Encarcerados

Encarcerados Alexander Gordon Smith




Resenhas - Encarcerados


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Pri 03/02/2015

Tem uma escrita realmente muito boa, não é algo de que eu possa me queixar, mas a história não apresenta algo que prenda o leitor, o faça querer mais, nem ao menos tem personagens aos quais possamos nos apegar. Tudo o que acontece em furnace vai se arrastando durante a narrativa e não intriga o leitor, o máximo que o autor consegue é fazer com que tentemos imaginar o que, exatamente, é furnace. Também não apresenta verosimilhança e não é algo que poderiamos considerar existir de verdade, o que é um ponto negativo para qualquer livro. Apesar disso tem alguns momentos empolgantes que conseguem chamar atenção, mas nada que salve o enredo geral. Não é um livro que consideraria ruim, mas também não é algo que indicaria para que outras pessoas lessem, ao que parece a forma como termina é apenas uma forma de instigar o leitor a começar o próximo livro, mas nem isso consegue na verdade.
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@literatoando 16/01/2014

“Sob o céu está o inferno. Sob o inferno, a Penitenciaria de Furnace.”
O livro conta a história de Alex, a gente acompanha a história através dele, Alex conta não muito detalhadamente sobre uma série de roubos que estavam acontecendo na cidade em que ele mora e esses roubos eram cometidos por adolescentes e crianças, todo mundo estava muito assustado com essa série de roubos e movidos pelo medo resolveram criar Furnace, uma cadeia diferente de todas as outras, com a segurança extremamente máxima pra "abrigar" esses jovens.
Alex, desde muito novo gostava de maltratar os colegas da escola, se meter em brigas e roubar, ele não roubava por precisar daquilo, era por puro prazer. Ele e seu amigo Toby certa vez vão roubar uma casa e as coisas não dão muito certo por lá, o certo é que ele é condenado a prisão perpétua e seu amigo é morto nesse assalto.
Com o passar do tempo dele na prisão, com a descrição que ele dá das paredes, da comida, da vigilância e até mesmo das pessoas que guardam aquela prisão você vai entrando naquele inferno que é Furnace. Tem algumas partes do livro que você fica claustrofóbico só de pensar em entrar em um lugar como aquele. Uma coisa que me agradou bastante nesse livro foi que o personagem principal não é o mais forte, nem o mais frágil, a atenção não fica somente nele porque os personagens tem características incríveis que diferenciam uns dos outros, o livro inteiro você fica apreensivo e o final deixa com gosto de quero mais. Logo na metade do livro eu corri pra comprar o segundo, foi um livro cinco estrelas pra mim e eu recomendo bastante.

site: http://maetoescrevendo.blogspot.com.br/2013/12/resenha-encarcerados-alexander-gordon.html
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Arine-san 17/02/2014

História simples, mas com um ambiente e personagens tão ricos, que é fácil se apaixonar!
Sabe a sensação de ser totalmente tragada por uma história? Passar horas seguidas virando páginas e mais páginas, para, no final, sentir aquele vazio do (bom) abandono de um (ótimo) livro... Eis o que aconteceu comigo ao ler Encarcerados, do Alexander Gordon Smith. Ainda agora, ao escrever essas breves palavras, me sinto abandonada por seu enredo e protagonista tão vivo dentro de um inferno tão mordaz quanto Furnace.


Primeiro livro de uma série, Encarcerados promete tirar o sono de muito leitor. Com uma narrativa cativante e uma história totalmente diferente do que estamos acostumados a ver e ler, a série traz um novo conceito do que é uma boa saga narrada por um adolescente para adolescentes.

Meu corpo e minha mente estavam encarcerados em Furnace, mas minha alma, ou minha imaginação, ou o que quer que fosse, não descansaria até que pudesse sentir o ar da superfície.

