Resenhas - A Mulher Que Matou os Peixes

Iasmin 19/11/2021

Te entendo Clarice!
Eu adoro o conceito da Clarice ter feito um livro só para pedir desculpas por ter matado dois peixes, e aproveitar para nos contar histórias fantásticas, "e totalmente verídicas, segundo ela" sobre suas experiências com outros animais. Adimito que me identifiquei, e que também já matei um peixe de forma involuntária.

Evy 21/06/2010

"Essa mulher que matou os peixes infelizmente sou eu. Mas juro a vocês que foi sem querer. Logo eu! Que não tenho coragem de matar uma coisa viva! Até deixo de matar uma barata ou outra. Dou minha palavra de honra que sou pessoa de confiança e meu coração é doce: perto de mim nunca deixo criança nem bicho sofrer"

Eu tinha 19 anos quando li o livro. Estava arrumando os livros da primeira biblioteca em que trabalhei. Aquele trágico pesadelo bibliográfico que conto em algum outro post. O fato é que, estava sentada com uma pilha de livros a minha volta, pegando um ou outro e separando por assunto, guardando nas estantes. Quando pego este. Li o nome e sorri. Achei estranho e lá estava eu, lendo a primeira página. E a próxima. E mais uma. De repente, tinha terminado e estava encantada. Esse foi o meu primeiro contato com Clarice…pelo menos foi o primeiro contato de verdade, aquele que toca, que marca, que faz lembrar. Já tinha lido Clarice para o vestibular, lido em jornais, ouvido em aulas de colegial e cursinho, mas nunca busquei Clarice e voltei a lê-la muito tempo depois, porquê entre esse primeiro encantamento e a verdadeira paixão, houveram belos livros como O Morro dos Ventos Uivantes de Emily Brönte. E ela reavivou-se em mim através de uma citação, encontrada ao acaso: “A vida é um soco no estômago“. Sim, é sim… e que soco! E aí, Clarice nasceu de verdade no meu mundo!

Geovanna 09/12/2022

Te perdôo Clarisse
Esse livro é muito cativante e interessante, Clarisse te além de contra sobre o "crime" acidental que ela cometeu, conta também outras histórias leves e interessantes.

Leandro 26/03/2024

Bom
Clarice no seu instinto maternal contando uma historinha para crianças. Leve e graciosa, como ela sabe ser tão bem.

escorpiano 08/02/2022

Achei o livro muito fofo!
Gosto da forma como a Clarice narra os fatos até contar que ela que matou os peixinhos.
Um livro curioso e divertido para crianças.

Julia 12/09/2023

Te perdo Clarisse!
Amo o fato de que a Clarisse teve a audácia de escrever um livro apenas para pedir perdão por deixar morrer dois peixinhos. O livro é para o público infantil então é meio bobo para nós que ja passamos da infância, mas ainda sim a poetica de escrever um livro para pedir desculpa para peixes é genial.
Clarisse mesmo quando escreve para crianças continua uma mestre na escrita e literatura.

Ana 29/12/2020

Para fechar 2020 com chave de ouro
Esse ano da quarentena serviu para uma coisa entre outras, no meu caso: colocar muita leitura em dia. Li 1984, As Aventuras de Tibicuera, O homem domado, Morte em Veneza e outros livros maravilhosos. E, para fechar 2020 com chave de ouro, me envolvi com esse maravilhoso A mulher que matou os peixes, da legendária Clarice Lispector, diva suprema da literatura nacional. Aqui ela escreve confessando o "crime" que cometeu, pois infelizmente a tal mulher do título é ela mesma! Mas não se assustem os leitores: ela se explica, enquanto narra várias histórias de bichos e de seus donos, e dos bichos que ela mesma teve. O que me surpreendeu nesse livro é que a autora dessa obra não parece ser a mesma de A maçã no escuro!
Nossa. Escritor maravilhoso é isso aí. Respeita o leitor, e não subestima a inteligência do mesmo, o que convenhamos, é raro em literatura para crianças. Clarice era um ícone. E sempre será.

Lua 24/05/2021

Fofo
Vocês podem até me chamar de infantil, mas nesse livro Clarice ensina aos adultos como se deve tratar uma criança e falar com ela.
É um livro sobre várias experiências com animais de estimação e até que não são de estimação. Clarice mostra um lado bastante compreensivo e amoroso.
O livro tem uma escrita leve, fácil e divertida. Qualquer pessoa iria gostar de lê-lo.

Tatiana.Freivogel 28/11/2020

Sempre Clarice
Adoro Clarice, li esse livro alguns anos atrás foi para mim mesmo e pensei "um dia vou ler para minha filha", e hoje pude enfim ler para ela. E ela amou. Acho incrível como Clarice escreve difícil para adultos, e simples para crianças, mas não perde a intensidade, os sentimentos e a sensibilidade nunca.

