Cinquenta Tons de Cinza

Cinquenta Tons de Cinza E.L. James




Resenhas - Cinquenta Tons de Cinza


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Giovanna 01/06/2021

Amei o livro, muito diferente do filme. A intensidade dos dois é de outro mundo, li e vou reler!!?
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Beatriz2371 28/04/2022

???
Não sei dizer, gostei de algumas partes. Mas achei um livro um pouco arrastado para a minha leitura.

Achei lindo a forma como a Ana com seu amor vai modificando o Christian e sofri com ela quando teve de decidir ir embora.

... " ... - Os homens são muitos complicados, Ana, querida. São criaturas muito simples e literais. Normalmente o que eles falam é o que pensam mesmo. E a gente passa horas tentando analisar o que falaram, quando está na cara. Se eu fosse você, eu o tomaria ao pé da letra. Isso poderia te ajudar." ...
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maiariata22 24/11/2020

Hum.
Amei conhecer Christian Grey! Um romance picante e muito sensual, que me deixou muito mais muito fora de mim, com todos os detalhes do casal, suas duvidas, seus medos e seu amor um pelo outro, a forma como a relação vai se transformando entre eles e a família dos dois.
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Macmilla 17/02/2013

Sabe uma coisa engraçada? É ver menininhas ou mulheres, sentadas no metrô, ônibus, praças, e até faculdade, lendo um livro pobre como esse, com aquele ar de "olha sou intelectual estou lendo 50 tons de cinza".
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Dieni 19/01/2021

Provocativo e sensual
Bom, o livro foi uma leitura muito agradável para mim , com alguns gatilhos emocionais. O ponto chave do livro para mim e ver o desenvolvimento dos personagens, principalmente do Sr Grey, uma vez que ele possui traumas que o afetaram profundamente e fizeram ser como ele é. Ele usa o fator dominação com um escape ou uma personificação da próprios problemas e como ele mesmo diz " quebrado em cinquenta tons de cinza". Para mim ainda é um livro de romance sensual e provocativo mas que também em segunda mãe aborda um tema que pode abrir várias discussões.
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Rosi Ramos 08/08/2012

Para que o livro seja entendido é necessário olhar além........
Tenho algumas coisas a confessar a vcs:

Terminei o livro ontem e de lá pra cá estou muito preocupada comigo e com minha sanidade mental...estou em plena crise de abstinência do Sr. Christian Grey...essa é a primeira confissão...Ainda não consegui me desvencilhar da sensação de quero mais, meu ser esta como se estivesse em uma montanha russa, altos e baixos, picos de desejo insano de continuar recebendo doses cavalares desta estória no mínimo empolgante e tensa.
Nunca vivenciei de uma maneira tão intensa uma estória como ocorreu com esta( e olha que li muitos, muitos e muitos livros em meus 38 anos).
Segunda confissão: amei e odiei o Christian ao longo de todo o livro, ainda não sei qual sentimento prevalece, mas de uma coisa tenho certeza, estou totalmente tomada, enredada por ele, por sua estória de vida, por seu charme, seu jeito de ver a vida, sua carência emocional camuflada pelo sentimento de dominação que tem para com tudo, principalmente por Anastacia...não sei se alguém conseguiria resistir a tamanha gama de charme e sensações.
E L James conseguiu algo que poucas autoras conseguiram até hj, apresentar em uma trilogia um conteúdo tão contraditória e denso de uma forma tão crua, mas ao mesmo tempo tão carregada da vontade premente em todos de ter um amor incondicional...isso é o que todo ser humano busca, sua cara metade que lhe proporcione um amor além da conta...no caso de Grey esse amor vem com o adicional de sentimentos carregados se dor, prazer, dominação e satisfação sexual. A tensão de tudo isso é palpável em cada oração descrita, em cada palavra e cenário apresentado...não é só o conteúdo erótico que conta ( apesar de ser extremamente excitante),mas sim a busca que cada leitor faz para entender o que leva uma pessoa a buscar a satisfação submetendo a pessoa amada. A dúvida que prevaleceu pra mim durante todo o livro é se Anastacia conseguiria se submeter irrestritamente por esse amor recém descoberto.
Impressionante a forma como as coisas vão se encaixando e como aos poucos Christian apresenta a Ana em detalhes mínimos que o levaram a esse caminhos e as pistas que ele deixa nos pequenos gestos que faz a ele de que espera e aceita que ela seja a redenção para tudo o que é e o que vive.
Quando ele diz que por ela quer tentar algo novo o MAIS, o sentimento novo obscuro e além de sua realidade temerária até aquele momento, penso e senti em meu coração uma tristeza profunda por ele e por ela.....
O momento em que ele a leva para voar no planador e lhe mostra seu prazer em em voar na liberdade desse sentimento( prazer) ser vivido em sua pureza é demais!!!!!Amei.
Amei tbém o modo intenso como os dois se ligaram desde o primeiro momento, o sentimento de eletricidade qdo estavam juntos, a vontade do mais do além é incomensurável....enfim queria realmente que que as pessoas olhassem além do conteúdo erotizado utilizado pela autora e entendessem que o livro não trata somente disto, mas de toda a gama de vivencias que levaram essas personagens a chegar até ali e o desfecho que será construído ao longo dos livros que o sucederão....
Terceira confissão: ESTOU APAIXONADA....NÃO TEM MAIS JEITO.....ENREDADA TOTALMENTE E ANSIOSA POR MAIS...MAIS...MAIS.....QUE VENHAM OS PRÓXIMOS DOMOS!!!!!!
Soraia 09/08/2012minha estante
Concordo totalmente... descreveu tudo o que eu senti, durante e depois da leitura. São tantos sentimento juntos que não sabemos qual prevalece.


