Resenhas - A Redoma de Vidro

sara 21/05/2024

Achei um livro belo e poético, mas não consegui gostar tanto assim muito menos me envolver na história. De certa forma me deu uma crise de ansiedade (?). Não sei se recomendo

Thai 20/05/2024

A morte como salvação
Leitura muito sensível e envolvente, te leva a percorrer todos os caminhos de um mente doente com impulsos suicidas. É interessante porque mesmo quando os pensamentos que envolvem a morte cessam, os resquícios continuam lá. Seja pela repulsa à Joan, ou ao próprio corpo... A doença continua lá enquanto sara. É um livro lindo, lindo! Vale a leitura.

Mariana Orico 20/05/2024

Obra quase autobiográfica?
Me intrigou a leitura desse livro desde que eu soube da história de vida da autora, Sylvia Plath. Sempre gosto de saber o contexto histórico vivido pelos autores, porque há sempre um pouco deles nas escritas. Mas nesse caso há MUITO da Sylvia Plath nessa obra. A forma como a personagem enxerga e vive a depressão e a época em que a autora escreveu.

Sempre quis saber como pensava a pessoa que cometeu suicíd*o asfixiada com gás de cozinha enquanto seus filhos dormiam. A forma como ela fala sobre a maternidade, sobre a vida, sobre a vida doméstica é tudo muito dela e isso é surreal. É uma leitura punk!!!!

Gih 20/05/2024

A redoma de vidro
Uau que livro fantástico.
Não sei bem resumir tudo o que senti com esse livro, mas que obra prima. Realmente é um dos clássicos modernos que valem esse titulo

Silvia Schiefler 20/05/2024

?? Lido! A Redoma de Vidro é um triste relato de uma jovem que tinha tudo para ser feliz e realizada, mas tem depressão e sabota todo tipo de ajuda que oferecem. Mais do que um relato sobre depressão e transtornos mentais; é também um retrato do amadurecimento e do papel da mulher na sociedade. Assim como Esther, a autora, Sylvia Plath, foi uma estudante com um histórico exemplar que sofreu uma grave depressão. Talentosa e promissora, Esther Greenwood sai do subúrbio de Boston para trabalhar em uma prestigiosa revista de moda em Nova York. No momento de transição para uma vida cheia de responsabilidades e novos desafios, Esther entra em colapso. Publicado pela primeira vez em 1963, apenas algumas semanas antes do suicídio da autora. Essa obra é, praticamente uma autobiografia com cores ficcionais. As vivências de Sylvia Plath são transmitidas atráves de Esther, e todas as outras personagens foram inspiradas em pessoas reais. A primeira publicação foi feita sob pseudônimo com o intuito de preservar as pessoas de toda essa veracidade. Interessante, mas angustiante e triste! #leituras2024 #42/2024

Nadine Hoffmann 20/05/2024

Impressionante
É um retrato simples e cru do vazio existencial que a depressão traz a vida de uma pessoa. O penúltimo capítulo em si foi bem difícil de ler, a escrita é bem realista. A leitura vale pelo clássico que é, abordar um tema importante, em uma época que depressão era tratada de uma forma diferentes.

Ce10 19/05/2024

Como o olho do tornado.
"Mas eu não tinha certeza. Eu não tinha certeza de nada. Como eu poderia saber se algum dia ? na faculdade, na Europa, em algum lugar, em qualquer lugar ? a redoma de vidro, com suas distorções sufocantes, não se fecharia novamente?"

É bem estranha a forma como eu me senti lendo esse livro. Além da sensação constante de que estava sendo enganada porque baixei ePub e alguns trechos tinham sido traduzidos ou transcritos de maneira equivocada.

Por vezes eu me achava desconectada da leitura - não da história, mas da própria prática de ler, assim como a Esther se percebia sobre o trabalho, as pessoas, os livros e absolutamente tudo que parece tão ordinário para qualquer um. Essa apatia paralisada, estática, essa redoma.

Se, em certos momentos eu me lia nessa mulher e me fascinava com a descrição tão realista dos meus sentimentos e dos dela, em outros, eu precisava me afastar, dar um passo para trás, para não ser seduzida e sufocada pela melancolia impregnada em cada página. Tenho que confessar que me perturbou um pouquinho, porque, de alguma maneira, verbalizou a obscuridade da alma humana, o lado escuro da lua, o que nós não queremos mostrar nem pensar por muito tempo. Basta. Então eu respirava e evitava por alguns dias. E depois continuava.