Enxergar o mundo pelos olhos de uma criança é maravilhoso. Mas enxergá-lo pelo olhar infantil de um jovem ladrão de casas, num mundo tomado pela violência intanto-juvenil, é ainda mais fantástico. E é isso que Alexander Gordon nos traz, uma obra que está aqui, além de tudo, para discutir o quanto de criminosos crianças podem, ou não, ter. E o protagonista de nome homônimo ao seu criador, o Alex Sawyer, sempre foi um dos valentões da escola, mas não é uma pessoa ruim. Ou boa. Roubar algumas casas vez ou outra também tornou-se parte de seu dia-a-dia, até que... Bem, tudo tem um limite, e o dele chegou cedo demais, numa tarde de roubo qualquer. Enquanto Alex e seu amigo Toby invadem uma casa de classe alta, um desastre acontece e transforma a vida do nosso protagonista em um verdadeiro inferno. Homens de terno preto aparecem de repente dentro da casa, matam Toby e incriminam o Alex pelo crime, dando ao garoto um status de criminoso perigoso procurado pela polícia.


Não é preciso esperar muito, nem passar muitas páginas para descobrir o cruel destino do Alex. Sem lugar para fugir ou se esconder, logo ele vai parar na penitenciária infantil mais assustadora de todos os universos: Furnace. Ali, Alex descobre que a morte talvez seja mais vantajosa que a vida, dentro de um inferno particular planejado para fazer milhares de crianças (algumas condenadas por crimes que não cometeram) sofrerem. Qual o objetivo? O que seria, afinal, Furnace?


Sob o céu fica o inferno, garotos, e, sob o inferno, Furnace. Espero que desfrutem da permanência aqui.


Furnace não é um lugar qualquer, e nem mesmo seus guardas são qualquer pessoa. Homens com mascaras de ar no rosto, sussurrando barulhos com suas respirações difíceis, cachorros gigantes sem pele, os músculos e dentes esfomeados expostos... Essa é apenas uma amostra do quão assustadora é essa prisão. O pior, e talvez mais agonizante, é saber que ela é inescapável. Sem fugas. Sem rotas para a superfície. Apenas um lugar enorme, em que nem mesmo a luz do sol encontra brechas para entrar, e o ar pesado sufoca lentamente seus prisioneiros.



Apesar disso, Alex tem esperanças de sair dali. Não só esperanças, mas um desejo feroz e quase macabro de sentir o ar fresco, sentir-se livre novamente. E seu companheiro de cela, o Donovan, acha que o garoto está caminhando para a morte, justamente por isso. Enquanto ambos constroem uma amizade cada vez mais forte e enfrentam os perigos de estar em Furnace, que não envolvem só os guardas estranhos que cercam e tomam conta dos prisioneiros, Alex vai pensando numa maneira de dar um fora daquele lugar.



Não que eu achasse que algum dia fôssemos conseguir fazer algo parecido, mas estava tão determinado a encontrar uma saída, que agora se apresentara impossível, que a única forma de liberdade que me restava era a morte. Embora um tipo terrível de liberdade de infelicidade e sofrimento, sim, mas também de luzes, risos e vida. Era a ausência de tudo.




O livro, todo narrado em primeira pessoa pelo Alex, não para por um momento sequer. A narrativa é genial, simplesmente genial, desde seu primeiro S até a última letra. Alexander Gordon Smith sabe escrever, e a ótima correção e tradução feita pela Editora Benvirá contribuiu para a qualidade do livro. Do início ao fim, percebemos que o inferno realmente deve ser uma espécie de Furnace, e Alex está à beira da morte quase 70% do livro. Brigas entre prisioneiros, toques de recolher que, se não forem cumpridos, são punidos com uma morte dolorosa ou você acha que ser comido vivo por cachorros gigantes não dói? -, uma gororoba esquisita sendo servida em todas as refeições... Esses são apenas os poucos detalhes de um ambiente insólito, em que estar vivo, à cada dia que passa, se torna mais difícil.


