos bonitos e o tio Big, um cara que vive em mundo próprio, colecionando insetos mortos e que está sempre se casando e se divorciando, mesmo que eles não tenham sido tão explorados. Acho que até a mãe e Bailey aparecem mais na história, o que também a tornou melhor.

Mas como assim, até agora você só falou do que não gostou e mesmo assim deu 4 estrelas?
Então, tenho que confessar que as 4 estrelas devem-se, principalmente, à capa e a diagramação do livro. Sério, pode parecer ridículo, mas eu me apaixonei pela capa assim que a vi. (O livro já tinha aparecido aqui no Blog, na coluna Anseios!) E isso porque eu só tinha visto a capa, nem tinha tocado ainda. Quando toquei só aumentou meu desejo de tê-lo na estante! Ela é meio áspera, ao mesmo tempo aveludada e parece muito com uma capa dura.
As páginas do livro são amareladas, bem de leve, e as letras são em azul marinho e de um tamanho considerável. Os capítulos são relativamente pequenos e antes de quase todos tem imagens dos poemas de Lennie, aqui as folhas são de cores variadas, e as letras são como se fossem escritas à mão.
Com certeza esse é um dos livres mais bonitos que tenho!

Então, como eu disse, as estrelas foram principalmente por isso mas também pela delicadeza que a autora teve na criação dos personagens. Mesmo não tendo gostado da protagonista tenho que dar crédito a autora por ela e pelos outros personagens que foram tão bem desenvolvidos.

Ah, e claro que não poderia deixar de fora o final da história. Adorei como o livro terminou, principalmente a última cena, achei muito tocante e expressiva.

Por isso, recomendo o livro. Vale à pena, mesmo sendo uma história com vários momentos tristes.

Blog > http://pensamentos-em-in-stantes.blogspot.com.br/
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Re Lapagesse 23/06/2013

Simplesmente Lindo
Este livro retrata a dor de Lennie ao perder sua irmã mais velha.
Sem ter a mãe, Lennie de repente se vê sem a sua melhor amiga e maior companheira e de uma hora para outra precisa confrontar sua vida como nunca havia feito.
A leitura flui facilmente, sem precisar se esforçar você se pega querendo saber o que irá acontecer e torcendo para que a Lennie faça alguma escolha.
É doce, divertido, engraçado e completamente adorável e comovente.
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Monaliza 07/06/2013

Leia esse livro , principalmente se você precisa aprender a sorrir novamente.
Eu ainda me sinto emocionada. Li O Céu Esta Em Todo Lugar em um dia. Li desesperadamente, emocionadamente . Quanta profundidade pode caber em um livro ? Só mesmo lendo este livro pra saber. Talvez a estória tenha mexido tanto comigo porque eu tenho uma irmã e eu sou tão apegada a ela quanto Lennie era de Bailey , e eu podia entender , eu posso entender completamente o que Lennie sentia. É raro ver personagens tão reais assim, com sentimentos tão confusos, tão humanos. Durante essa leitura eu consegui visualizar Lennie, conheci Bailey mesmo sem ter tempo pra isso, me apaixonei pela vida, pelo apaixonei pelo Joe, que pra mim é a felicidade em pessoa. Enquanto o Toby é a depressão, é a própria representação da dor, da solidão. E o que o livro mostra é que esses sentimentos estão ai , de que a gente vive tudo isso junto, encaramos a perda todos os dias, mas também encaramos a vida. O livro é dolorido , é como se durante a leitura um pedaço do nosso coração é arrancado e enterrado junto com a Bailey, mas assim como na vida, acabamos nos descobrindo, acabamos rindo , porque ser feliz faz parte de estar vivo,ou vice e versa. Durante a leitura perdi um pedaço do meu coração mais ganhei a percepção de que tenho uma vida pela frente e que posso ganhar um pedaço novo para remendar meu coração.É isso que o livro mostra, que perder, nos perdemos todos os dias, mas também todos os dias ganhamos uma chance nova de ser feliz . Recomendo um milhão de vezes esse livro. É lindo , inspirador, inesquecível, romântico, melancólico e ... feliz. Tem como caber tudo isso dentro de um livro ? Tem como caber tudo isso dentro um coração ?
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Lucas Henrique 28/05/2013

