A Arma Escarlate

A Arma Escarlate Renata Ventura




Resenhas - A Arma Escarlate


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Pitaiazul 29/09/2021

Criativo, mas...
Não vou mentir sobre criar expectativas para essa leitura. Criei. Não esperava uma história estupenda, mas diante do mar de elogios que alguns fazem em suas resenhas, esperava pelo menos algo bastante criativo (tendo em vista que, para quem acompanhou HP, o universo bruxo já está um tanto ?batido?). Na criatividade realmente não me decepcionei, o livro tem muita coisa MESMO (tal como o Brasil possui), mas na execução? foi realmente penoso chegar ao fim.

A história base é o HP de praxe: menino com dificuldades de vida é convocado para escola bruxa onde descobre ser uma pessoa importante. No caso de Idá (ou Hugo, chame como preferir) as dificuldades são realmente escabrosas, mas não se iluda ao pensar que o leitor vai se apiedar do protagonista cheio de adversidades. Idá é desconfiado, irritadiço, explosivo e, do início ao fim, incontrolável. Se Harry te pareceu um tanto sem sal nas histórias de J.K., Idá causará hipertensão (e isso não é um elogio).

Muitas coisas me incomodaram no decorrer da história. Podemos começar com o fato de que não há no protagonista uma única gota de carisma. Tenho a sensação de que esse forte gênio de Idá é só uma maneira de apresentar um ponto de partida para a evolução pessoal que o personagem vai sofrer ao longo dos livros. O que é válido, mas não tão eficiente para criar um vínculo de afeto com o leitor. Outro incômodo é o próprio estilo de escrita que me fez ter por tantas vezes a impressão de estar lendo uma fanfic: especialmente por conta da descrição escrita de diferentes pronúncias/sotaques (?senhorrrr? para uma pessoa descrita como caipira, ?ocê? e ?dispois? para mineiros, etc). Esses trechos em específico e alguns outros relacionados a interação entre os personagens (foco para o fato que todos parecerem ler os pensamentos de Idá continuando, em diálogos, o que se passava apenas na cabeça do protagonista) me desconectaram da história tantas vezes que a leitura gradualmente se tornou arrastada. É válido ainda citar o desenvolvimento dos personagens que também deixa a desejar: creio que apenas um deles tenha realmente tido um bom desenvolvimento em que personalidade, limites, traumas, etc fossem bem aproveitados. O restante flutua entre o raso, o pouco explorado e o sem justificativa.

O livro não é de todo ruim, há diálogos bem divertidos cá e lá, sacadas muito boas sobre a magia na realidade brasileira. Porém acho que, para mim, mesmo esses bons trechos não se salvam na balança contra os incômodos descritos aqui e o desgosto sentido durante o livro com a nuvem de mentiras que sempre está ao redor de Idá e a visão de ?garoto problema? incutida num menino de 13 anos, periférico e negro que, segundo a história, parece ter tido pela primeira vez uma chance tão grande de acertar.

Acho que no fim o sentimento é de que ao menos na fantasia as coisas pudessem ser um pouco mais bonitas.

Mesmo não gostando, fico feliz que o livro tenha uma recepção tão calorosa do público. É realmente satisfatório ver características da própria cultura numa história e creio que para Renata o processo de criação tenha sido divertido e difícil. Fico feliz que ela consiga reconhecimento pelo seu esforço.

Não acho que vou acompanhar a saga, mas recomendo para quem gosta de histórias numa temática paralela ao universo HP. E por último, não recomendo o livro para crianças.
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Joly 10/09/2021

Espetacular
:)
Ouso dizer que chega aos pés de Harry Potter e que talvez até o ultrapasse. Você começa a ler o livro pensando que vai ser quase igual a HP, mas quanto mais vc lê, mais vc percebe que é um livro que foi pensado cada detalhe para se encaixar no cenário brasileiro. Renata Ventura conseguiu mostrar a realidade brasileira de um modo brilhante e de prender sua atenção. Gosto também que os capítulos não são grandes, o que pra mim é ótimo pq consigo entender os fatos melhor

:(
O livro não tem pontos negativos, mas confesso que o Hugo foi criado para irritar o leitor. Ele é tão revoltado (com razão) que fiquei revoltada com ele, mas pra mim não foi algo negativo, ainda mais porque mostra o reflexo da violência no Brasil na criação das pessoas. Gosto de livros que cumprem o objetivo de cutucar o leitor, MAS, para algumas pessoas pode ser um ponto negativo, então já fica o aviso.
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Flor 20/08/2021