E o autor não surpreende só com o tema abordado. O ambiente em que se passa a história, como um todo, parece saído de um assustador filme de ficção cientifica. Há provas, aqui e ali, de que existem experimentos sendo feitos nas crianças presas. Alex - e seu desejo intenso pela vida - é como uma rachadura na paz instaurada em Furnace. Ninguém foge, com medo da morte. Mas Alex está disposto a tentar justamente por medo de morrer... Seu desejo de estar realmente vivo, correndo e aspirando o ar livre, é o que o move e movimenta o livro, junto com ele. E o fim deste primeiro livro, então? Sem palavras! O gancho para a próxima obra é perfeito, e ler a continuação é uma obrigação.



Obediência é a diferença entre a vida, a morte e outras variedades de existência ofertadas aqui em Furnace.




Estou muito ansiosa pelo próximo livro, Solitária. A saga, com uma história tão simples, mas num ambiente e com personagens tão ricos, me conquistou de vez! À todos os entusiastas e adoradores de um bom livro de ação e suspense. A série Fuga de Furnace, em principal seu primeiro livro, é super recomendada!

site: http://www.vicioempaginas.com.br/2014/02/resenha-encarcerados-alexander-gordon.html
Anderson 21/09/2014minha estante
Anderson 21/09/2014minha estante
realmente é ótimo que pena que a editora não irá lançar o restante olha que a benvirá disse

quando sai o quarto livro fuga de furnace ????????????????????????????????
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Anderson Matochek
Benvirá Anderson, não sabemos se iremos lançar os próximos volumes... os primeiros não foram muito bem os fãs podem ajudar recomendando os primeiros livros para os amigos!!
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Dan 23/09/2020

O universo aqui é o que mais me chamou atenção, muito interessante e aos poucos fui me apegando aos personagens, é uma boa leitura pra quem gosta de ação e distopia.
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Thi_Rock 10/05/2014

Vale apena ler
Encarcerados - fuga de Furnace é espetacular, apesar de ser o primeiro já deixou muita expectativa para os demais livros da saga. E respondendo logo de cara não é terror, é um suspense bem macabro, mas para mim não chegou a ser terror. Esse livro mostra bem como é perde sua liberdade, como suas escolhas não justificam nada, e podem te levar a um caminho sem volta, cada pagina desse livro é surpreendente, você vive as emoções dos encarcerados na pela, jovens compõem penitenciaria de Furnace( o inferno ) a maioria entra lá de menor e nunca mais voltam a superfície, você sente seus medos, angustias, a insanidade que os consomem diariamente, o desespero, a perda de companheiros para os terno preto(carcereiros e psicopatas)e os cães que mais parecem monstros, e sente o ódio de estarem presos, pois muitos foram acusados por crimes que não cometeram, pra quem curte ler é uma ótima leitura e pra quem nunca leu recomendo mais ainda pois para começar a gostar de ler é preciso ler livros bons e esse é excelente !

Ansioso para ler o 2° livro da saga
Anderson 21/09/2014minha estante
Anderson 21/09/2014minha estante
realmente é ótimo que pena que a editora não irá lançar o restante olha que a benvirá disse

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Benvirá Anderson, não sabemos se iremos lançar os próximos volumes... os primeiros não foram muito bem os fãs podem ajudar recomendando os primeiros livros para os amigos!!
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Anne__ 31/03/2018

