Resenhas - O Sol é Para Todos

JoAo1256 24/03/2024

"O sol é para todos" - Harper Lee
Um clássico Norte Americano, que ganhou Prêmio Pullitzer de Ficção em 1961, é considerado um livro emblemático sobre racismo e injustiça, ainda hoje é utilizado como leitura obrigatória em diversas escolas dos Estados Unidos.
Este livro conta a história de Atticus, um advogado do condado de Maycomb que assume o caso de Tom Robinson, um negro, acusado de estuprar uma jovem branca. Com seu cliente condenado a morte em um período (década de 1930) em que a Segregação Racial no Estados Unidos estava no auge, Atticus e sua família sofrem diversas críticas e ameaças de sua vizinhança.
Uma história incrível e emocionante descrita pelo ponto de vista da jovem e sensível Scout de apenas oito anos, filha do advogado.
Para mim um livro incrível, e com um final emocionante e inesperado, que nos faz refletir muito sobre como era nossa sociedade a quase um século atrás e como evoluímos tão pouco no nosso senso de justiça, como o racismo não é atual e está encrustado na sociedade, e nos mostra principalmente que mesmo com todas as diferenças *o sol é para todos*.

Maki.Fancy 24/03/2024

QUE LIVRO LINDO MEU DEUS
Esse livro é tão lindo, tão delicado, tão bom que eu fiquei incrédula, pq eu não esperava que forma alguma que eu iria gostar e iria me EMOCIONAR (pq eu chorei, nas últimas 10 páginas eu chorei)
É um ensinamento, é um ensinamento sobre empatia, sobre todas as coisas.
Impossível sair desse livro sem ter aprendido alguma coisa, sem olhar pras pessoas na rua de uma maneira diferente, sem olhar para as próprias experiências e atitudes de maneira diferente.
Tá pensando em ler O Sol é Para Todos? Leia, simplesmente leia, eu nunca fiquei tão feliz por ler alguma coisa.

Hênio 24/03/2024

Clássico do Século XX: "O Sol é para Todos" de Harper Lee
"O Sol é para Todos" de Harper Lee é uma obra-prima atemporal que transcende as barreiras do tempo e da cultura. Publicado no século XX, este romance se destaca como um dos melhores não apenas pela sua narrativa envolvente, mas também pela profundidade de seus temas e personagens.

Lee habilmente constrói uma história que aborda questões fundamentais da sociedade, como justiça, racismo e moralidade, através da perspectiva inocente e perspicaz de uma criança, Scout Finch. Sua voz narrativa cativa o leitor desde as primeiras páginas, levando-nos a uma jornada emocionante pelos meandros da vida em uma pequena cidade do sul dos Estados Unidos.

Um dos aspectos mais impressionantes deste romance é a sua capacidade de provocar reflexão e empatia nos leitores. Ao retratar as injustiças enfrentadas por Tom Robinson, um homem negro injustamente acusado de estupro, Lee nos confronta com as realidades cruéis do preconceito e da discriminação racial. Sua abordagem sensível e compassiva nos desafia a questionar nossas próprias crenças e atitudes em relação à igualdade e justiça.

Além disso, os personagens complexos e multifacetados de "O Sol é para Todos" contribuem para a riqueza da narrativa. Desde Atticus Finch, o advogado corajoso e compassivo que defende Tom Robinson, até Boo Radley, o misterioso vizinho que desafia as expectativas, cada personagem é habilmente desenvolvido e contribui para o impacto emocional da história.

Em última análise, "O Sol é para Todos" é uma obra-prima que ressoa com leitores de todas as idades e origens. Sua mensagem atemporal sobre compaixão, coragem e a busca pela verdade faz deste romance uma leitura obrigatória para qualquer pessoa que deseje compreender a complexidade da condição humana e o poder da empatia.

Kethelen14 24/03/2024

O sol é para todo é um livro muito bom! Fala sobre o racismo, preconceito social! Essas coisas, sabe? Embora que no começo fala mais sobre a infância dos personagens. Mas ele é muito bom e vale a pena ler! Eu ameii. Demorei um pouco para ler.. mas essa demora valeu a pena, e como tenho mania de ler ou ver as coisas mais de uma ou duas vezes, podem ter certeza que quando eu tiver oportunidade eu vou reler ele! Amei muito. ???

vertisus 24/03/2024

EXTRAORDINÁRIO!!!!
um dos melhores livros que já li em toda a minha vida. história super envolvente, retrata sobre vários temas pesados através de um tom delicado e puro. o livro não aborda somente sobre racismo, mas sim sobre machismo, paternidade, desigualdade social, etc. além disso, traz diversas reflexões incríveis, fazendo com que o leitor se coloque no lugar dos personagens e veja o mundo com outro olhar. simplesmente incrível!

Tassi 23/03/2024

Pra te fazer raiva e te deixar de coração quentinho
Esse livro é maravilhoso, aqui você vai adorar a mente dessas crianças e do incrível pai delas. Amei essa família, e o personagem do Atticus, a narrativa vir de uma criança é ótimo para termos alguns questionamentos que os adultos por várias questões não levantam, entendo também que alguns acontecimentos aqui foram colocados por esse motivo, de ser uma criança a narradora da história, mas achei um pouco demais essa atenção dada ao vizinho. Enfim leiam!

Andrieli Barboza 23/03/2024

Perfeito
Que livro visceral. A atmosfera de cidade pequena transborda das páginas, assim como vc consegue sentir o que a Scout está sentindo. É estranho chamar de "lindo" um livro que carrega tantos sentimentos negativos, que transborda o preconceito, mas é sim, lindo a maneira como o autor nos leva pro centro daquele condado, lindo como nos mostra pelos olhos daquela criança como o ser humano pode ser injusto, e que nem sempre as coisas acabam como deveriam. Todos deviam ler esse livro. Todos

Cacau Scorpioni 23/03/2024

Um livro necessário para todas as épocas
"O Sol é para Todos" - Autora Harper Lee Sinopse: Um livro emblemático sobre racismo e injustiça: a história de um advogado que defende um homem negro acusado de estuprar uma mulher branca nos Estados Unidos dos anos 1930 e enfrenta represálias da comunidade racista. O livro é narrado pela sensível Scout, filha do advogado. Minha Impressões: 1 Parte O Sol é para Todos é um livro no qual temas como racismo, injustiça e preconceito social são abordados e narrados a partir da visão ingênua de Scout, o apelido Jean Louise , uma garotinha esperta de seis anos de idade que mora com seu pai (Atticus Finch), seu irmão mais velho Jem e uma governanta, na pequena cidade fictícia de Maycomb, interior do Alabama, em meados de 1930. O livro se inicia com um detalhamento sobre Maycomb, a cidade era claramente dividida: em um lado viviam as tradicionais famílias brancas de classe média e alta e do outro viviam os negros, que, diferente dos brancos, eram pobres, levavam uma vida muito humilde e serviam apenas para realizar trabalhos braçais. A descrição se da também sobre a vida pessoal dos moradores, em especial sobre Arthur Radley (Boo): um homem solitário que poucas vezes fora visto pelos moradores da região, mesmo os mais antigos. O mistério acerca de Boo e da casa dos Radley foi suficiente para alimentar a imaginação das crianças. Scout narra as aventuras que ela, seu irmão Jem e Dill, o sobrinho de uma vizinha, tiveram naquele verão, o quão passaram atormentando Arthur de todas as formas, mas com um certo receio: as histórias a respeito do tal homem sempre causavam medo o suficiente para fazer com que as crianças não fossem longe demais. A infância vai se acabando, Após alguns verões tentando, sem sucesso, fazer contato com Arthur, as crianças passam a ter outros fatos com os quais se preocupar. 2 Parte: É marcada pela história de Tom Robinson, um negro acusado de ter estuprado Mayella Ewell, uma jovem branca, filha de Mr. Ewell, pertencente a uma família muito pobre. Atticus Finch que era advogado fora escolhido para defender Tom, o que repercurtiu negativamente na populaçao de Maycomb, a partir de então Scout narra todo preconceito sofrido por ela e sua família pelo fato de seu pai estar em defesa de um negro. Durante o julgamento de Tom Robinson, mesmo após Atticus usar de todas as provas e deixar claro a inocência do homem, Tom é condenado. Através da visão de Scout, ingênua e sem o entendimento do preconceito presente, é possível sentir toda a revolta e a injustiça que ali ocorreram. Após a condenação, Tom é enviado para a prisão, onde é morto pelos policiais com dezessete tiros sem uma justificativa convincente para tal fato, deixando claro mais uma vez a forte presença do preconceito. 3 Parte: Volta-se para um personagem muito explorado no inicio, Arthur Radley (Boo), que depois do julgamento de Tom, salva Jem e Scout de um ataque de Mr. Ewell, que em uma tentativa de vingança contra Atticus, por ter defendido um homem negro acusado de estupro, tenta matar seus dois filhos, Boo para salvar as crianças acaba matando Mr. Ewell. O encerramento do livro se da por uma conversa entre Atticus e Scout, na qual ele explica para a filha o porque não condenariam Arthur Radley por assassinato, “seria como matar um rouxinol” diz Scout, remetendo ao título original do livro, o qual se faz presente em inúmeras ocasiões. O rouxinol representa a inocência, e matá-lo é como matar a própria inocência, como condenar alguém puro, cometer um ato de injustiça. Após todos os acontecimentos, tanto com Boo quanto com Tom, fica explicito quais as consequências de um julgamento antecipado, do próprio preconceito. A última fala de Atticus é direcionada para Scout, alegando que “a maioria das pessoas são boas quando finalmente as conhecemos.” E até hoje,temos esse preconceito velado, onde sempre o primeiro suspeito é um negro. Estamos caminhando em passos lentos, para desconstruir nossa sociedade e saber investigar bem os casos!!!" excluir | editar

Larissa3615 23/03/2024

Um livro com temas tão profundos que as vezes você esquece que o narrador é uma criança. Outras vezes, um livro tão leve que você esquece que ele trata de temas tão profundos.

Amanditcha 22/03/2024

Clássico gostoso
Realmente o livro é tudo o que falam, a história é muito fácil de ler e gostosa mas claro pesada. Enquanto li pensei duas coisas: primeiro porque é tão louco o livro tratar de algo naquela época e que ainda assim por mais que avançamos hoje ainda não é suficiente e segue igual praticamente, e o quanto ainda assim o livro trás muitas coisas que hoje já são enxergadas de maneira diferente.

O que mais gostei além da crítica pesada: relacionamento da Scout e do Atticus ?

maria fê! 22/03/2024

? O Sol é Para Todos
Esse livro é diferente dos que eu costumo ler. A história se passa no Alabama (sul dos EUA, década de 30), abordando assuntos como a questão racial, porém, retratada no ponto de vista de uma criança.
No começo não tem muita história e talvez por isso eu tenha demorado pra ler? mas a escrita é muuito boa!!
Acho que vale a pena dependendo do que vocês estão procurando pra ler.

Liz 21/03/2024

Atual e necessário, um retrato perfeito da sociedade
O Sol é Para Todos é uma leitura diferente de tudo que já li. Complexa e, ao mesmo tempo, tão leve.

lindo, atemporal, cruel, emocionante e acima de tudo, preciso! deveria ser uma leitura obrigatória para todos.

NathAlia1007 20/03/2024

Todos deveriam ler
O livro trata de temas muito importantes e sensíveis, incluindo a desigualdade social e diversos preconceitos, principalmente o racismo, tudo tratado da perspectiva da uma criança de seis anos, a encantadora e inocente Scout, que apesar de jovem e pequena, me ensinou muito
É um livro que todos deveriam ler, recomendo!

Tereza 20/03/2024

O sol é para todos
"? Mas você não é admirador de preto, é? ? Sou, sim. Eu me esforço para gostar de todo mundo? De vez em quando, é muito difícil. Querida, não se importe de ser chamada de algo que as pessoas acham que é um insulto."

"O sol é para todos" teve sua primeira edição em 1960 e sua história é ambientalizada no sul dos Estados Unidos com um tema que, infelizmente, ainda é atual: racismo.

A história é narrada por Scout: filha do advogado Atticus que teve a audácia e a coragem - para a época - defender um negro de uma acusação de estupro.

O caso em questão parece ter afetado pessoalmente o advogado que abre mão do sossego para defender aquilo que acredita.

"Mas antes de ser obrigado a viver com os outros, tenho de conviver comigo mesmo. A única coisa que não deve se curvar ao julgamento da maioria é a consciência de uma pessoa."

Um clássico, atemporal e emocionante com uma dolorosa história sobre a inocência, infância, justiça, preconceito racial e social e o incômodo conformismo social diante das injustiças.

Luan 20/03/2024

Justiça: o ideal que não deve excluir ninguém
Em “O Sol é para Todos”, Scout e Jem, crianças de uma pequena cidade do Alabama nos anos 30, nasceram em uma sociedade segredada. E, em meio a esse contexto, uma delas narra um enredo para leitores fortes, o qual deixa qualquer um que tem sede e fome de justiça complemente descontente com a realidade, pois a história contada ainda permanece atual.
Genial foi o autor em abordar essa trama pesadíssima pela perspectiva de uma criança (Scout), pois ela não havia ainda se contaminado com os preconceitos que a sociedade com certeza imporia a ela na fase adulta. Assim, a partir de uma perspectiva ingênua, mas reveladora, é possível acompanhar a história de um advogado branco, o pai de Scout e Jem, que defendeu um negro no sul de uma América segregada.
Porém, se engana quem pensa que a segregação existia apenas nas questões raciais. O ambiente do livro mostra que, de alguma forma, todos os grupos de personagens se separavam em castas, que efetivamente definiam os cidadãos, dividindo-os entre os camponeses e os urbanos, os pobres e os ricos, os de família tradicional e os de família de mau nome e, enfim, os negros e os brancos.
É realmente triste, e o livro é primoroso em deixar o leitor reflexivo sobre isso, pensar quanta injustiça existiu e ainda existe por causa dessas diversas ignorâncias. Porque, afinal, definir um ser humano e o julgar a partir das características exteriores que o rodeiam é algo totalmente absurdo. O que nos define é o que nós somos e o que fazemos para espalhar o bem e evitar o mal. Mas, infelizmente, na história contada, há uma desigualdade tão profunda, que a partir dela se apresentam injustiças inimagináveis em uma sociedade vista como moderna e desenvolvida.
Enfim, essa é uma leitura necessária, que expõe um caso jurídico fictício (exemplar para o gênero) a fim de realmente incomodar os acomodados. Portanto, vale a pena ler essa obra magnífica, capaz de mostrar como uma criança de um livro pode ter maior bom senso do que muitos dos adultos do mundo real.