Steve Jobs

Steve Jobs Walter Isaacson




Resenhas - Steve Jobs


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Cleyton 29/12/2014

Qualidade Apple de Biografia
Adorei essa biografia!
Neste livro temos a percepção de quem foi Steve Jobs através das palavras de Walter Isaacson (Excelente escrita), a personalidade forte de Jobs, faz com que em momentos tenhamos uma percepção ruim, mas em outros você vê a grandiosidade em seus pensamentos e na forma de mostrar o potencial de cada um em busca do seu melhor. Ao querer o melhor para os produtos e consequentemente para sua empresa, Jobs em momentos mostra o lado mais escuro de cada funcionário para buscar o máximo, algo que em algumas pessoas possa devastador, mas em alguns acendem a chama da motivação em mostrar algo muito maior.
Passamos por toda a sua história profissional, o seu primeiro emprego, a construção da Apple e seu desligamento, a criação da Next e o retorno a Apple para fazer da empresa que estava beirando a falência a uma empresa de maior lucro e maior ramo tecnológico.
São interessantes os momentos da descoberta de sua doença e a forma como trata isso tudo, formas discutíveis para alguns e apoiado por outros, mas para isso, cada um tem uma opinião.
Fica bem claro em momentos, que Jobs não foi um grande inventor, ele sempre melhorou o que já existia e o que muitos não conseguiam desenvolver com a qualidade que realmente seria interessante ao mercado tecnológico. Grandes exemplos da era de Jobs, foi a interface para computadores algo que a xerox já havia desenvolvido mas não sabia como dar andamento, Jobs pescou a ideia e a lançou. A forma as pessoas utilizavam os aparelhos para terem suas músicas favoritas em aparelhos portáteis e para esse nicho Jobs construiu o Ipod e revolucionou a maneira de como se relacionar com a música.
Celulares já existiam e novamente desenvolveram um aparelho com tecnologia que algumas empresas não tinha conseguido lançar como no caso o toque na tela. Temos grandes exemplos de como a tecnologia de hoje melhorou com algumas mudanças implementadas pela Apple durante todos esses anos.
A biografia é excelente e ao chegar nas últimas páginas, fica aquele gosto de querer mais conteúdo de querer saber mais.
Recomendo a todos que são amantes da tecnologia, seja você um fã da Apple ou não, você gostará de pontos que foram relatados nesta obra.
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Rafa P. 06/01/2015

Insanamente Inspiradora
Que livro incrível! Comecei o ano de 2015 com o pé direito, pois este livro facilmente entrará para a lista dos melhores livros lido.
A biografia a que me refiro, foi escrito pelo sensacional Walter Isaacson, que fez um ótimo trabalho ao reunir todo o material sobre a vida de Jobs, que vão deste entrevistas, fotos, relatos dos diálogos e suas próprias impressões sobre essa figura icônica, enigmática e intensa que foi Steve Jobs.

A história é, como o próprio Jobs se referia a produtos e ideias, "Insanamente Grandiosa".
Quem estiver com receio, assim como eu me encontrava antes de embarcar nesta história, por medo de ser muito técnica e complexa, justamente por abordar um universo que pra maioria que acaba se limitando somente manueseando um computador, pode ficar despreocupado, pois a história vai muito além de falar sobre tecnologia , trazendo inúmeras reflexões sobre a vida, sobre prioridades, paixão por aquilo que traz sentido pra sua vida, e também manipulação, batalhas travadas, dor, paixão e muita criatividade.
O que mais me surpreendeu foi o digamos, os bastidores da Apple. Como vivemos em um mundo de alta tecnologia, todos sabem, mesmo que leigamente , quem é a Apple e quais os seus produtos. Porém neste livro, conhecemos o processo criativo , lado sombrio e até mesmo cruel, da mágica por traz da arte de Jobs, pois o autor não poupa esforços em desvendar a real identidade de Steve Jobs. E passamos a conhecer toda a intensidade da personalidade de Jobs, seu modo de ver o mundo, e de transformá-lo de acordo com o seu pensamento inovador e audacioso.
Falas como “ A simplicidade é máxima da sofisticação”
“ Finja que esta no controle e todos irão acreditar que está” . Dentre tantas outras, levaram a construção da maior empresa do mundo, com diversas contribuições que transformaram a vida de milhões de pessoas.

Sem mais palavras, essa história importante da humanidade merece ser conhecida, indico a leitura a todos, pois ela é interessante e inspiradora ao mesmo tempo,
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eriksonsr 07/02/2015

A biografia mais marcante que já li.
Nunca imaginei isto, mas ai está uma biografia que me ensinou muito mais do que livros técnicos, cursos e faculdade. Não tem como não falar sobre o livro e não dizer que é incrível, ótimo, muito bom, excelente.

Em muitas coisas essa biografia foi a primeira para mim: primeira vez que aprendo tanto com uma biografia, primeira vez que dou risada com um biografia, primeira vez que não quero que uma biografia termine, primeira vez que passo as madrugadas, tardes e noites lendo uma biografia e primeira vez que li um epub (livro digital) no Kobo (comecei muito bem)!

O livro é muito imparcial, mostra desde o lado sujo e ruim do Jobs até o seu lado genial, grandioso e seu poder de incentivar as pessoas a criarem e fazerem coisas que elas não imaginam ser capazes, bem como sua capacidade de acabar com as pessoas. E o melhor de tudo, deixa claro, como a mente do Steve Jobs está arraigada na Apple com sua vontade de criar produtos grandiosos, inovadores, belos e querendo sempre estar na fronteira entre a arte e a tecnologia.

Livro simplesmente ótimo, me arrependo de não ter lido antes.

