Como (quase) namorei Robert Pattinson

Como (quase) namorei Robert Pattinson Carol Sabar




Resenhas - Como (quase) namorei Robert Pattinson


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Amanda 18/12/2011

Parem de se apaixonar pelo Robert Cullen.
Eu queria ao menos terminar de ler esse livro antes de fazer uma resenha para ele, mas tenho que encarar os fatos: nunca terminarei de ler esse livro. Ou levarei anos para ler ele até o fim, já que não consigo ler mais de duas páginas sem ter a incontrolável vontade de fechá-lo e joga-lo em um canto escuro da minha estante.

Ah, como detesto ser cruel com escritores novos.
Ainda mais os brasileiros.
Um dia, vou ser eu nas estantes, e um leitor chato fazendo meu papel atual, da crítica chata. Mas é a vida.
Existem as coisas boas (o fato de publicar um livro, o fato de ter esse livro nas livrarias - e ai parabenizo a escritora e a editora, já que vi esse livro em quase todas livrarias aqui de São Paulo, em lugares de destaque) e existem as coisas ruins (por exemplo, alguém chato aparecendo e reclamando do seu livro - o/). É a vida.

Bom, vamos lá...por onde começar.

Duda é uma menina viciada em Crepúsculo, apaixonada pelo Robert Cullen (sim, por que essas meninas não são apaixonadas nem pelo Edward, que é um babaca do século do pó, nem pelo Robert, que é um inglês brigão e sujinho, que de romântico, aposto eu, não tem nada. Então elas acham que o Robert Pattinson, esse coitado, é gentil e romântico como o Edward Cullen, e se apaixonam pelo Robert Cullen (Ou pelo Edward Pattinson, como preferirem).

Duda é essa garota desencanada faz sucesso com todos meninos (oi Bella Swan!), mas que é estabanada demais (Bella Swan, você por aqui de novo?) para se relacionar com qualquer um deles, e que, segundo ela, tem uma vergonha tremenda de se aproximar de qualquer garoto (mas essa vergonha passa rapidinho quando ela está na frente do Miguel-Edward-Pattinson).

Ela vai para NY estudar inglês (do qual ela diz não saber nada além de "The book is on the table") e lá encontra seu vizinho clone do Edward Pattinson.

Deixa só eu dizer uma coisa: essa garota, assim que pisa em NY, um lugar cheio de referências, na qual ela nunca visitou antes, e por isso, com um milhão de coisas para se ver e se conhecer, decide que seu primeiro plano na cidade é ir no cinema ver Lua Nova, filme que ela diz já ter visto, mas quer ver de novo. Sem legendas.

Ai ai.

Não para por ai.

Quando Duda conhece o Miguel-Edward-Pattinson, ele está de toalha (*bocejos*). Ela desmaia, e ele continua de toalha (*lixando as unhas*). Ele claro, fica super preocupado com ela, como se ela estivesse com uma fratura exposta, quer chamar um médico e não quer que ela saia do apartamento dele até ele se certificar que tudo está ok com ela.
Vejam bem, a garota está com o tornozelo torcido e não consegue levantar da cama.
Mas, mesmo assim, o garoto não sai do lado dela nem pra trocar de roupa, e pede que ela tampe os olhos enquanto ele coloca uma calça, já que não pode correr o risco de ir ao banheiro e ela fugir.
Mas o pé dela não está terrívelmente torcido OHMELDELS!?
(*cochilei por uns minutos*)
Ai, claro, ele acabou de conhecer ela, e já que ela tá com o tornozelo torcido, fica aí que vou fazer uma macarronada. Opa, peraí. Ele diminiu as luzes e abre um vinhozinho e começa a contar da vida inteira (apesar de ser descrito como muito misterioso...)

AH! Me digam, como eu poderia continuar lendo?

Bom, nem vou me estender muito, já que não passei da parte onde Miguel e Duda vão para a festa de Ano Novo. E não venham me dizer que eu tenho que ler o livro inteiro, por que eu tenho mais o que fazer da vida e a pilha de livros que quero ler só aumenta.

Vou dizer em defesa da autora porém que eu não sou, e passo bem longe de ser uma Crepuscólica. Se conhecesse alguém parecido com o Edward Cullen mandaria ele ir pastar.
Porém, adoro o Robert Pattinson.

Sim. O ROBERT PATTINSON. Aquele inglês que adora uma coisa errada e que não toma banho direito e provavelmente, levaria uma garota para comer comida indiana em Camden Town num surto romântico, e contaria piadas com a boca cheia. Aquele que é real, tem o cabelo sujo e usava ternos de veludo em festas importantes.
Não o que tem um Volvo, e que não é misterioso e protetor.

Achei que a autora ia conseguir fazer um personagem mais real, mostrar algumas falhas, se distanciar do Edward e chegar mais perto do Robert.
Mas não.
E se é pra ler sobre o Edward, dá aqui Crepúsculo, que pode ser chato, mas pelo menos não é metido a engraçadinho.

Carol 05/01/2012minha estante
Não li o livro ainda e mesmo com as sua resenha continuo com vontade de ler. Mas gostei da resenha, tem opinião e é direta, o tipo de resenha q te dá uma maior noção do que esperar.


Amanda 05/01/2012minha estante
Obrigado Carol! =) É isso aí! Resenha é só opinião, não é pras pessoas não comprarem por causa de resenha, afinal, cada um tem um gosto. E temos que ler mais livros de escritoras brasileiras!


Débora 06/01/2012minha estante
Gostei um pouco da sua resenha, embora discorde da sua opinião (li o livro e agora é um de meus favoritos). É bem direta, como a Carol disse aí embaixo, e bastante engraçada. Ainda assim, acho que você poderia fazer uma análise mais profunda se tivesse lido até o final. Algumas das questões que você citou são explicadas depois, com uma explicação inteligente, acredite. E as sutis semelhaças entre a Duda e Bella, não sei, mas chuto que elas são um fiozinho de paródia, o que eu gostei bastante (como a autora misturou elementos da série na medida certa para criar uma história original e criativa e ainda assim fazer graça com o tema do livro).

