Resenhas - Sempre

Karini.Couto 05/07/2015

Sempre é o terceiro livro da série os Lobos de Mercy Falls.

No volume anterior, após tantas idas e vindas e luta para permanecer juntos, quando tudo parecia que melhoraria, Grace transforma-se em loba o que nos deixa com o coração na mão, pois torcemos o tempo inteiro para finalmente Sam e Grace conseguirem estar juntos e não é bem assim que acontece! Acredito que muitos leitores assim como eu ficaram meio “loucos” com ele na forma humana e ela na forma de loba!

A história tem início algum tempo após a transformação de Grace em lobo e nos mostra a interação dela com a matilha e como se sente sem chão ao estar na forma humana.

Claro que para os meros mortais que não sabem o que acontece ou sobre os lobos, a culpa recai sobre Sam sobre o desaparecimento de Grace e ele precisa lidar com isso e com a situação da sua amada não estar com ele da forma que imaginou que estaria.

Shelby está mais alucinada do que nunca e ataca pessoas e busca vingança contra Beck a todo custo.. Ela está completamente obcecada e parece que nada é capaz de frear seu ímpeto por vingança e sangue! Ela é macabra e sinistra como sempre a achei desde o começo!

Cole e Isabel é meu casal preferido, e apesar de eu torcer com todas as minhas forças para ver eles juntos e na loucura pessoal deles, ela se afasta um pouco dele quando as coisas parecem estar se tornando mais intensas. Ele é alguém extremamente neurótico e acaba transmitindo a Isabel certa obsessão.. Para quem não lembra ele tentou se matar e era um viciado. Mas em dado momento ele usa toda sua esperteza e inteligência para descobrir mais a respeito da cura de Sam e também procura saber mais sobre Back; o que irá influenciar muitas coisas na trama.

Mesmo afastada, Isabel se preocupa com seus amigos e o fato do seu pai estar legalizando o extermínio dos lobos a deixa cada vez mais desesperada em descobrir uma forma de proteger aqueles a quem aprendeu a amar! Após o aparecimento de uma jovem morta o pai de Isabel consegue a autorização necessária para o extermínio dos lobos o que deixa tanto Isabel quanto Sam e Cole em pânico já que Grace está desaparecida e pode ser uma das exterminadas!

Mais tarde, quando Grace está em forma humana passa a colaborar nas investigações para que possam conduzir toda a matilha em segurança. Eles estão correndo contra o relógio e isso torna tudo tenso e desesperador tanto para os personagens, como para quem está lendo! Pois não sabemos quantas baixas vão ter, se todos conseguirão sobreviver, se tudo dará certo e finalmente o que será de Sam e Grace, de Cole e Isabel .. E dos demais personagens!

Mais uma vez temos a narrativa da autora nos mostrando o ponto de vista dos personagens.. E dessa vez é intercalado entre Sam, Grace, Cole, Isabel e Shelby. Como sempre falo; essa narrativa é a que mais me agrada, pois posso sentir junto aos personagens seus anseios e sentimentos e assim conhecer cada um intimamente como se fossemos velhos conhecidos! A capa dessa nova edição está simplesmente maravilhosa!

Eu gostei muito da experiência de ler Sempre, porém queria que o livro tivesse iniciado logo após a transformação de Grace, o que não foi o caso. Eu sou daquelas leitoras que quer saber tudo, cada ponto e vírgula após os acontecimentos, principalmente um grande acontecimento como o que ocorreu com Grace! Achei que algumas coisas ficaram meio superficiais demais nas explicações do que ocorreu aqui e ali e senti falta de detalhes!

Sam e Grace são melosos, apaixonados e mimosos.. E sempre, desde o começo, disse que curto mais os personagens mais obscuros e sarcásticos como Cole e Isabel.. Mas nesse volume fiquei um pouco decepcionada como as coisas ocorreram entre meu casal preferido.. Esperava mais, depois dos volumes anteriores.. Uma coisa que sempre admirei em Isabel foi à falta de "mimi mimi" e achei-a um pouco diferente das mostras anteriores, mas continuo amando seu personagem!