Podia ter lido outra coisa ...
Antes de tudo, quero dizer uma coisa que já disse outras vezes: não julguem um livro pela capa.
Eu comprei "O Céu Está em Todo Lugar" porque vi ele num vídeo de um dos vários blogs que tem por aí. Falaram que a capa do livro era linda, que ele tinha muitas figuras e que a história era super emocionante.
Só aí, já são 3 motivos para comprá-lo. Só que ele tava caro, e eu não ia gastar dinheiro num livro só porque ele era bonito. Daí, num belo dia, numa Saraiva da vida, encontrei ele por R$9,90. Pensei "É agora ou nunca ... "
Enrolei meses com ele na minha estante, até que decidi ler.
Não tem questionamentos a ser fazer em relação a estética do livro: fonte grande e diferenciada, VÁRIAS ilustrações legais representando determinados objetos que você descobre ao longo da leitura, uma textura diferente na capa, etc.
Agora, em relação a história em si, não tenho muita novidade para contar. O começo (reparem que quando digo "começo", me refiro as 20 primeiras páginas) é emocionante. Mostra um pouco do que Lennie sente em relação a morte da irmã.
Depois de pouquíssimo tempo, o livro cai no clichê mais básico de hoje em dia: o carinha perfeito e a mocinha que tem 1001 motivos para não ficar com ele.
Juro por Deus, não acontece mais NADA durante a história. É só a protagonista dividida entre dois carinhas (tá aí outro clichê: triângulo amoroso) e a culpa pela morte da irmã - na verdade nem é pela morte da irmã, mas depois você entende.
Poderia ter dado 2 estrelas, mas pensei melhor. Gostei do jeito como a autora descreveu os sentimentos de uma pessoa que acabou de passar por uma grande perda. Acho que nunca passei por isso, então foi interessante ver como funciona. Seguindo esse propósito, "O Céu Está em Todo Lugar" cumpri a sua meta.
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Marilia 17/04/2013

O Céu Está em Todo Lugar - "Deveria estar de luto, não me apaixonando..."
Jandy Nelson, escritora recente no mundo da literatura, ganhou diversos prêmios literários com o livro O Céu Está em Todo Lugar, publicado em 2011.

“Às 16h48 de uma sexta-feira de abril, minha irmã estava ensaiando para o papel de Julieta e, menos de um minuto depois, estava morta.”

Lennie Walker, dezessete anos, era uma garota comum, que toca clarinete e é fã de literatura, tendo um carinho especial por O Morro dos Ventos Uivantes, que lera ao menos 23 vezes, admirando muito o amor entre os protagonistas deste livro. Vive em uma casa com um enorme jardim com a avó, o tio, e sua irmã mais velha, Bailey, a quem muito admira.

E então Bailey morre. Simples assim. Sem aviso prévio ou algo do tipo.

Todos a sua volta terão que se acostumar com a ausência que ela faz, querendo ou não. Seus amigos de teatro terão que redistribuir papéis, seus amigos terão que fazer confidências a outros amigos, e sua irmã terá que crescer, atuar em sua vida e não mais seguir os passos da irmã mais velha a quem segue os planos, admira e ama.

Lennie perde a pessoa mais importante da vida dela, e não sabe como superar essa perda.

“... Como vou sobreviver a essa saudade? Como os outros fazem? As pessoas morrem o tempo todo. Todo dia. Toda hora. Há famílias no mundo olhando para camas em que ninguém mais dorme, para sapatos que não são mais usados. Famílias que não precisam mais comprar um tipo específico de cereal, de xampu. Há pessoas em todo lugar na fila do cinema, comprando cortinas, passeando com os cachorros, enquanto, por dentro, com o coração despedaçado. Durante anos. A vida toda. Não acredito que o tempo cura. Não quero. Se curar, não significa que aceitei o mundo sem ela.”

