A casa das belas adormecidas

A casa das belas adormecidas Yasunari Kawabata




Resenhas - A Casa das Belas Adormecidas


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Luana 03/08/2020

Livro estranho
Livro que inspirou Gabriel García Márquez a escrever memórias de minhas putas tristes. Dizem que japoneses gostam de esquisitisse e esse livro reforça esse esteriótipo. O protagonista vai para esse casar principalmente pra pensar na vida. Lembranças do passado, da sua juventude.
Não indicaria esse livro para ninguém.
Luana 03/08/2020minha estante
Essa casa*




Agatha.Judy 25/02/2024

Que...
Do início ao fim eu fiquei um busca de encontrar algum sentido na história, em vão, é apenas uma história sem pé e nem cabeça, apenas constando e fatos, a morte está por vir a qualquer momento, a mulher retratada como objeto sexual, sem mais explicações, e o machismo estampado, sem tramas e suspenses, é apenas uma história chula, tinha tudo pra ser muito bom, .... mas acabou da mesma forma que começou, sem graça
Erick457 19/05/2024minha estante
Há um sentido sim e ele não é nas entrelinhas. É um autor vindo do país com a população mais envelhecida do mundo inteiro retratando quão profunda é a decadência que nos espera na velhice (segundo o livro).
Há bastante evidências para isso.
O mesmo sentimento de repulsa que você sente, o próprio personagem sente por si é nítido a culpa que ele sente cada vez que volta lá, e precisa sempre imaginar que os outros clientes são velhos decrépitos porque ele não se te coragem de olhar para si mesmo, a mesma repulsa que você sente, o narrador sente, Eguchi nunca é chamado de senhor e sim de "velho" o livro inteiro, enfim...
Você pode não ter gostado e/ou se sentido confortável, mas o livro não é non-sense, com todo o respeito.




Guilherme 27/05/2024

A Casa das Belas Adormecidas
Gostei da leitura, o tempo é construído conforme a mente de Eguchi e a narrativa é bastante sensual, ao mesmo tempo que incômoda. Vale a leitura.
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Mauricio.Alcides 11/03/2016

Um livro de memorias?
Mais um Nobel para a coleção, dessa vez com Yasunari Kawabata Nobel de literatura de 1968.

Em “A casa das belas adormecidas” Kawabata nos traz um livro de memórias (…) Memórias do seu protagonista Eguchi, um senhor de 67 anos que costuma frequentar uma certa casa de prostituição, a cada passagem do protagonista por esse estabelecimento somos presenteados com uma narrativa extremamente sensível sobre as mulheres de sua vida.

A obra é curta e não é das mais divertidas, mas é capaz de nos inserir em meio a cultura japonesa através da porta dos fundos que a sociedade sempre tenta nos negar.

Nota: 8,3
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Joao Felipe 04/02/2017

Uma Virtuosa Experiência
Uma poesia escrita na velhice sobre a decadência do homem, um livro extremamente poético e virtuoso.
Essa é a minha primeira leitura em literatura japonesa, e Kawabata é um mestre, em nenhum outro livro que li que explore a sexualidade feminina, me senti em imersão completa com a obra como esta.
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Ianê 07/01/2017

Olhar lírico sobre a solidão humana
A obra retrata uma casa de prostituição feminina bem peculiar, em que as moças virgens são mantidas adormecidas a custa de alguma droga, durante o período de visita de um ciente. São assim mantidas para não causar nenhum constrangimento aos seus frequentadores, que são homens de idade madura e impotentes. Assim, eles podem usufruir de sua companhia durante a noite e realizar suas fantasias. Ao abordar assuntos tão difíceis e polêmicos, o que poderia tornar a leitura pesada, o autor teve a capacidade de, através de sua escrita poética e sensível, fazer com que a leitura transcorra de forma bastante agradável. Ao ponto que, ao invés de julgarmos e condenarmos a atitude desses homens, consigamos compreender as motivações que os levam àquela casa, quer seja: a busca da juventude perdida, o medo da morte, a solidão, a necessidade de aceitação, dentre outros possíveis fatores.
O autor, com seu olhar incomum, nos revela esse universo de forma poética e surpreendente, nos presenteando com uma leitura repleta de lirismo.
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Roberta.Samonte 18/12/2016