O que me anima profundamente é que teremos a continuação que será lançada na Bienal do RJ esse ano e tenho esperança de que alguns pontos que fiquei meio assim, sem entender, sejam melhor esclarecidos ou tenham um destino bem interessante!

Eu gostei muito dessa leitura, demorei a postar a resenha, pois tive uma baita ressaca literária. Mas ao pegar o livro, devorei rapidamente e claro que eu quero mais!

Obrigada Agir Now por me proporcionar esta leitura!

Lids 09/10/2017

A Série Lobos de Mercyfalls - Maggie Stiefvater
Mesmo com um início bem de romance sobrenatural que lembra Crepúsculo, Maggie Stiefvater ainda prende e surpreende nos últimos dois livros da série *-*-*

A Série Os Lobos de Mercyfalls começou a ser publicado na mesma época em que Crepúsculo (Stephanie Meyer). Devido ao fenômeno, livros sobre romance sobrenatural entre humanos, lobos e vampiros estava em alta e ninguém se cansava de ler sobre eles.

No meio de tantos romances iguais, com amores eternos e na sua maior parte perfeitos, Calafrio, primeiro livro da série, nos remete a exatamente tudo que o se espera desse tipo de romance. É doce, é poético, é frio e impossível. O maior inimigo deste livro é o tempo e o inverno.

Já em Espera, segundo livro da série, temos um romance mais maduro, com mais personagens coadjuvantes e mais mistérios a serem desvendados. O plano de fundo e toda a explicação a respeito da doença de lobo se torna mais complexo e ganha um aspecto quase de ficção científica, com explicações interessantes e convincentes, deixando de lado o lado sobrenatural e fantasioso típico da série.

A partir desse livro, além dos principais Sam e Grace, temos também Isabel e Cole assumindo importância de protagonistas e capítulos com seus pontos de vista. A relação do Sam com os pais da Grace também fica mais interessante e complexa *-*-*

Sempre, terceiro livro da série, continua a explorar o lado científico e experimental da doença, enquanto fornece manutenção e aprofundamento para os personagens principais. É sempre interessante quando a narrativa explora a saúde mental do Cole, apesar de que seria ainda mais interessante explicar ainda mais sobre como cuidar e prevenir que tudo que ele sente e pensa se torne ainda pior.

De um modo geral, a série começa um cliché bem executado e evoluiu para uma história narrativa interessante, que aborda vários conflitos típicos da adolescência, como a preocupação com ir a uma faculdade, a relação com os pais e sobre amizade *-*-*

Além dessa série regular, ainda foi lançado um spin off, chamado Perdido, sobre o Cole e Isabel, que se passa após o livro Sempre.

Recomendo para quem gostou de Garotos Corvos (Maggie Stiefvater), Crepúsculo (Stephanie Meyer) e A Lógica Inexplicável da Minha Vida (Benjamin Alire Saénz).

Trilha Sonora: Hopeless (Halsey)

site: https://cacadorasdespoiler.wordpress.com/2017/10/09/serie-os-lobos-de-mercyfalls-maggie-stiefvater/

Najla 21/07/2012

Sempre - Os Lobos de Mercy Falls
O que dizer da série Os Lobos de Mercy Falls?
A história relata o romance entre Sam e Grace e nos mostra o que realmente é o amor puro e incondicional. A amizade em sua forma mais verdadeira.
Em Sempre Sam e Grace não podem ficar juntos, pois Grace é uma loba e Sam, não mais. Cole e Isabel vivem uma história de amor e ódio.
Shelby quer a liderança da matilha, Tom Culpeper quer vingança, Cole tenta encontrar uma maneira de salvar Grace, Isabel tenta achar um jeito de levar a matilha para outro lugar.
Com uma narrativa envolvente e de tirar o fôlego Sempre nos leva ao final da história de Os Lobos de Mercy Falls.
Uma história perfeita em todos os sentidos, com personagens que sofreram muito no passado e ainda sim são bons, amaveis.
Maggie nos da o desfecho perfeito para a série, com ação, aventura, perda e sofrimento, superação e felicidade.