Josiane 10/09/2012minha estante
Também me sinto como você descreveu. E acredito que tantas críticas pesadas sobre ter sido mal escrito, é pelo fato de ter todo esse apelo de vendas, tantos fãs declarados. Se fosse um livro mais de menos sucesso, não atrairia tanta atenção e críticas. O fato é que vicia. Vicia muito.


Sissy 10/08/2013minha estante
Excelente comentário.A trilogia é, indiscutivelmente,fascinante.Amei!!


Anne 13/12/2014minha estante
Realmente, eu percebi desde o começo que essa obra tem que ser olhada além das aparências, é uma história linda e sofrida!!




Lola's 06/03/2013

50 tons de Tédio
Neste dia de sol, nesta manhã ensolarada, bem eu já falei que está sol anteriormente não falei? Hum, tudo bem, mas gente está sol e é uma linda e ensolarada manhã de sol do mês de março!
Vocês já pensaram como é irritante ouvir alguém repetir a mesma coisa de várias maneiras diferentes, pois é...Foi assim que me senti quando li o best seller..(eu vou me matar ali e já volto), best forever "50 TONS DE CINZA", eu me senti irritada, muito irritada. O livro todo é uma enrolação ensolarada e melada longe de ser romântico...bem longeeeeeeeee!!!

Eu tentei sabe, com todo o meu coração entender o que 90% das mulheres e derivados se deslumbraram com este livro, porque eu realmente não compreendi! Eu li o livro e gargalhava com a péssima escrita e os termos "bucólicos" e sempre repetitivos utilizados pela autora. Tenho quase certeza de que ela foi possuída por um vírus da demência que detonou todos os neurônios de uma única vez e daí tchatcharanã...Surgiu os "50 tons de cinza", quero dizer a Jane Austen, Charlote Bronte, Skakespeare estão se debatendo no túmulo ou provavelmente seus espirítos estão armando uma revolução para caçar a E.J. JAMES, por que gente, este livro é ruim demais. A conterrânea da Austen que me desculpe, mas como ela conseguiu alongar tanto a história de melação do Grey das galáxias com a estrela do buraco negro da Steel em três livros? Tudo bem que ela se inspirou na Meyer que conseguiu a façanha de dividir a saga Crepúsculo em 4 quatro livros, no entanto, Crepúsculo foi escrito para adolescentes que esperam um lindo vampiro meigay e brilhante ou o lobisomem gostosão que a qualquer crise apoplética ou unha quebrada faça streep no meio da floresta carregando-as para o lindo "Together Forever", mas "50 tons de cinza" não foi escrito para jovens donzelas sonhadoras de 14 anos e sim para o público de "mulheres" acima dos 20 que sabem que todaaaaaaaaaaa aquela história de um cara dominador, controlador e etc não funciona. E HELLO GIRL! Estamos no século XXI onde nós mulheres lutamos por independência e igualdade, nossas amigas queimaram os sutiãs para ter o direito de ir e vir sem ter que aguentar um macho alfa dizendo o que temos que fazer, então pelo amor da Joana D'arc porque as minhas semelhantes adoraram o comportamento maniaco do Grey? Com certeza as ações do Sr. Grey seriam no mínimo um caso para a Lei Maria da Penha ou internação imediata no hospício de Gotham City ao lado do Coringa...Chama o Batman porque a coisa tá feia.
Não é engraçado ver esse livro nas mãos de meninas de 13 anos achando o Sr. Grey das Galáxias é um ponto de referência de homem perfeito, utilizo o adjetivo das Galáxias porque para elas o cara, aquele doente psicomentalsexual é sensacional e "ATRAENTE", fala sério! Se um homem em seus 27 anos de existência amordaçasse você e te batesse o que faria? Ou se um cara que diz como tem que se vestir, comer, andar, higienizar e viver, o que pensaria? Com certeza mulheres com algum pingo de amor próprio e cérebro fugiriam para o Alasca sem pensar duas vezes!

A Srta, Steel é uma garota que provavelmente necessita de ajuda psiquiatrica, porque sofre de dupla personalidade, uma é a garota tímida dos contos de fadas e a outra é uma deusa pagã grega viciada em sexo, são tantos distubiuzinhos que é impossível simpatizar com aquela garota, e aquela história de submissão e contrato? Hahahahaha...
Todos os personagens são vázios e sem uma construção profunda ou cativante desde o amigo fotográfo babão até a mamãe da Ana, em que planeta uma mãe se deslumbra a primeira vista pelo genro que quer bater na sua filha? Muitos probleminhas...

O Christian é tão retardado e digno de camisa de força, e não me venha com a explicação que ele sofreu tanto e a sua vida foi tão triste, aff! Até a história da Maria do Bairro é mais crível. Esse comportamento do Sr. Fodão pode se dizer que é um reflexo das frustrações do narcisismo dele e da falta do que fazer, mesmo sendo um executivo ele ainda tinha tempo de perseguir a Srta. Gelatina, porque ele não foi fazer um curso de jardinagem com aquele psiquiatra?

O livro é tão cômico nas partes "HOT" que provavelmente foi a hora em que eu mais gargalhei, todas as cenas são tão parecidas e descritas com aqueles termos tão sexuais que fazem Harry Potter ser mais "zensual", Christian está pairando sobre mim, Christian me olha e eu derreto, Christian...."¬¬".
Depois de 110 páginas de frustração e todas as quedas da Ana, quem estava a caminho do hospital era eu.
Mais uma pergunta, qual é o charme de ter uma atração quase irreversível pelo chão? Eu acho que ela precisava de botas ortopédicas:

" Eu empurro a porta aberta e cambaleio, tropeçando em meus próprios pés e caio de cabeça no dentro do escritório..."

Agora vem mais uma pergunta, onde Óh My God! este livro é ROMÂNTICO?

- Quer dizer com que vai fazer amor comigo está noite Christian?