Temática pesada com suavidade
Esse livro me surpreendeu de várias formas, primeiro achei que se tratasse de história infantil por causa do título. Depois achei que o foco na sexualidade feminina,mas vi que na verdade se trata de um fetiche masculino. E essa foi a melhor surpresa, a delicadeza, a suavidade e o cuidado que Kawabata trata um tema tão estranho e mais incomum ainda na sociedade ocidental, é simplesmente maravilhosa. Ele ainda mescla várias temáticas junto a história trazendo ainda conhecimentos sobre a cultura japonesa. Um Livro com tema pesado, mas que se torna leve e agradável pela forma com que o autor conduz. Sensacional!
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IvaldoRocha 28/03/2016

Um escritor que recebeu o Nobel de Literatura não precisa de muitas apresentações.
Um livro surpreendente e poético, mas é um daqueles livros que por mais que seja uma obra literária incrível, trata de uma situação que todos reprovariam, caso aparecesse no noticiário. Velhos que se deitam com jovens virgens, que estão dopadas e permanecem em sono profundo, nuas e não há como acordá-las, faça o que fizer.
A casa possui suas regras que impedem que as virgens sejam defloradas ou machucadas.
Os velhos que se deitam com elas recebem também soníferos, que tomam a hora que bem entendem, para ajuda-los a dormir. E são nessas noites que Eguchi, nosso personagem, que não se julga um velho como os outros, relembra seu passado, o relacionamento com as filhas, as mulheres que conheceu ao longo da vida e que ficaram na sua memória.
Dizem que Gabriel Garcia Márquez se inspirou neste livro para escrever Memórias de Minhas Putas Triste e é interessante depois de ler os dois, ver como Ocidente e Oriente tratam o mesmo assunto. A velhice do homem, as lembranças e a maneira diferente de encarar a vida depois de tê-la vivido em quase sua totalidade, a mudança de valores, a resiliência e a forma mais amena de encarar e aceitar seus erros do passado e a total falta de preocupação com o futuro, talvez a única coisa a se pensar para o futuro seja na possibilidade de ter uma morte prazerosa.
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Dani 10/03/2016

Resenha: A Casa das Belas Adormecidas, Yasunari Kawabata
Eguchi é um idoso de 67 anos, com filhos já adultos, e extremamente solitário com as memórias perdidas de sua juventude. Por um amigo, ele toma conhecimento de "a casa das belas adormecidas", uma espécie de bordel.
Este lugar, no entanto, não é propriamente de fim sexual. Lá, as garotas jovens, todas virgens, são dopadas para dormir um sono profundo de horas, enquanto homens que se sentem solitários se deitam ao seu lado, proibidos de corrompê-las.
Eguchi decide, então, experimentar o lugar, indo se hospedar lá em uma noite. Incia-se, então, narrado de forma detalhada e poética, a experiência deste personagem que, curiosamente, desencadeia muitas memórias amorosas de sua juventude.
Não me lembro bem como eu havia conhecido este livro mas, desde o primeiro momento, me interessei pelo enredo, no mínimo, intrigante.

— Aos velhos, a morte, aos jovens, o amor; a morte, uma única vez, o
amor, infinitas vezes. - Página 68

É um pouco triste, admito, haver esta casa para as pessoas solitárias. Na verdade, o livro todo é bem melancólico e traz reflexões simples sobre a morte, o amor, a juventude. O autor banalizou estes assuntos de tal forma, que é difícil não continuarmos acompanhando a leitura e não passarmos a vê-los como apenas mais algo que passaremos em nossas vidas, e nada mais.
Yasunari Kawabata tem um estilo envolvente de narrar, onde ele mistura todos os sentidos de uma forma poética, que, mesmo que haja descrições excessivas e haja momentos em que não acontece nada na estória, ainda sentimos vontade de ler, ainda nos sentimos dentro daquele mundo.
Li muitas resenhas na página do Skoob, depois que li o livro, que negativaram um ponto: as belas adormecidas. Muita gente estava indignada sobre elas estarem lá, dormindo drogadas, servindo de companhia para os velhos homens, sendo tratadas como um objeto. Mas eu não penso assim, para falar a verdade. De fato elas são sim praticamente objetos humanos, mas aquele era, por mais horrível que nos pareça, o trabalho delas. Elas estavam lá por escolha (ou talvez por necessidade, ninguém sabe), ganhavam para isso. Além disso, isso não é muito diferente da prostituição, que ocorre em nossa realidade, certo?
É um livro curto, mas carregado de reflexões e dos variados sentimentos. Cada lembrança do personagem origina uma mini-estória, te levando em uma viagem às memórias de Eguchi.
Gostei muito de A Casa das Belas Adormecidas e recomendo para todos que procuram uma leitura poética, reflexiva, que aborda assuntos profundos, e que deve ser feita com a mente aberta.