No meio de indescritível dor da perda de sua irmã, tão talentosa e adorada por todos à sua volta, Lennie está em um período de descobertas próprias da adolescência e, embora não tenha culpa de estar passando por esse ciclo, sente-se mal por estar descobrindo coisas novas enquanto a sua irmã está morta. Tem a necessidade de partilhar todos os seus segredos e dúvidas com a irmã, mas ela não está mais lá. No meio de tais novos sentimentos, sente-se confusa quando dois garotos surgem em sua vida: Joe, violonista que veio da França e arranca suspiros por onde quer que passe, e Toby, namorado de Bailey que parece ser o único que realmente a entende e que partilha dos mesmos sentimentos de perda da garota.

“Deveria estar de luto, não me apaixonando”

No meio de tanta confusão, dor, mágoa, culpa e tentativas de se encontrar, Lennie tem a enorme necessidade de escrever poemas e pequenos textos e largá-los por aí. Todos destinados à irmã ou com histórias sobre ela. Joga os papéis ao vento, escreve na madeira, enterra copos descartáveis com mensagens, tentando fazer com que uma parte de Bailey esteja por toda a cidade, em cada canto que andasse.

O livro também traz outros personagens complexos e totalmente humanos, com qualidades e defeitos. A avó, que ama flores e pinturas verdes, e que passa horas em seu pequeno ateliê com seus quadros e tintas. Tio Big, que gosta de insetos mortos, adora casamentos (casou-se umas cinco vezes) e na maior parte do tempo está drogado, talvez para adormecer um pouco a dor que sente. Sarah, melhor amiga de Lennie, que se vê esquecida e evitada pela amiga porque Walker acha que ela simplesmente não entenderia sua dor. E até mamãe, dona do gene aventureiro, que não aparece no livro, mas é importante à história.

O livro é emocionante. É um romance diferente. E talvez o que mais faça com que esse livro seja bem falado por quem leu é que Jandy Nelson consegue fazer quem quer que leia se sinta no lugar da Lennie. O leitor consegue sentir a confusão, a dor, a culpa, a paixão. É um drama diferente também, porque existem partes do livro em que você consegue esquecer a morte da Bailey e começa a se divertir junto com Lennie (são raros esses momentos, e também são os momentos em que Lennie meio que esquece da morte da irmã).

Os personagens foram bem construídos. Como foi citado acima, eles possuem qualidades e defeitos. Não existe no livro algum personagem que seja totalmente perfeito e, com certeza, a protagonista tem muitos defeitos.

Mais do que uma história de perda, é uma história de superação.

“Às vezes é preciso perder tudo para conseguir encontrar a si mesmo.”

A narração é leve, o que faz com que a leitura seja rápida. E a editora Novo Conceito com certeza caprichou no livro. A capa, as letras azuis, as mensagens entre os capítulos e até a aparência de um livro mais desgastado fizeram com que, particularmente, seja um dos livros mais bonitos que tenho em minha estante.

Concluindo, recomendo o livro. A mensagem que ele traz é incrível. Parei algumas vezes durante a leitura apenas para absorver a mesma. E, no final, faz-nos pensar o que estamos fazendo na vida, se ela realmente está valendo a pena. Estamos dando valor às pessoas a nossa volta, antes que seja tarde demais?

“Sempre me senti como parte de uma narrativa, não sendo a autora dela, ou como se tivesse algo a contar sobre ela, qualquer que fosse.
Você pode contar sua história da maldita maneira que quiser.
É o seu solo.”
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Potterish 23/03/2013

Redescobertas em tempos difíceis
A perda de alguém que amamos desencadeia um vazio drástico em nossas vidas. É o tipo de sofrimento impensável que chega abalando os pilares de tudo que acreditávamos até então. Para uma jovem que ainda está descobrindo a si mesma, perder sua principal referência no mundo provoca uma explosão de conflitos internos e um caminho complicado para a descoberta do primeiro amor.