Quanto ao caso da diferença Edward Cullen / Robert Pattinson (só para constar, não gosto de nenhum dos dois; um é muito meloso e surreal e o outro, pelo que eu entendi das entrevistas, é um canalha insensível, para não dizer mau ator, mas melhor não afirmar nada), concordo completamente com o seu ponto de vista. O livro foi muito mais para o lado Cullen do que para o Pattinson, como prometia, mas acho que só recebeu aquele nome por causa da questão das aparências e tudo mais q


Ana Carolina 28/10/2013minha estante
Olha, vou desabafar aqui tb. Até mais ou menos a metade do livro eu estava adorando, pq bem, as alucinações e as loucuras da Duda são engraçadas. Então, até aí estava me divertindo. Mas fiquei realmente frustrada quando Duda diz estar apaixonada pela cópia do Robert sem motivo nenhum, plmds, ela não conviveu 1 semana com o cara e se apaixonou por ele?? e diz que não foi pelo fato dele ser sósia do RP ?? não engoli isso. sinceramente. fiquei muito frustrada com isso.




TatáVasconcelos 28/09/2017

Nunca Julgue Um Livro Pelo Nome do Ator Em Seu Título!
O romance de estreia de Carol Sabar parece ter sido formulado como uma fanfiction da saga Crepúsculo, ou com a pretensão de aproveitar o sucesso da saga e atrair os mesmos fãs.

Parece!

Se alguma dessas possibilidades é verdade ou não, simplesmente não importa, porque ela criou uma história tão divertida e autêntica, que realmente não faz a menor diferença qual tenha sido a intenção.

Na verdade, o tema é tão clichê na imaginação das fãs de qualquer ator, que torna impossível a qualquer pessoa não se identificar com a Duda. Não precisa ser fã de Crepúsculo, não precisa simpatizar com o Pattinson. Troque o nome dele no título do livro pelo ator de sua preferência. Façamos um teste: pense no Cauã Reymond (preferência nacional) ou no Bruno Gagliasso (idem) ou no Ian Somerhalder (Deus, me liberte dessa obsessão, ou me faça um desse sob medida, de preferência fluente em português!). Quem nunca se imaginou conhecendo um desses lindos? Conquistando-os? Namorando-os?

Não precisa ter vergonha. Todo mundo tem seu ator sonho de consumo.

E esse é o motivo porque é fácil se identificar com a Duda. Ela não esconde de ninguém – pelo menos, no princípio – sua paixão pela saga Crepúsculo, e sua obsessão pelo Robert Pattinson. E quando vai estudar inglês em Nova York, a primeira coisa em que ela pensa é ter uma oportunidade de estar na plateia de um programa de TV de que o Pattinson participe, encontrá-lo no caminho quando ele estiver indo embora e conseguir um autógrafo. Secretamente, claro, ela sonha ser muito mais íntima dele do que isso, mas sabe que seu primeiro plano é mais facilmente alcançável.

A última coisa que ela poderia esperar era ter um vizinho em Nova York que fosse a cara, o focinho, a imagem espelhada de seu ídolo!

Miguel, o vizinho brasileiro de Duda parece possuir apenas uma diferença de Pattinson: um tom ligeiramente diferente de verde na cor dos olhos. Fora isso, ele chega a confundir muita gente. E odeia isso! Odeia ser comparado com ele, odeia ser confundido com ele, e odeia quando alguém o aborda pensando que é ele. Se ele soubesse que tudo em que Duda consegue pensar é nele...

Mas ao contrário do que o título sugere, o romance entre Duda e Miguel não floresce muito fácil, porque o sósia de Robert Pattinson é um cara misterioso e escorregadio, e parece ter um segredinho, e um pretexto sempre na ponta da língua para afastar Duda. Quase sempre uma desculpa esfarrapada. Enquanto isso, Pablo, um amigo espanhol do curso de inglês está louquinho para ser mais do que amigo dela.

Soa familiar? Um belo moreno disputando a atenção da garota meio ingênua com um branquelo misterioso?

Pois é...

Imagino que tenha sido proposital Carol Sabar criar um paralelo tão nítido com os personagens de Crepúsculo. Duda é bem mais ingênua do que Bella e muito mais imatura, e ainda tem o agravante de estar morando num país cuja língua ela ainda está aprendendo a falar. Diferentemente de Bia, a protagonista de Azar o Seu!, o primeiro romance que li da Carol Sabar, tive certa dificuldade para gostar da Duda. Ela é divertida, engraçada e carismática, mas sua ingenuidade e sua obsessão pelo vizinho parecido com o Pattinson me causava certa irritação. Principalmente porque, durante o livro todo, ele deu a entender que não estava realmente interessado nela, e que se alguma coisa rolasse, seria simplesmente porque ela estava ali, disponível, e frequentemente atrás dele. E ela, tiete demais, sinceramente, parecia só estar interessada nele por causa de sua semelhança com o vampiro purpurinado. Foi uma suposta paixão que não me convenceu. E me deixava particularmente irritada a resistência dela em dar uma chance ao Pablo que demonstrava gostar dela de verdade, sem pretextos nem desculpas esfarrapadas.

O que, aliás, me lembra algumas das sensações que tive quando li Crepúsculo: sempre que Edward fugia, Bella se refugiava em Jacob, para depois voltar correndo, abanando o rabinho, ao primeiro assobio do vampiro. Terá sido de propósito de novo, Carol Sabar?

