A Chegada

A Chegada Shaun Tan




Resenhas - A Chegada


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Beatriz 18/12/2022

A chegada
O livro é bom. Mas você deve estar em um estado bem contemplativo e com paciência. Tive que fazer um esforço para ler.
Rodrigo.Macedo 19/12/2022minha estante
Kkkkkk


Joel.Dutra 22/12/2022minha estante
?


Beatriz 23/12/2022minha estante
Ué?




Pedro 09/03/2012

Magistral!
A experiência da imigração ganha força e beleza neste trabalho de Shaun Tan. Sem usar uma única palavra, ele consegue, paradoxalmente, traduzir a incomunicabilidade entre os estranhos, nesse difícil processo de convivência e aceitação entre nós e o outro.

Shaun Tan narra em belíssimas imagens a viagem de um pai de família que foge de um país ameaçado pela sombra de uma serpente gigantesca (numa fortíssima imagem que nos remete tanto à guerra quanto à economia em frangalhos). Sua chegada a um lugar estranho, povoado por seres fantásticos e gente de todo tipo, leva o leitor da aflitiva sensação de mudez diante do outro (somada à urgente necessidade de falar...) ao alívio do desfecho conciliador, quando a família se reúne num final de arrepiar e comover. Muitas histórias se cruzam, e delas decorre não o lamento dos expatriados, mas a possibilidade de redenção num lugar sempre em construção: nossa pátria, nossa casa, nosso lar.
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Carina 11/09/2013

A arte de con-viver
“A chegada” é um livro que merece ser lido e exposto na parede. Além de a história ser narrada com sensibilidade, o desenho de Shaun Taun é impressionante. Sem a presença de balões indicativos de diálogos, a força da linguagem visual do autor fica ainda mais evidente.

O enredo, em princípio, é bastante simples: em meio a um conflito, um homem é obrigado a emigrar para um país desconhecido. Lá, aguardará pela chegada de sua filha e esposa. O confronto do protagonista com uma terra e uma língua completamente desconhecidas é retratado por meio de metáforas visuais. As alegorias constituem, assim, um mundo particular de criaturas únicas, todas símbolos do estranhamento do personagem.

Ademais de visualmente encantadora, de contar com uma narrativa bem composta, o livro ainda é bastante ético no retrato que faz da imigração. Enfim, uma obra completa.
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santanche 01/06/2014

Ser estrangeiro na fantástica terra de Shaun Tan
Hoje eu descobri Shaun Tan no livro A Chegada. Um artista que é capaz de combinar o fantástico com o corriqueiro em ilustrações inspiradoras e sensíveis. Seu livro me fez lembrar a técnica singular de Moebius.
Em um livro feito de imagens sem falas, Shaun Tan lhe faz viver a experiência de um imigrante que se sente perdido. A terra fantástica produz uma percepção sem paralelos de se estar em um mundo estrangeiro, sem referências e mergulhado em uma língua desconhecida.

site: http://100-linguagens.blogspot.com.br/2014/06/a-chegada.html
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jon 23/02/2017

Simples e bonito
A simplicidade desse livro me encanta. Sem palavras, Shaun Tan conseguiu me prender à uma história linda de um imigrante que encontra outros imigrantes e tenta se adaptar à novos costumes e realidades.

As imagens falam.
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Toni 26/08/2019

As guardas de ‘A chegada’, quadrinho do australiano Shaun Tan, trazem vários retratos de passaportes de imigrantes tiradas em Ellis Island, Nova Iorque, entre 1892 e 1954. Cada face ali reinterpretada pelo traço do artista anuncia uma mesma narrativa de provações e privações, ameaça e solidão, desespero e sonho: sem usar uma única palavra, privando-se ele mesmo daquilo que dá identidade a um povo e se configura como possibilidade de diálogo e acesso ao outro, Shaun Tan cria uma síntese da história de refugiados, exilados e perseguidos de todos os tempos, que surpreende pela sensibilidade, atenção ao detalhe e profunda beleza no trato de um tema sombrio.
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O fio narrativo principal, a história de um pai que abandona mulher e filha para tentar a sorte num país distante, faz clara alusão aos fluxos migratórios de estados assolados pela fome, pelo desemprego, ou por condições precárias de sobrevivência, mas Tan consegue dar um passo além ao abordar outras máquinas expulsoras de sujeitos cidadãos, como a assustadora alegoria do terceiro Reich nazista, ou a exploração do trabalho infantil em países do extremo oriente. O mais louvável, no entanto, é a competência com que o autor consegue traduzir em imagens o estranhamento que toma conta de qualquer imigrante ao chegar em um mundo novo: tudo, absolutamente tudo no universo visual de A chegada—o formato dos edifícios, os meios de transporte, as comidas, os animais domésticos, os registros de comunicação—foi composto para que não houvesse nenhuma correspondência com culturas humanas reais; algo como o infamiliar (para ressuscitar Freud) que não é lugar algum, mas todos os lugares. Por meio dessa arte, ele também nos transforma em estrangeiros.
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O resultado é uma viagem ao desconhecido como nenhuma outra, que pode ser lida em 15 minutos ou por horas sem fim. Com muita atenção ao olhar de quem parte, de quem fica, de quem chega a destinos em busca de um futuro possível, Shaun Tan mostra todo o poder que toques, olhares e gestos têm de salvar o mundo, mesmo quando as palavras faltam. Ou, talvez, sobretudo apesar delas.
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Anna 15/11/2019