- Não, Anastácia, não quer dizer isso. Em primeiro lugar eu não faço amor. Eu fodo...duro!

Que declaração linda para uma mulher que ainda é casta e virginal como um floco de neve caído diretamente do céu. Cara isso é rídiculo.

Depois ele vai mostrar o quarto da dor e antes de seguí-lo para conhecer os seus briquedinhos atrativos ainda pergunta se ele quer jogar X-BOX...


Durante toda a depressão e suspense (cof, cof) para saber se a Sra. Steel vai assinar o contrato o Sr. Grey usufrui do corpinho habitado por uma deusa da Ana e devido aos seus serviços Grey acaba dando vários presentes "Uau" para ela.
A autora deve ter ganhado bastante "money, money" com propaganda neste livro. Tsc, tsc...
No livro há uma parte em que Ana tem uma crise hipócrita de moralidade e valores na qual ela se compara a uma prostituta, no entanto essa crise de consciência passa rapidinho fazendo com que ela nem ligasse mais, afinal ela tem um Audi pra se preocupar agora, Ana passa a encarar todos os presentes do Chris como um "empréstimo" Ah tá, um empréstimo vitalício...Alguém pode atirar na minha cabeça agora?

A história é tão vazia que a autora decidiu fazer diálogos por e-mails, daí f0)3u tudo de vez. Ana tem coragem de dizer várias coisas a Christian que não consegue dizer pessoalmente e as conversas são tão pré adolescentes que me dava sono. O Barney, sabe aquele dinossauro rosa que fala como um imbecil é mais sério!

O livro é literalmente isso, sexo, perseguição, infantilidade, propaganda e demência.

Eu ainda não sei se terei coragem de ler os outros, mas eu digo uma coisa o sol está brilhando lá fora...

Moral: Se for para dar de cara no chão, caia na frente de um homem rico e faça favores sexuais porque você poderá ganhar um Audi!







Sarah 07/03/2013minha estante
Sua resenha tem mais conteúdo, mais desenvolvimento, melhor escrita e elementos chaves como ironia do que a trilogia inteira.
Eu li, e me arrependo. Então, uma dica, não perca seu tempo tentando. HAHAHA ;)


Gill 08/03/2013minha estante
Eu amei a sua resenha, nem tive coragem de terminar o livro de tão idiota que é


Lola's 13/03/2013minha estante
É sério depois que eu li "50 tons" e fiquei com medo de passar perto de uma livraria e incendiar as prateleiras que têm essa trilogia...Lolaficouchatiada!


Marina 07/04/2013minha estante
otima sua resenha!
eu não chego a arrepender de ler o livro porque acho melhor ler antes de sair falando sem conhecer as coisas.
Mas que é um saco é...


Tamiró 04/05/2013minha estante
Adorei a Moral


Kelly 07/06/2013minha estante
eu concordo com vc Sarah , a resenha consegue ser mais interessante que o livro .


Isaías 17/07/2013minha estante
Nossa Lola eu me acabei de rir com sua resenha, umas das melhores que já li, muito ironica e muito engraçada. vc é ótima resenhista poderia trabalhar com isso rsrs Eu tbm odiei esse livro com todas as minhas forças, o pior que já li até hj. Depois entra no meu perfil, tbm fiz uma resenha sobre esse lixo, mas a minha nem chega aos pés da sua. Bjim bjim


Grazie 06/01/2014minha estante
Resenha PERFEITA! Acho que seria a resenha que eu faria caso eu tivesse conseguido chegar ao final deste livro. Lutei para não abandoná-lo, mas felizmente não teve jeito.


Luana 18/06/2014minha estante
lOLA SUA RESENHA FOI ESPETACULAR. nunca li um livro tão ruim. Vc disse tudo. Este livro deveria ficar na sessão de lixo pornográfico.


Ilisete 28/09/2017minha estante
ah, ah, ah, ah, que bom saber que neste mundo existe gente com bom gosto e sensibilidade. E com muito espirito também! Ri muito, Lola. Muito bom.




joskegshikta 09/03/2023

Esses dias me deu uma vontade de ler livros hots de gente doente, acho que foi minha conversa com Nana e Caio sobre as atrocidades e romantizações que acontecem em livros como esse.

Beleza se fosse só um livro de Bdsm, mas é bem ruim, sério, bem ruim. Li também porque minha tia tem na casa dela aí eu peguei. Confesso que é viciante e não consegui parar de ler até acabar, a escrita é boa e ri muito.

Os personagens são bem genéricos e tudo é muito repetitivo, uma hora cansou. Não achei sexy, achei tóxico e estranho, se estivesse na classe de Dark romance fulero cheio de fornicação faria mais sentido do que o Romance puro.

Não leiam enquanto são adolescentes, vão acabar romantizando caso ache isso romântico ou fofo pois NÃO é. Normal velhas acharem sexy pq geralmente elas têm uma vida sexual frustante e sem emoção, mas vocês (virgens jovens) não devem ser iguais, tá bom? não aceitem serem tratados assim por nenhum macho broxa.
Thais.Queiroz 09/03/2023minha estante
Cara esse livro é um lixo. Você lê até o final pq quer saber o desfecho da história, mas as cenas de sexo são bizarras, o cara é doente e a menina também. Existem livros com hot absurdamente melhores que esse, não sei como esse é o mais famoso.


