O Quinze

O Quinze Rachel de Queiroz
Shiko




Resenhas - O Quinze


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Elane.Medeiross 02/03/2022

Que livro incrível, e essa edição está perfeita, com todos os textos e homenagens além da própria história.
Já adicionei todos os livros dessa autora em uma lista de desejados.
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Fernanda 03/03/2022

Em poucas páginas, um grande livro.
Pra estudar pro vestibular li alguns resumos desse livro, além da explicação do meu professor sobre a obra e sua importância - o que eu realmente agradeço, pq me despertou a vontade de um dia ler esse livro -, então quando fui de fato lê-lo não esperava me emocionar tanto por já conhecer a história, o q foi uma surpresa maravilhosa.
Eu não sei expressar o quanto esse livro me tocou, em tão poucas páginas, ele fala incrivelmente de uma história tão simples, real e próxima que eu apenas quero que todos dêem uma chance a essa obra.
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Dri 10/01/2022

Misto de emoções
Primeira LC do ano concluída e só posso afirmar que foi com grande estilo.
O sertão sempre me deixa com o coração apertado, toda a seca, todo o sofrimento dos retirantes, nossa. E nesse aqui o sofrimento é muito, chorei em vários momentos. Simplesmente incrível.
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regifreitas 24/05/2022

O QUINZE (1930), de Rachel de Queiroz.

Esta foi uma das releituras programadas para este ano.

A primeira vez que li o romance inaugural de Rachel de Queiroz, a obra acabou não agradando tanto. Confesso que na época eu estava com um pouco de ranço da autora, principalmente depois de ter lido sobre seu apoio ao Golpe Civil-Militar de 1964, bem como sobre seu posicionamento político ao longo da vida. Isso provavelmente acabou interferindo na fruição do romance.

O QUINZE tem como tema central a grande seca que se abateu sobre o Nordeste no ano de 1915, considerada uma das piores já ocorridas na região. Acompanhamos alguns núcleos de personagens, para os quais esse flagelo acabou modificando definitivamente suas vidas. De um lado temos o vaqueiro Chico Bento e sua família, obrigados a emigrar, na busca de melhores condições de vida. Acabam enfrentando uma série de percalços ao longo do caminho. É, sem dúvida, a parte mais forte e triste do romance. Em outro núcleo, acompanhamos a relação entre Vicente e Conceição. Conceição vive na capital; trata-se de uma mulher culta, professora, com ideias feministas e socialistas. Ela costuma passar as férias escolares na fazenda de sua avó, onde começa a esboçar sentimentos para com seu primo, Vicente. Já este é um proprietário de terras da região, e embora seja um homem de caráter e bom coração, ele não possui muita instrução. Mesmo sendo mútuo o interesse entre os dois, as diferenças entre eles vai aos poucos distanciando-os.

O que merece destaque nesta obra é a escrita em si. Trata-se de um texto seco, direto, embora permeado de certo lirismo, construído principalmente através das expressões regionais e do coloquialismo na linguagem. Já o enredo não apresenta grandes novidades: ele é bem simples e convencional.

Gostei mais do que da primeira leitura, certamente. Além dele, havia lido somente JOÃO MIGUEL (1932), o segundo romance de Rachel. Assim, pretendo ainda ler algo da sua maturidade literária para formar uma opinião mais concreta sobre a escritora. Levando-se em conta que ela tinha somente dezenove anos quando do lançamento deste livro, pode-se considerá-lo uma estreia de respeito.
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Cindy 29/06/2021

O quinze foi meu primeiro e encantador contato com Rachel de Queiroz. O romance escrito de forma simples, poética, metafórica e realista retrata a grande seca que assolou o sertão em 1915 que deu então o título da obra. Com variados personagens, a autora nos apresenta vivências que a seca e suas extremas dificuldades que acomete os sertanejos, que possuem grande família, mulheres que não se adequam as ideia patriarcais a cerca do matrimônio, pessoas instruídas, sertanejos relutantes quanto a sua saída de suas terras, restaurantes que arriscam suas vidas e dos seus em fuga da seca e em busca de melhores condições. Enfim, o quinze é um curto e fluido que nos prende a muitas questões sociais em torno das migrações para os cenários urbanos, os apoios que o governo faz aos retirantes que muitas vezes não é de todo eficiente e às vezes cruel ao ponto de só estagna a deplorável situação os sertanejos, sobre as relações das mulheres na sociedade e entre outras. Creio a autora finalizou mítico bem a obra ao deixá-lo em aberto pois nos permite variadas sensações de ansiedade, de curiosidade e êxtase, que em particular me atrai muito nas leituras. Recomendo muito também ler Vidas secas pois se relaciona muito com o livro em questão.
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hermi 07/05/2021