Muito vívido.
Há muito tempo eu queria ler esse livro (e põe tempo nisso). E eis que chega o momento. Eu achava que estava super preparada para o que ia ler, baseado no que traz a sinopse. Mas tudo muda. Você muda.
A princípio, você se sente como Alex, um jovem que quer tudo, mas não quer necessariamente fazer o que é preciso para obter. Então, segue pelo caminho mais fácil. Você vivencia aqueles dias dourados, nostálgicos com ele e cada terror, cada pânico, cada momento do início desse pesadelo ser montado.
Há momentos em que você torce junto com os personagens para que eles morram logo e tudo acabe. Você constrói laços. Você sente a esperança. Você sente a frustração. Você sente a dúvida se formar no íntimo de cada um deles. Você lamenta pela vida de cada um daqueles jovens tão perdidos e que estão no pior lugar com o pior dos propósitos.
Apesar de ainda não ter sido revelado o propósito de Furnace, um leitor atento nota o porquê da penitenciária existir e porque eles fazem o que fazem com aqueles pobres jovens. Nós acompanhamos Alex em sua jornada com seus amigos porque é algo tão surreal, mas ao mesmo tempo tão simbólico e palpável que mexe conosco. Nós sentimos na pele como é ser peça de um jogo enorme, cujo próximo movimento você desconhece.
Adeus, privacidade. Adeus, liberdade. Bem-vindo a Furnace.
Ma 21/06/2018minha estante
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Daii 05/11/2014

Maravilhoso
Sob o céu está o inferno, sob o inferno, a penitenciária de Furnace.

O que você faria, se fosse falsamente acusado de matar seu melhor amigo, ninguém acreditasse na sua versão da história, e ainda fosse jogado em uma prisão embaixo da terra, para passar o resto da sua vida, sem opção de apelação ou condicional? Pois foi exatamente isso o que aconteceu com Alex Sawyer.

Alex nunca fez parte dos garotos bonzinhos, ele era um valentão na escola, e conforme foi crescendo começou a furtar casas, acompanhado de seu melhor amigo Toby, mas certa noite, algo inesperado acontece. Enquanto furtam uma casa, um grupo de homens vestindo ternos pretos, acompanhados de uma criatura assustadora usando uma máscara de gás entram no local, e mais inesperadamente ainda, essas pessoas sabem várias coisas a seu respeito. Alex fica apavorado, mas ainda pior é quando um dos ternos pretos atira em seu amigo e o manda fugir, porque para o mundo, a partir daquele momento, ele é um assassino.

O jovem é capturado em desespero, ninguém acredita quando ele conta a verdade, todos realmente acham que ele matou Toby, e o pior pesadelo de qualquer pessoa acontece, ele é sentenciado a prisão perpétua em Furnace.

Em certo verão, um grupo de jovens saiu pelas ruas matando pessoas a esmo, e após o massacre, as pessoas ficaram temerosas de que o episódio se repetisse, então para punir os responsáveis e reprimir novos casos , foi criada a penitenciária de Furnace, uma prisão de segurança máxima no subterrâneo, não há como fugir, seus guardas são como super guardas, com força e agilidade humanamente impossíveis, os detentos são vigiados 24 horas por dia, além de serem submetidos a trabalhos pesados, lavagem como comida e várias espécies diferentes de tortura.

O autor criou um verdadeiro inferno chamado Furnace, e o descreve tão bem que o leitor é capaz de sentir um peso no estômago e uma sensação de sufocamento durante alguns momentos, os detentos não são submetidos apenas a uma prisão física, mas também a uma prisão psicológica, eles sabem que nunca mais irão ver a luz do sol ou respirar ar fresco, e é possível ver isso com Donovan, que está convencido de que a melhor maneira de sobreviver, é respeitar as regras do diretor e se fazer de durão com os outros detentos.

Alex e Zê são os novatos, ainda inconformados com seu destino (Zê também foi falsamente acusado), eles cobiçam uma fuga, e quebram a cabeça para pensar em algo, e quando uma ideia surge na mente de Alex, parece algo tão mirabolante que foi necessário um pouco de tempo para convencer Zê e Donovan, mas quando acontece, aquele fiozinho de esperança passa a significar a razão de os garotos permanecerem vivos.

O autor conseguiu me prender de uma forma a história que eu não conseguia nem mesmo piscar, conforme cada página ia passando, eu estava lá com os garotos... me senti uma detenta de Furnace, quebrando pedras, comendo a gororoba, encolhida em minha cela durante a Vigília Sangrenta, dizendo baixinho em minha mente, por favor não... hoje não, e tentando ficar imóvel para passar despercebida. Talvez prender não seja a expressão correta, mas sim fazer parte, porque o autor conseguiu com que eu me sentisse parte daquilo, me fez entender aqueles garotos esquecidos pelo mundo, e até mesmo eu, como leitora, tentava criar planos de fuga, para acabar com o sofrimento de Donovan, Zê e Alex, para tira-los daquele inferno.

