A Falecida

A Falecida Nelson Rodrigues




Resenhas - A Falecida


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najuliass 25/01/2022

Muito engraçado, amei o livro e me diverti muito com a história, tem um final bem inesperado e cômico.
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Eloah 02/04/2024

Genuina e agradavelmente surpresa.
Todos sabem que conforme você vai avançando em tempo de leitor, você começa a perceber quando a trama está caminhando para um plot Twist. Existe um cheirinho. Dessa vez eu fui pega totalmente desprevenida.

Notei que o livro tem uma nota bem baixa e, sem entender porquê, fui olhar as outras resenhas e entendi: a obra aparece como leitura obrigatória em alguns vestibulares, escolas e afins. Se eu tivesse lido essa peça enquanto jovem tbm não teria gostado KKkkkk. Dica do coração: jovens, revisitem essa peça peça daqui a dez anos, vai ser oooooutra leitura!

Enfim: Muito bom livro! Inclusive, me levou a assistir o filme (cuja protagonista é interpretada por ninguém menos que Fernanda Montenegro) que é excelente tbm. Queria muito ver uma encenação ao vivo!!
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isanunesantos 15/05/2023

Confesso que só li por ser obrigatório no vestibular rsrsrs. Mas me surpreendi com o quão fácil foi a leitura, concluí em menos de duas horas (isso porque parei algumas vezes), vou assistir o filme agora (pq tbm é obrigatório) e acredito que vá ser muito bom.
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Trovador Solitário 16/04/2023

Nem muito, nem pouco
O texto cumpre seu papel de apresentar - sem poupar escárnio - parte da vivência "popularesca" da época, mas apenas como uma introdução desse contexto no Theatro Municipal. Seja por não poder se aprofundar mais por conta do público alvo, seja por não ser necessária tal aprofundamento, o texto se mantém um tanto quanto superficial, sem se aventurar muito nas condições que dão espaço para as mazelas apresentadas.
Trovador Solitário 08/07/2023minha estante
Isso tá muito errado, eu tive uma releitura muito profunda, algum dia eu escrevo




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Na Literatura Selvagem 11/02/2017

#MLV2017 [A falecida - Nelson Rodrigues]
Participando da Maratona Literária de Verão 2017 trago para vocês as impressões da primeira leitura concluída do desafio: uma peça de teatro apresentada pela primeira vez em 1953. Trazendo um cenário imaginário, a história se passa em três atos e conta a história de Zulmira, mulher amargurada que - sem maiores pretensões na vida - resolve encomendar seu próprio velório. Mas ela não quer poupar dinheiro nesse projeto e vai agir com suas artimanhas para fazer com que um velho conhecido pague pelo enterro.

Ela vive infeliz no casamento e tem tuberculose, sente que seu fim se aproxima... A causa mais evidente para planejar seu enterro luxuoso é provocar inveja em Glorinha, prima que ela suspeita ter um caso com seu marido... Glorinha é uma personagem envolta em mistério. Não se sabe muito dela no início da história, a não ser que ela teve câncer.

leia mais em

site: http://torporniilista.blogspot.com.br/2017/01/mlv2017-falecida-nelson-rodrigues.html
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David Ariru 25/09/2016

O ponto central da obra sobre uma ótica
Primeiramente, esse é o tipo de obra candidata a fazer parte do seleto grupo dos “novos clássicos”. Nelson utiliza o contexto histórico pelo qual passava o Brasil na época. Isso evidencia-se de várias formas, seja pela linguagem das personagens e suas gírias, seus costumes, suas paixões e vícios etc. Porém, apesar de possuir esse fundo histórico baseado na atualidade, não se trata de uma obra rasa como as que são produzidas em massa hoje em dia, seja nos livros, filmes, novelas e outros meios. E essa “profundidade” que destaca esta obra de muitas outras está, principalmente, em seu enredo.

O autor mostra-nos personagens bastantes envolvidos com suas paixões e desejos, porém, igualmente infelizes. Tunico, por exemplo, é um homem desempregado, embora costume ir ao bar beber e jogar com os amigos, e parece importar-se mais com seu time de futebol que com a sua esposa, Zulmira. Ela também leva uma vida medíocre sem entusiasmo nenhum, senão em dois pontos: o relacionamento que teve fora do casamento e o fascínio pelo próprio enterro. No primeiro ponto destaca-se o modo como ele ocorreu; Zulmira fora beijada à força um dia repentinamente sem ao menos saber por quem e, não só correspondeu ao beijo e foi além dele, como também começou a se encontrar regularmente com o homem até então desconhecido. Isso demonstra tanto a frouxidão do seu casamento com também a sua, pois não fosse esse acontecimento inesperado, provavelmente não teria traído o marido, já que prezava muito em manter uma boa aparência e ser vista e admirada como uma mulher decente pelos demais. Já a respeito do seu fascínio pelo próprio enterro, não se pode deixar de falar sobre Glorinha; a ausente, mas contundente prima de Zulmira.

