Inocência

Inocência Visconde de Taunay




Resenhas - Inocência


117 encontrados | exibindo 16 a 31
2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8


laricanrs 03/12/2022

Mais do que eu imaginava
Nunca havia lido nada do Visconde de Taunay, então foi um primeiro contato digamos que muito positivo, pois gostei mais do esperava da leitura. Uma escrita detalhista e com muitas observações do autor sobre coisas da região nas notas, algo para facilitar ainda mais a leitura. Um livro que traz uma linguagem fácil e com muitas referências linguísticas da região; e também traz uma noção sobre a zona rural naquela época em meio a tantas obras que traziam o urbano.
Neste livro, Taunay conta a história de amor impossível entre Inocência e Cirino. Logo no começo temos a descrição detalhista do lugar onde a história vai passar (Sant?Ana do Parnaíba) e já nos contextualiza do que vamos esperar no restante. É uma história sobre uma menina criada somente pelo pai (Pereira) na zona rural do Mato Grosso no século XIX e não tinha contato com outras coisas/pessoas além do que havia dentro da casa, ela não sabia ler e não conhecia nada além do básico que conseguia ver e ouvir na bolha em que vivia. Também temos a história de Cirino, um médico que veio da cidade e estava viajando através do sertão, ele acaba encontrando com Pereira e indo para casa dele com a intenção de curar Inocência, que estava doente. Assim, os dois se conhecem e há um amor à primeira vista, mas vários motivos os impedem de ficar juntos, sendo um deles o noivado de Inocência com Manecão.
comentários(0)comente



Mah 24/10/2022

Bom
O autor é reconhecido pela descrição detalhada do ambiente e principalmente da natureza e esse trabalho com a linguagem é impecável, porém, não acho que o enredo seja dos melhores. O desfecho da história não me agradou muito, senti que poderia ter sido mais elaborado... Acredito que outras obras do autor possam ser mais agradáveis.
comentários(0)comente



Aline 16/10/2022

Inocência
Romance brasileiro ?????! Envolvente, sensível e ... tenso! Da metade adiante... não dá para parar de ler! São poucos personagens e poucas cenas... porém o enredo romântico nos prende de tal maneira, que o coração até dispara! São diferentes emoções a cada capítulo. Além de retratar muito bem a época, a região, os valores e a linguagem, conseguimos enxergar o Brasil em cada personagem e em cada canto descrito. Excelente escolha para uma rápida leitura ??.
comentários(0)comente



Gabi 03/08/2022

Esqueci de resenhar e marcar ele como lido, mas...
Eu comecei a ler esse livro, para complementar um trabalho escolar sobre autores do Romantismo e eu simplesmente amei. Muito bom a história do livro, é envolvente e sem os clássicos finais felizes. Recomendo a leitura, por mais que seja um pouco difícil no começo (ainda mais para quem não é acostumado com esse tipo e leitura), vale muito a pena!
comentários(0)comente



Ana Karla 20/06/2022

Depressão
Me encontro amargurada, Romeu e Julieta brasileiro. Sério muito bom msm quase favoritei só senti falta um pouco mais dos sentimentos de inocência e oq se passava na mente dela. Aquele final Jesus, chorei muito. Me surpreendeu muito e li mais rápido do que eu imagina. Adoro o Tico de gente e não o culpo, podia ser pior se ele não falasse nada e o manecão fosse atrás do Mayer que tava genuinamente feliz com sua descoberta. Recomendo muito!!!
comentários(0)comente



Ana 11/05/2022

padrão de livro do século XIX, personagens planos demais, típico de novela das 7
Inocência típica figura da mulher do modelo romântico, figura extremamente passiva e vista como objeto de desejo por todo homem de sua vida.
Não tinha livro melhor para entender certos conceitos das obras produzidas nesse século.
Reforça toda descrição regionalista da época. Dos cinco componentes de uma obra, Taunay decide focar naquilo que menos prende o leitor=espaço. E fica devendo nos principais: Enredo e Personagens.
Lembra muito o Morro dos Ventos Uivantes, só que para o padrão Brasileiro, essa estética não funcionou, uma vez que não desenvolve bem os personagens e está muito preocupado em fazer uso da técnica de ENCHIMENTO e COR LOCAL. Essas técnicas são utilizadas, pois naquela época os livros eram a melhor forma de conhecer sobre diversos ambientes, já que era a fonte de transmissão de informações, então essas questões de descrição eram muito exploradas. Além do que no começo do século xIX, há uma enorme tentativa de exaltar as "belezas" do país.
Desse modo, é uma obra que na atualidade torna-se uma leitura cansativa, mas não deixa de registrar a sua função naquela época.
comentários(0)comente