Jujkkkkkk 11/03/2023minha estante
O parágrafo finalLkkkkkkkk morri




Sidneia.Ruthes 20/07/2022

Diferente
Na época em que eu li era fenômeno todos estavam lendo. Um dos primeiros livros adultos que li e nesse estilo o único. Acho bonita a história dos dois como vão se apaixonado ainda mais o Christian por todo o histórico de violência na infância e como a Ana vai ajudando mesmo ele se achando merecedor de amor e carinho.
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Emy 26/04/2021

livro bem legal, só li porque eu gosto dos filmes mas não me arrependi, os personagens são bem antiquados mas o livro é antigo ent tudo bem
Ari 27/04/2021minha estante
@.emy será que vc poderia me dizer como se faz pra ler nesse App... (que eu sou meio nova nesse app)




Rafah 03/01/2021

A Ana é burra, burra, meu Deus muito burra. O Livro poderia ter sido mil vezes melhor se essa mulher não fosse tão estúpida e retardada
Alexandra264 05/01/2021minha estante
concordo amg




Reiseane 26/11/2022

achei o livro cansativo. As cenas são bobas e os personagens chegam a ser caricatos até. Por ser um livro hot, achei que as cenas +18 salvariam, mas nem isso! Talvez o livro não seja pra mim, mas o tempo todo eu senti como se estivesse lendo o diário de uma adolescente que fantasia que um homem poderoso (e, veja, só, podre de rico!) vai prestar atenção nela, se apaixonar, e de quebra, ainda presentear com vários presentes caríssimos. Sem querer desmerecer as fantasias adolescentes, mas é porque muita coisa desse livro é bem surreal, além de um pouco problemático! Vamos romantizar um homem que sabe todos os seus passos, quer dizer o que come e veste! Olha que maravilha! Mesmo assim sei que vou ler os outros livros da trilogia, porque eu não tenho compromisso com a coerência! é isso!
mariaeduardamarra 26/11/2022minha estante
eu também não gostei muito do livro não, eu gostei mais dos filmes.




Books Friends & News 31/08/2012

UM ROMANCE ERRÓTICO
O revolucionário livro Cinquenta Tons de Cinza, esquentou o mercado erótico mundial, com sua venda de mais de 40 milhões de exemplares no mundo, além de ter batido todos os recordes nos outros livros da trilogia também, chega ao Brasil também com muito sucesso, já que em três semanas venderam mais de 200 mil exemplares do livro.

A ideia do livro surgiu de uma Fanfic do Crepúsculo, que nos apresenta a inocente (eu já devia ter parado de ler depois disso) Anastasia Steele e do bilionário, atraente e misterioso (Elke Batista, mas não é kkkk) Christian Grey, e tem empolgado a multidão feminina (menos eu) tanto pelo seu personagem masculino irresistível (tô fora!) quanto pelas excitantes e picantes cenas de sexo (bocejando...) com tendência sadomasoquistas (me engana que eu gosto...).

E ainda não acabou, o revolucionário Cinquenta Tons de Cinza, reascendeu a sexualidade feminina oprimida (que ano estamos mesmo?? 1812???), e pelas palavras da própria pessoa (me nego chamar de autora) que escreveu o livro, “O que Cinquenta Tons fez foi encorajar as mulheres a voltar a falar sobre sexo. Isso é avanço, e não retrocesso”, eu ainda estou perdida... Em ano que estamos??? Pensei que fosse 2012...

O que vou escrever agora, não quero de forma nenhuma estereotipar ou definir alguém, mas em plena época, até onde eu sabia... onde várias mulheres têm uma independência financeira, e também sexual, até onde eu sei, a mulher pode escolher seu parceiro sexual, sem mesmo uma aliança no dedo. Diferentemente de antigamente, que caso falasse a palavra “sexo” primeiro várias desmaiavam, outras ficavam enrubescidas (essa palavra ainda vai perseguir você!!!) e muitas outras que não sabia se isso era bebido ou mastigado, até porque não tinham acesso a informação e eram oprimidas moralmente por uma sociedade machista.

Agora eu espero que não tenha feito nenhuma viagem no tempo, e ainda esteja em 2012, onde mesmo aquelas que nunca experimentaram ou dificilmente não tem conhecimento o que seja sexo, pois tem um diversidade de possibilidades de obter essa informação, primeiro através da internet (conhecem o Google??? Tem até fotinhos e vídeos) ou simplesmente entrem na primeira banca de revista e façam “uni duni te” e escolham qualquer livro de banca, ou comprem o livro mais antigo do mundo que se chama “Kama Sutra” e irão descobrir tudo, e das mais variadas formas e posições prazerosas de fazer sexo.

Porque é humilhante ter que ouvir de uma pessoa que escreveu um livro desses, se auto intitular de libertadora do prazer feminino, ou como ela falou, “mulheres voltaram a falar de sexo”, hã???? Então daquele grupo que faço parte no Facebook???? Estamos falando sobre o quê? Culinária???? E outra, que história é essa de revolução erótica, leio romances eróticos, sexuais e sensuais desde meus 15 anos de idade? E se eu lesse 50 Tons de Cinza há vinte anos como minha experiência erótica, sinceramente eu acharia que sexo fosse uma piada bizarra.

Porque Cinquenta Tons de Cinza é extremamente frustrante, em primeiro lugar e o mais importante, mesmo que você pegue um livro por diversão, ou como costumamos falar com uma narrativa despretensiosa sem exigências de qualidade de desenvolvimento, como várias pessoas preconceituosamente denominam os livros de banca, eu não ficaria tão indignada com o livro em questão, mas no caso dele, é pior ainda, além de ser raso narrativamente, ele consegue ser pior na escrita, com uma quantidade abusiva de palavras repetidas no decorrer do livro, que parece uma leitura cíclica, ou seja, você inicia e quando está no meio de uma página, a palavra ou a expressão volta a aparecer, ou seja, diversidade de palavras é nula, tem duas palavras no livro, que chegam a ser gritante a repetição, é “enrubescer” e suas variantes conjugações verbais, e outra é “olhos cinzentos” e essa sem variantes, além de outras, tanto que vi em uma resenha no site Goodreads que a pessoa chegou fazer a contagem de palavras repetidas, senão me engano foram 51 olhos cinzentos e 81 enrubescer, e isso só do primeiro livro (uma informação secreta, os outros dois livros da série continuam com a mesma deficiência). Como vocês podem conferir na cena sexual, de Ana e o Sr. Grey, narrado abaixo pelo sensual e erótico, boneco Marcelinho:
ACESSE ESSE LINK PARA VER A RESENHA COMPLETA E O VÍDEO ---> http://www.fotoselivros.com.br/2012/08/resenha-cinquenta-tons-de-cinza-e-l.html