Confesso que fiquei receosa no começo do livro, porém foi ganhando minha atenção e não vejo a hora de ler os outros.
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Lílian 16/08/2021

Harry Potter brasileiro tinha que ser traficante?
É bem mais ou menos. Cheio de coisas genéricas e bizarrices.
O Hugo é um pentelho.Os Pixies e os Anjos têm uma disputa idiota.
Um monte de coisa sem pé nem cabeça.
E ainda mete todo aquele pacote tradicional do Rio de Janeiro: tráfico, cocaína, favela, polícia... Ói, esse menino, me deixe, viu?
Pensando aqui se vou terminar a série. Sei não.
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Mai 03/08/2021

Eu To apaixonada por esse livro fodaaaaa
Gente que livro fodaaaaaaaaaaaaaa
Amei a ambientação, a valorização da nossa cultura, os tapas na nossa cara.
Eu chorei, eu ri, eu torci pelo Hugo, eu fiquei com raiva do Hugo
Nossa faz muuuuito tempo que um livro não me traz tantas emoções?

Ansiosa pelo próximo volume!
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Alana.GuimarAes 02/08/2021

Muito bom! Uma mesclagem inesquecível do mundo mágico de harry Potter com a cultura brasileira.
A abordagem dos problemas sociais são interessantes para o gênero da obra, acabou me passando uma sensação de realidade+fantasia.
Adorei como a autora conseguiu construir unicamente cada personagem, principalmente o protagonista; Hugo/idá, no qual possui uma personalidade única e cativante para um personagem principal. Ele não é aquele protagonista no qual é elaborado apenas para ser o salvador da pátria, que possui a síndrome de herói perfeito. Isso o torna um personagem mais humano.
Além disso, é impossível não se encantar por algum personagem do grupo dos pixies. Cada um deles são incríveis, principalmente o capi.( em minha opinião ksks, achei ele apaixonante).
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Naty 27/07/2021

A Arma Escarlate é realmente uma história envolvente, e quanto mais se avança na leitura, mais ela vai te ganhando. Comigo foi um processo lento, bem aos poucos, mas depois da metade do livro eu me senti devorando cada palavra.
O Hugo foi um personagem super irritante pra mim, várias vezes tive que respirar fundo pra continuar, porque ele faz coisas dignas de tirar qualquer um do sério.

É necessário muita paciência para lidar c Hugo Escarlate!!!

Vale a pena o stress que ele faz a gente passar? Vale! Por isso recomendo um cházinho de camomila pra acalmar os nervos e aprender a lidar com o Hugo, pois, no fim, é uma leitura muito gostosa!
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Milodgia_ 17/07/2021

Esse livro é tudo que um bookstan brasileiro precisa na sua estante!
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cib3lle 13/07/2021

Achei muito chique todo o conceito da história ligada ao nosso folclore. Ansiosa para ler os outros livros da autora.
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Marcella 07/07/2021

perfeito!
A história te prende muito, tu vais sofrendo junto com os personagens. Em algumas partes da história me irritei com o Hugo, mas no final deu tudo certo! Amei demais! Super recomendo!
naomi 07/07/2021minha estante
???




Sandy 05/07/2021

Magia no Brasil sim
Eu amei esse livro, foi maravilhoso imaginar como seria o mundo mágico no Brasil. Hugo é chato? Sim, mas dá pra entender.
Já quero ler os próximos
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Nicolas 04/07/2021

Fantástico a forma em que a autora nos introduz nesse 'novo' mundo. A história, rica em detalhes, faz questão de enaltecer a grande cultura do nosso país tudo isso enquanto rola todo o trama do livro.
História e narrativa incríveis
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jutomioka 30/06/2021

A Arma Escarlate
?Resenha da editora: O ano é 1997. Em meio a um intenso tiroteio durante uma das épocas mais sangrentas da favela Santa Marta, no Rio de Janeiro, um menino de 13 anos descobre que é bruxo.
Jurado de morte pelos chefes do tráfico, Hugo foge com apenas um objetivo em mente: aprender magia o suficiente para voltar a enfrentar o bandido que ameaça sua família. Nesse processo de aprendizado, no entanto, ele pode acabar por descobrir o quanto de bandido há dentro dele mesmo.

MANO??? QUE LIVRO FOI ESSE SINCERAMENTE? se eu pudesse eu dava 1000 estrelas! que HISTÓRIA I-N-C-R-I-V-E-L!!!!!! era literalmente tudo o que eu tava procurando ler. ???