Bem, mas como eu disse em algum momento aí ao longo da resenha, apesar de imatura e ingênua, Duda é divertida e engraçada, e não dá para negar que ela é determinada. E, se por um lado, sua história de amor com Miguel não me convenceu a ponto de eu torcer pelo casal, pelo menos a história nos brindou com situações muito divertidas, como a vez em que ela o convenceu a se passar por Pattinson para vencer a multidão na Times Square no Ano Novo, e conseguir uma sacada num hotel de luxo para assistir à descida da bola e à queima de fogos de artifício. E o engarrafamento a caminho de Chicago, quando eles viajaram juntos de carro, porque o passaporte dela tinha ido passar o feriado em Barcelona (longa história!), impedindo-a de voar com os amigos.

Aliás, muito bem lembrado! Eu não posso encerrar essa resenha sem mencionar os amigos de Duda. Bem, Lisa e Margot, sinceramente, me cativaram menos do que sua irmã mais velha, Susana, que, embora muitas vezes parecesse não se importar muito se a irmã estava prestes a se ferrar, também estava sempre disposta a tirá-la das confusões, e cuidar para que ela ficasse bem.

Como (Quase) Namorei Robert Pattinson é uma história leve e divertida, capaz de arrancar boas risadas, mesmo se você não tiver a menor afinidade com a saga que a inspirou. É um bom exemplo de um livro longo que você lê sem sentir o peso de tantas páginas. É uma narrativa fluida, rápida e deliciosa. Perfeito para quem busca diversão, distração, e identificação – ao menos, até certo ponto – com a paixão de um personagem.


site: https://admiravelmundoinventado.blogspot.com.br/2017/09/nunca-julgue-um-livro-pelo-nome-do-ator.html
Karen 18/12/2020minha estante
Sua resenha é exatamente o que eu achei, adorei.
Pareceu até o mesmo humor do livro.
Apesar de ,sim, ter achado o amor dela por ele bem forçado eu acabei engolindo e preferindo aceitar do que reclamar
Mas se por um lado Jacob não me ganhou, Pablo ganhou ??


TatáVasconcelos 19/12/2020minha estante
Com certeza! Fico feliz que tenha gostado da resenha ;)




Ivi 16/05/2016

Desnecessário...
Ficha Técnica:
Nome Original: Como (quase) namorei Robert Pattinson
Autora: Carol Sabar
País de Origem: Brasil
Número de Páginas: 464
Ano de Lançamento: 2012
ISBN-13: 9788564850019
Editora: Jangada

Oi gente que ama livros, hoje venho com a resenha do 39º livro lido em 2016 e foi Como (quase) namorei Robert Pattinson (Carol Sabar). Este livro estava na minha estante desde sei lá quando, mas como foi uma escolha da TBR Jar, e eu vou levar isso à sério, decidi ler o livro.

O livro nos traz a Duda, uma universitária carioca que vai fazer um curso de inglês em Nova York. Ela não manja nada do idioma, mas ainda assim, irá se aventurar em outro pais na companhia da irmã, de uma prima e de mais outra amiga. Duda é totalmente fanática pela saga Crepúsculo. Ela é moderadora de fóruns sobre a série e tem até um "nick name" bem popular na rede. Apaixonada pelos livros da Stephenie Meyer, ela também é maluca de amor pelo ator que deu vida ao personagem Edward Cullen nos cinemas. Sim, Robert Pattinson é o ídolo da Duda e ela sabe tudo sobre ele porque acompanha todas as noticias e fofocas.

Então, por uma grande coincidência, quando ela se muda para Nova York, ela acaba sendo vizinha de um rapaz que é exatamente igual a ele. O Miguel, seu vizinho, é como se fosse um sósia do ator inglês e claro, ela cai de amores e paixões pelo Miguel, mas ele é misterioso, evasivo e ela alimenta essa paixão, ainda que saiba que um colega do curso de inglês, o Pablo, um espanhol, está bem interessado nela. E assim, temos aqui um triângulo amoroso.

Eu não gostei do livro e salvo pelas descrições discretas, mas bacanas de Nova York, o livro foi bem cansativo para mim. Duda é o tipo de protagonista que não me cativa: ela é mimada, chata, infantil e extremamente sem noção. Tudo bem que ser atrapalhada é quase um imperativo para os livros do gênero, mas a autora idiotizou a personagem em um nível jamais visto por mim. E infelizmente, não consegui me conectar com a Duda e por conseguinte, não consegui achar a trama interessante.

Existe uma falta de ritmo forte na narrativa. Por exemplo, em alguns momentos, a Duda descreve diálogos e pensamentos que levam páginas e mais páginas numa cena de um dia e de repente, se passam semanas na história em um único paragrafo.

Existem ainda outras inconsistências no enredo que não consegui digerir. Duda é filha de jornalistas que são correspondentes internacionais e ainda assim, sendo uma garota de uma classe média alta, ela não sabe falar inglês. Oi? Como assim? Não, esse argumento foi um dos mais fracos do livro. Sem falar da superficialidade da personagem em gastar horrores em lojas americanas e citar TODAS as marcas, o tempo todo.

Quanto ao triângulo amoroso, tudo levava a crer que era uma coisa, mas no fim foi outra, mas nem a surpresa me fez gostar mais do livro, na verdade, achei esse romancinho e essa paixonite da Duda, bem chatinha também.

Enfim, não foi uma leitura prazerosa para mim e é um livro que não me satisfez em nenhum aspecto. O fanatismo da Duda por Crepúsculo é até bonitinho e eu mega entendo pessoas que investem tempo, grana e energia em uma paixão deste tipo - também tenho ídolos - mas ainda assim, não consegui me
identificar com a personagem principal.

Para quem gosta de chicklit, talvez goste de uma ou outra coisa no livro, mas pra quem lê bastante coisa deste estilo, tenho quase certeza que achará o livro superficial. Talvez seja uma boa indicação no aspecto do entretenimento, mas ainda assim, existem coisas bem melhores pelas estantes da vida.