Juliana Amaro 20/04/2021

Bom livro
Infelizmente, a mulher que matou aquele peixe fui eu. Clarice Lispector admitiu pela primeira vez que cometeu um "crime" sem querer. Para explicar como tudo isso aconteceu, ela escreveu uma história sobre a compreensão e o cuidado de pessoas e animais. Clarice conta sobre todos os animais de estimação que viveram em sua casa. Os que vinham sem ser convidados e ficavam e os que ela escolhia criar eram muitos: a lagartixa comia mosquitos e mantinha a casa limpa, cachorros brincalhões, gatos curiosos, um garotinho inteligente, alguns coelhos ...

Jhoy - @sabedoriaentrelivros 27/09/2020

Um ótimo livro para introduzir o assunto morte, é voltado para morte dos bichos de estimação, um assunto sempre delicado de se tratar com crianças principalmente. A escritora tem um diálogo direto com o leitor, deixando a leitura mais leve e compreensível para qualquer idade, nesse livro ela conta sobre as experiências que teve com a morte dos bichinhos, incluindo os peixes.
Leitura fluida e interesse.

victor hugo 12/11/2020

Muito bom
Maravilhoso, em uma hora (ou até menos) você consegue ler, me emocionei com a história dos cachorros. Clarice, é perfeita.

dan 24/04/2021

Clarice foi tão delicada... tão encantadora. Quanto mais conheço Clarice mais eu me apaixono.
Ah, e como sempre, um pouquinho do livro: Se vocês gostam de escrever ou desenhar ou dançar ou cantar, façam porque é ótimo: enquanto a gente brinca assim, não se sente mais sozinha, e fica de coração quente.

bb 15/12/2020

dever
A obra se chama “A mulher que matou os peixes”, foi lançada em 1968. Foi escrita por Clarice Lispector que era uma escritora brasileira. Ela nasceu em 1920 na Ucrânia e chegou ao Brasil dois anos depois do seu nascimento. Em 1977, faleceu no Brasil. Ela era jornalista e autora. Ela escreveu muitos livros famosos.

Nesse livro, fala de sua infância “rodeada de gatos” para mostrar que ela gostava dois bichos e não queria matá-los. O livro tem 23 páginas mas não há capítulos. Nesse livro, como em muitos dela, ela narra sua história sobre um acontecimento banal que é a morte de peixes e o personagem principal é ela. Ao fim da obra, a ela explica como matou os peixes sem querer.

Gostei muito da obra porque havia muito vocabulário novo no entanto era fácil de compreender a história. A parte mais interessante para mim, era sobre os dos cachorros. Ela explica que tinha um amigo que se chamava Roberto. Ele tinha um cão que se chamava Bruno. O cão dela se chamava Max. Max e Bruno eram amigos. Bruno matou Max, pensando que ele queria atacar seu dono. Depois, Bruno foi morto por cinco cachorros.

Eu diria que cada história narrada, sobre cada bicho que ela teve, apresenta uma lição de vida. Os bichos que estão no livro são bichos como coelhos, patos, pintos, cachorros, barata, lagartixa, micos, periquito, borboletas, cavalo de marinho, peixes.

Embora eu tinha gostado do livro, não gostei muito da parte sobre seu primeiro cachorro que se chamava Dilermando, porque estava triste quando ela teve que desistir dele e dá-lo a uma moça. Sei que a moça é uma boa pessoa mas queria que Dilermando ficasse com ela. Além disso, no final do livro, ficasse sem um animal.

Finalmente, o livro é uma das maiores obras infanto-juvenis que li. A maneira que a autora trata da história é muito Interessante. Destaca-se, uma moral, uma lição ou talvez uma reflexão sobre a vida, a relação que temos com os animais. Na minha avaliação, o livro dou quatro estrelas ao livro porque queria que ela não ficasse sozinha, mas quero ler um outro livro dela.

Adriana Scarpin 18/04/2021

Hoje é dia nacional do livro infantil e se tem um livro que não recomendo para crianças é A Mulher que Matou os Peixes da Clarice Lispector.
Com sua narradora super irresponsável (a própria Clarice), que larga cachorros porque não pode mais ficar com eles, que esquece de alimentar os peixes do filho, que compra animais silvestres na rua, e que não apresenta nenhum dilema moral quanto todas essas coisas horríveis que ela fez... Esse livro só pode causar ansiedade nas crianças, sem ensinar nada de bom.
Amo a Clarice para adultos, mas tenho sérios problemas com a literatura infantil dela, a qual apresenta os traços narcísicos da autora de forma ainda mais evidente do que em sua literatura adulta.