Sério, esse livro fala de bruxaria e tal mas não se enganem pensando que é um Harry Potter da vida, longe disso! foi uma inspiração claro, como até a Renata Ventura cita no início e até faz algumas referência (como uma fã de carteirinha) mas é tão? ORIGINAL! eu juro que nem consigo descrever!

Se tu assim como eu tem curiosidade em explorar autores nacionais que escrevessem sobre fantasia relacionada a folclore brasileiro, contexto político e SOCIAL, magia e que tudo isso ainda se passasse no Brasil, pode ter certeza que esse livro é pra ti.??????????


Eu não sei nem como descrever o quanto esse livro foi inteiramente perfeito, espero que outras pessoas possam se aventurar com o Hugo na escola do Korkovado assim como eu. Inclusive, tô louca pra ler o resto.
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Fran 16/06/2021

Com uma inspiração gigantesca em Harry Potter, a premissa do livro é simples: como seria uma escola de bruxaria no estilo de Hogwarts no Brasil? A execução, no entanto, acabou encontrando muitos problemas em seu caminho.

A escola onde a história se passa, chamada Nossa Senhora do Korkovado e apenas uma entre as cinco que ocupam nosso país no universo de Ventura, acaba sendo um dos pontos mais positivos do livro. Apesar de ocupar o interior de uma montanha, possui praias, florestas e diversas passagens secretas levando a diferentes lugares do Rio de Janeiro. Todo o ambiente dela é fantástico, cheio de pequenos detalhes cativantes que é exatamente o que se esperaria de uma escola de magia.

O resto do universo mágico é desenvolvido de forma satisfatória, adicionando a devida diferença entre ele e o de Harry Potter. A autora apostou na aparição de algumas lendas típicas brasileiras, como a mula sem cabeça, além de novas magias que usam diversas línguas do Brasil e da África, como o tupi e o iorubá.

O mesmo, no entanto, não acaba acontecendo ao se tratar dos personagens. Hugo, garoto irritadiço e desconfiado ao extremo, além de levado a exibições de agressividade gratuita, não é um protagonista muito fácil de se gostar ou identificar, principalmente quando a única justificativa para seu comportamento é o fato de ter crescido na favela Santa Marta. Passamos o livro esperando pelo possível amadurecimento do personagem, que não chega realmente a acontecer.

É enorme a quantidade de personagens, sendo a grande maioria figurantes que são apenas ocasionalmente citados ou fazem aparições sem importância. Com pequenas exceções, são pessoas de personalidade rasa, com uma ou outra característica que as diferenciam umas das outras, se relacionando de forma igualmente banal. Não chegam a ser desinteressantes, contudo o maior problema é que, mesmo entre aqueles de maior importância, os Pixies, não chega a acontecer um desenvolvimento real.

A ideia de representar os diferentes sotaques do Brasil através de escritas diferenciadas, apesar de parecer boa no papel, acabou não sendo uma das mais louváveis. Não se tornou exatamente um ponto negativo, mas também passou longe de ser um aspecto agradável da leitura.

O enredo acabou se mostrando um tanto impreciso. Apesar de todo a ação que ocorre logo no começo da história, Hugo parece esquecer todos os seus problemas assim que coloca os pés na nova escola. O que temos então são longas páginas de apresentação daquele mundo novo: a escola em si, com suas aulas e professores, ocasionais brigas entre estudantes… basicamente, uma vida escolar normal, em que nada de realmente importante ou emocionante acontece. Mesmo quando o grande conflito se inicia, já depois da metade do livro, a história custa a ir para frente, mantendo um ritmo lento difícil de acompanhar até sua eventual conclusão.

Mesmo com as diversas falhas, A Arma Escarlate exerce bem seu papel como livro introdutório da saga, apresentando com eficiência o básico do universo. É uma leitura simples, acessível a praticamente todos que tiverem interesse.

site: https://blogvestigiosliterarios.wordpress.com/2021/05/16/a-arma-escarlate/
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Nanda 14/06/2021

SIMPLESMENTE INCRÍVEL
É impressionante como A Arma Escarlate tem a mesma essência de Harry Potter mas sendo totalmente original. É tudo muito bem feito, a autora fez um trabalho incrível de pesquisa, ela escreveu sobre o Brasil de verdade, mesmo numa história de fantasia. Eu, como fã de Harry Potter: AMEI.
Chorei tanto no final, chorei, não consegui suportar a tensão acumulada ao longo do livro.
Obrigada, Renata Ventura.
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