Somado a isso, a James com certeza tem um prazer sexual em colocar pontos, imagina um livro que num parágrafo de oito linhas tivesse no total de doze pontos, além dos sinais de exclamações ou interrogações, eu praticamente li o livro como se tivesse lendo uma letra de Rap, como podem conferir no trecho abaixo (e isso é em grande parte do livro):

“Acordo de súbito, ofegante, toda suadas e sentindo os efeitos do orgasmo. Que inferno. Estou completamente desorientada. Que diabo acabou de acontecer? Estou sozinha no meu quarto. Como? Por quê? Sento-me de repente na cama, chocada... uau. É de manhã. Olho o despertador – oito horas. Ponho as mãos na cabeça. Eu não sabia que podia sonhar com sexo. Será que foi alguma coisa que comi? Talvez tenham sido as ostras e mina pesquisa na internet se manifestando em meu primeiro sonho erótico. É incrível. Eu não sabia que podia ter um orgasmo dormindo.”

Ufa!!!! Até para digitar cansa, imagina parágrafos assim, e pior na parte sexual ???


E isso que ainda nem cheguei ao contexto do livro e nos personagens, e por falar na história do livro, erroneamente muitas pessoas adquiriram 50 Tons de Cinza, pelo simples fato de ser inspirado no Crepúsculo, e talvez também encerramento da saga no cinema este ano, então várias fãs migraram para 50 Tons de Cinza, porque além de preencher o vazio, também irão ver a versão “Edward Sexual”, mas as coincidências com Crepúsculo, digamos são apenas em algumas características dos personagens, e situações, que a James revolucionariamente conseguiu piorar, confesso que não sou uma fã de Crepúsculo, li todos os livros, talvez pela minha idade ou até mesmo minha maneira de ver o sobrenatural (gosto mais do estilo da Anne Rice), não me agradou, então quando digo que algumas cenas de 50 Tons de Cinza, tiradas de Crepúsculo ficaram horrorosas..., e também entendi porque inteligentemente a Stephanie Meyer, declarou que não acha plágio 50 Tons, porque ela deve ter lido o que fizeram com a sua famosa saga, e preferiu distanciar qualquer similaridade.

“(...) Sigo em frene e tropeço, me estatelando no meio da rua.
- Que merda, Ana! – exclama Grey.
Ele puxa tão forte minha mão que caio em cima dele bem na hora em que um ciclista passa a toda na contramão, e por um triz não me atropela.”

E a cena acima lembra alguma coisa????

Acho mais fácil explicar o desenvolvimento do livro através dos personagens, até porque é tão pobre a história,, e tudo que eu li foi um blá... blá... blá... Interminável e entediante, da personagem feminina Anastasia Steele, consigo mesmo, e seus companheiros inseparáveis, “deusa interior” e seu “subconsciente”, então a deusa interior, que não irei dizer o que é realmente, porque senão perde a piada, ops... Quer dizer a emoção. Rsrssrsrsrs.

Mas antes tem outro aspecto que tenho que comentar, tem tantos diálogos praticamente monossilábicos, conversinhas sem nexo total, que pareciam um bando de retardados conversando um com o outro, e um dos diálogos que cheguei a me perder, de tanta palavra repetida num papo medíocre, sejam corajosas e leiam o trecho abaixo:

“Isso não é motivo de orgulho – murmurou altiva. – E tem razão... estou profundamente chocada. E irritada por não poder chocar você.
- Você usou minha cueca.
- Isso chocou você?
- Chocou.
Minha deusa interior dá um salto com vara sobre a barra de quatro metros e meio.
- Você foi sem calcinha conhecer meus pais?
- Isso chocou você?
- Chocou.”

Chega!!!!! Depois tem mais uns 4 ou 5, entre eles, choque, chocar e choquei. Ou seja, nesse momento do livro estava tão CHOCADA!!!

SR. CHRISTIAN GREY (lindo, rico, sensual, desequilibrado emocional, esquizofrênico e olhos cinzentos).

Mulheres!!!! Ele chegou, o sonho de consumo de mulheres que leram o livro, o cara que não faz amo, ele fode com força, a antítese do príncipe encantado (nem para sapo serve também, coitado do bichinho), o genro que toda mãe sonha longe da sua filha, o bilionário de olhos cinzentos, que curte um BDSM ao leite, onde gosta de dominar sua parceira tanto na relação sexual e doentiamente na pessoal, o homem que as mulheres gritam “Quero um para mim!” e eu sou das poucas que digo “Chuta que é macumba!”.

Estou me perguntando até agora, como mulheres liberais tanto sexualmente quanto pessoalmente vangloriam um homem desses??? Um candidato a interno do hospício. Tudo bem que no inicio pelas características pessoais ficamos embasbacadas com essa espécime masculina, mas no decorrer da leitura não temo como, tudo bem que o livro tem uma escrita medíocre, e ineficiente na profundidade dos personagens, mas o Sr. Grey é um babaca, ou o coitado foi mais uma vitima da pseudo autora.

Antes de falarem que estou esperando o príncipe encantado, sou bem realista, todas as pessoas terão grandes qualidades e defeitos, mas cada um se adapta ao que desejar, mas o Sr. Grey não tem defeitos, e sim uma instabilidade emocional de uma ervilha, não porque ele gosta de BDSM (isso é outro assunto que irei falar), mas o modo como ele age em relação às pessoas.