“O Céu Está em Todo Lugar”, de Jandy Nelson

Lennie Walker é uma jovem de dezessete anos que gasta seu tempo de forma segura e feliz às sombras de sua irmã mais velha, Bailey. Mas quando Bailey morre abruptamente, Lennie é catapultada para o centro do palco de sua própria vida – e, apesar de sua inexistente história com os meninos, inesperadamente se encontra lutando para manter dois em equilíbro. Toby era o namorado de Bailey, cujo sentimento de tristeza compartilha com Lennie. Joe é o garoto novo na cidade, com um sorriso quase mágico. Um garoto a tira da tristeza, o outro se consola com ela. Mas os dois não podem colidir sem que o mundo de Lennie exploda…

Lennie está no Ensino Médio, toca clarineta, já leu O Morro dos Ventos Uivantes inúmeras vezes e acabou de perder a sua irmã mais velha.

É uma adolescente se redescobrindo, aprendendo a viver sem estar à sombra de Bailey, ela que era tão extrovertida, tão talentosa, de quem todos gostavam, agora se foi. Lennie não tem mais onde se segurar. E ao mesmo tempo precisa lidar com tanto sentimentos novos que surgem, como o garoto novo na banda da escola que é exageradamente lindo e a deixa sem ar, mas ela deveria estar de luto e não se apaixonando. E ainda tem o ex-namorado de Bailey que parece perseguí-la em todos os lugares e é a única pessoa que a faz se sentir menos triste, mas ao mesmo tempo totalmente culpada, pois como ela pode ter pensamentos íntimos com seu ex-cunhado quando o corpo de sua irmã ainda está esfriando?

Quase como uma necessidade, Lennie escreve poesias em todo canto, pode ser em um copo descartável, na carteira da escola ou no tronco de uma árvore. Suas poesias estão sempre espalhadas pela cidade, como se ela estivesse tentando distribuir pedaços de seu coração por onde passa. E por meio das poesias, que iniciam cada novo capítulo – com uma diagramação lindíssima – ficamos mais íntimos dela, de seus medos, seus amores e a saudade dilacerante da irmã que parece corroê-la por dentro.

Um livro para se ler suspirando, para se apaixonar, para entender que no amor não existe certo ou errado, é preciso senti-lo, é preciso deixá-lo acontecer. Descubra a beleza de uma melodia que é tocada com a alma, descubra um livro encantador.

Resenhado por Mariana Arantes


424 páginas, Editora Novo Conceito, publicado em 2011.

Título original: “The Sky Is Everywhere”. Publicado originalmente em 2010.


[ACESSE: CLUBEDOLIVRO.POTTERISH.COM/RESENHAS]

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Maya Ribeiro 20/03/2013

O céu realmente está em todo lugar
Nossa o que eu posso dizer desse livro?
Claro, o livro conta uma história que é linda, narra com precisão o que acontece com uma pessoa que perdeu um ente querido; o que passa em sua cabeça e em seu coração.
Apesar ser sobre isso, o livro não é deprimente, é triste sim, mas de uma maneira que você consegue se identificar, os seus conceitos, as suas escolhas, a maneira como escreve para ninguém e ao mesmo tempo todo mundo ler...
Simplesmente encantador... e com tudo o que acontece com a sua irmã, Lennie ainda tem tempo para se apaixonar e até ficar na dúvida entre dois meninos. Lennie fica com medo também de esquecer das lembranças que tem da irmã, já que ela não está mais aqui.
O livro faz você aprender a amar sem medo, e mostra que não precisamos esquecer quem está sempre no nosso coração, pois pode o tempo passar e nunca irá se esquecer das pessoas mais importantes.
EU RECOMENDO!
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Amanda 10/03/2013

Resenha: O Céu está em todo Lugar, por Jandy Nelson ♥
Link: http://steileinamanda.blogspot.com.br/2013/03/resenha-o-ceu-esta-em-todo-lugar-por.html

Já fazia muito tempo que eu queria ler esse livro. Muito tempo mesmo. E quando finalmente comprei, acabei demorando ainda mais para lê-lo. Foi a pior coisa que eu fiz. Deveria ter lido há muito, muito tempo mesmo. Na verdade, deveria ter lido bem na hora que comprei, ali mesmo, no meio da rua, igual à família Walter. Porque agora tenho mais um livro preferido. Além da capa linda e da arte magnífica dentro do livro (cada capítulo é uma surpresa), a história é incrível.