Trechos que mais gostei no livro (sim, tem vários!):
"Mas seu objetivo mais importante, disse, era fazer o que Hewlett e seu amigo David Packard haviam feito, a saber, criar uma compnahia tão imbuída de criatividade inovadora que sobreviveria a ele.";

"Wozniak seria o mago gentil que aparecia com uma invenção legal e ficaria feliz em simplesmente dar de presente, e Jobs descobriria como torná-la fácil de usar, pô-la num pacote, comercializá-la e ganhar alguma grana com isso";

"... o curso de caligrafia se tornaria um ícone. 'Se eu nunca tivesse aparecido naquele curso da faculdade, o Mac jamais teria fontes múltiplas ou proporcionalmente espaçadas. E, como o Windows simplesmente copiou o Mac, é bem provável que nenhum microcomputador as tivesse'";

"Jobs se apegava à crença de que sua dieta vegetariana baseada em frutas impediria não apenas o muco, mas também o odor do corpo, mesmo que ele não usasse desodorante nem tomasse banho assiduamente. Era uma teoria equivocada";

"'Projetei o Aplle I porque queria dá-lo para outras pessoas', diz Wozniak. Tratava-se de um ponto de vista que Bill Gates não defendia. Depois que ele e Paul Allen terminaram seu intérprete base para o Altair, Gates ficou horrorizado ao ver que mebros do Homebrew estava fazendo cópias dele e o compartilhavam sem lhe pagar. Do mesmo modo, Steve Jobs não abraçava a ideia de que as criações de Wozniak, fosse uma Caixa Azul ou um computador, deveria ser gratuitas. Então, convenceu Wozniak a deixar de dar cópias de seus esquemas";

"por fim, Jobs propôs Apple Computer. 'Eu estava em uma das minhas dietas frugívoras. Tinha acabado de voltar da fazenda de maçãs. O nome parecia divertido, espirituoso e não intimidante'";

"Markula enfatizava que nunca se deve abrir uma empresa com o objetivo de ficar rico. O objetivo deve ser fazer algo em que se acredita e fzer uma empresa que dure";

"A simplicidade é a máxima sofisticação";

"A filosofia de marketing da App destaca três pontos. O primerio era empatia, uma conexão íntima com os sentimentos do cliente. 'Nós vamos realmente entender suas necessidades melhor do que qualquer outra empresa'. O segundo foco 'Com o objetivo de fazer um bom trabalho das coisas que decidirmos fazer, devemos ignorar todas as oportunidades sem importância'. O tericeira batizado com um nome um nome canhestros, era imputar. Dizia respeito ao modo como as pessoas formam uma opinião sobre uma empresa ou um produto com base nos sinais que eles transmitem. 'As pessoas DE FATO julgam um livro pela capa', escreveu markkula 'Podemos ter o melhor produto, a qualidade mais alta, o software mais útil, etc.; se o apresentarmos de uma maneira criativa, profissional, vamos imputar as qualidades desejadas.";

"Jobs estava convencido, contra todas as evidências, de que suas dietas vegetarianas dispensavam o uso de desodorante e os banhos periódicos. 'Nós tínhamos de pô-lo literalmente para fora da porta e mandá-lo tomar banho'" Markkula;

"Woz projetou uma grande máquina, mas hoje ela estaria nas prateleiras de lojas de hobby se não fosse por Steve Jobs" McKenna;

"O ataque da Apple ao Xerox parc é descrito às vezes como um dos maiores assaltos da história da indústria";

"Jobs e seus engenheiros aperfeiçoaram significativamente as ideias de interface gráfica que viram no Xerox parc e depois foram capazes de implementá-las de uma maneira que a Xerox jamais poderia fazer. Por exemplo, o mouse da Xerox tinha três botões, era complicado, custava trezentos dólares e não rolava suavemente; Jobs foi uma firma de design industrial e disse a um de seus fundades, Dean Hovey, que queria um modelo simples de botão único que custasse quize dólares";

"Os engenheiros da Apple desenvolveram uma interface em que se podia não somente arrastar janelas e arquivos, mas até mesmo jogá-los em pastas. O sistema Xerox exigia que o usuário selecionasse um comando para fazer qualquer coisa, variando de reimensionar uma janela ate mudar a extensão que localizava um arquivo";

"Jobs chamou Bob Belleville, um dos designers de hardware da equipe Xerox Star e disse 'Tudo o que você já fez na sua vida é uma merda, então por que não vem trabalhar para mim?' beleville topou";

"Jobs queria um mouse que pudesse mover facilmente o cursor em qualquer direção, e não apenas na horizontal e na vertical. Para tanto, era preciso usar uma bola em vez das costumeiras duas rodas. Um dos engenheiros disse a Atkinson que não havia nenhuma maneira de constuir um mouse desse tipo comercialmente viável. Atkison se queixou disso para Jobs durante o jantar; no dia seguinte, ao chegar ao escritório, descobriu que Jobs havia demitido o engenheiro. Quando seu substituto conehce Atkinson, suas primeira palavras foram: 'Eu posso fazer o mouse'";

"Outro aspecto central na concepção de mundo de Jobs é seu dualismo na classificação das coisas. As pessoas eram 'geniais' ou 'idiotas'. O trabalho delas era 'o máximo' ou 'uma merda total'";

"A grande arte puxa o gosto, não acompanha os gostos";

"Quando o design finalmente ficou pronto, Jobs reuniu toda a equipe Macintosh para uma cerimônia. 'Os verdadeiros artistas assinam sua obra disse ele. Então, pegou uma folha de papel e uma caneta Sharpie para que todos assinassem. As assinaturas foram gravadas dentro de cada máquina. Ninguém nunca iria vê-las, exceto algum técnico de consertos. Mas cada membro da equipe sabia que sua assinatura estava ali dentro, assim como sabia que a placa de circuito tinha sido colocada com a maior elegância possível. Jobs chamou um por um pelo nome";

"Jobs achava que um computador, para ser realmente grandioso, precisava ter o hardware e o software intimamente ligados entre si. Quando um computador aceitava rodar um software que também funcionava em outras máquinas, isso acabaria sacrificando alguma funcionalidade. Os melhores produtos, para ele, eram 'aparelhos completos', projetados de uma ponta a outra, com o software talhado para o hardware, e vice-versa";

"Jobs é um artista voluntarioso e elitista, que não quer ver suas criações modificadas de maneira indesejável por programadores indignos" Dan Farber;

"Anos depois, a ideia de aparelho completo, concebido de uma ponta a outra, também iria diferenciar o iPhone, o iPod e o iPad de seus concorrentes. Essa concepção resultou em produtos fabulosos. Mas nem sempre era a melhor estratégia para dominar o mercado. 'Do primeiro Mac ao mais recente iPhone, os sistemas de Jobs sempre foram hermeticamente fechados, para impedir que os consumidores se metessem a modificá-los"

"Outra máxima de Jobs era 'É melhor ser pirata do que entrar na Marinha'";

"Quando Jobs se gabou que a equipe Macintosh estava trabalhando noventa horas semanais, Debi Coleman encomendou camisetas com capuz que alardeavam '90 h/sem e adorando!'. Isso levou o grupo Lisa a fazer camisetas com a resposta: '70 horas por semana e realmente lançando o produto'. O grupo Apple ii, fiel à sua natureza trabalhadora mas lucrativa, retrucou com '60 horas por semana e faturando para pagar o Lisa e o Mac";

