Wania Cris 25/12/2020Três estórias em uma...Confesso que foi difícil voltar à saga da Torre Negra depois de um livro tão perfeito quanto Mago e Vidro, principalmente por saber que nenhum outro o superaria, mas, a Torre precisa ser alcançada, então, vamos lá.
Apesar de ser o livro oito da saga, O Vento Pela Fechadura é sequência direta de Mago e Vidro, motivo pelo qual sua leitura deve ser inserida entre os livros IV e V e assim o fiz.
Roland e seu ka-tet estão exatamente onde se encontravam ao final de Mago e Vidro (e eu ainda estava devastada com a estória contada por Roland), quando são surpreendidos por uma borrasca (uma tempestade devastadora) e, enquanto se abrigavam, outra estória sai da boca do Pistoleiro, tão esclarecedora quando a sua passagem por Megis e por Susan Delgado (Susaaaan!!), mas, quem quiser saber terá que ler...
A estória de O Vento Pela Fechadura serve como um link entre os livros da saga e merece ser apreciada como mais uma camada tirada da composição de quem é Roland e porque ele é como é. Saí dela totalmente convencida da necessidade, apesar de ter entrado imaginando que eram páginas desnecessárias.
King demonstra habilmente que o Pistoleiro se formou em uma forja muito, muito aquecida e que seu propósito não se desviará antes de ser cumprido e fez crescer ainda mais meu respeito e admiração por Roland de Gilead.
Vou para Lobos de Calla ainda devastada, mas, decidida, tal como O Pistoleiro.