"Ora, se não morre! Aquilo é um curral da fome, doninha!"
Por ser um livro de época e afins, o livro é bem "curto e grosso", a temática do livro é sobre a seca e acho que isso foi bem desenvolvido, mas acredito que envolva uma temática maior por trás e isso não foi tão bem desenvolvido quanto imaginei, mas é bem legal até, um clássico nacional. Acredito que seria interessante se tivesse finalizado a história do Vicente e da Conceição e falar o que aconteceu com os outros personagens.
lovergio 07/05/2021minha estante
Q chic ela fazendo resenha eu n sei fazer isso n só falo se gostei ou não do livro


hermi 15/05/2021minha estante
KSKSKSKMAKANSJSKAAJAK


rayane 27/05/2021minha estante
concordo demais!




Evy 10/08/2011

DESAFIO LITERÁRIO 2011 - Tema: Literatura Brasileira / Mês: Agosto (Livro 1)
O Quinze é um romance seco e doloroso que trata da grande seca que assolou o sertão em 1915 e da qual Rachel de Queiroz ouviu muito falar em sua infância. A autora conseguiu transmitir em suas palavras toda a misério do povo retirante e criou quadros desoladores descrevendo cenas terríveis da fome e da seca. Este livro dói.

A história se divide em dois planos: um que enfoca o relacionamento afetivo de Vicente e Conceição e o outro com um peso bem maior que enfoca o vaqueiro Chico Bento e sua família. Conceição é uma moça culta, professora na cidade e que passa suas férias na fazenda da Família em Quixadá. A avó, Mãe Nácia, arreigada as velhas tradições se preocupava com a neta que já tinha 22 anos e não pensava em casar, apesar de ficar de gracejos com Vicente, seu primo. Vicente era criador rude de gados, apaixonado por suas terras e reses e quando todos decidiram abandonar o sertão na seca, inclusive Conceição e Mãe Nácia, ficou e resistiu lutando bravamente. Apesar das diferenças, ambos se gostam, muito embora os acontecimentos da vida os tenham mantido separados por toda a história.

O outro foco, e o mais importante do livro, é sobre o vaqueiro Chico Bento que é forçado a abandonar a fazenda onde trabalhava e sair em busca de novas oportunidades com sua mulher e seus 5 filhos. Com a venda de algumas reses soltas pela Mãe Nácia, Chico junta algum dinheiro, compra mantimentos e uma burra e inicia sua trágica e penosa marcha em direção ao Amazonas, onde pretende trabalhar com extração de borracha. A viagem é tão seca e dura quanto o clima. Num determinado momento da viagem, desesperado de fome, um dos filhos de Chico come mandioca crua e agoniza até a morte, envenenado. As descrições que Rachel faz dessa viagem e dessas cenas são tão perfeitas que parecem quadros mostrando a realidade crua. Separei um trecho que achei lindíssimo, apesar da tristeza:

"O sol poente chamejante, rubro, desaparecia rapidamente como um afogado, no horizonte próximo.
Sombras cambaleantes se alongavam na tira ruiva da estrada, que se vinha estirando sobre o alto pedregoso e ia sumir no casario dormente dum arruado.
Sombras vencidas pela miséria e pelo desespero que arrastavam passos inconscientes, na derradeira embriaguez da fome.
Uma forma esguia de mulher se ajoelhou no chão vermelho.
Um vulto seco se acocorou ao lado, e mergulhou a cabeça vazia entre os joelhos agudos, amaprando-a com as mãos.
Só um menino, em pé, isolado, olhava pensativamente o grupo agachado de fraqueza e cansaço.
Sua voz dolente os chamou, num apelo de esperança.
E sua mão se destacou no fundo escuro da tarde apontando o casario, além.
Mas a única aparência de vida, no grupo imóvel, era o choro intermitente e abafado de uma criança.
Lentamente, o menino se voltou. Ainda esperou algum tempo. Ainda repetiu seu apelo e seu gesto.
Depois saiu devagar, de cabeça erguida, os olhos fitos nos telhados pretos que se espalhavam lá longe.
Leve e doce, o aracati soprava.
E lentamente foi-se abatendo sobre eles a noite escura pontilhada de estrelas, seca e limpa como um manto de ciznas onde luzissem faúlhas".


Realmente fiquei impressionada com este livro e com a narrativa de Rachel de Queiroz. O que mais gostei foi a simplicidade da linguagem, a qual não esperava por ser um clássico da literatura. Mesmo quando é Conceição, a professoa, quem está falando, o diálogo é espontâneo e cotidiano, o que tornou a leitura agradável apesar de toda a amargura que a história carrega.