"À diferença de Jobs, Gates entendia de programação, e tinha uma mente mais prática, mais disciplinada e com grande capacidade de raciocínio analítico. Jobs era mais intuitivo, romântico, e dotado de mais instinto para tornar a tecnologia usável, o desing agradável e as interfaces amigáveis";

"A Apple tinha sido mais inovadora, mais criativa, com cencopção mais brilhante e execução mais elegante. Mas, muito embora a Microsoft tenha criado uma série de produtos grosseiramente copiados, ela acabaria ganhando a guerra dos sistemas operacionais";

"O único problema com a Microsoft é que eles não têm gosto, não têm absolutamente gosto nenhum. Não dig isso em sentido trivial, digo em sentido amplo, que eles não pensam em ideias originais e não colocam muita cultura nos produtos... Então, acho que fico triste não com o sucesso da Microsoft, não me incomoda o sucesso deles, em grande parte merecem esse sucesso. O que me incomoda é que eles eles fazem realmente produtos de terceria categoria" Jobs;

"É preciso ser implacável para montar uma equipe de gente A. É muito fácil, quando uma equipe cresce, aparecem alguns integrantes de classe B, e então eles atraem mais outros B e dali a pouco o grupo acaba tendo até alguns C. A experiência Macintosh me ensinou que integrantes de classe A gostam de trabalhar só com outros A, o que significa que você não pode permitir integrantes de classe B" Jobs;

"Nosso filme era o único que tinha arte, não apenas boa tecnologia. O negócio da Pixar era fazer essa combinação assim como tinha sido o da Macintosh." Jobs;

"A Apple estava passando por um processo para a escolha de uma nova agência, e Jobs não se animou com o que viu. Por isso queria que Clow e sua empresa - que então se chamava tbwa\Chiat\Day" - entrassem na concorrência. Contando a história anos depois, Jobs começa a chorar. Isso me dá um nó na garganta, realmente me dá um nó na garganta. Era óbvio que Lee amava demais a Apple. Ale estava o melhor sujeito da publicidade. E não disputava uma conta fazia dez anos. No entanto, lá estava ele, argumentando com o coração, porque amava demais a Apple, tanto quanto nós a amávamos. Ele e sua equipe apresentaram esta brilhante ideia: 'Pense diferente'. A verao original, de sessenta segundos, dizia: Isto é para os loucos. Os desajustados. Os rebeldes. Os encrenqueiros. Os pinos redondos em buracos quadrados. Os que enxergam as coisas de um jeito diferente. Eles não gostam muito de regras. Eles não respeitam o status quo. Pode-se citá-los, discordar deles, exaltá-los ou difamá-los. A única coisa que não se pode fazer é ignorá-los. Porque eles mudam as coisas. Eles empurram a raça humana para a frente. E, enquanto alguns os julgam loucos, nós os julgamos gênios. Porque as pessoas que são loucas o suficiente para achar que podem mudar o mundo... são as que mudam. Jobs escreveu algumas das frases, entre elas a que diz 'eles empurram a raça humana para a frente'"

"Jobs conseguir induzir as pessoas a se definirem, como rebeldes anticorporação, criativos e inovadores, simplesmente pelo computador que usavam. 'Steve criou a única marca de estilo de vida da indústria tecnológica'" Larry Ellison;

"Um dos grandes debates sobre a Apple era saber se a empresa deveria ter licencidado seu sistema operacionar com mais agressividade para outros fabricantes de computador, assim como a Microsoft licenciara o Windows. Woznia foi a favor dessa abordagem desde o início. 'Tinhamos o mais bela sistema operacional', disse, 'mas para obtê-lo era preciso comprar nosso equipamente pelo dobro do preço. Foi um erro. O que deveríamos ter feito era calcular um preço adequado para licenciar o sistema operacional. A coisa mais idiota do mundo foi permitir que outras empresas que fabricam computadores de péssimo qualidade usem nosso sistema operacional e reduzam nossas vendas, disse mais tarde";

"Decidir o que não fazer é tão importante quanto decidir o que fazer";

"Na maioria das empresas, a engenharia tende a ditar regras para o design. Os engenheiros mostram suas especificações e seus requisitos, e os desginers produzem gabinetes e embalagens para acomodá-los. Para Jobs, esse processo funciona melhor no sentido inverso";

"Jobs estava relacionado como um dos inventores em 212 patentes diferentes nos Estados Unidos até o começo de 2011.";

"Desde que voltara em Julho de 1997, as ações tinha pulado de pouco menos de catorze dólares para pouco acima de 102 no auge da bolha de da internet, no íncio de 20000. Woolard suplicara-lhe que pegasse pelo menos uma modesta concessão de ações em 1997, mas Jobs declinou dizendo: 'Não quero que as pessoas com quem trabalho na Apple pensem que voltei para ficar rico'. Essa modesta coencessão, se ele a tivesse aceitado, poderia valer 400 milhões de dólares. Em vez disso, ganhou 2,50 dólares nesse período";

"Jobos odiava ceder o controle de qualquer coisa, especialmente quando isso podia afetar a experiência do consumidor. Mas ele se viu diante de um problema. Havia uma parte do prcesso que ele não controlava: a experiência de comprar um produto da Apple numa loja. Jobs começou, no fim de 1999, a entrevistar executivos que pudessem desenvolver uma série de lojas de varejo da Apple. A loja comunicaria o conjunto de características dos produtos da Apple: divertidos, fáceis, muito modernos, criativos e do lado positivo da linha que separa o muito moderno do intimidador";

"Em 2004 as lojas da Apple recebiam 5400 pessoas pro semana. Naquele ano a receita das lojas foi de 1,2 bilhão de dólares, estabelecendo um recorde na indústria varejista ao alcançar a marca do bilhão de dólares. As vendas em cada em cada loja eram tabuladas de quatro em quatro minutos pelo software de Ellison, fornecendo informações instantâneas que permitiam integrar fabricação, abastecimento e canais de venda";

"O nome de Jobs está na lsita de principal inventor de dois pedidos de patentes de escadas, um para o modelo transparente que tem todos os degraus de vidro e suportes de vidro fundidos com titânio, e outro para o sistema de engenharia que usa uma unidade monolítica de vidro com múltiplas lâminas de vidro coladas para suportar o peso";

"Jobs conseguiu criar um clima de grande expectativa em torno da inauguração de lojas, com o mesmo talento com que preparava lançamentos de produtos. Pessoas começaram a vir de longe para essas inaugurações, passando a noite na rua para serem as primeiras a entrar";