site: http://danielabyrinth.blogspot.com.br/2015/02/resenha-casa-das-belas-adormecidas.html
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Renata 03/08/2014

A Casa das Belas Adormecidas
A história parte de um mote inusitado. Trata-se de uma casa onde jovens são dopadas e colocadas, despidas e submetidas a visitas de homens então considerados idosos, tal como Eguchi, o narrador da história.
Tudo se passa segundo sua perspectiva, interpretação e lembranças. Sobre as meninas Eguchi nada sabe e nem o leitor. Embora isso não esteja totalmente correto visto que Eguchi narra com riqueza de detalhes as meninas com quem dormiu nas vezes em que foi até aquela casa.

Cabelos, pele, cheiro, seios, boca, dentes, pernas, minúcias de descrição que chegam até às dobras dos dedos. A única coisa que Eguchi não poderia descrever são os olhos das meninas, por que apesar de sua incredulidade inicial e de suas tentativas de despertá-las, as jovens permaneciam dormindo.
Contudo, ainda que aquela casa em tudo funcionasse como em um bordel havia o acordo tácito de que os clientes não poderiam fazer sexo com as meninas.
Implicitamente tal acordo seria mantido com certa facilidade visto a idade avançada dos clientes, que por assim dizer não ofereceriam tanto 'perigo' e talvez pelo fato da cultura japonesa facultar a credibilidade de palavra e dos acordos, é um palpite.
Com o sexo fora de questão a pergunta que fica é: o que faz um velho, em um quarto com uma jovem nua e profundamente adormecida?
Dos outros clientes não sabemos, mas Eguchi a cada nova menina que encontrava acabava por se lembrar de uma mulher do seu passado: namoradas, esposa, amantes, filhas e mãe. Encontros que foram rememorados e de certo modo ganharam novos sentidos diante da proximidade da morte. Não que Eguchi estivesse doente, a questão com que ele se debatia era a própria velhice, a perda de virilidade e ao fim a morte iminente.

Pensando com meus botões me parece que colocar uma mulher jovem, bonita e nua em uma situação completamente subjugada a um homem velho podia ser um modo de restaurar essa virilidade perdida, exercer algum tipo de poder sobre o incontrolável. De certo modo vemos, ao longo das visitas de Eguchi à casa das belas adormecidas, um tipo de exercício de controle da perversidade, que vez por outra parecia querer aflorar naquela relação tão desigual entre velhos e meninas adormecidas.
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Fernanda 17/07/2013

Me espantei com a leitura! Embora tenha lido a respeito do livro, imaginei encontrar lá no fundo um enredo grotesco e ofensivo. Não poderia estar tão longe da verdade, o local em que se desenrola a trama, nada mais é como pano de fundo para as angustias do personagem sobre sua vida, velhice e morte.
O autor consegue nos colocar no quarto junto do personagem, e com ele podemos obter todas as sensações de pele, gosto que ele tem, porém sem vulgaridade, de uma forma poética, quase como uma adulação.
Uma leitura impressionante.
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Júlio C. 21/02/2012

Belo exemplo de literatura impressionista. Quando bem lido é possível não só pensar, mas também, "sentir" o livro.
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Peterson Boll 18/06/2010

Seguindo a tradição dos melhores escritores japoneses, Kawabata consegue escrever um livro sensualíssimo (e isso usando da discrição nipônica e triste, mas de uma tristeza que apesar de extremamente dolorida, resigna-se ante ao inevitável. Belo Livro!
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Vivi 09/01/2010

ADOREI!!

Fantástico!!
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