Jennifer 26/03/2022

O primeiro livro q ganhei
Esse foi o primeiro livro q ganhei aos 7 anos. Lembro da minha vizinha me dar e falar "quando tu tiver idade, vai ler e gostar". Apesar de não ter curtido muito a história, no geral ela é agradável, mas nao tem nada de especial.

Um ponto negativo é que ele é muito descritivo e é de difícil leitura, mas como ele é curtinho foi rápido de ler.
comentários(0)comente



Uyara Maria 20/03/2022

Não funcionou pra mim
O começo é muito descritivo com cenário e a linguagem é muitoo difícil também, tipo de livro que é preciso ler com o glossário aberto. Só o final é interessante
comentários(0)comente



Manuela174 11/03/2022

inocência
não é nem um pouquinho meu estilo de livro, porém ao longo da leitura eu fui gostando.
o começo é muuuito parado e com muita descrição, além do vocabulário ser muito dificil, o que me fez demorar um pouco mais pra ler. mas quando continuei ele foi melhorando e me fez quer saber o que ia acontecia no fim
comentários(0)comente



Mariana 09/01/2022

O livro é típico do Romantismo, tudo extremamente dramático, a mocinha ingênua, doce e muito bela. Um amor impossível e um vilão pra interferir no romance dos principais. Além disso, a narrativa tem um pouco de Romeu e Julieta. Sinceramente só terminei o livro por ser leitura obrigatória no vestibular, achei a leitura maçante, mas acredito que isso tenha acontecido por ser um livro escrito a muito tempo e essa ser a maneira de escrita da época.
comentários(0)comente



marianasampaio0 07/01/2022

INOCÊNCIA
Inocência, escrito em 1872 pelo Visconde de Taunay é uma obra de temática regionalista que traz no próprio título uma homenagem à protagonista da trama, Inocência, filha de um homem de pensamento rígido, que não deixa ninguém se aproximar de sua filha, pois ela está prometida a um rapaz conhecido seu. O problema é que o viajante que o pai acolhe em sua casa se apaixona pela moça, e começa a padecer numa paixão proibida e sem a certeza de estar sendo ou não correspondido?

Confesso que no primeiro capítulo quase desisto do livro. Eu gosto de obras descritivas, mas esse se superou. Mas segui em frente e não me arrependi pois já no segundo capítulo a leitura começa a fluir muito melhor? Taunay descreve a paisagem onde a história é ambientada, Mato Grosso, mesclada com o romance de Inocência e Cirino. A narrativa é fluida, deixa o leitor tentado a ler o capítulo seguinte, até descobrir o desfecho da história.

O pai de Inocência acaba hospedando um ?gringo? e pelo comportamento lisonjeiro desse para com Inocência, logo fica desconfiado de Meyer, achando que ele está com más intenções para sua filha, e confessa sua desconfiança a Cirino, que aproveita essa oportunidade para cortejar a moça sem que a desconfiança do pai dela recaia sobre si. Pereira passa o tempo inteiro seguindo os passos de Meyer, que na sua ingenuidade, não percebe que o pai de Inocência está lhe observando irritado?

Meyer é naturalista e passa os dias à caça de espécies raras de borboletas, e o período em que passa hospedado na casa de Pereira é longo, Pereira já não sabe o que fazer para se conter e expulsar aquele homem ?atrevido? de seu lar, a ética lhe impede de botá-lo para fora se lhe deu acolhida por tempo indeterminado. Nesse ínterim, Inocência, que vinha adoentada vem se curando graças aos remédios prescritos por Cirino, que na verdade não é médico formado, mas uma espécie de curandeiro?