"Uma vez por ano, Jobs levava seus funcionários mais valiosos para um retira que chamava de 'Os Top 100'. No final de cada retiro, Jobs ficava na frente de um quadro branco e perguntava: 'Quais são as próximas dez coisas que devemos fazer?'. As pessoas se digladiavam para conseguir pôr suas sugestões na lista. Jobs as escrevia e entrão riscava as que julgava bobas. Depois de muita disputa, o grupo escolhia uma lista de dez. Em seguida, Jobs cortava as sete últimas e anunciava: 'Só podemos fazer três'";

"O estouro da bolha das pontocom fez com que outras empresas de tecnologia reduzissem os gastos em novos produtos. 'Quando todo mundo estava cortando gastos, decidimos que iríamos investir em nosso caminho durante a crise', lembrou Jobs. 'Íamos gastar em pesquisa e desenvolvimento, inventar um monte de coisas, de tal modo que, quando a crise acabasse, estaríamos muito à frente de nossos concorrentes'. Dessa poĺítica adveio a maior década de inovação sustentada de qualquer empresa nos tempos modernos";

"Jobs procurou seus velhos amigos da Adobe, a empresa gráfica digital que havia ajudado a lançar, e pediu-lhes para fazer uma nova versão para o Mac do Adobe Premiere, que era popular em computadores com Windows. Os executivos da Adobe chocaram Jobs ao recusar categoricamente seu pedido. A Adobe tornou as coisas ainda piores quando também não adaptou seus outros programas populares, como o Photoshop, para o Mac os X, embora o Macintosh fosse o preferido dos designers e de outras pessoas criativas que usavam seus seus aplicativos. Jobs nunca perdoou a Adobe e, uma década mais tarde, entrou em guerra pública com a empresa ao não permitir que o Adobe Flash rodasse no iPad";

"Jobs não demorou muito tempo para perceber que a música ia ser um enorme negócio. Em 2000, as pessoas já estavam freneticamente copiando músicas de cds para seus computadores, ou baixando-as de serviços de compartilhamento de arquivos como o Napster, e gravando suas playlists em cds virgens. Ele percebebu que a Apple tinaha a oportunidade de projetar um dispositivo desses em conjunto com o software iTunes, possibilitando que fosse mais simples. As tarefas complexass poderiam ser realizadas no computadores, as mais fáceis no aparelho. Assim nasceu o iPod, o dispositivo que, ao longo dos dez anos seguintes, transformaria a Apple de fabricante de computadores na empresa de tecnologia mais valiosa do mundo";

"O mais zend de todas as simplicidades foi um decreto de Jobs que surpreendeu seus colegas: o iPod não teria um botão de liga-desliga. Isso passou a fazer parte da maioria dos aparelhos da Apple. Não havia necessidade dele. Era destoante, estética e tecnologicamente. Os aparelhos da Apple ficariam adormecidos se não estavam em uso, e acordariam quando se tocasse qualquer tecla";

"Jobs apresentou o iPod em 23 de outubro de 2001, em um de seus eventos típicos de lançamento de produto. 'Dica: Não é um Mac', provocava o convite. Quando chegou a hora de revelar o que era, depois de descrever as capacidades técnicas, Jobs não fez seu truqe habitual de andar até uma mesa e retirar um pano de veludo. Em vez disso, anunciou: 'Por acaso, tenho aqui no meu bolso'. Enfiou a mão no bolso da calça jeans e retirou o aparelho de um branco resplandecente";

"Jobs queria oferecer aos usuários do iPode uma maneira de baixar músicas que fosse simples, segura e legal. Ela sabia, no entanto que a melhor maneira de acabar com a pirataria (na verdade, a única), era oferecer uma alternativa mais atraente do que os serviços idiotas que as empresas de música estavam inventando";

"Jobs partiu para criar uma 'iTunes Store' e persuadir as cinco principais gravadores a permitir que versões digitais de suas músicas fossem vendidas lá. Ele também propunha que a iTunes Store vendesse músicas avulsas, e não somente discos inteiros";

"Por razões artísticas, alguns músicos se opuseram ao plano de Jobs de desagregar álbuns. 'Um bom disco tem um fluxo', disse Trent Reznor, do Nine Inch Nails. 'As canções apoiam umas as outras. Esse é o jeito que gosto de fazer música.' Mas as objeções eram discutíveis. 'A pirataria e os downloads on-line já haviam desconstruído o cd' lembrou Jobs, 'Você não poderia competir com a pirataria, a menos que vendesse as músicas separadamente'";

"A estratégia de ponta a ponta de Jobs: as vendas de músicas no iTunes impulsionariam as vendas do iPod, que, por sua vez, incrementaria as vendas do Macintosh. O que tornava as coisas ainda mais irritantes para Lack era que a Sony poderia ter feito o mesmo, mas nunca conseguiu que as divisões de hardware e software e de conteúdo remassem em harmonia.";

"Agora Jobs precisava que Eminem e outros rappers concordassem em ser vendidos na iTunes Store, então se reuniu com Dr. Dre, que era o mentor de Eminem. depois que Jobs lhe mostrou como a loja iTunes funcionaria de maneria integrada com o iPod, Dr. Dre proclamou: 'Cara, alguém finalmente acertou a cosia'";

"a Microsoft havia sido novamente superada e pega de surpresa, e tentaria novamente se recuperar compiaando a Apple. Mas, tal como a Sony, a Microsoft nunca faria isso acontecer, mesmo depois que Jobs mostrou o caminho. Jobs nunca foi dado à modéstia. Sob os aplausos da plateia, ele declarou que 'o iTunes para Windows é provavelmente o melhor aplicativo do Windows já escrito";

"'Existe uma ideia clássica nos negócios, que é a síndrome do segundo produto', disse jobs. Deriva da incerteza sobre os fatores que garantiram o sucesso do primeiro produto";

"Quando Jobs descobrir em 2011 que havia oficinais de conserto abrindo o iPhone 4, a Apple substituiu os parafusos minúsculos por uma parafauso Pentalobe, para o qual não havia chaves de fenda no comércio";

"O fenômeno dos aplicativos começou com o iPhone. Quando ele foi lançado, no começo de 2007, não havia nenhum aplicativo que se pudesse comprar de um desenvolvedor externo, e Jobs, de início, resistiu à ideia. ele não queria que gente de fora creasse aplicativos para o iPhone que poderiam estragá-lo, infectá-lo com vírus ou conspurcar a integridade do aparelho. Jobs logopercebeu que existia uma maneira de ter o melhor dos dois mundo. Permitiria que desenvolvedores externos criassem aplicativos, mas eles teria de seguir padrões rigorosos, teriam de ser testados e aprovados pela Apple e vendidos apenas na iTunes Store. a app Store criou uma nova indústria da noite para o dia";