Um livro muito bem construído, com uma história diferente dos clichês que estamos acostumados e que fará você correr para pegar o próximo volume da série quando chegar ao fim.


A obediência é a diferença entre a vida, a morte e outras variedades de existência ofertadas aqui em Furnace...

site: http://eutunoslemos.blogspot.com.br/2014/11/fuga-de-furnace-encarcerados.html
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readwithfeer 29/11/2014

Prepare-se para agonia, medo e ação.
Encarcerados é o primeiro livro da saga Fuga de Furnace, no total, são seis livros. Pela capa do livro, já da para perceber que vai ser um pouco assustador, certo?!
Eu nunca havia lido um livro assim, exceto Maze Runner, aliais, a Clareira é um hotel cinco estrelas comparado á Penitenciaria de Furnace.
Alex Sawyer era um "valentão" na escola, não fazia nada de ruim com as pessoas, mas não parava seus amigos, enquanto batiam ou roubavam dinheiro. Com o tempo, Alex foi cometendo furtos em sua vizinhança, até o dia em que os ternos-pretos aparecem.
Alex foi acusado de matar seu melhor amigo, injustamente, é claro. Mas Furnance não quer nem saber se foi ele quem fez isso ou não.
Funace é uma prisão subterrânea que foi construída depois do Verão do Massacre, ficou chamado assim depois que gangues mataram diversas pessoas por diversão. Há presos perigosos lá dentro, há guanges e também pessoas que foram acusadas injustamente assim como o Alex.
Já deu para perceber que Furnace não é uma penitenciaria normal, né?!

"- Alex Sawyer, eu o sentencio á prisão perpétua na Penitenciária de Furnace, sem direito a condicional. Vai ser levado daqui esta tarde e encarcerado pelo resto de seus dias. A resultante onde de aplausos e gritos, a batida do martelo e o estrondo em meuus ouvidos, enquanto a verdade submergia, tornaram inaudível a única coisa que podia pensar em dizer: - Não o matei."

A cada página que eu virava eu pensava: "Meu Deus, o que quê vai acontecer agora com o Alex ?"
Quando a noite termina e as sirenes tocam, Eu, o Alex e todo mundo solta a respiração que nem mesmo sabíamos que havíamos prendido. Pois cada dia, é uma vitória saber que permaneceu vivo na Penitenciária de Furnace.
Não posso contar muito, porque se tornaria um spoiler.
Mas quem gosta de ação, vai adorar esse livro. Ah, e não. O livro não tem romance, já que a história se passa em uma penitenciária....

"Sob o céu está o inferno. Sob o inferno, a Penitenciária de Furnace".

site: http://anteesdasdez.blogspot.com.br/
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Caverna 07/01/2015

Ainda bem jovem, Alex Sawyer se tornou um dos valentões da escola, mais pra ladrão, roubando todos os alunos e casas próximas com ajuda do seu amigo Toby. Ele fazia tanto aquilo que já achava natural, não algo a pesar em sua consciência; a única coisa que temia era serem descobertos. E aos 14 anos, isso finalmente aconteceu, mas não da forma óbvia que esperava. Ao invés de simplesmente ser descoberto pela polícia e preso eternamente, Alex foi mandado pra Penitenciária de Furnace, um lugar específico para jovens até dezoito anos indelinquentes como ele. Mas sua ida pra lá não foi por ter sido pego roubando uma casa, e sim por supostamente ter matado seu melhor amigo, algo que não é verdade, e obviamente ninguém acredita nele. Quem realmente matou Toby foram os homens de terno preto que invadiram a casa logo após eles, e fizeram com que Alex fosse mandado pra penitenciária propositalmente por um erro que não cometeu.