A história de amor entre Vicente e Conceição que poderia ser o lado bom da história também não é, já que há uma falta de comunicação entre ambos além do disnível cultural que os levam a um desfecho infeliz. É como se a seca não fosse responsável apenas pelas misérias da fome, mas também pela impossibilidade de ser feliz.

Leitura recomendada!
Li 25/08/2011minha estante
Lembro que quando li este livro, gostei muito! Escolhi um este mês que tbm fala sobre a seca, Luzia-homem, de Domingos Olímpio, mas não achei nem perto de ser tão bom quanto o de Raquel, tão claro, simples e mesmo assim vívido!

Bjoos


Léia Viana 30/08/2011minha estante
Da Rachel de Queiroz eu só conhecia "Memorial de Maria Moura" e eu amei. Linda resenha!


Fabiana 04/01/2013minha estante
Amei a resenha. Vc conseguiu traduzir mto bem o q este livro nos faz sentir. Maravilhoso e chocante.


Ed 30/09/2015minha estante
Fiquei desejando uma continuação.. Sei lá, queria saber mais da vida do Chico Bento e o restante da família em São Paulo e adoraria um final feliz pra Conceição e Vicente. De um todo amei a simplicidade das palavras e as emoções que as mesmas desperta.


Ida 14/07/2019minha estante
Parabéns pela resenha. O livro é um retrato fiel do sofrimento de um povo.


Bruno B. 08/05/2020minha estante
https://brunobts2014.wixsite.com/maisumcapitulo/post/o-quinze-raquel-de-queiroz
Saiu mais uma publicação do Blog Mais Um Capítulo. Vai lá conferir!!




13marcioricardo 19/02/2023

Árido...
O Quinze consta ser a primeira obra de Rachel de Queiroz. É impressionante como uma garota com menos de 20 anos escreve uma obra assim. Parabéns!! O livro discorre sobre as dificuldades da seca nas catingas do nordeste. A pobreza e miséria em destaque. Pesado.
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Gisele Galindo 27/01/2021

Para quem gosta
Atualmente temos tantas referências que é fácil nos esquecermos de levar em conta o contexto. Foi um marco para a época. Tornou-se um dos clássicos.
No meu caso, li mais para sair da zona de conforto. Costumo sempre ter pelo menos um na minha lista dos Lendo.
Óbvio que não curti muito a leitura. A intenção é exatamente essa, provocar-me. Reconheço a qualidade da obra.
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EduardoCDias 19/07/2021

Seca
Rachel de Queiroz foi a primeira mulher a entrar para a Academia Brasileira de Letras. Com seu livro ?O quinze? narra as agruras da seca do ano de 1915 no Ceará e o sofrimento que essa provocou em todas as classes sociais, criando uma classe de retirantes. Com personagens bem construídos, secos, sem esperança e muito naturais, tinha apenas 19 anos ao escrever esse livro.
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Maria 22/04/2023

O quinze
O livro trata da seca que assolou o nordeste em 1915.
Acompanhamos Conceição e Dona Inácia. Chico Bento e sua família. Vicente e seus familiares. Esses três núcleos se encontram e desencontram durante essa história sofrida.
O livro é curto, mas a narrativa é densa e cativante.
Ótima leitura, recomendo muito!
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Miryan Jussara 10/04/2024

Um clássico
Maravilhoso, leitura simples, porém profunda.

Como todos q leram, digo o mesmo, os relatos da seca são marcantes! Não tem nada mais belo q os sons da chuva batendo na janela e nada mais cheiroso q a terra sendo molhada!

Recomendo a leitura dessa mulher q foi a primeira mulher a ocupar a Academia Brasileira de Letras.
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Thali 15/07/2021

Seco e incrível
Quase dá pra sentir o calor e a secura que a autora narra na história, quase da pra ver o chão de terra seca e empoeirada. Mexeu bastante comigo essa história e eu desacreditei que a autora tinha apenas 19 anos quando escreveu essa obra, tão rica, tão sensível, tão própria de sua região. Vi algumas pessoas falarem que não gostaram tanto do final com Conceição e Vicente, mas eu gostei, acho que na maior parte do tempo a vida é assim mesmo. Foi uma leitura muito fluida, que me prendeu do começo ao fim, um clássico nada cansativo, recomendadíssimo!
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Rachel 03/09/2023

Vicente e Conceição se tornam coadjuvantes na verdadeira história do Quinze, a de Chico Bento e sua família, que traduzem nas páginas escritas por Rachel a tristeza da miséria, seca e fome. Uma obra para todos. Recomendo
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Kárita 10/12/2022

Conceição
Uma das primeiras paixões que existiu entre mim e os clássicos da literatura brasileira, Conceição foi grifada e está marcada na minha memória ??
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