Não gostei!

site: http://meuamorpeloslivros.blogspot.com.br/2016/05/como-quase-namorei-robert-pattinson.html
Stefani 22/06/2016minha estante
Concordo com vc, achei essa leitura muito cansativa, repetitiva e achei q a historia tinha tantos elementos(triângulos amorosos, fanatismo, tentativa de golpe do baú, etc) q a historia não fluiu bem, acho q se tivesse menos desses elementos a historia teria sido melhor trabalhada. Ótima resenha!




Marina516 30/11/2011

Perfeito!
Às vezes eu fico pensando o que leva uma história a fazer mais sucesso do que outras. O nome do autor pesa? Acho que sim. A editora que publica o livro? Também. Mas, para mim, há fatores muito mais importantes do que esses: enredo envolvente; personagens marcantes; narrativa fluida, inteligente, sagaz; originalidade.

Encontrei tudo isso (vejam só que sorte a minha) meio que por acaso, navegando pela Saraiva virtual. Numa das minhas incansáveis buscas, deparei-me com um livro azul chamativo, cujo título "Como (quase) namorei Robert Pattinson" me chamou a atenção no ato.

Claro. Quem me conhece sabe como sou fã da saga Crepúsculo e, consequentemente, do maravilhoso (em todos os sentidos) ator que interpreta o inigualável Edward Cullen. Ou seja, com um nome desses é óbvio que a obra não passaria despercebida por uma crepusculina como eu.

Depois de ler a sinopse e sentir uma empatia total com o que estava escrito, nem pensei duas vezes: comprei o livro, que chegou para mim na sexta-feira (25/11). Fiquei empolgada só de visualizar a quantidade de páginas que ele tem: 461!! Isso mesmo. Pesadinho, do jeito que eu gosto. Mas só comecei a leitura no domingo, porque eu precisava terminar o anterior, e desde então não consegui largá-lo (quero dizer, tive de largar várias vezes, mas não porque eu quis).

E, gente, a obra é boa mesmo. Logo no primeiro capítulo me peguei dando boas risadas. A autora, Carol Sabar, mineirinha de Juiz de Fora, é bem espirituosa e sabe brincar com as palavras de uma maneira muito divertida. Ela criou uma mocinha/heroína/protagonista hilária e, ao mesmo tempo, muito fofa. Não tem como não nos envolver com as trapalhadas de Eduarda Maria Carraro, ou apenas Duda.

Ela é uma garota de 19 anos, que mora no Rio de Janeiro com a irmã Susana, a prima e melhor amiga Lisa e a melhor amiga da Susana, Margô. Elas estudam na PUC e possuem uma relação meio "entre tapas e beijos" super-engraçada.

Enquanto as meninas são descoladas e adoram uma balada, tudo o que a Duda mais ama é ficar em casa, lendo pela enésima vez os livros da saga Crepúsculo, debaixo de um cobertor azul, com o ar condicionado no talo, sonhando com Robert Pattinson.

Essa obsessão dá nos nervos das amigas, que só querem ver a Duda agir como uma jovem normal.

As coisas não melhoram muito quando as quatro vão passar uma temporada de estudos em Nova York. Instalada nos Estados Unidos, Duda planeja secretamente encontrar o ator dos seus sonhos, mas um pequeno incidente envolvendo os livros "você sabe quais" a faz repensar um pouco nesse comportamento obsessivo.

Então ela conhece Pablo, o La Cosa, um estudante espanhol lindo, cheio de amizade para compartilhar (bem, pelo menos é esse o sentimento que Duda nutre por ele). O cara é muito gente boa e Duda se sente muito bem perto dele.

Os dois têm uma passagem muito legal na história, quando estão discutindo "O fantasma da ópera". Não sei se é porque eu amo de paixão esse conto ou se é pela profundidade da discussão da dupla, o fato é que eu adorei esse momento do livro.

Porém, ao que parece estar tudo muito bom, Duda tem a oportunidade de finalmente conhecer o dono do apartamento em que ela e suas amigas estão morando em NY. Só que o cara, Miguel Defilippo, além de bonito, rico, sexy, charmoso e misterioso, é a cara sabe de quem? Do Robert Pattinson!!

Bom, não preciso nem mencionar as enrascadas em que a Duda se mete por causa dessa estranha coincidência.

É por tudo isso que a gente nem repara que o livro vai avançando assustadoramente. Quando dei por mim estava lendo a última frase da página 461. Uma pena mesmo.

Não tenho sequer uma crítica negativa a fazer sobre a obra. Está tudo impecável, desde a diagramação e a revisão do texto, até o ponto final. Adorei ler as menções que a Carol Sabar fez sobre o Brasil, os exemplos de artistas nacionais que ela usou, a descrição da cidade do Rio de Janeiro, o modo como ela defende a nossa pátria.

Amei seus personagens, todos eles. As meninas formam um núcleo muito verossímel. Também morei com irmã e prima numa capital (BH) e sei bem como as coisas funcionam - rsrs.

E o mais legal de tudo: a história jamais se perde, todos os pontos têm conexão e eles vão se entrelaçando suavemente.

Estou com a língua coçando para falar dos rapazes - Pablo e Miguel. Uau!! Mas tudo o que eu disser vai se tornar uma pista muito reveladora sobre o final da história. Deixo essa parte para a imaginação de vocês. Ou melhor: corram! Não imaginem nada! Leiam o livro!

CINCO estrelinhas para mais uma excelente escritora brasileira (uhuu!!).

Ah! Troquei umas palavrinhas com a Carol no Skoob. Ela é muito simpática.