Várias vezes no decorrer do livro vimos um homem bastante controlador e psicótico, que chega ponto de dar presentes para Ana, mas não com a intenção de agradá-la e sim de persegui-la (celular, carro, MacBook, todos eles com GPS), ou seja, ele sabia todos os seus passos, você acham que isso é ser atencioso e cuidadoso??? Ou controlar sua comida, porque ele tem traumas sérios em relação a isso, e com isso ele descarrega todos os seus tormentos nos outros. Namorar o Sr. Grey é quase a mesma coisa que participar de um reality show, todos seus passos serão controlados.

"- Você não comeu muito.
- Estou satisfeita.
- Três ostras, quatro garfadas de bacalhau e um talo de aspargo, nada de batata, nada de frutas secas, nada de azeitonas, e não comeu o dia inteiro. Você disse que eu podia confiar em você.
Nossa, ele fez um inventário."

Ele não é um "fofo"???


Agora por ser rico e lindo é perdoável? Já li muitos livros com homens problemáticos e atormentados, é algo do imaginário feminino e tal, mas ser praticamente uma “mulher tarja preta” e ficar tentando curar através do amor. Mas o Sr. Grey é só com a ajuda de uma junta médica. Sempre tivemos na literatura de mulherzinha, homens com esse estereótipo, mas a diferença do Grey para os outros, foi a descrição conturbada ou erroneamente infeliz da James, e ainda tem a capacidade de dizer em entrevistas que a dominação do Grey é só sexual, hã??? Será que ela lembra como escreveu esse livro? Pois, levanta bandeira de liberação e descreve um homem que oprime não sexualmente e sim pessoalmente uma mulher. Bastante controverso não acham??? E falando na mulher...

“Meu pensamento se deixa levar para a tarde de hoje. Pelo que percebi das preferências dele, acho que pegou leve comigo. Será que eu faria isso de novo? Nem sequer posso fingir criar caso pro causa disso. Claro que faria, se ele me pedisse – desde que não me machucasse e que essa fosse a única maneira de estar com ele.
Essa é a moral da história. Quero estar com ele. (...)”


ANASTASIA STEELE (virgem, baixa estima, insegura, inocente e atrofiada)

Algo que é praticamente comum nas personagens femininas quando descritas como virgens são praticamente sinônimo de demência cerebral, insegurança e baixa estima, porque autoras que escreveram a 200 anos atrás as personagens femininas que eram virgens, e naquela época virgindade não era característica pessoal ou doença, e sim algo natural, descreviam personagens femininas com convicções próprias, de personalidade e lucidez cerebral mesmo com toda a opressão de uma sociedade na época.

Pelo que entendi hoje ser virgem é ser marginalizada ou pior possui uma doença chamada “himem intocatis” que tem como sintomas, atrofiamento cerebral, insegurança e baixa autoestima.

E além da Ana sofre dessa doença, ela ainda é uma garota pobre, que anda de fusquinha, trabalha para se sustentar e tem baixa estima, encontra um Sr. Grey da vida aparentemente com características perfeitas de um homem, se interessar logo por ela, que além da doença “himem intocatis” se acha um patinho feio??? Resultado: presa fácil.

“E depois, hoje à noite, ele me bateu mesmo. Nunca ninguém me bateu na vida. Onde é que fui me meter? Muito devagarinho, as lágrimas interrompidas pela chegada da Kate começam a escorrer pelo meu rosto e entrar pelos ouvidos. Apaixonei-me por alguém tão fechado emocionalmente que só vou me machucar – no fundo eu sei disso -, alguém que se confessa completamente fodido. Por que ele é tão fodido? Deve ser horrível ser tão marcado como ele é, e a ideia que tenha sofrido alguma crueldade insuportável na primeira infância me faz chorar mais. Quem sabe, se ele fosse mais normal, ele não quisesse você, meu inconsciente contribui maliciosamente para minhas elucubrações... e, no fundo, sei que isso é verdade.”

Chega o Sr. Grey bonito, sensual, rico e de olhos cinzentos, enchendo ela de presentes, inicialmente sendo bastante atencioso, e interessado a lhe dar um prazer inimaginável.

Ana entra de cabeça, e já fica na expectativa juntamente com seus coleguinhas deusa interior e inconsciente, a chance da sua vida de curar a sua doença, mas só que ela na sua “ingenuidade” e não sabe nada sobre sexo (mesmo com o Google disponível), e com todo seu romantismo pueril pergunta para o Sr. Grey: Então vamos fazer amor?

E o Sr. Grey, que até o momento era o príncipe encantado, fala olhando nos olhos, “Anastacia, eu não faço amor, eu fodo com força”, diferentemente da Ana, que não entende, mas sua deusa interior bem esperta dá pulinhos iguais a uma bailarina, levanta as sobrancelhas e confirma com a cabeça, e diz “Sim! Sim! Sim”, mas seu inconsciente que é mais centrado, fala “Não! Não! Não!” e Ana querendo se livrar da grave doença aceita entrar no Mundo Imaginário do Sr. Parnassus Grey kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Vocês podem acreditar todos os personagens citados acima existem, sendo que dois dele só dentro da cabeça da Ana. O livro podia se chamar 50 Loucos de Cinza.

Após a cura da doença, e pelo que entendi, foi uma transferência via sêmen de neurônios, pois ela ficou mais esperta e começou a questionar algumas práticas do Sr. Grey, óbvio que pela descrição da James, e como qualquer ex-virgem-recente, não entende muito da sua sexualidade, mas a coitada vai acabar explorando isso com o rico empresário e nas horas vagas, psicopata Sr. Grey.

“(...) Minha cabeça está a mil. Maldita Kate, que jogo ela está fazendo? Será que ele vai me castigar? Encolho-me de medo só de pensar nisso. Ainda não assinei aquele contrato. Talvez não assine. Talvez eu fique na Geórgia, onde ele não pode me alcançar.”