O que se pode perceber na obra é a maneira como as mulheres eram tratadas como se fossem propriedade do pai, em que o direito de escolher com quem casar lhe é negado. E uma ?desonra? ocorrendo na casa traria a morte, inclusive da própria Inocência, caso ela contestasse a decisão do pai de casá-la com Maneco, o tal noivo que estava longe e Pereira não via a hora de voltar para realizar o casamento e impedir que Meyer conquistasse sua filha? Mal sabia ele que os olhos dela estavam voltados para Cirino? O livro traduz bem a sociedade e costumes da época, numa pequena cidade de interior perdida no meio do Brasil? O desenrolar da história não pode ser contado pois seria spoiler? Não há muito mais a falar do livro, mas recomendo a leitura, não desistam por causa do capítulo Um. *risos*
comentários(0)comente



Ana 03/01/2022

As definições de "descrição de cenário" foram atualizadas
Inocência é uma bela moça que vive reclusa em sua casa com seu pai em um sítio, poucas pessoas sabem que ela existe por conta de seu pai, mas isso muda quando ela fica doente e seu pai encontra no caminho para casa um médico chamado Cirino por quem a menina se apaixona, uma paixão proibida pois seu pai já a prometeu em casamento para Manecão.

Confesso que pulei a maior parte do primeiro capítulo ? depois de uma página inteira descrevendo a paisagem eu já estava cansada, mas como estava decidida a dar uma chance para o livro resolvi pular para o próximo capítulo o que foi uma ótima decisão, pois a história é muito fluída e os personagens são muito interessantes.
E muito legal ver a diferença de pensamentos sobre a mulher na sociedade e a forma como devem ser tratadas de um homem da cidade (Cirino) e um homem do campo (Pereira), e a forma inocente como Meyer elogia abertamente Inocência sem perceber o quanto isso incomoda o pai dela, aliás "inocência" é uma palavra que define muitas situações nesse livro, principalmente o romance de Cirino e Inocência.
Mas o personagem mais intrigante é certamente Tico o anão/ guarda costas, que foi o único que se manteve vigiando Cirino e quem dá o estopim para o grande final que é simplesmente incrível.
Eu gostei muito do livro, essa coisa meio sertão meio Romeu e Julieta me prendeu muito e deixou a história muito interessante e super brasileira.
comentários(0)comente



Mister Lyndon 03/01/2022

PROCURANDO IDENTIDADE
Após a derrota de Napoleão em 1815 no Waterloo, a Família Real Portuguesa ficou no impasse entre retornar às terras lusitanas ou permanecer no Brasil. Embora Dom João VI tenha tentado conduzir as duas nações de onde estava, a pressão popular tanto no Brasil como em Portugal atingiu o clímax e ele teve que optar. Como seu interesse era manter a dinastia Bragança no poder dos dois locais, a saída encontrada foi a volta dele à Europa, em 1821, e a incumbência ao filho, Dom Pedro I, de governar o Brasil como Reino Unido a Portugal. Em 1822, com a independência do Brasil, Dom Pedro I procura manter a unidade territorial e para tanto era indispensável criar uma identidade nacional. Para que a ideia de nação recém-formada ganhasse volume, o papel do Romantismo foi essencial. Se a Metrópole era um modelo tradicional (clássico) a ser superado, o Brasil era o novo, o moderno; em busca do próprio perfil, características românticas, como o nacionalismo ufanista, eram bem-vindas ao momento que o país atravessava. Tanto Dom Pedro I quanto os Regentes precisavam incentivar na população o sentimento de ser brasileiro – por esse motivo, o Romantismo encontrou no Brasil um cenário muito propício para o seu desenvolvimento.
* Lyndon Johnson B. de Souza
comentários(0)comente



aleticiacarolina 06/12/2021

amei tudo, menos o final
gostei muito dessa leitura e me envolvi muito com o personagem, mas confesso que o final não foi exatamente o que eu queria. é um clássico de fácil entendimento e com uma linguagem simples. recomendo muito.
comentários(0)comente



117 encontrados | exibindo 16 a 31
2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR