Casa de Pensão

Casa de Pensão Aluísio Azevedo




Resenhas - Casa de pensão


184 encontrados | exibindo 61 a 76
5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 |


spoiler visualizar
comentários(0)comente



Eric.Farias 29/05/2020

Livro UFPR 2020/2019
Livro da fase literária Realismo Naturalismo. Ideal para pessoas que gostam de um livro bem detalhado, característico dessa fase. Gostei bastante do livro, só não gostei mais pois já sabia a história, na qual tem uma trama cheia de emoções, do ódio ao amor. Livro de 1884 retrata bem as coisas vividas naquela época, por ricos e por pobres, grande presença de escravidão .Livro com linguagem um pouco rebuscada que as vezes necessita de um dicionário, recomendável não ficar alguns dias sem ler pq é possivel abandonar o livro kkk
comentários(0)comente



Paizinha 13/04/2020

Aluízio Azevedo descreve nessa obra realista-naturalista a vida numa casa de pensão "familiar", onde se hospeda o protagonista, vindo do Maranhão estudar no Rio de Janeiro.

Naquela vida comunitária, histórias se encontram e se desencontram, carregadas por tipos caricaturais hipócritas, interesseiros, desonestos...

Adicione a isso um protagonista provinciano que, imbuído do pensamento burguês da época, não buscava uma profissão, posto ser rico; queria, por vaidade e status, um anel de doutor no dedo.
comentários(0)comente



Toni Siqueira 31/12/2019

Casa de Pensão
Aluízio de Azevedo repete nesta obra o mesmo enredo de o Cortiço, narra acontecimentos da Rio de Janeiro de fins do século XIX no ponto de vista determinasta.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Caio 21/12/2018

Livro muito bom: Naturalismo e realismo de qualidade.
Eu gosto muito desse movimento artístico, literário naturalista e realista. Com a ciência florescendo muito rápido, mudanças sociais constantes, realismo é o retrato real da sociedade nao importa do que seja: Burguesa, da pobreza independente da situação das pessoas.
Aluísio Azevedo foi o primeiro escritor que li sobre esse movimento e que me apresentou esse tipo/gênero de história, Fantástico. Nessa obra fala de um rapaz ingênuo, sonhador, e amante do luxo, do romancismo puro como retratava o romantismo. Só que ao longo do tempo ele vive situações que lhe mostram a realidade: Pessoas invejosas, interesseiras, falsas, vivem de aparências na classe burguesa carioca. Elas usam Amancio (sendo ingenuo, generoso, amoroso) como uma mina de ouro: Pedem dinheiro para ele para tudo para pagar qualquer tipo de conta, nisso demora para ficha dele cair. Ele é mulherengo e supostamente se apaixona pela Amélia irmã de Coqueiro que este utiliza a irmã para casá-la com ele com total interesse pelo seu dinheiro. Enfim, ele vive ao redor de pessoas mentirosas que só querem usá-lo e ele demora para despertar para a realidade. No naturalismo, o ambiente, a criação na infância interfere no comportamento da pessoa e ajuda determinar seu destino (Determinismo), isso tudo foi a sua ruína. A História foi focada em um evento que abalou o Rio de Janeiro na década de 1870 em um caso verídico (Questão Capistrano) o livro é lançado em 1884. Obra fantástica que valeu toda leitura e tem um grande aprendizado: Nao seja ingênuo, mantenha os olhos abertos e entenda o Naturalismo.
comentários(0)comente



Maleno Maia 09/12/2017

Forte traço do realismo de Azevedo
Uma vez li uma resenha falando que esse livro é nitidamente inferior ao Cortiço. Eu já não sustento essa opinião. Aqui em Casa de Pensão percebo um romance mais realista, caminhando para o Naturalismo, escola muito bem defendida pelo maravilhoso Aluísio Azevedo. É claro que aqui o Naturalismo ainda não é explorado em sua máxima riqueza como em O Cortiço ( essa sim é sua melhor obra), mas percebemos coisas bem similares, como a valorização do coletivo e a descrição de personalidades e ambientes de forma detalhada e bem realista; diante disso, eu conseguia mesmo imaginar a feição das pessoas, as suas roupas, os trejeitos, como se estivesse assistindo a um filme.
Eu gosto muito de Aluisio e com certeza é um dos maiores escritores do Brasil. Sua forma de escrever aqui nesse livro é rica, detalhada, percebe-se como ele tinha um vasto vocabulário. As ações sempre descritas de forma minuciosa. A linguagem aqui não foi tão enxuta quanto a de O Cortiço, achei-a mais fluida e com menos termos difíceis quanto ao outro.
A única ressalva seria que em algum instante a história se torna monótona e um pouco cansativa, mas num saldo final vale a pena a leitura; é um livro riquíssimo e que mergulha na hipocrisia das pessoas, nos jogos de interesses, nas sujeiras humanas e intrigas.
A obra foi inspirada na Questão Capistrano: um fato real que abalou toda a cidade do Rio de Janeiro.
É uma grande obra, intensa, enebriante, que te deixará aturdido por ver pessoas manipularem os outros por puro interesse.
comentários(0)comente



Lara.Rastrello 20/09/2017

Nem tão ruim para uma decepção e nem tão bom para "bom"
O ponto alto do livro é a descrição da criação do protagonista, tanto em termos de educação e relação com a sexualidade. Infelizmente achei fraco a contextualização histórica. Eu esperava uma narração mais crítica no período. A impressão que tive foi que o autor acelerou o enredo no começo...depois enrolou e o desfecho foi tão rápido e surpreende. O problema que o surpreende não foi bom. Ficou a sensação...é só isso?? Outro ponto que achei chocante foi a comoção da saída de Amâncio da cadeia e na m---------e (spoiler). Se a ideia geral do livro era sobre as pessoas com interesse financeiro no Amâncio, parece que o final do livro( com toda aquela comoção após o acontecimento) não é muito convincente. Uma vez que as pessoas com suas manifestações emocionais não garantiriam beneficio algum.
comentários(0)comente



JuliaIorio 19/06/2020

O livro tem leitura bastante cansativa e eu não exagero ao dizer isso. Contudo, ao longo da extensa história você se torna mais próxima do personagem principal, sente pena, sente vontade de esganar, ri de suas atitudes... Um carrosel de emoções. Agora, falando do final desse livro UAU, o Aluísio Azevedo criou o plot twist! Por mais que eu tenha pessoalmente me desafiado a terminar o livro, posso dizer que valeu a pena. Muitos podem pensar quejá era previsível, mas eu achei ótimo.
comentários(0)comente



Sandrinha 13/06/2017

Gostei muito do livro!Casa de Pensão, escrito em 1884, juntamente com O Cortiço são consideradas as obras-primas de Aluísio Azevedo. Ambas descrevem a vida nas pensões chamadas familiares, onde se hospedavam jovens que vinham do interior para estudar na capital.
comentários(0)comente



Valério 20/04/2017

A história que se repete
Casa de pensão, apesar de ter sido escrito no século XIX, conta uma história que se repete no tempo. Por isso permanece atual.
O rapagão, que só quer saber de rabo de saia, filho de família abastada. Mulher interesseira, que se envolve com o rapaz para fisgar sua fortuna e, enquanto se relaciona com ele, explora as benesses de sua conta corrente.
Mas o mote principal vem quando o rapaz percebe as intenções reais e resolve abandonar a rapariga.
Como também há casos atuais, a moça e sua família se fazem então de vítima e resolvem processar o desavisado.
Um parêntese: Há, sim, casos em que o homem abusa da confiança e ilude jovens mulheres desavisadas. Mas há também o caso em que essas moças de desavisadas e inocentes não tem nada. Este é o caso do livro (antes que seja apedrejado por machismo. Não fui eu que escrevi o livro. ;-) Então o eventual machismo existente seria do autor. E não meu)
Continuando: Então, a questão que surge é: quem é o verdadeiro vilão? Há justiça no rapaz ser processado e condenado? Preso?
A partir daí, há reviravoltas e um desfecho forte.
Mais que isso, seria spoiler.
Grande livro
comentários(0)comente



Celso 19/02/2016

Final surpreendente
Gosto bastante dos livros do Aluísio Azevedo, este é muito bom, tem um final surpreendente, além disso, o personagem principal é do Maranhão estado onde nasceu o autor, logo o livro tem muitas anedotas quanto aos costumes e origem do personagem além de uma crítica social da época.
comentários(0)comente



Ellenzinha 26/09/2015

Muito bom!
Está é uma obra clássica da literatura brasileira. Todos deveriam ler ao menos uma vez. Um romance que desperta a curiosidade em nossas mentes. O preconceito estampado na sociedade antiga e suas desvantagens. O desejo de um casamento com amor que a mocinha deseja e os planos de um pai que prefere um casamento arranjado. Vidas que se cruzam e se vão.
comentários(0)comente



Lilly 14/05/2015

Realmente o livro que escolhe o leitor
Por diversas vezes na minha adolescência tentei ler este livro é nunca consegui, à uns 4 anos atrás comprei este livro cheguei bem perto do final e não terminei, quando foi agora comecei a ler tudo de novo. E para minha surpresa comecei a ver o livro com outros olhos. Uma leitura agradável e ao mesmo tempo rebuscada.
Nesse romance é difícil dizer "moço e vilão ". Pois todos tem suas falhas
Amâncio de família rica do Maranhão vem para a corte "estudar ",o que ele mais quer é curtir a vida na corte,é um canalha para com as mulheres, dizem que a ama só para chegar a um fim,mas no fundo no fundo nunca amou ninguém, além de si ppróprio,e a única mulher quem realmente amou foi sua mãe. Ele quer se envolver com a mulher do Campos, sendo que este homem que o acolheu assim que chegou na corte. Então podemos ver que nosso personagem tem um caráter um tanto duvidoso.
João Coqueiro homem tirado a esperto, que faz tudo para tirar bom proveito em tudo, não quer perder a pose social,por essas e outras se casou com a francesa Me Brizard , um casamento de conveniência, pois Me Brizard muito mais velha que João Coqueiro.
Coqueiro se aproximou de Amâncio visando um casamento do moço com sua irmã Amélia, pois seria vantajoso para ele. Coqueiro permite que sua irmã durma com o jovem afim de chegar ao Matrimônio, mas não é isso que acontece......
Amélia uma personagem que engana pensamos que é uma mulher pura de sentimentos e não é nada disso.
Aluísio mas uma vez nos surpreende com seus romances bem escrito, e com personagens muito humanos, pois neste livro podemos ver que muitas pessoas vivem de aparência, para essa sociedade tão preconceituosa. É um livro que mostra o ser humano com suas falhas e fraqueza.
comentários(0)comente



Monique 30/03/2015

Aluísio...como sempre.
Casa de pensão me lembra, como lembra a todos, o livro O cortiço - só que num nível melhor, pessoas de classe média com algum tipo de educação. Abordando de modo Naturalista/Realista as relações entre eles e Amâncio, um jovem rico vindo do Maranhão com muita curiosidade sobre a corte do Rio de Janeiro. A ideia de sua vinda para a cidade, dava-se para a sua formação de estudos e um belo título, pelo qual gostaria de gozar.

Mas, no fundo, nenhuma das disciplinas oferecidas na época lhe surtiam interesse. Amâncio não se achava apto para nenhuma delas, porém, não gostaria de ficar sem o título que lhe soava muito digno e interessante.

Durante o decorrer dos fatos, a história mostra que Amâncio era um jovem que gostaria de desfrutar dos prazeres da Corte, das belezas das mulheres e de tudo que seu dinheiro pudesse alcançar. Mas, pobre! Não tinha amigos nem contatos que lhe instruíssem no meio.

Acabou por ficar na casa de um senhor que, na sua postura de senhor, tinha os costumes tradicionais, fechados e cheio de cerimônias, o que não favorecia a curiosidade de Amâncio sobre a cidade.

E, como era um menino ingênuo, deixava-se levar por amizades sem nenhuma credibilidade e não percebia que eram apenas aproveitadores que viam nele um pote de ouro que não podia ser perdido.

Apesar de Amâncio ser um jovem no ápice de sua puberdade ainda e não saber usar muito bem a razão, voltando-se apenas para seus desejos carnais, eu senti dó dele. Pois, era um menino ingênuo, sem muita malícia e esperteza. Sabia se livrar de algumas jogatinas, mas de um todo não percebia o furacão que se formava bem frente aos seus olhos.
Ele acabou sofrendo, pois não tinha instrução nem bons amigos que lhe ajudassem.
Há certas passagens que eu não entendi muito bem a "ajuda" de seus amigos quando eles lhe abriam os olhos, o que me ficou confuso. Mas, num todo, pode se ver que ele foi uma vítima de suas próprias fragilidades e da sociedade da época.


Gosto muito de Aluísio por isso, ele descreve as histórias de modo que conhecemos seus verdadeiros interesses e naturezas. Parece sempre narrar histórias de pessoas ruins da sociedade e como seus atos prejudicam suas relações e seu meio. Além disso, podemos conceber num todo o que se passa no íntimo de cada um, em virtude da história ser narrada em terceira pessoa com Aluísio tornando-se onisciente dos personagens principais.

Recomendo a todos que gostam de Realismo/Naturalismo.
comentários(0)comente



184 encontrados | exibindo 61 a 76
5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR