@livros.luna 08/01/2023
Não era amor platónico era real
Uma ficção de 1856 recheada de humor e devaneios filosóficos que busca explicar a Carlota, prima do personagem, o motivo da sua ausência que já conta dois anos. Mas, não é qualquer explicação, é uma história engraçada que começa com um atraso de cinco minutos para pegar um ônibus, depois, mais uma hora. Até que, o personagem vê-se sentado a caminho do seu destino e resolve imaginar que a pessoa ao lado o ama profundamente, ele não consegue ver o seu rosto, apenas escuta uma frase de despedida e fica buscando por aquela voz e perfume por dias.
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A busca no mesmo ônibus, todos os dias e na mesma hora dão resultado, ele escuta uma voz idêntica dizendo a mesma frase de despedida, mas a voz era de uma senhora que mais tarde revelou ter uma filha e era por ela que ele buscava. A filha, correspondeu a suas investidas por meio de cartas onde explicava que tinha uma doença terrível, mas ele não desistiu. Apanhou balça, barco, cavalo...para encontrá-la quase sem vida, mas com um suspiro ela decide viver pelo amor e se fortalece, ficando com ele até o envio da carta.
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O livro tem lindas declarações de amor e marcas da oralidade do século XVIII.
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