“Havia tanta alegria e tristeza dentro de mim que nem conseguia pensar em falar.”

Foi com lagrimas nos olhos que me despedi dessa série tão apaixonante. Sentirei muita falta de Sam e Grace, Cole e Isabel, dos outros lobos também (menos da Shelby) e do mundo magico de Mercy Falls.

“Você é o melhor de nós, Sam.”

Alê 19/09/2012

Sempre - Os Lobos de Mercy Falls
Acho que eu esperava um pouco mais de Sempre pois gostei bastante dos 2 primeiros livros. O desenrolar foi um pouco cansativo, algumas questões ficaram sem resposta e não foi o final que esperava em uma trilogia... mas pra quem leu os outros 2, vale a pena ler Sempre.

Glaucia 10/08/2012

Sempre é o último livro, e muito esperado, da trilogia Logos de Mercy Falls. Para quem não se lembra, Grace ficou muito mal no final do segundo livro e se transformou em loba, fugindo do hospital. O que deixou muitos leitores da trilogia tensos, com um ponto de interrogação sobre o final da história.

A autora usou novamente uma narrativa em primeira pessoa, mas com o ponto de vista de cada personagem. Assim você tem as narrações feitas por Sam, Grace, Cole, Isabel e por Shelby. Acho esse tipo de narrativa bem legal, dando ao leitor a exatidão dos sentimentos de cada um deles.

O livro começa muito tempo depois da transformação de Grace em lobo, suas primeiras iterações com a matilha e tendo um desequilíbrio em seu corpo, que em alguns momentos a deixava como uma humana desorientada e completamente perdida.

Sam virou suspeito número um após o desaparecimento da namorada, apontado pelas pessoas e pela polícia, mesmo sem prova de seu envolvimento no caso. O seu estado de tristeza e letargia, tornou-se algo comum nos meses após a transformação e do desaparecimento.

Cole continuou com o temperamento neurótico e uma estranha dependência de Isabel, que preferiu se afastar dele depois do envolvimento começar a crescer entre os dois. Contudo em determinado momento, o ex-viciado e candidato a suicida passa a usar a sua inteligência, para descobrir mais sobre os lobos em pequenas experiências, como ocorreu a cura de Sam e tentando entender sobre vida de Beck.

Isabel também não teve dias tranquilos, com uma mistura de sentimentos que desequilibrou completamente o seu estado normal. Ao mesmo tempo em que se sentia liga da Cole e aos lobos, fez o impossível para ignorar o jovem problemático e se manter a distância. Contudo sua preocupação com eles, principalmente Grace e Sam, foi palpável, porque seu obcecado pai começou procurar meios para legalizar a matança dos lobos, em um ato de vingança e ódio.

A loba, louca e vingativa, Shelby começa a aprontar das suas, atacando pessoas, confrontando-se com a matilha e espreitando a casa de Beck em busca de vingança.

Para completar todo enredo dramático, e chato, uma jovem aparece morta na propriedade de Beck, e o pai de Isabel consegue a munição que precisava para legalização da matança. Nesse momento Isabel, Sam e Cole entram em desespero, pois Grace está desaparecida e temem que seja morta por caçadores. Cole aprofunda as suas investigações no diário de Beck, descobrindo que a matilha já foi conduzida por uma longa jornada antes.

Já em seu estado de humana, Grace passa a ajudar Sam e Cole nas investigações sobre a mudança da matilha. Mas o tempo que resta é pouco, visto que a data para o extermínio já foi marcada. Será que eles vão conseguir uma solução para esse problema?

Bem, falarei um pouco das minhas impressões sobre o livro, já que não posso contar mais sem soltar spoilers.

A leitura de Sempre é cansativa e tediosa demais. Levei muito tempo para conseguir terminar um livro que normalmente levaria três dias. Fiz várias interrupções durante a leitura, para conseguir chegar ao fim. Todas as vezes que retornava a leitura, eu me perguntava o motivo das coisas demorarem tanto para acontecer. Quando passei da metade do livro, já não aguentava tanta enrolação. Acho que a autora poderia ser mais sucinta na narração dos fatos, não colocando coisas que não agregaram em nada na trama, tornando-a enfadonha.