"Toda vez que alguém morre, uma biblioteca se incendeia". Estou vendo uma ser queimada diante de mim. (p. 234)

Lennon Walter perdeu a irmã mais velha de forma abrupta. Ela saiu de casa para ensaiar o papel principal de uma peça e então simplesmente não voltou. Ela mora com o tio viciado em maconha e cinco vezes divorciado, Big, e a vovó Walter, a qual cuida de seu jardim como se as plantas tivessem personalidade própria. Todos tentam lidar com a morte de Bailey da melhor maneira possível. O que impressiona nesse livro é que o sentimento de luto é realmente palpável, realmente crível.



O Céu está em todo Lugar é um livro sensível. Ele é apaixonante, da mesma maneira que é emocionante. É triste e feliz ao mesmo tempo. Em uma página você pode estar contente por alguma coisa boa que tenha acontecido à Lennie, mas na outra estar prestes a chorar por causa de um dos bilhetes escritos por Lennie e deixados sob pedras ou pendurados em árvores. Não é um livro chato ou irritante, pelo contrário. A autora coloca no papel exatamente aquele sentimento inexplicável e indescritível que temos diante de uma perda tão grande e tão importante. O sentimento descrito por Lennie, a falta que sente da irmã e dos pequenos momentos juntas tem uma verdade e uma sensibilidade incríveis que fazia muito tempo que não via em livros desse gênero.

Era uma vez uma garota que percebeu que estava morta. Espiou pela fresta do céu e viu que lá na Terra sua irmã sentia muito a sua falta. Então, percorreu caminhos por onde não devia ter andado, pegou alguns momentos com a mão, chacoalhou-os e os jogou como se fossem dados por cima do mundo dos vivos. Funcionou. O garoto do violão colidiu com sua irmã. "Pronto, Len" sussurrou. "Agora é com você". (p. 307)

De um lado, temos Lennie, a garota mais triste que todos já conhecemos, acostumada a viver sempre a sombra de sua irmã mais velha, Bails, que fazia tudo muito bem e com proeza, obrigada. Ela era o pônei acompanhante e o que acontece com ele quando o cavalo morre? Do outro lado, temos Joe Fontaine, o garoto novo na cidade que transforma qualquer música que toca em um hino dos anjos. E ainda temos Toby Shaw, o namorado de Bails, concorrente de Lennie em pessoa mais triste a habitar a cidade. Sarah, a melhor amiga estabanada. Sempre tem a melhor amiga estabanada. Mas quem não tem uma amiga assim?

As coisas vão aos poucos caminhando para uma normalidade espantosa onde Bailey não existe. Aos poucos, o café da manhã é mais suportável, se livrar das coisas da irmã se torna mais fácil. Isso assusta Lennie e a apavora. Afinal de contas, como ela pode se sentir feliz como nunca se sentiu antes quando sua irmã morreu? Como ela pode pensar as coisas que pensa quando sua irmã não vai mais voltar? Lennon Walter deveria estar de luto, não se apaixonando.
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ka mcd 06/03/2013

O Céu Está Em Todo Lugar
O livro de hoje é, no mínimo, muito estranho. Apesar de todas as resenhas positivas que li sobre ele até hoje, nunca vi alguém destacar a estranheza dele (por que essa foi a característica que mais se fez presente durante a minha leitura). Eu simplesmente não conseguia parar de pensar: “cara, acho que eu nunca vi personagens, pensamentos, atos e cenários tão estranhos antes”. Mas entendam; não é por que ele é estranho, que é ruim.

Se bem que, ao ler o primeiro capitulo, eu simplesmente odiei. Achei confuso e mal formulado. Ainda não consegui entender por que tive essa primeira má impressão do livro. Talvez por que ainda não estivesse acostumada à narrativa da Lennie, ou por que a tradutora não estivesse acostumada à narrativa ou por que eu não estivesse realmente com vontade de ler esse livro. Não sei mesmo. Pode ter sido qualquer coisa, mas sei que depois me senti mal de ter desgostado tanto dele. Por que é um livro fantástico, na verdade.

