No caminho de Swann

No caminho de Swann Marcel Proust




Resenhas - No Caminho de Swann


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Adriana 24/11/2021

Incrível!
Genial! Após concluir a leitura passei a entender a razão de Marcel Proust ser tão citado em outros livros e por outros autores?
Ouço falar e o vejo nas estantes desde que sou criança, finalmente chegou a hora de o conhecer de verdade e estou encantada com a escrita e com a sabedoria deste autor.
É certo que demorei para pegar o ritmo e engatar a leitura, mas após habituar-me ao jeito que ele escreve, acabei devorando a segunda metade do livro. A história por si só não é a melhor parte, mas sim a forma como a história é contada, essa é a cereja do bolo.
Como um amigo me disse? ler Proust é como escalar uma montanha. Dá trabalho, mas quando você atinge o cume e olha a paisagem lá de cima percebe que valeu à pena? Escalei a primeira e penso: Que vista, meus amigos, que vista!
Thay 28/12/2021minha estante
A ideia da montanha é genial! Já estou lendo com outros olhos




Lázara 03/11/2020

Quarenta Anos
Quando mais nova eu costumava listar alguns autores para os quais eu só estaria preparada após os quarenta anos de idade: Dostoiévski, Machado de Assis, Guimarães Rosa, Tolstói e tantos outros, cujas obras serão enfileiradas em minhas estantes futuras. E Proust era um deles.

Embora ainda não tenha chegado aos quarenta anos de idade, estou bem próxima. Mas adquiri o primeiro volume de Em Busca do Tempo Perdido há mais de três anos, afinal, não era a menina de vinte anos que eu era que iria decidir o que devo ou não ler após os trinta.

Fiz uma primeira leitura quase sem nenhum compromisso e terminei um tanto amargurada: simplesmente não alcancei o texto de Proust. Culpei o cansaço e o estresse do trabalho -- e quase me perdoei. A decepção comigo mesma, porém, era grande demais. Durante mais de dezoito meses não peguei um livro nas mãos, com exceção dos infantis, lidos para minha filha.

Confesso que não lembro em que momento deste ano de 2020 decidi reencontrar Proust. Os dias se enovelaram numa massa de tempo que não consigo mais dividir. Em algum momento aconteceu -- numa hora mágica, eu acrescentaria.

Proust tem tudo aquilo que eu amo e me desafia na literatura: um texto caudaloso, denso e que ao final de uma longa sentença, profusamente entremeada de vírgulas e parênteses, nos entrega uma incerteza -- sobre a natureza de suas reflexões, os caminhos filosóficos percorridos pelo autor, sobre a enormidade dessa prosa que, além de rica, é inteiramente bela.

Amei cada segundo da existência que vivi junto desse livro. Que o segundo volume me tome por completo.
Meury3 26/01/2021minha estante
Relato belíssimo!




grmartins95 19/03/2024

"As coisas belas são difíceis"
Acabei a leitura do primeiro romance da série Em Busca do Tempo Perdido, de Marcel Proust, um dos livros que entrou para minha lista de 2024. Já comentei uma, talvez duas, quem sabe até três ou mais vezes, em outras publicações sobre esse mesmo livro, de que se trata de um dos textos mais bonitos que já li. E sua beleza faz valer a máxima platônica que diz que "as coisas belas são difíceis".

Assim, o que o romance tem de bonito, tem de difícil.

Demorava cerca de uma hora para ler seis ou sete páginas, não apenas porque a edição da antiga Editora Abril tem a fonte minúscula - uma tentativa de aproveitar o máximo possível o espaço da página, o que levava, em alguns casos, a uma mudança com as margens do texto, que podia chegar até o topo ou até a base do papel - mas porque o estilo proustiano constrói esses períodos enormes - facilmente transformados em parágrafos simples em outros autores - que exigiam de mim um retorno frequente ao começo de sua linha de raciocínio, em uma releitura minuciosa, uma procura alucinada dos verbos principais de cada oração (que simplesmente sumiam no meio do caminho).