Como não se identificar em alguma medida com Esther Greenwood? Como não se sentir abalada com essa obra? Talvez seja impossível atravessá-la sem sofrer uma transformação forçada e brutal. Ou talvez só seja a fase.

Kakau 19/05/2024

Sempre quando se trata do tema "depressão", cada autor tem uma maneira única de expressa, nesse livro é uma prisão (redoma).
A pessoa simplesmente tem tudo e ao mesmo tempo nada e sempre vai estar ali como uma sombra, no fim eu imaginei uma vida feliz com Charles e ao mesmo tempo achei que não era o foco do livro.
Enfim, o livro é bom, deprimente e rápido. Fatos normais e frases lindas.

URSOjp 19/05/2024

Redoma de Vidro, Redoma de Vidro, Redoma de Vidro.
É triste acompanhar a história de Esther. Para aqueles que estão em uma fase difícil, é um livro que pode gerar gatilhos. O final aberto te deixa melancólico. Imagino que o final de Esther foi o mesmo de Sylvia Plath.

Manu 19/05/2024

Muito bom. Eu demorei pra engatar, mas o livro é nota 10. Bastante intenso e com temas importantíssimos.

yasmimdeluca 18/05/2024

Avassalador, cruel, maravilhoso
Chega a ser absurdo como uma história tão visceral, dolorosa, sufocante e opressiva pode ser ao mesmo tempo tão envolvente e apaixonante, ao ponto de não te fazer largar o livro. É o relato de uma depressão severa e você só quer ler mais e mais. Sylvia Plath consegue transformar o impossível de se ler em uma leitura viciante, arrebatadora. Também acho que é uma história que bate diferente em determinadas pessoas, principalmente mulheres. Principalmente mulheres jovens que já conviveram ou convivem com algum transtorno mental. É de uma sensibilidade absurda, cada palavra, cada metáfora, cada questionamento. Acredito que vai ser o meu livro preferido em muitos anos.

Indy 17/05/2024

"Eu me vi sentada entre as raízes dessa figueira, morrendo de fome, só porque não conseguia decidir qual dos figos escolher. Eu queria todos eles, todos, mas escolher um era perder os outros e, enquanto eu ficava ali parada, incapaz de tomar uma decisão, os figos iam murchando e ficando escuros, e, um a um, começavam a se espatifar aos meus pés."
Admito que essa leitura me deixou um tanto decepcionada. De fato a abordagem dela não tinha como ser outra a não ser essa. Mas, pra mim foi um processo bastante doloroso, nem falo de questões como gatilho emocional, mas no fato de ser um tanto maçante. Presenciamos a protagonista caindo em um limbo de sentimentos negativos, pouco é pouco, porém, quando cheguei na metade do livro já nao tinha mais vontade e uma unidade de expectativa sequer. Consequentemente, me rendi ao audiobook e creio que foi a minha pior decisão. Mas acredito que com um pouco mais de paciência, um dia consigo finalizar a leitura sem a correria de ter que chegar ao final e sim, apreciar ela como deve ser feito.

Isabel204 17/05/2024

No começo parecia mais interessante. Não sei, não me tocou tanto assim. De qualquer forma, recomendo a leitura.

bykaua 17/05/2024

Sylvia e sua magia
"A redoma de vidro" foi o livro que mais me tocou nos últimos tempos, sua sutilieza e cinismo no inicio não me prepararam nada pra segunda parte do livro. Sylvia Plath me abateu, eu me vi igual Esther quando aquele livro acabou. Não consegui ler mais nada por um bom tempo, as palavras não formavam frases porque depois que eu acabei minha cabeça ainda continuava em "A Redoma De Vidro".

Eu ri, chorei, refleti, amei e odiei tanto com esse livro, cada frase parecia tocar o coração. A protagonista e sua relação complicada com sua identidade dialogou comigo e meus sentimentos. "A Redoma De Vidro" é um livro que todos precisam ler pra entenderem muitas coisas, para entenderem a si próprios.

Anne 16/05/2024

Mais ou menos
Eu gostei da leitura apesar de que tem alguns pontos que não entendi, como por exemplo o parágrafo atual estar em um lugar no espaço tempo do livro e no outro parágrafo seguinte o mesmo capítulo estar em outro, sem explicar bem ou falar que passou pra outro lugar ou momento. No começo a leitura engatinhou porque cada capítulo falava de um assunto diferente e encerrava ali como se fossem pequenas histórias na história grande e não foi muito envolvente quanto a metade do livro. O ritmo da leituda demora pra tomar forma, de resto eu gostei.