A trama começa com Zulmira temendo alguma atitude de Glorinha contra ela. Depois é revelado que Glorinha sabia da traição de sua prima. E é por isso que Zulmira começa a tramar contra ela, decidindo, por fim, que teria um enterro tão pomposo que humilharia Glorinha e mostraria a mulher superior que Zulmira era diante dela. Uma desforra; é disso que se trata o enterro.

Mas desforra de quê? Que fez a prima a ela? Ora, este é o ponto central da obra. Glorinha conhece a infâmia da prima, aquilo que mancha sua reputação. Ressalta-se que, logo após Zulmira ser descoberta por acaso pela prima, ela rompe os laços com o amante, fica, então, evidente que a traição em si não era tão infame para Zulmira, podia conviver tranquila com isso, entretanto, ser vista como uma mulher devassa que trai o marido, isso ela não poderia suportar. É a preocupação com o que os outros vão pensar dela e dos seus atos o que mais atormenta Zulmira. No caso, Glorinha é a única pessoa com quem se preocupar, já que só ela sabe da traição. O que há de genial na ausência de Glorinha é deixar claro que o que torturava a Zulmira é exatamente a preocupação de como ela é vista pelos outros, que juízo fazem dela, “O inferno são os outros”, o inferno de Zulmira é o que deve pensar a prima a respeito dela.

Zulmira se incomoda com os modos e o jeito da prima, conjectura mil infâmias a seu respeito, tudo para que não fique por baixo e que seja ela a hedionda. Chega até mesmo a pedir para o marido ficar com ela e acaba descobrindo que, por sequela de uma doença, ela tem uma deformidade no corpo. Eis o “ponto fraco” da sua adversária finalmente descoberto, e é através do enterro, consequentemente também sua morte, que Zulmira vê um modo de se mostrar superior e vingar-se do que pensa que a prima pensa dela...
O enterro e morte de Zulmira serve como uma metáfora, um tanto curiosamente concreta, de como as pessoas não medem esforços e até mesmo chegam a acabar, destruir, desfazer-se da própria vida em nome do status, tendo como questões norteadoras da vida “O que os outros vão pensar disso? O que vão pensar de mim?”

O final de Tunico e sua mulher mostra quão vão é perder a vida nessa tentativa e como é frívola a preocupação excessiva como o que os outros julgam-nos. E vale ressaltar mais uma vez; Glorinha não aparece uma única vez na história, quer para mostrar que realmente pensa barbaridades de Zulmira, quer para desmentir essa possibilidade, o que importa é o como Zulmira acha que é vista pelos outros, especificamente a prima, e isso fica bem claro na obra.
Ariru
Lipe 10/07/2018minha estante
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Luiz Pereira Júnior 17/07/2022

Do nosso próprio tamanho...
É chover no molhado dizer que Nelson Rodrigues retrata a vida como ela é (esse chavão até já virou título de série de TV). Mas isso não impede que se reconheça seu enorme talento para retratar as taras (no sentido real e no coloquial também) do ser humano.

A fixação de uma mulher em uma vizinha que a pegou no flagra com o amante faz com que a protagonista deseje morrer e ter o maior enterro que o dinheiro possa pagar. E, o pior, inveja até mesmo o único seio dessa mulher que tem câncer. E, esconda-se o que houver para esconder, todos nós temos nossos pequenos desejos ocultos (podem não ser sombrios como o dessa mulher, mas não deixam de ser ocultos).

No entanto, a meu ver, o que pode incomodar o leitor de hoje é o vocabulário que, por ser coloquial, pode tornar até mesmo datada a leitura. Afinal, expressões coloquiais e gírias têm prazo de validade e isso parece ocorrer em várias falas dos personagens (lembremos que a obra é uma peça teatral).

Por outro lado, é claro que isso também serve para situar a peça em um determinado tempo, em uma determinada camada social, e isso acaba por se tornar mérito em vez de defeito.

Resumindo: Nelson Rodrigues é grande, mas isso não o impede de ser do nosso próprio tamanho...
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Mika 26/09/2023

É interessante
Tem amantes e não temos incesto é novidade vindo de senhor Nelson Rodrigues
Zulmira enlouqueceu como tantas outras
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livia1418 03/01/2024

Eu achei esse livro muito engraçado KKKKKKKK
as histórias se interligam no final e eu gostei bastante
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rosinha:) 05/02/2024

?li pra escola e gostei!
°.?achei legal, mas deve ser muito melhor ver como peça. ler roteiro é meio esquisito. achei muito engraçado mas não tem muito desenvolvimento.
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val silva 05/09/2016

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