Isso é sensual ?????

Isso que me incomodou, sexualmente falando a Ana aceitava até ali, a relação sexual sado, o problema maior era o motivo da aceitação, e isso lemos o tempo todo apreensão da Ana para não discordar do Sr. Grey, por medo da punição, ou seja, ela não encara a punição como uma expectativa sexual, e sim com puro medo, algumas vezes no vemos no livro a Ana se expressar sinceramente e mais livremente através dos e-mails que ela e o Sr. Grey trocavam, do que pessoalmente, mas sempre tensa quando estava perto dele.
Mas devo estar errada, já que todas as meninas suspiram e batem palmas para os métodos “gentis” do Sr. Grey, então enxerguei demais... E por falar nos métodos...

Sexo baunilha + BSDM ao leite = Milkshake

No mundo BDSM o sexo dito “normal”, é caracterizado de sexo baunilha, enquanto o outro que também aparece nesse livro, é que digamos é o mais preconceituosamente visto, é caracterizado como sado, na visão estreita da autora, que pessoas praticantes desse estilo sexual, são desiquilibradas emocionalmente, e pior o próprio Grey confirmou que sexo para ele é como um arma.

“- Christian, você usa o sexo como uma arma. Isso realmente não é justo – afirmo, olhando para minhas mãos, e depois encarando-o.
Ele ergue as sobrancelhas, surpreso, e vejo que está considerando minhas palavras. Afaga o queixo, pensativo.
- Tem razão. Uso. Na vida, a gente usa o que pode, Anastasia. Isso não muda nada o quanto desejo você. Aqui. Agora.”

Acho que uma palavra é predominante nesse tipo de relação sexual, e a CONCENSUAL, ou seja, ambas as pessoas devem querer, e devem ter a consciência do que está fazendo, ou até por terem desejos nesse tipo de relacionamento

O que vemos nesse livro, além de várias controvérsias, que óbvio por incapacidade da James, foi uma Ana que não tinha nenhuma experiência sexual, praticar pelo simples fato de além de ter medo do Sr. Grey, e também porque não quer perde-lo e com isso se predispõe a fazer para agrada-lo.

Temos vários trechos dela afirmando o medo, a insegurança e a indecisão dela sobre essa relação sexual.

E isso afronta totalmente a prática saudável do BDSM, vamos deixar o preconceito de lado, sim BDSM é saudável, essa apologia relacionada à dor, é para quem não sente prazer com esse tipo de prática, mas quem se predispõe a praticar o prazer pela “dor” não é visto como dor física, não vou me aprofundar muito no tema, até porque o livro não vale tudo isso.

Apesar da pseudo autora se vangloriar que o livro foi um incentivo da libertação sexual feminina, porém ela ao mesmo tempo mostrou a opressão pessoal a uma mulher. Tanto que ela não podia revirar os olhos, entre outras coisas, fazia tudo para não desagrada-lo e consequentemente para ele não puni-la, quando a pessoa pratica e tem certeza do jogo em uma relação BDSM, essa punições, se tornam não um temor e sim um jogo excitante sexual, e isso não vemos no livro.

REVOLUCIONÁRIO SEXO "ERRÓTICO"

Essa é uma parte muito interessante, posso dizer que o livro tem bastantes partes sexuais descritivas, mas como a James sofre de gagueira narrativa, quase todas as cenas e modos de fazer sexo eram repetitivos, comum em qualquer livro erótico no mercado (aconselho a lerem Sedução da Nicole Jordan), claro as práticas sado que implementam o sexo, mas se pensam em alguma variedade, e sempre a mesma coisa.

Eu defino pela debilidade dos personagens, a descrição sexual é tão detalhada, e não estou falando na parte da sacanagem, estou falando nas preliminares, eles levam uma página para tirar a roupa, mas, porém só meia página para ter o orgasmo, claro estou falando isso simbolicamente, além de ser tudo narrado pela Ana, então temos muitos debates com a tagarela e ridícula deusa interior e seu companheiro mal- humorado inconsciente, além de tudo isso adiciona um pouco de intermináveis e irritantes palavras repetidas e pontos finais que deixam a leitura insuportável, que me fizeram dormir e bocejar várias vezes, ou me perder na leitura.

CONCLUSÃO: A pergunta é porque o livro fez tanto burburinho, se tem muitos similares no mercado? Por que ele teve esse estrondoso sucesso? Tem várias respostas, mas uma que eu acho que seja, é porque os livros que tratam de erotismo, sexualidade e sensualidade, não foram amplamente divulgados devido os pudores que existiam naquela época, enquanto 50 Tons de Cinza chegou com um marketing agressivo editorial, e hoje em dia com os meios de comunicação e as redes sociais. Se tornou mais fácil atingir o público em geral.

Porque tenho certeza que 50 Tons de Cinza fosse lançado como um simples romance erótico sem grandes divulgações não estaria batendo esses recordes, porque pela qualidade interna do livro, como narrativa, personagens e escrita. Era mais um livro pegando poeira ne estante.

Iremos ter um grande volume de livros desse gênero, muitos que estavam escondidos passando por simples romances, começaram destacar mais o lado relacionado o sexo, e também irá desmitificar o livro de banca, que antes torciam o nariz por causa da sua péssima narrativa e só priorizava o sexo gratuito, acho que irão pensar melhor antes de esnobar, até porque quem gostou de 50 Tons de Cinza, irá adorar qualquer livro de banca.

E antes de qualquer coisa, não lerei a continuação, pois tem tantos livros no mercado com conteúdo tanto erótico quanto narrativo de qualidade que essa trilogia, prefiro dar um beijo de língua no Jabba The Hut de Star Wars do que lê o restante da série.