"Jobs se sentiu pessoalmente traído, Eric Schmidt, o presidente executivo do Google, tinha feito parte do conselho da Apple durante o desenvolvimento do iPhone e do iPad, e os fundadores do Google, Larry Page e Sergey Brim, haviam tratado Jobs como mentor deles. Jobs se sentiu roubado. A interface de tela sensível ao toque do Android estava adotando um número cada vez maior das funcionalidades, o multitoque, o deslizar do dedo, um quadro com ícones dos aplicativos, criadas pela Apple";

"A intensidade de Jobs encorajava uma visão binária do mundo. Os colegas se referiam a essa dicotomia como exaio herói-babaca. Para ele você era uma coisa ou outra, às vezes no mesmo dia";

"Dezenas dos colegas que Jobs mais insultou concluíam sua ladainha de histórias de horror deizendo que ele os levou a fazer coisas que jamais julgaram possíveis"

"Gosto de pensarque alguma coisa sobrevive quando morremos" disse Jobs, 'É estranho pensar que a gente acumula tanta experiência, talvez um pouco de sabedoria, e tudo simplesmente desaparece. Por isso quero realmente acreditar que alguma coisa sobrevive, que talvez nossa consciência perdure. Mas, por outro lado, talvez seja apenas como um botão de liga-desliga. Clique! E a gente já era. Talvez seja por isso que eu mais gostei de colocar botões de liga-desliga nos aparelhos da Apple';

"A principal exigência de jobs eram 'Simplifiquem!'. Ele examinava cada tela da interface do usuário e aplicava um teste rígido: se queria uma música ou uma função, devia ser capaz de chegar lá em três cliques. E o clique deveria ser intuitivo. Se ele não conseguia descobrir como navegar para alguma coisa, ou se levava mais de três cliques, sua reação era bruta";

"Aquela Atlrua, Jobs podria ter decidido simplesmente aceitar a pirataria. Música livre siginifca iPods mais valiosos. No entanto, ele realmente gostava de música, e dos artistas que a faziam, e por isso se opunha ao que considerava roubo de produtos criativos. Como diss: 'Desde os primeiros dias na Appe, percebi que prosperávamos quando criávamos propriedade intelectual. Se as pessoas compiassem ou roubassem nosso software, estaríamos quebrados. Se eles nãos fossem protegidos, não haveria incentivo para fizéssemos um novo software ou projetos de produtos. Se a proteção de propriedade intelectual começar a desaparecer, as empresas criativas vão desaparecer ou nem começar. Mas há uma razão mais simples: é errado roubar. Prejudica outras pessas. E faz mal ao seu próprio caráter";

"Minha paixão foi construir uma empresa duradoura, onde as pessoas se sentissem incentivadas a fabricar grandes produtos. Tudo o mais era secundário. Claro, foi ótimo ganhar dinheiro, porque era isso que nos permitia fazer grandes produtos. Mas os produtos, não o lucro, era a motivação".
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Marcos 24/04/2015

Excelente livro, já o caráter de Jobs...
Iniciei a leitura do livro por curiosidade, emprestado por um amigo. Não fosse por isso, não teria me interessado. Contudo, o texto contagiante de Walter Isaacson é irresistível.
Obra encomendada e autorizada pelo próprio Jobs, cuja única exigência ao biógrafo foi que dissesse a verdade, mesmo que essa verdade o deixasse furioso. Aparentemente, foi o que Isaacson fez.
Jobs está longe de ser um modelo de caráter e é muito positivo conhecer o que há por trás de empresas como a Apple. Mas duvido que o leitor consiga ficar indiferente ao texto de Isaacson, cujas outras biografias apresentam Albert Einstein, Henry Kissinger e Benjamin Franklin. Imperdível.
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Alberto.Lucio 28/08/2015

ótimo texto
o livro tem uma linguagem leve e dinâmica, para quem gosta de biografias é um livro a se colocar na prateleira.
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Sun Rise 06/09/2015

Quem foi o Steve Jobs?
Deste o nascimento até adulto se transforma num ídolo famoso,conhecido pela suas invenções,criatividade pela tecnologia. Não só Steve como varias outras pessoas cooperam para fazer uma grade empresa e um grande produto,a vida de Steve foi cheia aventuras,mudanças tanto espiritual quanto física até que se torne um chefe da empresa Apple.

Apesar de ter sido abandonado pelos pais,foi criado numa família muito simples mas cheia de amor ao Steve. Deste criança,aprendia muito fácil as matérias escolares e gostava de ser desafiado para estudar.
Quando adolescente se tornou rebelde e queria ver o mundo de outro jeito. Começou a usar drogas e a se interessar em tecnologia aos poucos quando conheceu o amigo dele,Wozniak,logo começou as pequenas invenções como a caixa azul (em que podia fazer qualquer ligação de graça,para qualquer lugar do mundo). Trabalhou na Atari antes de criar o primeiro computador da Apple. Steve reunia alguns amigos na casa dele e trabalhavam na criação de um computador,a empresa em si começou em casa. Quando se tornou adulto,arrogante,quase insuportável entre os colegas de trabalho,persistente no que pensa e deseja,sempre teve boas ideias para novo design,apesar de ser perfeccionista, ele escolhia pessoas ousadas para trabalharem com ele e que não temessem ao serem insultadas por ele. Foi demitido inúmeras vezes por seus colegas de trabalho. Lutou contra o câncer deste 2009 e morreu em 2011.
Antes de ler "Steve Jobs - A Biografia", não tinha noção de como era a vida de Jobs. Ao ler as primeiras páginas, me encantei pela inteligência dele, mas me decepcionei por seus atos. Gostei de conhecer realmente quem o criador da grande e tão famosa empresa Apple, foi ao longo de sua vida.
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Tiekon 06/10/2015

Um gênio?
O livro trata Steve Jobs em duas faces: gênio e babaca, em suas próprias palavras. É difícil acreditar que uma pessoa tenha apenas dois lados de personalidade, caso contrário, esse é o intuito do autor. O livro sofre de muito conteúdo e pouco aprofundamento. Mesmo tendo 600 páginas, o que se vê é mais quantidade do que qualidade. Entretanto, ao final do livro você consegue se sentir mais próximo dos próximos de Steve Jobs e provavelmente, esse é o máximo que alguém possa chegar. Recomendado para quem tem uma curiosidade inocente e sem pretensões sobre Steve Jobs. Nada de segredos, procedimentos da Apple e um pouco do seu processo criativo são algumas decepções para quem superestimar o livro.
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Gilles Vieira 09/10/2015

Uma biografia fantástica
O autor fez um ótimo trabalho exaltando as qualidades e defeitos que Steve Jobs tinha. Dono de uma grande personalidade, tratava as pessoas de forma impetuosa, fato que causava total desânimo ou as estimulava a prosseguir e realizar coisas incríveis. Era extremamente carismático e dentro de sua opinião não havia meio termo, ou algo era excelente ou uma merda.

