Ju Oliveira 14/10/2011Maple,Dawn e Beettle, as irmãs Rittle moram em uma pequena casa na montanha. Maple é a sonhadora da família, Dawn é a certinha e inteligente e Beetle ainda é um bebê. Elas estão prestes a ganhar mais uma irmãzinha, a pequena Lily, que ainda está na barrigada da mãe.
Quando sua mãe passa mal e o bebê acaba nascendo prematuro, a família toda fica muito angustiada e apreensiva. A pequena Lily não está nada bem e só um milagre poderá salvá-la.
Maple conhece muito bem a história/lenda da Mulher Sábia da Montanha. Com sua água milagrosa ela pode curar qualquer enfermidade, combater qualquer mal. Então, Maple decide que precisa urgentemente ir ao encontro da Mulher Sábia conseguir um pouquinho de sua água milagrosa. Só assim, sua irmãzinha Lily conseguirá viver.
Ela planeja tudo em segredo de sua irmã e de sua avó que ficou para cuidar delas. Mas Dawn acaba descobrindo e tenta impedi-lá de cometer essa loucura, afinal, pelos mapas encontrados nos livros de seu pai, a gruta da Mulher Sábia da Montanha fica a mais ou menos 15 km rio abaixo. Mas ao perceber que nada mudará os planos de Maple, Dawn decide acompanhá-la, afinal, ela é a irmã mais velha.
No momento em que elas entram no barco, acompanhadas de Xereta, o cachorrinho da família, elas vivem a maior aventura de suas vidas. Descendo a correnteza do rio, elas irão enfrentar muitos perigos. Mas ambas estão convencidas de que todo esforço vale a pena para tentar salvar a vida da pequena Lily.
Agora o que eu achei do livro: A história é boa, transmite uma bonita mensagem de amor fraternal, amizade e fé. Tudo seria perfeito, se não fosse pelo “pequeno” detalhe de que a protagonista da história, a Maple tem apenas 9 anos! E sua irmã mais “velha”, apenas 12 anos.
Acho que a autora se equivocou um pouquinho ao criar personagens tão crianças. Não combina em nada com as situações, nem com os pensamentos, principalmente da Maple que é muito madura para uma criança de 9 anos. Nas primeiras páginas, quando Maple começa a nos contar sua história, eu sinceramente imaginei que ela tivesse uns 15/16 anos, no mínimo. Quando mais a frente descobri que tinha apenas 9, fiquei surpresa.
Como eu já disse, a história é boa, mas é bem infantil, bem ao estilo “A ilha perdida” que por sinal é um livrinho que eu amava. Ao ler a sinopse e mesmo pela capa, não dá pra ter noção de que não é um livro tão adulto, apesar de que a intensão é essa :( Recomendo para jovens leitores que gostem de uma boa “Jornada” com muita aventura. Aliás, meu filhote de 9 anos vai ler, depois conto o que ele achou. :)
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