O livro tem um monte de fios soltos. A autora poderia ter iniciado a trama do ponto da transformação. Como não fez isso, só soubemos o que aconteceu depois do desaparecimento por coisas que algumas das personagens contavam de forma bem superficial. Isso, e mais alguns pontos, deixou o enredo muito fraco.

A autora tentou fazer alguns dramas, como Sam e sua relação com Beck, Grace e seus pais, Cole e seus problemas neuróticos. Tudo isso só tornou a coisa mais lenta.

A relação do casal ternurinha, Sam e Grace, não conseguiu me convencer. A autora não soube dosar e eles ficaram bem chatos, assim como Cole e Isabel. Eu gosto muito de romances, mas nenhum deles serviu como ponto positivo para obra.

Gostaria de falar mais sobre a obra, mas acabaria estragando a surpresa para alguns leitores. Acho que cada um precisa ler e tirar suas próprias conclusões. O fato de não ter me agradado, não significa que não agradará outros leitores. O que posso dizer, de coração, é que esse último livro foi decepcionante.

Camila 01/09/2016

Final
Creio que faltou um final para a trilogia, achei a conclusão fraca de mais para tudo que foram os livros

Ruh Dias (Perplexidade e Silêncio) 29/03/2018

Já Li
O terceiro volume começa do mesmo ponto onde o anterior terminou: Grace, a protagonista de toda a trilogia, finalmente transformar-se em lobo, na frente de seus pais, e desaparece na floresta. Sam, seu namorado e lobo, agora estável como humano graças a um experimento bem sucedido de Cole, espera os poucos momentos em que Grace é humana, momentos estes que ambos aproveitam para reconectarem-se e fazerem planos para um futuro incerto e improvável.

Sam é visto pela cidade de Mercy Falls como suspeito pelo sumiço de Olívia (amiga de Grace que transformou-se em lobo no volume anterior) e da própria Grace. Além disso, ele precisa conviver com Cole e sua personalidade impulsiva, negligente e volátil. No segundo volume, Sam já havia perdido seu posto de liderança na matilha de lobos pois enfraquece a olhos vistos quando Grace se transforma. Em "Sempre", Sam tenta resgatar o foco e o comprometimento com a matilha que tinha antes.

Em paralelo, o pai de Isabel - que ganhou expressão no volume anterior e tornou-se a melhor personagem da estória - decide juntar forças com um político poderoso e planejar a matança de toda a matilha de lobos de Mercy Falls. Como isto inclui o assassinato de Grace, Beck - o pai adotivo de Sam - e todos os amigos dele, Sam parece "acordar" de sua letargia e readquirir um objetivo.

Cole torna-se a peça central deste enredo. O distanciamento emocional da ameaça de matança da matilha permite que Cole se aproxime do passado de Beck e descubra que, há anos, ele e sua esposa, Hannah, sofreram uma ameaça similar em outra floresta e foram capazes de migrar toda a matilha para Mercy Falls. Para isso, foram necessários duas pessoas-chave: um lobo que mantivesse suas lembranças e emoções humanas e que fosse capaz de lembrar-se de um plano (Beck) e uma pessoa que fosse capaz de comunicar-se com este lobo e transmitir-lhe instruções (Hannah). Cole, então, monta toda a estratégia de retirada da matilha de Mercy Falls, contando com o amor existente entre Sam e Grace.

A sensação que tive ao ler a trilogia foi de que Maggie Stiefvater percebeu que "perdeu a mão" com Sam que, ao longo dos livros, foi ficando cada vez mais apagado e desinteressante. Sam é linear e previsível e o ápice de seu arco é superar o medo de água que adquiriu quando seus pais tentaram matá-lo afogado na infância. Maggie tentou desenvolver um conflito entre ele e Beck, fazendo Sam descobrir que Beck o transformou em lobo de propósito, mas este conflito não convence nem evolui. Por isso, o surgimento de Cole foi imprescindível para que a trilogia continuasse viva e dinâmica e, não à toa, ele ganha um livro só dele.

Cole tem uma motivação envolvente, a de provar para o pai que é capaz de feitos grandiosos, e lida com seus impulsos autodestrutivos que nada tem a ver com seu lado lobo. Cole é o mais lobo de todo os personagens e o animal se encaixa perfeitamente na sua personalidade. Se não fosse por ele, a matilha não seria salva da matança e, tampouco, a cura para a transformação seria encontrada. Ele é o real herói da estória, e Sam deveria ser apenas um coadjuvante passageiro.

Grace tinha tudo para ser uma ótima personagem feminina, mas também não gostei de como ela terminou na trilogia. Introspectiva e melancólica, Grace combina muito com a pele de lobo e gostaria de tê-la visto mais na estória como o animal, quem sabe até tornando-se a líder da matilha. Seus poucos momentos como loba foram intensos e profundos. Porém, infelizmente, o final é previsível, meloso e clichê: ela quer abrir mão de ser loba para ficar ao lado de Sam.

De forma geral, esta trilogia não é o melhor trabalho de Maggie Stiefvater. Ela me conquistou com outros livros (que postarei abaixo) mas, nestes, me decepcionei. Seu potencial criativo e narrativo não foi bem aproveitado e, no final das contas, a obra é esquecível.

site: http://perplexidadesilencio.blogspot.com.br/2018/03/ja-li-64-os-lobos-de-mercy-falls-vol-3.html

Niki Pádua 20/01/2017

Não é o final, mas é.
Bom, depois de 2 livros em que acompanhamos diversos dramas e situações vividas pelos personagens, nessa “última parte”, enfim, podemos ver o que essas coisas acarretaram e como tudo foi resolvido.
Como pontos positivos o livro possui a escrita da Maggie que continua fluída e poética, como sempre. Ela consegue nos envolver na história, nos instiga e aproxima dos personagens. Terminei o livro me sentindo amiga de todos eles, uma coisa que dificilmente sinto. Há claramente a evolução de personagens que, apesar de não serem principais, são peças chave no desfecho da história.
O final foi um problema para mim. Esse volume termina a história de Sam e Grace (a continuação se foca em Cole e Isabel), mas não pareceu realmente um fim. Terminei o último capítulo ainda ansiosa para saber o que aconteceria ao casal principal e me decepcionei com o desfecho que a autora escolheu. Provavelmente em “Perdido” haja algumas informações do futuro de Sam e Grace, mas isso fez com que o livro terminasse em aberto coisa que particularmente não me agrada.

Bia09 17/07/2012

Um desfecho bastante satisfatório.
Cheia de altos e baixos, na minha opinião, a série Os Lobos de Mercy Falls chegou ao fim. Acompanhando o nível do segundo volume, Espera, Sempre manteve a minha opinião firme de que trata-se de uma série que vale a pena ser lida.
Sempre é um livro mais longo, mais lento, mais completo. Achei interessante que, ao contrário das outras autoras que escrevem trilogias e correm no último livro para dar um desfecho a todos os acontecimentos, Maggie Stiefvater manteve seu ritmo e contou sua história da mesma forma como começou: poética, musical e serena. Muitas vezes a narrativa descritiva e longa me fizeram me sentir um pouco cansada e fez com que a leitura levasse mais tempo do que deveria, mas o livro é tão belo que compensa.
Até o final da série, eu mantive a mesma opinião de que o romance de Sam e Grace não me convence. Tanto que eu realmente comecei a gostar dos livros quando Cole e Isabel entraram em cena. Acho a narrativa deles muito mais dinâmica, mais emocionante, com mais personalidade. Acho Sam um personagem fraco, e terminei a última página pensando da mesma forma. Não sei se era essa a intenção da autora, mas acho legal que se criem protagonistas de livros com defeitos, aproximando-os da realidade. É interessante também ver que, por ser uma história contada por quatro pontos de vista diferentes, cada personagem tem sua voz peculiar, sua forma de "falar", que nos faz reconhecê-lo, mesmo que não houvesse identificação de cada um no início de cada capítulo.
Achei interessante o rumo dado à história de Cole e Isabel - meus preferidos -, mostrando que eles eram muito mais fortes e inteligentes do que aparentavam a princípio.
O final me deixou com uma baita pulga atrás da orelha, me deu até a sensação de que haverá uma continuação, mas não achei nenhuma informação sobre isso. Bem, cada leitor interpretará o final de uma maneira. Eu tenho minha teoria, mas não vou expor aqui.