Manteve sua identidade até os últimos dias de vida e mesmo quando diagnosticado de câncer no pâncreas, não se abateu e continuou à expressar seu puro perfeccionismo e compartilhar sua paixão pela inovação.

Steve Jobs ajudou a criar um legado de produtos, inventos e empresas que marcaram a história da humanidade, dentre eles podemos citar a Pixar (produtora de Toy Story), Apple, iPod, iPhone com seus maravilhosos recursos que foram posteriormente copiados para outros smartphones, o mouse e o microcomputador pessoal.
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Pablo.Alejandro 27/10/2015

Porque é bonito mas fechado....
Muito bem escrita e explica porque os aparelhos são fechados,mas lindos, dentre outros detalhes da vida e do caráter de Steve Jobs. Excelente.
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Fernanda 11/12/2015

Criatividade seria um ótimo adjetivo
Com uma força de pensamentos sólidos transformou suas ideias em um verdadeiro império de ouro. Com muita eficácia modificava tudo o que estava a seu redor em um mundo inacreditável para qualquer um que quisesse seguir com ele nesse universo real de softwares e hardwares.
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Luciléa 09/01/2016

Steve Jobs uma mente borbulhante. O
Steve Jobs uma mente borbulhante. O escritor cumpriu o trabalho de relatar os fatos de uma forma a mais justa possível e encantadoramente. Adorei o livro.
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Carlos.Cacau 17/01/2016

Fantástico.
O Livro mostra um lado diferente do Steve Jobs, inspirador pra administradores e empreendedores e, também, mostra um lado pessoal de Jobs, que deixou o escritor à vontade pra escrever o que quisesse, pra escrever as críticas que alguns entrevistados fizeram dele. Mostra um Jobs genial como empreendedor, com uma visão voltada para o cliente, em satisfazer o cliente, ser simples e objetivo e um Jobs com dificuldades de relacionamento com pessoas e obsessivo. Um líder dúbio, que sabia cativar seus liderados, mesmo de forma rude e, até, pouco respeito por eles, mas era uma apaixonado pelo que fazia e isto cativava seus liderados, cativava quem, também, era apaixonado por sua profissão.
Uma biografia muito bem escrita, que não tentou fazer do personagem um mocinho e nem o transformar em vilão, mas mostrou os dois lados, as inconstâncias, dificuldades, erros e acertos, tanto pessoais quanto profissionais. Realmente, vale muito a pena ler.
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jmrainho 01/02/2016

Steve Jobs
Livro que inspira maus e medíocres empresários que acham que o jeito estúpido e arrogante de administrar de Steve Jobs, que humilhava funcionários, é a forma de conseguir que as coisas aconteçam.

O jornalista americano Walter Isaacson tentou ser o mais isento possível no trabalho, apesar de transparecer sua babação por seu ídolo. Entretanto, foi um extenso trabalho de pesquisa e entrevistas.

De qualquer forma Steve Jobs tem o real mérito de transformar o sonho empreendedor de começar numa garagem e ter construído uma das empresas mais valiosas do mundo. Seu outro mérito foi o foco em bons produtos, mais do que resultado empresarial do lucro. O que mostra que ter o foco no cliente traz resultados. Lucro financeiro deveria ser consequência e não meta de uma corporação.

Quer ler sobre quem fundou realmente a Apple e tinha idéias realmente revolucionarias? Leia a biografia ainda não escrita de Wosniak. A Appple é mais uma história empresarial onde a esperteza safada vence a inteligencia criadora.

Os heróis da literatura de gestão contemporânea tem uma característica comum louvadas na mídia e nos MBAs: roubam ideias alheias, arruam dinheiros de terceiros para financia-las em escala industrial; ganham dinheiro e fama pisando nas pessoas e posando de líder, um líder que não sabe fazer. Só sabe mandar sem ter a mínima ideia de como as coisas são feitas ou como são feitas.joga no escuro, blefa, e se der certo, ganha o seu ponto de vista. Se não der certo, culpa os outros.. A esperteza santa do guru Gurdieff.
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CITAÇÕES DELE:

- Dylan Thomas (poeta)
- Mona Simpson (sua irmã, autora, entre outros, de "Em qualquer lugar, menos aqui")
- Moby Dick
- Rei Lear
- Daniel Kottke - "Mente Zen" (tenho PDF)
- Shunryu Suzuki - "Mente principiante" (Tenho PDF)
- Paramahansa Yogananda - "Autobiografia de um iogue"
- Richard Maurice Bucke -"Consciência Cósmica" (PDF em inglês)
- Chogya Trungpa "Além do materialismo espiritual" (PDF)
- Moore Lappé - "Dieta para um pequeno planeta"
- Arnold Ehret - "Sistema de cura da dieta sem muco" (PDF)
- Spiritus Domini (Canto Gregoriano)
- Concerto de Brandeburgo n2
- Variações Goldberg (gravado por Glen Gould)
- Catch the wind (Musica de Donovan
- John Meyer ("um dos melhores guitarristas que existe) "Gravity"


Campo de distorção da realidade (mentir e acreditar na própria mentira)
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TRECHOS

Ele sabia que a melhor maneira de criar valor no século XXI era conectar criatividade com tecnologia. (...) Toda uma série de serviços e aparelhos que os consumidores ainda não sabiam que precisavam.

Ele se orgulhava do pai por este nunca ter adotado uma atitude servil ou um estilo melífluo que poderia ter feito dele um vendedor melhor. "Você tinha de adular as pessoas para vender imóveis e ele não era bom nisso, não estava em sua natureza. Eu o admirava por isso". Paul Jobs voltou para a mecânica.

"Comecei a perceber que uma compreensão e consciência intuitiva eram mais significativas do que o pensamento abstrato e a análise lógica intelectual".

Capaz de transformar o encanto em astúcia, de persuadir, intimidar e distorcer a realidade através do poder da personalidade.