Leia a resenha no blog http://literarioinstante.blogspot.com/
Juliana Rodrigu 18/01/2022minha estante
Também amei!! Leve e foi uma delícia reviver sentimentos em relação a saga Crepúsculo




Bruninha Dal Fe 03/04/2013

Como Quase Namorei Robert Pattinson
Conheci esse livro e o trabalho da Carol através do Facebook pela minha amiga e parceira Dani Nhasser, ganhei ele de presente da minha mãe e o li em abril do ano passado, como o livro tava fazendo 1 ano eu resolvi reler e resenhar ele.
Um historia super divertida entre 4 amigas e primas que moram no Rio De Janeiro mais vão para Nova York estudar inglês. Duda é uma encantadora jovem e conquista todos em sua volta, ela é uma super fã da Saga Crepúsculo e super apaixonada pelo Robert Pattinson, o Edward Cullen o vampiro mais lindo de todos.
Sua irmã e suas primas acham ela louca por não namorar e nem beijar ninguém, mais Duda ainda não tinha se apaixonado por ninguém não até conhecer Miguel Defilippo, um homem super e mega maravilhoso e a cara do ator Robert Pattinson.
Duda leva um susto tão grande ao olhar para Miguel que desmaia na sua frente duas vezes, ele se mostra todo cuidadoso com ela nesse dia e ela acaba se encantando por ele, só que Miguel é um homem com muitos mistérios e não tem coragem o suficiente para contar a Duda.
As vidas de Duda, Margo, Suzana e Liza se torna uma rotina em Nova York, elas se adaptam bem por lá. Duda vive uma aventura muito engraçada com Miguem na noite de réveillon me faz pensar que ali mesmo vai rolar tudo e o amor vai explodir entre eles, só que ainda não era a hora.
Duda aproveita sua passagem por Nova York e resolve envia varias inscrições para ter a oportunidade de participar de um programa onde possivelmente o ator Robert Pattinson sera entrevistado e ela como fã claro que não vai querer perder, com muita sorte no dia de sua volta para o Rio de Janeiro, ela ja no aeroporto, recebe um telefonema da moça do programa falando que ela ganhou um ingresso para poder estar na plateia e assistir a entrevista do Robert Pattinson ela não acredita e deixa suas amigas indo de volta para o Rio e resolve ficar mais duas noites em Nova York.
O Programa foi o máximo Duda até conseguiu um autografo de Robert no seu livro Eclipse. e no meio dessa confusão ela descobre uma carta dentro do seu livro que pode mudar a vida dela e de Miguel, o amor de sua vida.
Não perca a chance de descobrir o futuro de Duda e Miguel um casal que vai te fazer levantar suspiros e dar mutas risadas alem de vc se apaixonar por eles.


Fernanda 08/04/2024

Hilário!
Tá aí uma leitura nacional incrível, bem escrita e com muita qualidade! Eu dei boas risadas e me diverti demais do início ao fim! Tá precisando de uma leitura leve pra curtir? Anotai, top!
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@ARaphaDoEqualize 28/01/2012

[Resenha] Como (quase) Namorei Robert Pattison
RESENHA ESCRITA PARA O BLOG http://equalizedaleitura.blogspot.com PROIBIDO CÓPIA.

Eu recebi o livro da editora Pensamento com o selo Jangada e fiquei muito, muito feliz! E esse feliz abrange tudo: escrita, enredo, fatos engraçados, cenas hilárias, história bonita e muito bem escrita. Eu acho quase impossível um fã de Crepúsculo não se apaixonar pelo livro da Carol. Por que eu sei que lá no íntimo você também é apaixonada pelo Robert Pattinson ou, no mínimo, tem uma amiga que faria as mesmas loucuras que a Duda.

Maria Eduarda - ou Duda - é uma estudante de Jornalismo que tem 19 anos e mora no Rio. Seus pais são correspondentes da rede Globo no Japão e ela é louca, fanática, alucinada, doida, pervertida, tarada, frenética, exaltadamente apaixonada pelo Robert Pattinson, o famoso (e extremamente lindo) autor que deu vida ao Edward Cullen, personagem dos livros da Saga Crepúsculo. Só que o problema é que sua irmã e sua prima não entendem que ela precisa, necessita conhecer o autor para ficar bem consiga mesmo. E que todos os sacrifícios que ela faz, são poucos, afinal, é o Robert Pattinson! Quando ela, a irmã Suzana, a prima Lisa e a amiga Margô vão passar 6 meses nos Estados Unidos em um intercâmbio, Duda vê como a oportunidade perfeita para se encontrar finalmente com o astro que alimenta os seus sonhos. E quando ela conhece o seu vizinho de apartamento, é que ela descobre que ele é a cara do mesmo e que seu sonho se realizou melhor do que ela esperava!

- Pois essa não é a minha realidade, tá legal? - estouro. - Não mesmo! [...] Por acaso tenho cara de quem se envolve com histórias? De quem deixa a vida de lado por conta de um mundo encantado, de um amor arrebatado que só existe nas folhas dos livros ou nas telas de cinema? Hein? Acha que só penso nisso 24 horas por dia, sete vezes por semana e que coleciono fotos dos meus personagens favoritos? E que não consigo dormir? E que não faço nada da vida? Acha? Para seu governo, nem conheço essa saga Crepúsculo. Nunca li. Nunca vou ler.
Página: 85


É um livro per - fei - to. Sim, é uma história muito bem escrita, cheinha de detalhes engraçados, muito leve e carismática. Sério, as minhas palavras são pequenas e poucas para descrever o quanto que eu gostei do livro da Carol! E também fizeram um trabalho espetacular: diagramação impecável, capa simplesmente lindíssima, letras em tamanho agradável e que quando você vê, flue tão rapidamente que logo você já está chegando ao final da história e resmungando por que está acabando. Os personagens foram criados a modo de te conquistar, com suas características tão peculiares e que pelo ponto de vista da Duda ficam simplesmente hilários. Eles se conectam, se completando sem deixar furos ou desvios, até mesmo quando você pensar que isso possa ter ocorrido.

Tem partes do livro que são alusão a página do twitter fake da Duda - freneticamente - apaixonada que ela fica comentando fatos engraçados, tem os comentários na página do Orkut (também fake, afinal ela tem que preservar sua identidade e manter o mistério a respeito de si mesma) onde ela criou a comunidade: 'Homem depois de Edward Cullen? Esqueça!' e também é citado o maior site sobre Twilight do Brasil, Foforks. Também são citados filmes e músicas. Quase tive um treco quando li, pois é exatamente como eu me sinto:

Abro a boca melada de chocolate, querendo implorar para que ele não me deixe sozinha com Bon Jovi. Juro por Deus, Bon Jovi é demais para o meu frágil coração.