Para mais resenhas:
www.amormisterioesangue.com

Cris Oliveira 26/07/2012

O livro foi mais lento que os outros, mas nem por isso entendiante. Adorei a relação e transformação de Cole. A relação dele com Isabel é ótima.. um humor sarcastico que adorei. Ri muito com eles. Sam e Grace foi tensão e emoção pura. Todo o enredo se passa em torno deles e de suas angústias.
O interessante é ler na perspectiva de cada um deles cada situação. Isso foi enriquecedor.
Porém, lá pelo meio do livro eu já estava torcendo para ler mais sobre Cole do que sobre o Sam... achei o personagem mais interessante do que o de Sam.
O final foi eletrizante, emocionante e uma supresa. Porém, achei que poderia ter sido muito mais desenvolvido.. fiquei esperando mais.

Henri B. Neto 11/10/2012

Resenha: ''Sempre'', de Maggie Stiefvater
Quando terminamos um livro que gostamos, a sensação de vazio que se apodera da gente é tão grande que chega até à machucar. No caso de uma série, este sentimento agridoce parece que se multiplica. Eu acho que poderia explicar este momento de várias formas possíveis, mas foi exatamente assim que eu me senti ao chegar no final de ''Sempre'', o último volume da trilogia ''Os Lobos de Mercy Falls''.
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Mais uma vez, fui completamente dominado pela narrativa impecável e mágica de Maggie Stiefvater. Cada palavra, cada parágrafo, era como se transbordasse beleza, música e poesia - me transportando de uma maneira única para dentro da história, de um jeito que só a autora sabe fazer. Assim como em toda a série, as descrições das cenas, dos lugares e - principalmente - do clima se fizeram presentes de uma forma incomparável, transformando a leitura em uma experiência quase que sensorial.
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Além do poder da palavra, fui também brindado novamente por protagonistas incríveis e carismáticos. O amadurecimento dos personagens não é só perceptível como palpável. E todas as ações e decisões tomadas por Grace, Sam, Isabel e Cole tiveram como base experiências passadas, sendo um reflexo direto dos acontecimentos presentes nos livros anteriores (ainda sim, nenhum deles deixando de lado as suas características, o que tornou tudo mais real).
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E este realismo fantástico presente em cada página permaneceu na série até o seu fim. A autora, ao invés de escolher o caminho fácil e corriqueiro de um simples encerramento gráfico (como outras sagas jovem-adultas), na verdade presenteou o leitor apenas com a despedida do seu universo - se desligando de Mercy Falls como quem está de mudança. E isto, para mim, acabou tornando o adeus muito mais melancólico do que propriamente triste, pois é como se ela nos desse a opção de retornar para a cidade, voltar a correr com os lobos e esbarrar em Sam e Grace sempre que pudéssemos.
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O que, sem sombra de dúvidas, foi o final perfeito para uma séria que ultrapassou os limites da fantasia e se tornou real, mesmo que apenas nas histórias. E eu agradeço de coração à Maggie Stiefvater por isto.
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Henri B. Neto
''Na Minha Estante''

Andressa 25/02/2013

Ele é meu, e eu dele.
A trilogia "Os Lobos de Mercy Falls" é realmente poética e encantadora. Que escrita gostosa de ler. Confesso que o primeiro livro não me prendeu tanto quanto os outros. Gostei dele sim, mas não estava tão envolvida ainda quanto em "Espera" e "Sempre".