"Finja que está completamente no controle e as pessoas vão achar que você está."

O que a indústria tem a ver com a cultura dos computadores. E a fusão cyberdélica, quando Learcy declarou que os computadores pessoas eram o novo LSD e revisou seu famoso mantra ao proclamar: "Ligue, inicie, comece". O músico Bono, que mais tarde se tornou amigo de Jobs, discutiu muitas vezes com ele porque o pessoal imerso na contracultura rebelde do rock e das drogas da Bay Area acabou ajudando a criar a indústria dos computadores pessoais. "As pessoas que inventaram o seculo XXI eram hippies que fumavam maconha, andavam de sandálias e eram da Costa Oeste, como Steve, porque viam as coisas de forma diferente" ... "Os anos 60 produziram uma mentalidade anárquica que é ótima para imaginar um mundo que ainda não existe".

Como Brand escreveu na primeira página da primeira edição de The Wole Earth Catalog, "um campo de poder íntimo e pessoal está se desenvolvendo - poder do indivíduo de conduzir sua própria educação, encontrar sua própria inspiração, dar forma ao seu próprio ambiente e compartilhar sua aventura com quem quer que esteja interessado".

Moore tentara incutir no Homebrew uma ética de troca partilha, em vez de comércio. "O lema do clube era dar para ajudar os outros",diz Woz. Era uma expressão da ética hacker de que a informação devia ser livre e não s devia confiar em nenhuma autoridade. "Projetei o Apple 1 porque queria dá-lo para outras pessoas", diz Wozniak.
Tratava-se de um ponto de vista que Bill Gates não defendia. [nem Jobs, grifo meu].

"Nunca me passou pela cabeça vender computadores", diz Wozniak.

Pelo resto de sua carreira, Jobs se reocuparia, às vezes obsessivamente, com o marketing e a imagem e até mesmo com os detalhes da embalagem. "Quando você abre a caixa de um IPhone ou iPad, queremos que a experiência tátil defina o tom de como você percebe o produto", disse ele. "Mike me ensinou isso". (

Jobs não assumiu suas responsabilidades crescentes com diplomacia. Ele sempre fora temperamental e malcriado. Na Atari, se comportamento o levara a ser banido para o turno da noite, mas na Apple isso não era possível. "Ele se tornou cada vez mais tirânico e abrupto em suas críticas", conta Mrkkula. "Dizia às pessoas que "esse projeto é uma merda".

]Alan Kay: "A melhor maneira de prever o futuro é inventa-lo".

O ataque da Apple ao Xerox Parc é descrito Às vezes como um dos maiores assaltos da história da indústria. Jobs esporadicamente endossou essa visão, com orgulho. "Tudo se resume a tentar se expor às melhores coisas que os seres humanos fizeram e, depois, tentar trazer essas coisas para o que você está fazendo. Quer dizer, Picasso tinha um ditado que afirmava: 'Artistas bons copiam, grandes artistas roubam" [Picasso nunca disse isso, mais uma filosofia de botequem mentirosa dita pelo inculto Jobs e propagada nas midias sociais como verdade por seus nerds-seguidores, Nota minha]

Há uma sombra que cai, como T.S. Eliot observou, entre a concepção e a criação. Nos anais da inovação, novas ideias são apenas uma parte da equação. A execução é igualmente importante.

Em 1981, bem antes do Lisa ou do Macintoch, a Xerox lançou o Xerox Star, uma máquina que tinha interface gráfica, mouse, display em bitmap, janelas e metáfora de desktop. Mas era desajeitado e lento.

Em certa medida, falar em campo de distorção da realidade era apenas uma maneira simpática de dizer que Jobs tinha tendência a mentir.

A grande arte puxa o gosto, não acompanha os gestos. (Atkinson)

A forma segue a emoção (Esslinger). Um trocadilho com a máxima de que a forma segue a função.

Quando a IBM apresentou seu computador pessoal em agosto de 1981, Jobs mandou sua equipe comprar um e desmontá-lo.

Durante toda a carreira, Jobs sempre gostou de se ver como um rebelde iluminado atacando os impérios do mal, um guerreiro Jedi ou um samurai budista combatendo as forças das grevas.

"Pois o perdedor de agora / é quem vai ganhar o futuro / Pois os tempos estão mudando" (Bob Dylan)

A Microsoft, segundo Gates, estava no seu direito e planejava lançar em janeiro de 1983 (um ano após o lançamento do Macintoch), um novo sistema operacional para os PCs IBM apresentando uma interface gráfica com janelas, icones que se chamava Windows.
Na verdade, a Microsoft só conseguiu lançar o Windos 1.0 no outono de 1985.

"Se você quiser viver sua vida de maneira criativa, como artista, não pode olhar muito para trás. Precisa estar disposto a pegar tudo o que fez e quem foi e jogar fora". (Jobs)

Murray enviou um memorando para Jobs criticando o modo como ele tratava os colegas e repudiando o "gerenciamento por massacre psicológico".

Quado Jobs pediu a Rand (designer que criou o logotipo da Next) que lhe apresentasse algumas opções para examinar, Rand declarou que não criava opções diferentes para seus clientes. "Resolvo seu problema, e você me paga", disse. "Pode usar o que eu produzir ou não, mas não apresento opções, e de qualquer maneira você me paga".

O que mais chamou a atenção de Nocera em Jobs foi a "falta de tato quase deliberada". Era mais do que uma simples incapacidade de ocultar suas opiniões quando outros diziam que lhe parecia idiota: era uma disposição consciente - mesmo uma perversa avidez - de criticar as pessoas, de humilhá-las, de mostrar que ele era mais inteligente.

Quando a Business Work lhe perguntou por que tratava os empregados com tanta severidade, Jobs disse que era para tornar a empresa melhor. "Parte da minha responsabilidade é ser um parâmetro de qualidade.Algumas pessoas não estão acostumadas a trabalhar num ambiente em que se exige boa qualidade".

A citação que escolheu foi tirada de Alice no país do espelho, de Lewis Carrol. Quando Alice diz que por mais que tente, não consegue acreditar em coisas impossíveis, a Rainha Branca retruca: "Nossa! Pois eu às vezes acredito em seis coisas impossíveis antes do café da manhã".

Olhando para trás, Jobs disse que, se soubesse mais um pouco, teria concentrado seus esforços em animação mais cedo, e não se preocuparia tanto em levar adiante o hardware ou os aplicativos de sofware da empresa. Por outro lado, se soubesse que o hardware e o software nunca dariam lucro, jamais teria assumido o comando da Pixtar. "A vida meio que me tapeou para que eu fizesse isso, e talvez tenha sido para o bem".

