No caminho de Swann

No caminho de Swann Marcel Proust




Resenhas - No Caminho de Swann


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Caio.Augusto 13/05/2017

Tenho dúvidas sobre a qualidade da tradução desta edição, feita por Mário Quintana. Os apêndices são muito bons.
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Ana Flávia 09/12/2014

Ler esse livro é se permitir. À vida que não percebemos. Aos momentos que não deixamos nos pertencer. Ao olhar que Proust nos empresta, magistralmente, sobre tudo que está aí e não enxergamos.
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Ricardo Rocha 17/06/2015

solidão. solidão. solidão.
com sorte, uma madeleine
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Sanoli 04/11/2015

Em uma frase...
Reflete a tecnologia da época!
Leia nossa resenha, acesse nosso blog.

site: http://surteipostei.blogspot.com.br/2015/11/em-busca-do-tempo-perdido-obra-completa.html
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Nadiny Prates 06/01/2016

📌 Falar de Em Busca do Tempo Perdido é muito complicado, nada que eu diga fará jus à magnitude e a beleza que é este livro. Há um "mito" em torno deste romance de que ele é complexo, hermético e por esse motivo as pessoas têm medo de encará-lo. Só digo uma coisa, joguem essa ideia no lixo. É um livro fácil?Não é.A narrativa do Proust é muito detalhada, minuciosa e meticulosa por vezes um pouquinho arrastada, mas não é incompreensível. É um livro que precisa de dedicação, paciência e esforço mental.A maneira como o Proust escreve é muito bonita, de deixar qualquer um maravilhado. É perceptível a preocupação do autor com arte literária o cuidado e a dedicação com que ele escreveu este romance afinal, levou quase 15 anos para finalizá-lo. Uma obra de arte.
📌 No Caminho de Swann é dividido em três partes. Na primeira intitulada Combray, deparamo-nos com as memórias da infância no Narrador que são despertadas pelas "madeleines" ( é uma espécie de bolinho, e quando o protagonista o mergulha no chá tem a suas memórias despertadas de forma involuntária).Na segunda parte chamada Um Amor de Swann conhecemos a história de Charles Swann (conhecido da família do Narrador) e sua paixão fulminante pela Odette de Crécy. Neste momento o ritmo da narrativa cai um pouco, se torna repetitiva e cansativa.A obsessão e o ciúme do Swann pela Odette é de dar nos nervos.Mas o finalzinho desta segunda parte é simplesmente arrebatadora (só lendo para saber). Na terceira e última parte retomamos as memórias do Narrador e conhecemos a história do seu primeiro amor, pela jovem Gilberte.
📌 Enfim, Em Busca do Tempo Perdido vale muito a pena ser lido. Tomamos conhecimento não somente da alta sociedade francesa do início do século passado,mas o interior dos personagens com seus ciúmes, amores e desilusões.Sentimentos que nem o tempo é capaz de extinguir.Muito humanos, muito nós!
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Patrícia 07/03/2016

Efeito Madeleine
Confesso que tive reações emocionais diversas enquanto lia. Em alguns momentos, fiquei maravilhada com a profundidade da descrição emocional dos personagens e, em outros, fiquei com uma raivinha por não estar acostumada ao ritmo de escrita do Proust. É um pouco lento (sim!), mas, pensando bem, absolutamente sensacional. Assim, vou para o segundo volume da obra me sentindo mais confortável na leitura. Fiz uma resenha abordando os aspectos sensoriais tão bem descritos pelo Proust.

site: http://bomlugarpralerumlivro.blogspot.com.br/2016/02/em-busca-do-tempo-perdido-vol-1-o.html
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Karen 07/04/2016

NÃO RECOMENDO A NINGUÉM!!! O enredo promete ser bom, mas se perde em uma riqueza absurda de detalhes, que faz com que a história não se desenrole, e se é um leitor como eu , que vira e mexe já está pensando em outra coisa e se dispersa da leitura, essa característica deixa o livro chato que não te prende, a não ser quando realmente conta algo significativo para a história. No Caminho de Swann é o primeiro de 7 livros do ciclo de Em Busca do Tempo Perdido, apesar da curiosidade de saber o que acontece com os personagens, eu não tenho a mínima coragem de comprar o resto dos livros pra ler e ficar nessa enrolação de várias páginas pra contar meia dúzia de coisas interessantes.
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Ricardo Rocha 03/08/2016

não é questão de memória mas de casualidade. da felicidade que chega por acaso. e das dores, por hábito. solidão, solidão, solidão. com sorte, uma madeleine.
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Júlio 23/08/2016

Esse volume é divido em três partes, sendo que a terceira parte toma apenas um décimo do livro. A primeira começa por nos situar na vida do narrador, e dá um amplo panorama de sua infância e das pessoas que o cercavam. A segunda muda o foco para Charles Swann, e nos conta, com mais exatidão, seu relacionamento com Odette e o eventual declínio emocional de Swann. A terceira volta o foco para o narrador e concluí o volume reintroduzindo uma personagem apresentada no início do primeiro capítulo. Essa talvez seja forma mais simples, e menos justa, de descrever a "trama" de No Caminho de Swann.

O primeiro capítulo do livro é uma das transposições mais originais e eloquêntes do sentimento de nostalgia e da idéia de memória que eu já pude conferir na literatura. A grande beleza da escrita aqui é a capacidade de Proust descrever pessoas e cenários não de forma física, mas de forma emocional. Raramente ele se demora ao descrever como as pessoas e os locais são, mas sim como as pessoas pensam e que sentimentos esses locais trazem aos personagens, talvez a grande exceção seja descrição de cenários floridos, que o autor tem particular interesse em descrever cada espécie de flor que compõe a cena. Mesmo à respeito da idade dos personagens a clareza reside na maturidade das ações, e não na informação direta, principalmente ao que se refere à vida do narrador, pois só sabemos em que estágio da vida ele se encontra pelas descrições de suas ações, ambições e pensamentos.

Um dos melhores momentos dessa primeira parte, e uma das passagens mais famosas da literatura, é a memória involuntária causada ao narrador ao provar uma madeleine com chá, que desencadeia suas memórias de infância: "Rapidamente se me tornaram indiferentes as vicissitudes da minha vida, inofensivos os seus desastres, ilusória sua brevidade, da mesma forma como opera o amor, enchendo-me de uma essência preciosa; ou antes, essa essência não estava em mim, ela era eu". E essa musicalidade, essa forma poética de descrever sensações e lembranças é que torna essa obra uma experiência tão única, isso aliado à habilidade de Proust de descrever o psicológico de seus personagens de forma tão completa e humana.

O segundo capítulo tem como personagem central Swann, e aqui o narrador, antes personagem principal, passa para segundo plano e raramente faz comentários na primeira pessoa, se tornando basicamente onisciente durante toda sua duração. Desde Tolstoy que eu não havia tido a oportunidade de encontrar personagens tão complexos como os aqui apresentados e Swann, por si só, já seria o suficiente para posicionar Proust como um grande psicanalista dentro da literatura. É incrível a apresentação de suas inseguranças, medos e ansiedades, e a forma que é descrita cada percepção que o personagem tem sobre as ações de um segundo, seja a interpretação de uma frase ou de um simples gesto facial: "Swann reconheceu imediatamente nessas palavras um desses fragmentos de um fato correto que os mentirosos em aperto se consolam em fazer entrar na narração de fatos falsos que eles inventam, julgando que assim têm alguma vantagem e furtam sua semelhança à Verdade".

As cenas em que uma associação feita entre o amor que Swann sente por Odette e uma sonata foram um dos melhores momentos do livro para mim, que serve como explicação, justificativa e mesmo como medida temporal para o relacionamento com Odette. O sofrimento de Swann por uma mulher que a princípio ele não considera bela, que não compartilha suas curiosidades culturais, que leva uma vida leviana e cheia de segredos tenta ser justificado, por Swann, ao associar ela à uma sonata que, por acaso, ele "redescobre" ao lado dela.

O último capítulo introduz aquela que vem a ser o primeiro romance do narrador, Gilberte que é introduzida no primeiro capítulo do livro, mas a idéia que aqui parece ser foco é o conceito de como interpretamos os nomes das coisas. O narrador mostra como certas idéias e sentimentos ficam presas naquilo que o narrador se refere ao "refúgio dos nomes", e nos pensamentos que um nome pode desencadear na pessoa, conceito que utilizado mais para frente, quanto Gilberte pronuncia pela primeira vez o nome do narrador. Vale notar que essa pronúncia não é "ouvida" pelo leitor, somente pelo narrador, importando aqui o que esse evento põe em movimento na mente dele e não a revelação de seu nome para nós.

Esse volume já forneceria material para preencher um livro só de comentários, impossíveis de caberem em uma pequena resenha, mas resumindo é fácil dizer que é uma experiência realmente única que sem dúvidas valeu todo o tempo investido e mal posso esperar para conferir o 6 volumes restantes.
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IGuittis 22/11/2016

Complicado
Eu achei esse livro complicado, a leitura dele é muito arrastada, e tem partes que parecem que nunca terão fim. Mas após terminar a leitura eu consegui entender porque todos acham que essa deve ser lida. Para mim a história traz muito mais do que parece.
Com certeza quero continuar a ler os outros livros.
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edrj 23/02/2009

Devo ter lido até a metade, quando coisas do cotidiano fizeram com que eu interrompesse a leitura. O que mais me chamou a atenção foi a riqueza psicológica do livro, por assim dizer. Proust tem uma capacidade incomum de descrever o interior dos personagens. Em uma das notas do livro, diz-se que há pouquíssimas descrições da aparência externa dos personagens, e isso é significativo. Trata-se de uma escrita muito introspectiva, introvertida, se é que se pode dizer isso. Para aqueles igualmente introvertidos, como eu, pode ser ago fascinante, mas vai provavelmente parecer muito aborrecido para quem quiser uma leitura apenas para se distrair.
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Eduardo 13/02/2017

Um monumento que muda a vida.
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