Tudo nele é tão complexo, tão diferente. As personagens, suas atitudes, seus motivos e até mesmo a própria estória. Não vou dizer que todas essas peculiaridades são boas e agradáveis. Na realidade, elas são normalmente carregadas de uma tristeza meio maluca. E acredito que isso seja esse quê a mais do livro. Ele tem uma aura, uma... - não sei nem como chamar -, tão atrativa, magnética e mágica. É impossível descrever em palavras.


Por que, ainda que eu ficasse enfurecida com Lennie e suas atitudes, eu não conseguia deixar de entendê-la e adorá-la. Demorou um pouco para começar a sentir essa simpatia por ela, mas esse sentimento chegou e eu queria fazê-la enxergar as besteiras que estava fazendo. Ela continuava se escondendo atrás da irmã – mesmo que ela já estivesse morta. Ela não quer mostrar tudo o que pode ser, ela quer se afogar na tristeza e se torturar vezes sem fim por que sua irmã não está mais ali. E isso faz dela uma pessoa altamente egoísta. Não à todo momento, mas em boa parte do livro. E novamente eu preciso destacar como um autor conseguiu fazer um desenvolvimento de personagem magnífico. Lennie muda tanto, mas tanto ao longo do livro. E acho que principalmente por causa de Joe.


"- E as clarinetistas?
Sorri e diz: - As mais profundas – corre o dedo pelo meu rosto, minha testa, minha face e meu queixo, então desce pelo meu pescoço. – E tão lindas."


Ele é uma graça! Eu adorei, adorei o Joe. O que é meio incomum, por que, normalmente, eu teria me apaixonado pelo Toby – que é o cara errado nesse caso. Joe é engraçado, lindo, fofo, sexy, talentoso e faz de tudo pela Lennie. E me doía ver como ela ainda hesitava quando se tratava de Toby.

E quanto ao Toby; eu demorei para entender porque eles agiam daquela forma, porque eles gostavam tanto de se torturar. E tem uma explicação e que, de algum modo, só te deixa levemente melancólico pelas personagens, você só quer que tudo se encaixe e que elas possam ser felizes mais uma vez. Você não sente vontade de matar cada um deles por fazerem coisas tão idiotas.

Além desses três, ainda temos a família de Lennie: a avó – uma senhora completamente pirada que adora dar em cima dos meninos bonitos e falar coisas loucas -, Big – o tio, que vive se casando e divorciando e que passa o dia inteiro chapado -, Bailey – a falecida irmã, sobre quem vamos aprendendo mais e mais ao longo do livro, junto com a própria Lennie – e a mãe – uma pessoa que não está fisicamente presente, mas que está sempre ali, nos pensamentos dos outros, tornando tudo ainda mais complicado e melancólico. E todos juntos dão um ar hilário ao livro. Algo em toda aquela estranheza, complexidade e ironia me fez rir alto em muitas passagens.

É uma estória magnífica e completamente emocional que fará qualquer pessoa sentir como se fosse parte dela ao lê-la. Sei que minha resenha está confusa e nada esclarecedora, mas esse é aquele tipo de livro que provoca sensações impossíveis de serem descritas e acho que todos que se interessam por esse estilo deveriam lê-lo para tirar suas próprias conclusões. Por que vocês só conseguirão entender exatamente o que quero dizer quando experimentarem por si mesmos.


http://blogminha-bagunca.blogspot.com.br/2011/12/resenha-o-ceu-esta-em-todo-lugar.html
Laís 22/04/2012minha estante
Ka,
Eu li esse livro em 2 dias e me sentia tão emocionalmente carregada, parecia que eu realmente fazia parte da história sabe? E eu também, teria gostado do Toby, porque de uma forma ou de outra eu gosto dos caras errados, mas o Joe é tão tão encantador, tão lindo, tão meigo, tão humano, que não sei eu me apaixonei por ele na primeira aparição. E juro, daria tudo pra me casar com ele. rs.

Eu também estranhei um pouco o jeito no inicio, e acho sinceramente que foi problema da tradução.

Enfim, eu amei o livro, e só não dei 5 estrelinhas por causa do inicio confuso.