Um tópico sobre o qual discutiram era a crença de Jobs, que vinha de seus estudos budistas, de que era importante evitar qualquer apego a objetos materiais.Nossos desejos de consumo são doentios, disse ele a Egan, e para atingir a iluminação é precis desenvolver uma vida sem apegos nem materialismo.

"Ele mente não porque seja de seu interesse mentir; ele mente porque é da sua natureza". (Helmut Sonenfeld sobre Henri Kissinger)

Clow e sua equipe tentaram uma série de abordagens que louvassem os loucos que pensam diferente. Fizeram o vídeo com a canção Crazy, de Seal ("Nós nunca vamos sobreviver, a menos que fiquemos um pouco loucos...")

"Porque as pessoas que são loucas o suficiente para achar que podem mudar o mundo...são as que mudam" (anúncio da Apple).

"Discutir o que não fazer é tão importante quanto decidir o que fazer"

Jobs citou a máxima do astro do hóquei Wayne Gretzky, que mandava "esquiar ara onde o disco está indo, e não para onde ele estava".

Embora cidadão do mundo digital, ou talvez justamente por conhecer seu potencial de isolamento, Jobs era um firme defensor dos encontros ao vivo. "Existe uma tentação em nossa era digital de pensar que as ideias podem ser desenvolvidas por email ou Chat. Loucura. A criatividade vem de encontros espontâneos, de conversas aleatórias".

Lembrar que vou morrer logo é a ferramenta mais importante que encontrei para me ajudar nas grandes escolhas da vida. Porque quase tudo - todas as expetativas externas, todo o orgulho, todo o medo do fracasso ou da dificuldade - simplesmente desaparece diante da morte, deixando apenas o que realmente importa. Lembrar que vamos morrer é a melhor maneira que conheço para evitar a armadilha de acharmos que temos algo a perder. Você está nu. Não há por que não seguir o que dita o coração.

Na Roma antiga, quando um general vitorioso desfilava pelas ruas, conta a lenda que às vezes um servo ia ao seu lado, repetindo-lhe as palavras memento mori , "lembras que vais morrer". Esse lembrete da mortalidade ajudava o herói a manter a perspectiva das coisas e instilava alguma humildade nele.

McKenna foi o mais calmo e objetivo. "Apenas exponha a verdade, os dados. Não se mostre arrogante, mostre-se firme e confiante". Outros, inclusive Vicent, insistiram que Jobs se desculpasse mais, mas McKenna foi contra. "Não entre na coletiva com o rabo entre as pernas. Diga apenas - celulares não são perfeitos, e nós não somos perfeitos. Somos humanos fazendo o máximo que podemos , e estes são os dados. Foi essa a estratégia adotada. Quando abordaram a questão da imagem de arrogância, McKenna sugeriu que ele não se preocupasse demais. "Não creio que uma aparência de humildade em Jobs daria cero. Como diz o próprio Steve sobre si mesmo: "É assim que eu sou".

"Creio que as maiores inovações do século XXI estarão na interseção da biologia com a tecnologia".

Falamos muito sobre foco. E escolha de pessoas. Quais são os cinco produtos em que você quer se concentrar? Livre-se do resto, porque são coisas que te puxam para baixo.

O astrônomo Johannes Kepler declarou que "a natureza ama a simplicidade e a unidade".

A intensidade de Jobs era evidente, também em sua capacidade de concentrar-se. Ele estabelecia prioridades, mirava nelas o feixe de lasers de sua atenção e repelia qualquer coisa que pudesse distraí-lo.

Ele fazia questão de ser brutalmente honesto. Minha função é dizer que uma porcaria é uma porcaria, em vez de dourar a pílula.

A saga de Steve Jobs é o mito de criação do Vale do Silício em letras graúdas: criar uma empresa incipiente na proverbial garagem de casa e transformá-la na empresa mais valiosa do mundo.
Alguns lideres provocam inovações porque compreendem a totalidade de uma situação. Outros fazem pelo domínio dos detalhes. Jobs fez as duas coisas, persistentemente. Como resultado disso, ao longo de 3 décadas lançou uma série de produtos que transformaram indústrias inteiras.

Era, na verdade, um exemplo do que o matemático Mark Kac chamou de gênio-mago, alguém cujos insights vêm do nada e exigem mais intuição do que mero poder de processamento mental.

Produtos, e não o lucro, eram sua motivação.
Alguns dizem: deem aos consumidores o que eles querem. Não é assim que eu penso. Nossa tarefa é descobrir oque eles vão querer antes de quererem.

Quando o pessoal de vendas dirige a empresa, o pessoal de produtos deixa de ter importância, e muitos simplesmente perdem o interesse. Odeio pessoas que se intitulam "empresários" quando na realidade o que estão fazendo é criar uma empresa para vendê-la, ou abrir capital, ganhar dinheiro e seguir adiante.

Não acho que eu gerencio espezinhando as pessoas, mas se algo não preta eu digo na cara. Minha tarefa é ser honesto. Sei do que estou falando e quase sempre tenho razão.
Para inovar é preciso ir em frente.
Como os Beatles. Continuaram evoluindo, refinando sua arte. É o que sempre tentei fazer - seguir em frente. Do contrário, como diz Dylan, não estamos ocupados em nascer, estamos ocupados em morrer.

É estranho pensar que a gente acumula tanta experiência, talvez um pouco de sabedoria, e tudo simplesmente desaparece. Por isso quero realmente acreditar que alguma coisa sobrevive, que talvez nossa consciência perdure.










Vikevelyn 09/02/2016minha estante
Li sua resenha e agora estou receosa com o livro ... Autor mostra mais essa parte do individualismo ou do crescimento da Apple ??


Vikevelyn 09/02/2016minha estante
Li sua resenha e agora estou receosa com o livro ... Autor mostra mais essa parte do individualismo ou do crescimento da Apple ??


jmrainho 20/02/2016minha estante
Mostra as duas coisas. Que estão interligadas. O crescimento da Apple é obra do individualismo dele, em parte, e em maior parte, obra da equipe que trabalhou lá. Na história, como nas empresa, se privilegia os chefes e se esquecem que os suborninados (palavra perigosa) são os que verdadeiramente fazem acontecer.




H.Berrf 05/03/2016

Walter Isaacson é um craque. Para quem se interessa pelo Vale do Silício ou pela Apple, um livro obrigatório.
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