Como (quase) Namorei RP é um livro obrigatório: para os fãs da Saga, para os não fãs (acho que eles vão consegui entender o motivo de muitas loucuras), para se dar boas risadas, para distrair, para viajar, para conhecer, para ler, para sonhar. A Carol não criou apenas uma história a respeito de uma fã apaixonada, ela criou todo um enredo apaixonante. Sentir as indecisões da Duda, suas maluquices e apelidos engraçados, suas desconfianças e momentos de loucura, seus delirante momentos apaixonados e o desespero quando se trata do que gosta, suas tentativas além do que se pode imaginar para finalmente conseguir ver o Robert, seus sonhos delirantes, o desejo de apenas realizar um sonho que está no coração de muitas fãs.

[...] E... ai, meu Deus! - Lisa salta para trás, como se meu corpo desse choque. - Robert Pattinson está com ela.

[...]

- Ah, pelo amor de Deus! - Margô se aproxima, balançando a cabeça. - Ele não é Robert Pattinson. Robert Pattinson tem olhos azuis esverdeados e não muito verdes.
Página:123

Eu não posso terminar a resenha sem dizer que eu me apaixonei pelo Pablo, né? Que garoto mais fofo de lindo! *olhosbrilhantes* Ele é uma espanhol, todo atencioso que ajuda muito a Duda no seu período de intercâmbio, é muito inteligente e carinhoso. Eu fiquei, tipo: 'Preciso de um desses, onde eu encontro?'

Acho que o intuito da Carol foi alcançando, quando ela utilizou de vários elementos para deixar a narrativa cômica e divertida. Só lendo para entender a riqueza desse livro.
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Carol Cambraia 05/01/2012

Surpreendente, arrasador e emocionante!
Ainda é muito pouco para descrever este livro, diversos fatores reunidos para nenhum fã da Saga Crepúsculo colocar defeito;
Duda( que lembrou a mim mesma em algumas partes, principalmente com os livros) estudante da Puc que mora na cidade maravilhosa, brevemente irá para Nova York com sua irmã, prima e uma amiga.
No país onde tudo se enrola, onde conhece o Miguel (fiquei pensando será realmente que existe algum Miguel parecido com o Rob).
Em diversos momentos percebemos momentos marcantes, descontraidos e apaixonantes, como não citar o momento da virada do ano que os dois passam juntos, mas nem tudo é perfeito.
Chorei e ri, com vários personagens, além do que é uma narrativa fácil e descontraida.
E impossivel não se apaixonar pela Crepuscolica e a sua trupe, por isso digo leiam e releiam, é excelente.
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Nise 06/01/2012

Toda fã de uma boa comédia romântica tem que ler!!
Eu li Como quase namorei Robert Pattinson no momento certo, fazia uns 3 dias que eu havia acabado de ler Um Dia e estava emocionalmente abalada, precisando de uma boa comédia romantica para animar. Sabendo que o livo seria bem engraçado peguei para ler e não me arrependi.

Sendo o livro sobre a saga Crepúsculo e a obsessão que a Duda tem por Robert Pattinson, ele não poderia deixar de ter várias semelhanças com os livros de Stephenie Meyer. A mais importante na minha opinião é o triangulo amoroso formado por Duda, Miguel e Pablo (amigo espanhol intercambista), esse último principalmente, tem caracteristicas físicas e psicológicas muito parecidas com o Jake que eu acredito não ser mera coincidência.

Uma atenção especial darei também ao cenário que se passa a historia, Nova York. Sonho em fazer um intercâmbio para Los Angeles, mas depois de ler o livro fiquei bem tentada a dar uma passada pela cidade que nunca dorme. São descritos alguns pontos turisticos ou coisas que todo o turista faz quando visita a cidade, e é bem fácil visualizar isso. Exemplo: MoMA (Museo de Arte Moderna), assistir O Fantasma da Ópera na Broadway… mas o que me encontou mesmo sobre a cidade, foi a passagem do ano na Times Square com a famosa bola que vai descendo na contagem regressiva, é nesse cenario que Duda e o Miguel aprontam uma peripécia sensacional.

Sobre a Crepuscólia que acompanhamos no livro… é impossível não se identificar com a Duda e as loucuras que ela faz, principalmente se você for um super fã da saga. Mas fora isso a personagem em si é muito identificavel, ela esta entrando na fase adulta e passa pela série de questinamentos dessa idade com uma pitada imensa de comédia. Ela possui uma caracteristica que eu adorei, a imensa imaginação para criar apelidos. Ex: Agarradinho das cuecas perfumadas, a Jararaca Americana Usurpadora e assim vai.

Acredito que a autora foi muito feliz na escolha da saga e do ator, novembro foi o mês de lançamento de Amanhecer parte 1 e tudo relacionado a saga simplesmente explodiu e teve uma boa divulgação. O ano que vem, técniamente, será o fim da saga, mas tudo o que assistimos, vivemos e lemos (como esse livro) ficará guardado como recordação, porque no meu coração de fã da saga (assim como no de vocês, eu acho) ela nunca irá acabar.

Recomendo muito o livro, mesmo pra você que não é fã de Crepúsculo ou assistiu os filmes ou até mesmo que não saiba quem é Robert Pattinson (se existe essa criatura, por favor google na sua vida kkkk) pelo simples motivo que todo fã sonha conhecer o ídolo, sonha chegar perto dele nem que seja uma vez na vida e é esse sonho, caracteristico de fã que a autora explora. A Duda consegue ou não chegar perto de Robert (sonho da vida dela) é a grande pergunta do livro. Sobre o final só posso dizer que o final dela é o que toda fã (começando por mim) deseja.
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Tally 11/11/2011

Vamos lá crepuscólicas!
Esta é, sem dúvidas, uma leitura obrigatória para fãs da saga Crepúsculo, não somente pelo livro se tratar de uma fã da saga, mas também pelo fato da nossa principal protagonista — Eduarda Carraro, a Duda — ser uma representação de todas as fãs do vampirão Edward Cullen e o ator que o interpreta — Robert Pattinson.

