Bartleby, o escriturário

Bartleby, o escriturário Herman Melville




Resenhas - Bartleby, o escriturário


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@li.varal 30/09/2021

Ótimo esse conto. Fiquei com vontade de ler depois de ver uma citação à frase "I would prefer not to" em um post no Instagram. E a frase é o núcleo da história. Bartleby é contratado para trabalhar em um escritório, e simplesmente se recusa a cumprir algumas tarefas. Eu li o texto e imaginava o Larry David como Bartleby, fazendo uma careta e achando melhor não. Vi que algumas edições usaram a tradução "Eu preferia não fazer". Essa da Irene Hirsch foi de "Acho melhor não".  A edição é caprichada e inusitada: a capa vem costurada e as páginas precisam ser abertas!
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pam.ggs 16/01/2021

"Eu prefiro não fazer."
Essa é mais uma leitura rapidinha que pode gerar em cada leitor um entendimento diferente.

A história em si trata-se de uma pequena narrativa que se passa em meados do século XIX, cujo narrador é um advogado com um escritório na Wall Street, e que precisou contratar mais um escrituário devido ao aumento de serviços, complementando o grupo de 3 funcionários o qual o advogado já possuia. Embora dois dos funcionários já pertencentes possuam também personalidades e psicológicos bem interessantes, é o recém contratado Bartleby - bem excêntrico - quem traz um quê de enigma para a história.

Como já dito, creio eu que várias significações podem ser dadas à narrativa, sendo assim, segue a minha ideia a qual, talvez, esteja um pouco influenciada pelo livro Sociedade do Cansaço de Byung-Chul Han, que cita o livro o qual esta resenha trata:

Tudo se trata da nossa sociedade, que embora desde o período do livro tenha passado dois séculos, ainda nos remete a ideia de produtividade, talvez mais hoje em dia do que na época em que a história se passa.

Durante a própria narração vemos várias vezes a citação de como a cidade é enérgica, sempre em movimento, barulhenta, o que contrapõe com a calmaria de Bartleby. Em outras palavras, a extrema procura por rendimento, contra a improdutividade, o "prefiro não fazer".

Herman Melville cria personagens aos extremos para tecer uma crítica a nossa falta de compreensão sobre o "não querer fazer nada". O advogado que narra é a própria personificação do trabalhador contemporâneo cuja vida se baseia e está mergulhada no trabalho de tal modo que a presença de alguém que não quer trabalhar, lhe parece absurda.

Estamos imersos em uma rotina onde não há pausas, não há a ideia lúcida de não fazer nada, sendo assim, quando vemos alguém que não compartilha esse pensamento de procura por rendimento constante, o tratamos como improdutivo e louco.

Enfim, uma história pequena, mas que pode trazer muitas reflexões sobre nossas vidas.

Recomendo!!
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Brí 19/03/2021

Resenha?
Pensei em escrever uma resenha, mas... acho melhor não!
Entendedores entenderão ?
elle carmo 13/06/2021minha estante
eu tô nesse mesmo dilema




Mi Beatriz 05/05/2021

Prefiro não
Cheguei a este livro por pura obrigação. Faço parte de um grupo de leitura, e o livro de maio era este. Se eu já tinha ouvido falar do autor? Sim, quem não conhece o autor de Moby Dick. Mas sobre o livro? Nunca tinha ouvido falar.

Se eu compraria ele? A edição que comprei, acho que sim (é bonitinha pra se ter na prateleira). Mas não é algo que ei iria atrás se não tivesse sido instalada tanto. E foi bom, foi muito bom ser obrigada a lê-lo.

Não vou dar spoiler, logo o que posso dizer é que é muito bom de ler. Não cansa, da vontade de ir além. Ele instiga a cada momento, "cutuca" nossa curiosidade.

Sobre falar mais do livro, parafraseando Bartleby, "preferia não".
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Livrissimu 28/03/2020

EU PREFERIA NÃO RESENHAR, MAS…
Ao terminar a leitura dessa novela do autor de Moby Dick, desapontado, pensei: ‘’é só isso?’’. Essa primeira reação decorre de termos aqui uma história de poucas concretudes, não fornecendo respostas às minhas questões. Então, aos interessados, estejam avisados: Melville escondeu suas reais intenções debaixo das letras na superfície; você precisa levantá-las e procurar um pouco. Contudo, ao procurar, entendi a riqueza de seus possíveis significados.

Um advogado de renome contrata um novo copista: Bartleby. No inicio, o novo empregado trabalha incansavelmente. O chefe muito se impressiona com sua eficiência e tenta ignorar as excentricidades do escrivão: um homem calado, nunca visto fora do escritório ou comendo nada além de meras bolachas de gengibre. O tom da narrativa estremece quando Bartleby, sem nenhum aparente motivo, responde com um firme e educado ‘’eu preferia não fazer’’ a um rotineiro pedido do Advogado para que conferisse uns documentos. A partir de então, o mantra do personagem ‘’eu preferia não’’ repete-se vez após vez, promovendo um baita desconforto no escritório e deixando o seu chefe confuso sobre o que fazer com o funcionário insubordinado.

Não é atoa que o subtítulo do livro é ‘Uma História de Wall Street’’, que já em 1853 era símbolo do manejo financeiro e comercial do país. O protagonista parece não ser guiado por absolutamente nada, a não ser representar uma antítese para tudo ao seu redor. Logo, a teimosia polida de Bartleby pode ser interpretada como uma espécie de rebelião, uma silenciosa revolução contra a mentalidade materialista que lhe era imposta pela sociedade, personificada pelo Advogado. Bartleby está quase indefeso, com exceção do NÃO que ele embainha contra as tentativas de fazê-lo enquadrar-se e que rapidamente vai penetrando e alterando o discurso de quem está próximo.

Apesar de parecer irreal e insustentável a postura do personagem, vale a pena lembrar: quase 100 anos depois, Mahatma Gandhi catalisou a independência Indiana com uma atitude não muito distinta do nosso querido Bartleby.

NOTA:9




site: https://www.instagram.com/p/B9eiXRKDGWZ/
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Douglas.Bonin 02/07/2021

Prefiro não
Se quer uma leitura rápida, daquelas para se fazer numa tarde, este livro é para você!

O livro é daqueles de pegada única, leitura de cabo a rabo. E é suficiente, dispensa capítulos.
A trama, que é narrada na figura deste advogado(?) em conflito passivo com seu escrevente, se desenvolve super bem. Tendo alguns pontos de humor e outros bem reflexivos.

Os personagens, apesar de não aparentarem profundidade - decorrente do fato de ser um conto - acabam sendo o ponto principal do livro.

O ápice da obra, é o sentimento de que a cada releitura irei me deparar com uma percepção distinta. Acho que isso se deve para as camadas que o livro constrói. No final você para e pensa "o autor tá tentando me falar algo a mais aqui!".

Colocaria este livro em uma lista de "pequenos calhamaços"; ou seja, livros que apesar do tamanho, tem muito conteudo. Assim como A Morte de Ivan Ilitch, Metamorfose, Candido ou o Otimismo...

Recomendo para todo aquele que não se contenta com historinhas de realeza e Duques que curtem uma Put@ria na surdina ou cortes de espinhos-e-qualquer-outra-coisa-ruim.
Day 04/07/2021minha estante
Estou curiosa para ler. Já está na minha "pequena lista" para leitura.


Douglas.Bonin 08/07/2021minha estante
Vale muito a pena, espero que você goste!!




Martony.Demes 12/04/2022

Preferia não 
Eis uma curiosa e interessante obra: Bartleby, o escrevente, de Herman Melville. Bem, a obra é sucinta mas bem interessante.Já gerou uma série de interpretações. 

O conto narra a história de um homem simples que foi contratado como escrevente (copiador) em uma repartição pública, após passar por uma seleção. Não havia requisitos para trabalhar. Apenas que executasse sua tarefa de maneira eficiente e nada mais seria questionado. 
Em um belo dia, o seu chefe solicita-o que o faça uma determinada atividade e simples e friamente Bartleby respondeu: preferia não. Isso, em um primeiro momento, impactou profundamente o chefe que buscou entender o que significava aquilo. 
Porém, muito pior viria. Bartleby passou a não realizar várias atividades a que lhe foi encaminhado. E todo esse cenário tornou-se denso para o seu chefe que não conseguia entender o que era aquilo e nem como resolver. 
Então ele teve uma ideia bem peculiar para tentar resolver isso! Prefiro não contar aqui. 
Reflexões:
Por que será que ele passou a não aceitar mais ordem, a se curvar diante das pessoas? E o que torna a obra mais intrigante é que não sabemos informações sobre ele, seu passado e o porque ele tem essa atitude!
Talvez por apenas ser passivo, apático, deprimido e melancólico! Depressão? Ou seria uma interpretação kafkana, sobre as dimensões da burocracia, o absurdo e a loucura!? Também pode ser um ato de revolta contra o sistema, contra o capitalismo, pelas exigências, cobranças pela produtividade e a forma de protestar foi essa, sem usar violência ou agressão.   Ou seria um negacionismo?

--
Martony Demes
 


Renato.Germanny 12/04/2022minha estante
Livro aparenta ser bom


Martony.Demes 12/04/2022minha estante
é sim! bem diferente! voce le em 30 min!




mclara_soeiro 20/10/2022

Livros que a faculdade recomenda...
E valem a pena!!!
Achei a história legal, os personagens legais, a escrita legal.
Resumindo tudo legal.
4 estrelas por legal, nn sou muito criteriosa.
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Gabriela 09/04/2021

Tenso
O conto todo passa uma atmosfera completamente gótica (bem do romantismo norte americano mesmo), por mais que se passe em wall street.
Eu sou chata pra algumas coisas. Gostaria que a tensão aumentasse ainda mais durante a leitura. Mas o conto simplesmente acabou.
É ótimo pra reflexão sobre desobediência civil.
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brunes 07/07/2021

Preferia não fazer
Tomei conhecimento desse livro após procurar outras obras do autor de Moby Dick. De leitura rápida, o livro nos apresenta um atípico copista que é contratado por advogado (que narra a história). Sempre que alguma atividade é solicitada ao escrivão ouve-se as mesmas palavras: preferia não fazer.
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Tati 07/06/2021

Achei o início um pouco arrastado pelo excesso de detalhes sobre Peru, Alicate e Bolinho, mas depois quando foi apresentado Bartleby eu fiquei bem curiosa para ler até acabar.
Não tô disposta a fazer muitas interpretações nesse momento, mas achei legal a forma em que o chefe não conseguiu se livrar da pessoa que era o Bartleby, se contradizendo e descontradizendo várias vezes sobre quais atitudes iria finalmente tomar.
Talvez em outra hora eu leia novamente pra prestar mais atenção em detalhes, pois é um conto que realmente precisa de atenção para conseguir absorver melhor o que poderia ser essa negação e o personagem na história.
Por fim, acho válida a leitura se você é uma pessoa que gosta de tirar interpretações e profundidades de histórias.
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Felipe.Camargo 19/02/2022

"Eu prefiro que não"
30º Livro do ano: Bartleby, o escrivão ? Herman Melville

Melville ficou imortalizado por escrever Moby Dick, entretanto, menos badalados são os contos do autor. Bartleby é um livro curtinho, mas levanta uma temática muito interessante e que será plenamente discutida pela psicologia no século XX: O impacto das transformações econômicas no psiquismo do indivíduo.
Bartleby é um escrivão recém-contratado, porém, surpreende a todos os funcionários do escritório a se recusar a fazer os desejos do patrão. O gesto, que a princípio, parece uma pura e simples desobediência civil, vai se agravando, levando o protagonista a total apatia, digna dos céticos ligados a Pirro.
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Luiz.Fernando 16/06/2021

"Eu prefiro não fazer"
Conto de Herman Melville originalmente publicado em duas partes, fala de um advogado, dono de um escritório, que contrata o escrivão do título.

No início, o Bartleby parece um funcionário dedicado, que não sai do escritório nos intervalos, etc. Depois ele começa a se recusar a fazer suas tarefas, e parece morar no escritório.

Confesso que esse "prefiro não" me irritou bastante na leitura ksksks. Mas foi uma leitura rápida, no geral. Ficamos curiosos para descobrir o porquê do caráter negacionista e passivista do escrevente.

"Ah, Bartleby! Ah, humanidade!"
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