Furnace é uma prisão subterrânea, suja e beem estranha. Logo que Alex chega, junto com mais três garotos, eles são designados a celas diferentes, onde dividirão com outra pessoa. Alex logo se aproximou mais de Zê, um dos garotos que veio junto, e que estava tão inconformado quanto ele por ter sido enviado pra lá tão injustamente; aparentemente, basicamente a maioria das pessoas naquele lugar não haviam cometido crimes, então porque aqueles homens estavam fazendo aquilo justamente com eles?

Além de Zê, Alex tem a sorte de ter Donovan por perto, que é o garoto que divide a cela com ele. De início, ele parece arrogante, irritado por tê-lo como companhia, mas quando ficam sozinhos, Donovan se demonstra uma pessoa sensata e até mesmo alegre, visto o lugar onde estão. E, principalmente, se torna o meu personagem favorito haha é estranho dizer que você se apaixonou por um prisioneiro, mesmo que ele esteja dentro de um livro, mas ele tinha um bom motivo para estar ali, e de verdade, não tem como não simpatizar por ele!

Se toda a situação já parece esquisita, Furnace é muito pior. O local todo é vigiado pelos homens de terno preto, e o chefe deles é um homem (ou deveria dizer um ser?) de aparência bem grotesca, além de ser simplesmente impossível olhar em seus olhos; antes que percebam, estão desviando o olhar, como se forçados. Quando a sirene toca, todos tem que retornar imediatamente às suas celas, senão serão caçados por cães que parecem demoníacos, repletos de músculos e tendões à vista, expostos sem a pele. E, de vez em quando, no meio da noite, o lugar cai numa luz vermelha, avisando que os Ofegantes chegaram, e que irão escolher cinco celas para levar uma pessoa de cada embora. Pra onde? Nem Deus deve saber. A única certeza é que uma vez levado, nunca mais retornam. E para aqueles que criam confusões, são mandados para o Buraco, onde não recebem alimento, água, absolutamente nada, por tempo indeterminado. Ou seja, muitos não aguentam e acabam enlouquecendo, morrendo ali mesmo.

Em desespero e sabendo que não suportaria a ideia de nunca mais ver a luz do dia, Alex sugere a ideia de fugir, mesmo tendo ouvido Donovan dizer milhões de vezes que não tem como, de jeito nenhum. Mas será mesmo que não existe nem uma falha em Furnace? O trabalho pesado que os presos tem de executar diariamente vai lhes dizer se há esperanças, ou se irão apodrecer pro resto da vida ali; isso se não forem levados pelos Ofegantes.

Encarcerados é um livro até que curto; pode ter sido só impressão minha, porque o devorei de tamanha curiosidade. A escrita do autor é bem tranquila, nos transmite todos os sentimentos e pensamentos dos personagens, além de clara visão quanto ao local. É uma história muito bem construída, que nos traz várias dúvidas, principalmente sobre a existência daqueles seres que certamente não são desse mundo. Mas sinceramente, eu esperava algo mais pesado. Tudo bem, talvez eu esteja exagerando, pelo tanto de sufoco que Alex e seus amigos passaram, e por tantas vezes que estiveram a beira da morte, mas pela sinopse, a gente espera por mais violência, sofrimento, aflição, etc. E além disso, a história é narrada por Alex, e muitas vezes ele parece ser bem mais adulto do que sua idade representa, mas isso eu aprendi por convivência que é mais do que possível, ainda mais hoje em dia, pessoas novas terem um pensamento mais evoluído. Enfim, nem por um momento o livro me decepcionou, mesmo que tenha esperado mais por esses detalhes que citei. A série é composta por cinco livros (sofri quando descobri isso), mas vamo que vamo pro próximo volume! Não vou conseguir me sentir livre até respirar o ar fresco junto deles haha

site: http://caverna-literaria.blogspot.com.br/2015/01/encarcerados.html
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