Como (Quase) Namorei Robert Pattinson é um livro com bastante humor, mas que nos faz roer as unhas de tanta ansiedade. Duda — vulgo fã alucinada da saga você-sabe-qual —, que leu os livros e assistiu aos filmes várias vezes decide ir para New York fazer um curso de inglês junto com sua irmã Susana, sua prima Lisa e a amiga da irmã dela, Margô. Quatro garotas juntas em NYC só deu para imaginar que teríamos várias cenas bizarras.

Quer ler a resenha completa? Acesse http://www.punkreader.com/2011/11/como-quase-namorei-robert-pattinson-de.html
Comente e deixe suas impressões, faça uma blogueira feliz!
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Tati Gagliardi 07/12/2011

Faz tempo que não faço uma resenha pq também faz tempo que não leio um livro que me deixa apaixonada e com vontade de escrever sobre isso ..... bom o jejum foi encerrado com este livro maravilhoso e tao bem escrito !!! LEIAM !!!

tem um paragrafo no começo do livro que me fez amar ele antes de chegar ao final ...

Porque o cruzamento da setima Avenida com a Broadway não é algo com a qual vc se acostume . Tenho certeza que a minha "cara de bunda olhando privada" será sempre como a da primeira vez. Puxa! quem diz que São Paulo é sinonimo de poluição visual nunca esteve em Nova York. A Time Square é tão iluminada com seus letreiros imensos e piscantes que desconhece o breu da noite. Aqui, é dia o dia inteiro na cidade que nunca dorme.



Ps: chorei de rir coma Duda ..... odeio o Agarradinho #fato#
e adorei o Pablo ..... mas amei perdidamente o Miguel Defilippo !!!!!


bjooooo
Tati
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Caverna 12/07/2012

Duda é uma garota completamente viciada na série Twilight. E, se sua obsessão é grande pela saga... Imagine só por Robert Pattinson, o ator que faz o personagem de Edward Cullen? Ela é totalmente declarada apaixonada por ele.
Sabe aquele cantor, ou ator, ou... Sei lá, todo mundo tem um ídolo, aquele que nós costumamos titular de 'herói'. E assim era Robert para Duda. Ela o idolatrava, sabendo cada detalhe de sua vida, de seu corpo, defeitos, gostos, preferências, onde ele estaria, era o que costumamos de chamar de stalker (O que, combina muito com a Juh. Quem sabe é por isso que ela se identificou tanto. Brincadeirinha). Porém, o problema é que ela tem 19 anos, e não liga para absolutamente ninguém, além de Robert. Sua vida é totalmente centrada a sonhar com ele, ver fotos, vídeos, viver por ele, quase. E com isso, ela não dá chances para outros homens, que sempre são facilmente atraídos por ela, embora ela não dê atenção.

Leia mais: http://hangoverat16.blogspot.com.br/2012/02/como-quase-namorei-robert-pattinson.html
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Jacqueline 17/01/2012

Quem nunca ouviu falar na série de livros crepúsculo, que atire a primeira maça rs. Brincadeiras a parte, acho que metade da população literária já ouviu falar ou leu a famosa saga de vampiros da autora Stephanie Meyer, que rendeu 4 filmes na telinha do cinema, com o ator Robert Pattinson no papel do sedutor vampiro Edward Cullen. Eu tenho que assumir que sou grande fã da saga (comprei todos os livros no lançamento) e já li todos os livros mais de 2 vezes.
Mas quem não leu a saga, não ficará nada perdido lendo a envolvente e deliciosa história que a autora Carol Sabar criou.

Duda tem 19 anos e cursa jornalismo na PUC. Crepuscólica até o último fio de cabelo, ela sonha em conhecer o famoso ator Robert Pattinson (e quem sabe algo mais, como receber uma declaração de amor carregada de paixão) que povoa os seus sonhos.
Com o intuito de melhorar o seu inglês, ela parte para uma temporada de estudos em Nova York com a irmã Suzana, sua prima Lisa e a amiga de sua irmã, Margô.
Ao chegar no apartamento onde ficará hospedada, acontece um incidente com seus únicos livros da saga. Ela entende isso como um sinal de seu vício e decide mudar o seu comportamento "crepuscólico", tentando se desapegar da sua obsessão pela saga.

"Porque esses livros são os únicos que têm as marcas fundas das minhas digitais. Algumas folhas ainda guardam os sinais das lágrimas que deixei escapar nas inúmeras vezes em que as li. Quantas vezes os quatro não dormiram ao meu lado? Não foram a faculdade, ao médico, ao shopping, à praia, ao mercado e até à privada comigo? Ai, meu Deus! Esses são os meus livros! Tão meus que fazem parte de quem eu sou." (pág.28)


O que ela não esperava, era dar de cara com seu vizinho: Miguel Defilippo, que é exatamente idêntico ao ator Robert gostoso Pattinson (até os pés tortos). Lindo, misterioso, rico e apaixonante, Miguel esconde um segredo de Duda, e talvez seja mais difícil conquistá-lo do que o astro de Hollywood.
Como se não bastasse o incidente com os livros, e com o vizinho, Duda precisa lidar com a paixão que seu amigo espanhol Pablo sente por ela, sem que o faça sofrer.