A chegada
Através de imagens, o livro retrata de forma bela e delicada a jornada de imigrantes em busca de refúgio, um caminho repleto de esperanças, medo e descobertas. A partir do uso de desenhos fantásticos é que se transpõe os sentimentos do papel para o leitor. Uma história essencial para a compreensão do outro e que abre diversas discussões sobre o mundo ao nosso redor.
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Leonardo 21/02/2020

Viagem sem palavras em imagens oníricas
Bela narrativa visual que dispensa o texto e cria um universo onírico para retratar um fenômeno concreto: as grandes mudanças de vida a que são impelidos migrantes e refugiados ao longo da história da humanidade.

TAN, Shaun. A chegada. Ilustrações do autor. São Paulo: SM, 2011. 6. impr. 2018. Título original: The arrival (Australia, 2006). 128 p.
Literatura infantojuvenil.
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ramonbacelar 31/08/2020

A CHEGADA: Shaun Tan
Este elo perdido entre ilustração e “narrativa-muda” cujo “texto” se resume a uma linguagem compreendida apenas aos habitantes da estranha, fascinante e surreal cidade, é o tipo de obra hit-or-miss: na mosca!
O virtuosismo gráfico do autor captura com fidelidade aquela sensação de estranheza e deslocamento comum a viajantes e desertores.
Uma obra singular e reflexiva que diverte e instiga na medida certa.
Outras resenhas: https://vnresenhas.blogspot.com/
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andersongump 26/09/2020

Imigração
Descobrir algo novo sempre é intrigante e desconfortável no começo, porém a maior capacidade humana é a da adaptação, Shaun Tan conta a história de um imigrante e seus desafios no novo mundo de forma belíssima.
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Ogaiht 05/05/2021

Um Estranho numa Terra Estranha
Um bela e triste estória sobre aqueles que precisam deixar sua terra natal seja em busca de melhores condições de vida, seja porque fogem da guerra. Através de desenhos belíssimos, a narrativa acompanha nosso protagonista que deixa sua família em sua terra natal e vai em busca de trabalho nessa terra estranha, onde tudo parece coisa de outro planeta: os animais, a comida, as construções, etc. A narrativa mostra as dificuldades que um imigrante enfrenta ao tentar ganhar a vida em outra terra, como a barreira da língua, os costumes e, claro, a saudade da família que ficou para trás. Com desenhos lindíssimos sem nenhum texto, esta bela graphic novel nos mostra porque dizem que uma imagem vale mais do que mil palavras.
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Aline Naiara Melo 09/09/2021

A chegada
Um livro sem imagem escrita, mas é um dos melhores que li neste ano deixa nosso coração ? muito mexido.
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spoiler visualizar
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Willjf 12/12/2021

A experiência de um imigrante não é o tipo de coisa monótona que pode ser descrita como uma experiência padrão.
Não é como se a entrada de cada imigrante em uma nova cultura seguisse um caminho singular e bem trilhado. As circunstâncias da introdução e incorporação de cada indivíduo em um novo patrimônio nacional são tão diversas e variadas quanto os próprios expatriados. Ainda assim, existem certas semelhanças que muitas vezes surgem em cada nova experiência.

O que Shaun Tan faz em A Chegada é propor um corte dessas experiências de imigrantes de tal forma que qualquer pessoa consiga sentir empatia. Tan se oferece para envolver os leitores em uma experiência que é confusa, desorientadora e alienante. Ou seja, Tan quer nos tornar todos imigrantes para o espaço de seu livro. E ele consegue.
A Chegada, com todas as suas páginas repletas de obras de arte complicadas e detalhadas, toca apenas uma nota. Tem apenas um tema, apenas uma agenda. A chegada é simples e não se distrai de seu propósito. Dizer que o livro de Tan toca uma nota não deve ser confundido com dizer que o livro é uma nota em qualquer sentido pejorativo. Pode não combinar temas e arcos de personagens que se entrelaçam. Pode não exigir sete leituras consecutivas para descobrir seus significados. Não precisa. A Chegada faz o que pretende e o faz tão bem que não precisa de mais nada. Na verdade, a adição de mais elementos do enredo ou direções temáticas provavelmente serviria apenas para prejudicar o trabalho que Tan entregou.
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