Sobre a narrativa, é uma prova de resistência, pois se deixa ler de maneira muito fragmentada, já que a cada nova rua, parque, rio, pessoa etc. Marcel precisa alongar a linha, explicar, descrever uma, outra vez, o que viu e sentiu. Isso para não falar da estrutura geral, que tem o primeiro (longuíssimo) e o último capítulo como momentos externos, mas essenciais, à narrativa central, que é o amor de Swann por Odette.

Enfim, poderia falar um pouco mais, mas para quê? O certo é que está lido, que a pedra foi rolada até o topo da montanha. E, agora que terminei, posso recomeçar a empurrada (com a certeza de que, pelo menos essa pedra, reempurrarei muito feliz quando o fizer).
Aidan.Paim 26/05/2024minha estante
É necessário imaginar Sísifo feliz?




Danilo 09/10/2011

Melhor leitura da minha vida. Depois dele todos os outros livros pareciam superficiais e insossos. Acabou de certa forma com a minha paixão pela literatura. Leia por sua conta e risco ;)
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Andrea 07/11/2010

Tédio e encanto "No Caminho de Swann" em http://literamandoliteraturando.blogspot.com
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Teeh 24/04/2014

Em Busca do Tempo Perdido – No Caminho de Swann de Marcel Proust
"O que censuro aos jornais é fazer-nos prestar atenção todos os dias a coisas insignificantes, ao passo que lemos três ou quatro vezes na vida os livros em que há coisas essenciais"

Já no começo percebemos que Em Busca do Tempo Perdido será uma grande busca por lembranças e, nessa viagem, Marcel Proust nos guiará. Toda a volta começa através de uma xicará de chá, o autor nos revela.

A princípio, Proust nos conta como é estar na casa dos seus avós e como ele sofre de amores por sua mãe, uma pequena criança que fica muito triste por não receber muito carinho de sua mãe antes de dormir. Principalmente quando a sua casa recebe um visitante em especial: Sr. Swann.



site: http://livrosaquaticos.com/2014/04/22/em-busca-do-tempo-perdido-no-caminho-de-swann-de-marcel-proust/
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Peterson Boll 28/04/2024

Top literário mundial
Eu já comecei a escrever vários livros, uma boa ideia, uma animação total com o início. Quando estou lá na pela página 20, fazendo a primeira releitura, a verdade vem a tona: que lixo, que desenvolvimento infanto-juvenil, que escrita medíocre a minha. Essa crítica se deve principalmente ao fato de eu desde a tenra idade ler os grandes clássicos, e eis que agora, pela primeira vez me sentindo preparado para "Em Busca do Tempo Perdido", mais uma vez eu tenho a plena convicção de que nem que se eu viva até os 450 anos, não vou conseguir nem chegar aos calcanhares de uma escrita tão absurdamente imersiva e complexa como a de Proust na obra aqui resenhada.

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Fernanda 07/01/2010

Um mergulho.

Bem no início nos deparamos com o memorável trecho das madeleines. Recordar o tempo perdido a partir das madeleines molhadas no chá.

Fiquei estática de tanta beleza.

Com o desenrolar do livro, só tive mais certeza que estava diante de melhor.

A descrição da insônia quando criança, enquanto esperava a mãe. Françoise, de uma profundidade psicológica impressionante. Os passeios por Combray! Que vontade de me transportar pra lá imediatamente. Consigo vê-la na minha frente e sonho com o dia em que iriei a Illiers-Combray!



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Ana Flávia 09/12/2014

Ler esse livro é se permitir. À vida que não percebemos. Aos momentos que não deixamos nos pertencer. Ao olhar que Proust nos empresta, magistralmente, sobre tudo que está aí e não enxergamos.
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Ricardo Rocha 17/06/2015

solidão. solidão. solidão.
com sorte, uma madeleine
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