Bom vamos lá, essa trilogia é sobre uma estória de amor. Era uma vez uma menina fascinada por lobos e um menino-lobo. Eles se apaixonam. O enredo dos três livros trata-se de dois jovens que realmente querem ficar juntos, que realmente se encontraram na vida. O amor deles é muito bonito! É cada detalhe tão lindinho. Um livro apaixonante.


"Sempre" nos traz uma Grace loba e um Sam pseudo-curado, que fazem de tudo pra resolver seus problemas e conseguirem ficar juntos. Ah, como eu gosto do Sam! Tão belo, tão triste, tão poético. Adoro que ele toque violão e componha músicas pra garota que ele ama, é fofo demais! E a Grace, me super-identifiquei com o gosto por leitura que ela tem! Temos também Isabel, personagem que eu adoro muito, por querer ser médica como eu quero. E Cole, que é muito sexy e divertido, talvez meu favorito. Os dois últimos trazem uma dinâmica muito legal pra trilogia.


Enfim, é um livro muito fácil de se identificar, um pouquinho, com cada um dos personagens, porque apesar de fantasioso, é contemporâneo.
Super recomendo!

Amanda | @luzemlivros 26/03/2013

Quando li o primeiro livro da trilogia Os Lobos de Mercy Falls, Calafrio, me apaixonei pela história. Achei intrigante, bem escrita e amei os personagens principais, Sam e Grace, logo de cara. Quando li o segundo, Espera, já fiquei com o pé atrás, porque além de a história não ser mais contada só pela visão do Sam e da Grace, a autora meio que perde o rumo. A história perdeu o encanto, ficou desgastante e muito monótona. O Sam se tornou um pé no saco, só o que ele faz no terceiro livro é se lamentar e ficar depressivo.

A lógica da trilogia é basicamente essa: 1° livro, Sam é um lobo. 2° livro, Grace vira loba. 3° livro, a busca da cura. E além de toda essa luta deles, ainda tem a história do Cole e da Isabel, que eu sinceramente não gostei. Além deles tirarem muito espaço da história do Sam e da Grace, não gostei desses personagens e suas personalidades conflitantes e seus problemas mesquinhos. Para mim, se a autora começou uma história sobre Sam e Grace, ela devia terminar contando a história só deles. Bom, até tenho que assumir que o Cole e a Isabel foram importantes na história, mas achei errado eles terem ocupado tanto espaço e ainda tirarem os lugares de outros personagens que já vinham desde o começo, como a Olivia e a Rachel, amigas da Grace. Outra coisa de que não gostei foi de como a autora terminou a história... ela tinha todo o potencial para fazer um final perfeito, mas foi pelo clichê e sem graça, e não me agradou.

Enfim, basicamente é isso. Calafrio é um livro ótimo. Espera é aceitável. Mas Sempre é muito sem graça. Se a autora não tivesse feito uma trilogia e a história tivesse terminado no primeiro livro, pra mim faria muito mais sentido. Não consegui me empolgar de maneira alguma com o último livro, só o terminei mesmo porque eu não gosto de deixar histórias pela metade, e eu ainda tinha esperanças de que o final salvasse a história. Anyway, recomendo Calafrio para leitura. E só.

Cris Paiva 03/10/2014

Como todos os outros livros da série esse também foi melancólico.
Agora é a Grace que é lobo, e o Sam não se transforma mais, e a Grace tem de continuar "fugida" de casa, e com isso a solidão dos dois se aprofunda.

Cole, em contrapartida ao sentimento depressivo causado pelo casal principal é quem dá o brilho no livro final, com o seu meio-romance com Isabel, a garota rebelde da cidade.

O mote do livro final é a caça aos lobos de Mercy Falls, o pai de Isabel quer ver o sangue dos lobos que mataram o seu filho, e com a morte de mais uma garota a caça é iminente. Cole, Sam e Grace vão ter de se virar que quiserem salvar a própria pele e dar um jeito de impedir isso.

O que eu não gostei foi a maneira como o conflito foi resolvido. Achei nada a ver uma pessoa estranha surgir com a solução mágica para o caso. Ficou aquele sentimento de anticlímax, de que o livro podia ter rendido mais.