Sarah Malta 20/02/2013

O céu preso em 424 páginas
Lennon (sim! Por causa do cantor ilustre John Lennon) Walker é uma garota de dezessete anos comum. Tímida, loucamente apaixonada por livros (especialmente O Morro dos Ventos Uivantes) e por música. Leva uma vida comum para uma moradora do nordeste da Califórnia. Mora com a avó e o tio, toca clarinete para a banda da escola, trabalha meio período em uma lanchonete e tem uma melhor amiga (chamada Sarah!), e, assim como todas as garotas de seu colégio, fica encantada com a chegada do novo aluno, Joe Fontaine, um belo músico francês que se parece com Heathcliff.
Apenas uma coisa diferencia Lennie dos demais: ela está de luto.
A pessoa que mais significava para ela neste mundo, sua irmã Bailey, morreu enquanto ensaiava para o papel de Julieta, subitamente. Como uma dessas doenças que acomete a pessoa de repente e a leva desse mundo, sem nos dar uma chance de nos despedir.
Para a surpresa de Lennie, o mundo não para com o coração de Bailey, e ela se pega obrigada a seguir sua vida normalmente mesmo sem a sua irmã, a pessoa em que mais confiava, amava e acreditava. É claro que a tristeza acomete-a tão forte quanto deveria ser. Mas parecia que ninguém entendia o que ela passava.
Ninguém, a não ser Toby, o namorado de Bailey.
Espalhando seus poemas tristes e sentidos pela cidade, rabiscando seu exemplar de O Morro Dos Ventos Uivantes, e tão triste quando uma brisa fria, Lennie se vê enfiada em um arremedo de problemas e frustrações.
E mesmo assim se apaixona.
A história, em si, é uma coisa loucamente angustiante e perfeita e infiel e culposa e gostosa e malvada e sensível e linda. Por favor, perdoem as adições. Eram necessárias. Não conseguiria mostrar meu desespero (por que O céu está em todo lugar também é profundamente desesperador) se não adicionasse tantos "e's". Só quero que vocês entendam a imensidão dessa narrativa, desse enredo, a complexidade dos personagens e da tristeza acometida nesse livro.
Jandy Nelson, nerd suprema que é (poetiza fanática, formada em Brown, Cornell e Vermont, sintam a responsa), ensina nesse livro o quão complicado é... crescer. Sobretudo quando isso acontece no meio de uma tragédia, ainda que, de certa forma, todos nós vivamos nossos problemas e decepções. Não somos, enfim, muito diferentes de Lennie, a garota que escreve poemas em papéis de pirulito e copos descartáveis e os enterra ou esconde em cascos de árvore.
Digamos apenas que o livro intensifica tudo. Ao nível duzentos.
E quem diria que Lennie Walker só descobriu a si mesma depois de perder tudo?
Bom, essa história me fez rir e chorar, e eu amei demais. Não é só uma história de amor. É uma história de vida, de como aprender a viver com a dor inebriante da perda de um ente querido. Por muitas vezes você vai se surpreender com o nível de pensamentos que está formulando durante a leitura. Muitas vezes você vai ficar confuso, e não vai saber do que gostar, em quê acreditar.
Apenas bons livros fazem isso.
HOLE CRAP! Os poemas!
Esse livro é repleto de gravuras de poemas que Lennie simplesmente espalha pela cidade. Ela escreve onde bem entender e, então, joga por aí. No jardim de sua avó, na floresta, no banheiro da lanchonete onde trabalha, preso a uma árvore, enterrado, na sola de seu sapato... Não importa. Lennie escreve o que sente, mas, ao contrário da maioria dos poetas (ou talvez de todos eles), dá seus poemas de presente para o mundo do jeito mais improvável e sensível.
É claro que isso enevoa a história ainda mais. Tudo é muito tangível, gostoso. Ler O céu está em todo lugar é como entrar em um novo mundo, viver e encarnar uma nova história, triste, sentida. É como colocar todos os seus sentimentos em uma cúpula e sacudir até doer. Seu espírito fica leve. E, mesmo triste, você se sente feliz.
(contextuando.blogspot.com.br)
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