"(...)Além disso, embora ele seja muito legal comigo, eu já o conheço suficientemente bem para afirmar que ele não faz meu tipo ideal de homem. O tipo com quem eu quero passar o resto da minha vida. O tipo pálido, esguio, olhos multicoloridos, fã de frases de efeito e compositor nas horas vagas. O tipo...ai, meu Deus!...Edward Cullen. (Não dá para esquecer essa merda! Não dá! Por que, diabos, fui ler esses livros? Como uma pessoa conseguiu escrever uma história que mais parece uma droga?)" (pág.82)


Duda se mete em cada enrascada, que eu chorei de tanto rir. Me identifiquei muito com a Duda, pois quem nunca se apaixonou por um personagem literário?? (eu tive minha fase Mr.Darcy, Damon, Patch, Peeta e por aí vai). O relacionamento de Duda com a irmã, também renderam vários momentos de risada, e me fizeram lembrar o meu relacionamento com minha irmã mais velha.
Apesar de achar a Duda muito doidinha no início, seu personagem foi crescendo e evoluindo, e quando chegou ao final, as mudanças no comportamento dela foram visíveis, contribuindo para o envolvimento do leitor com a personagem.
Mesmo tendo como pano de fundo a saga crepúsculo, em nenhum momento o leitor se sentirá perdido com as piadas ou imaginações de Duda.
Apesar de ser um chick-lit e arrancar muitas risadas, tiveram vários momentos tensos (que eu não posso revelar) e o que eu mais gostei, foi o fato do final ter sido imprevisível. Até a página 400 eu não fazia ideia com quem a Duda iria ficar.
Miguel é perfeito (e não é só por ser parecido com o Robert rs): ele é romântico, sensível, cozinha um maravilhoso macarrão, curte Bon Jovi e ainda por cima o toque do celular dele é a música You and me do Lifehouse (suspira)

"Porque mesmo que a gente não consiga chegar ao fim, mesmo que tenha que voltar não sei para onde, já valeu até aqui. Já é o bastante para esta ser a melhor história da sua vida. E me sinto orgulhoso de fazer parte dela" (pág.224)


Carol criou personagens tão reais e cativantes, que é impossível não torcer para o final feliz de Duda.
A narração por ser em primeira pessoa, envolve o leitor não só nas mais diversas situações, como nas imaginações da protagonista, que em muitos momentos parecia até que eram meus pensamentos sendo ali expostos. A escrita é leve e fluída, e em nenhum momento o texto se torna cansativo.
A trama tem tudo para agradar os fãs da boa literatura, e sem dúvida foi uma das melhores leituras deste ano, e um dos meus livros favoritos. Leitura obrigatória não só para os fãs da saga crepúsculo, mas também para aqueles que gostam de dar boas risadas e curtam um romance bem elaborado.
Torço para que a autora publique mais livros, pois sem dúvida eu já virei fã.
A revisão do livro é perfeita, não encontrei um errinho de digitação. A diagramação também é bastante caprichada.
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Psychobooks 01/12/2011

O que uma maníaca pela Saga Crepúsculo - para o desaviados, estou falando dos livros da Stephenie Meyer, que já viraram filme e tudo - faria se, ao se mudar para Nova York descobrisse que seu vizinho é a cara de ninguém mais, ninguém menos que Robert Pattinson?

Essa é a proposta de Carol Sabar em seu romance de estreia: "Como (quase) namorei Robert Pattinson".

Duda Carraro tem 19 anos e está de mudança para Nova York para, juntamente com sua irmã, Suzana, prima, Lisa e a amiga Margô, aprimorar seu inglês e, por que não, nesse ínterim viver todas as aventuras possíveis na cidade. Logo de cara Carol já mostra a que veio, expondo de forma contundente a personalidade ácida e mimada de Duda.

A narrativa é feita em primeira pessoa e aqui a Carol teve um cuidado que acho superimportante quando se escolhe essa forma de mostrar a história: sinceridade com os pensamentos da protagonista. A Duda é chata, mimada, preconceituosa, safada (no bom sentido); e a Carol não nos poupou de nenhum desses pensamentos, afinal, se acompanhamos pensamentos, eles não podem - e não devem - vir acompanhados de censura. Eles têm que ser fieis e revelarem a verdadeira face da personagem, afinal, quem mente para si mesmo em pensamento?

A leitura é fluída desde as primeiras páginas, o humor é ponto focal de toda a história, bem característico de chick lit, onde a protagonista passa pelas situações mais estapafúrdias nos deixando com aquela sensação de "não acredito" e arrancando risadas a cada virada de página.

Por ter como pano de fundo toda a Saga Crepúsculo, acredito que o fato de o leitor já saber de toda a história ajuda bastante na compreensão de algumas piadas ou devaneios da protagonista. Pontuo que não é de suma importância para o entendimento do livro que o leitor conheça toda a saga, mas com certeza a leitura fica mais rica e interessante.

Todos os personagens são bem-construídos e as história dos coadjuvantes são contadas de forma a acompanharmos e torcermos por eles também. Vi imensas possibilidades de spin-offs em alguns casos *.*, tomara que a Carol enxergue-as da mesma forma.

Quanto à Duda, gostei bastante de seu crescimento na trama. Já cansei de falar por aqui que um personagem não pode ficar estagnado, é necessário que suas experiências agreguem algo em suas vidas e que elas gerem mudanças. Isso aconteceu, o que achei maravilhoso.

Uma característica bem interessante do texto foi a apresentação dos personagens pelo nome completo. Quando Duda - Eduarda Maria - pensava nos seus possíveis pretendentes era como "Miguel Defilippo", "Pablo Fernandez", "Roberto Cavalcante" "Vitor Hugo", isso deu um ar de folhetim à narrativa ou novela mexicana, se você preferir, que deixou tudo muito engraçado.

A proposta do livro é divertir. Missão cumprida. Ri do início ao fim, mas também me emocionei em algumas partes. Impossível não sentir empatia e criar laços com os personagens, um livro muito bem-escrito, que prende do início ao fim e deixa um gostinho de quero mais - uma vontade de ler mais textos e aventuras escritos pela Carol.

Link: http://www.psychobooks.com.br/2011/11/resenha-como-quase-namorei-robert.html
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