Finalmente terminei a resenha desse livro, e quem gostou da resenha, foi uma pena não atingi o meu propósito, queria que ninguém gostasse, achasse um lixo, monótona, entediante, ridícula.

Não enlouqueci, tive um atrofiamento no cérebro após a leitura, mas já me recuperei, eu desejava que as pessoas achassem vários defeitos na resenha, para sentir na pele, como me senti quando estava lendo o livro e após a conclusão. Se ficaram revoltadas e saírem falando que minha resenha é um lixo, então entenderam bem o que quis dizer sobre o livro.



ALGUNS MOMENTOS BIZARROS

"No quarto, procuro em uma cômoda e encontro o secador. Usando os dedos, seco o cabelo da melhor maneira possível. Quando termino, entra no banheiro. Quero escovar os dentes. Olha a escova de Christian. Seria como tê-lo em minha boca. Hum... Olhando por cima do ombro para a porta com um sentimento de culpa, sinto as cerdas da escova de dentes. Estão molhadas. Ele já deve ter usado a escova. Pego-a depressa, espremo a pasta nas cerdas e escovo os dentes rapidinho. Sinto-me muito travessa. É muito emoção."


Ok. Além dos malditos pontos no qual a autora pelo jeito tem um prazer sexual, mas fala sério né???? “É muita emoção”?????? MEU DEUS!!!!!



"- Minha mãe mora na Geórgia com o novo marido, Bob. Meu padrasto mora em Montesano.
- E seu pai?
- Meu pai morreu quando eu era bebê.
- Sinto muito – murmura ele, e uma afição transparece fugazmente em seu olhar.
- Não me lembro dele.
- E sua mãe se casou novamente?
Solto o ar com força.
- Pode-se dizer que sim."


Essa cena vou deixar para vocês me responderem, não sei se está mal escrita ou simplesmente é retrógada demais.
Primeiro, ela não falou que a mãe estava morando com o novo marido???? Ou seja, casou???? Certo??? Ou, a outra opção que ele perguntou, se a mãe era casada no papel ou algo assim?
Mas se tiver uma terceira opção gostaria que me respondessem....



"A primeira classe é muito espaçosa. Com um coquetel de champanhe em punho, instalo-me na suntuosa poltrona de couro ao lado da janela enquanto a cabine vai enchendo devagar. Ligo para Ray para lhe contar onde estou – uma ligação curta, infelizmente, pois é muito tarde para ele.
- Te amo, pai – murmuro.
- Boa noite.
Desligo."


A pergunta é, porque desse diálogo absurdo, que não tem contexto nenhum, e assim o livro tem vários sem motivo algum.

PARA CONFERIR A RESENHA COMPLETA COM GIFS ANIMADAS ILUSTRATIVAS ACESSEM --> http://www.fotoselivros.com.br/2012/08/resenha-cinquenta-tons-de-cinza-e-l.html
Beca 03/09/2012minha estante
Juro me diverti mais com sua resenha do que com o livro! Parabéns.


Books Friends & News 04/09/2012minha estante
Mas acho o livro divertido, claro se você encarar como erótico você vai ficar irritada, mas se encarar como uma piada errótica, vai rir muito!!!!!



Linn 06/09/2012minha estante
Uffa!! Carambolas! Gostei da sua resenha, compartilho 101% da sua opinião. Putz, e ainda me deu vontade de reassistir Star Wars!! Jabba The Hut. hahahahahahahahhahaha


Marina 05/10/2012minha estante
esses últimos dialogos me deixaram bastante pensativas. Quer dizer que a mãe dela se casou, o pai dela morreu (e ela liga pra ele? como? ela tem o número do Além? preciso desse número, tenho que falar com algumas pessoas ¬¬). continuando o que ia dizendo, o pai morreu, a mãe se casou de novo e o padrasto mora em montesano? porra!! quantos pais/padrastos ela tem?

Pior é isso: "minha mãe mora com o novo marido" "e ela se casou novamente?" não sabia que o gray tinha alzheimer. Coitado!


Books Friends & News 05/10/2012minha estante
Pior Marina, não sei se foi erro de revisão, ou esse diálogo mesmo é assim, mas pelo nível da narrativa do livro não seria estranho um diálogo absurdo desses.




Taci 26/08/2012

Muito marketing para nenhum conteúdo
Escusado dizer que “Cinquenta Tons de Cinza” é, no mínimo, o livro mais conhecido do momento. Onde eu punha os olhos... boom! Lá estava ele! Então, logo me apressei em procurar opiniões sobre o tão famigerado livro. Uns diziam que era ótimo, outros detestaram na mesma proporção. Nesses casos, a única solução é ler pessoalmente o livro e tirar as conclusões por si. E foi justamente o que fiz. E foi uma decepção.


Aliás, perdão. Decepção não é a palavra correta. Só decepcionam-se com algo quando se espera algo dele. E, eu, não esperava quase nada. Foi mais uma espécie de confirmação de que o livro, realmente, não figurava no hall dos melhores.
Para ser mais sincera, ele se encontra no grupo de livros “extremamente ruins”.


Primeiramente, quero deixar claro que o fato de o livro ter sido baseado numa fanfic de Crepúsculo não teve peso em minha opinião, não estava predisposta a desgostar ou gostar do livro baseada apenas nisso. Não faria sentido.
A única coisa que me importava era que a estória fosse boa, bem desenvolvida, bem escrita, bem tramada. Em suma: que o livro fosse bom. O que, definitivamente, não é o caso de “Cinquenta Tons de Cinza”.

Numa primeira leitura é gritante a péssima escrita da autora. No mínimo, infantil. Extremamente fraca;
Depois vêm as personagens: extremamente rasas; Sem carisma algum; Nem o dito “deus grego” Christian Grey consegue prender a atenção;
Anastasia Steele é, basicamente, uma Bella Swan pior do que a original. Eis a única “façanha” da autora.

A intenção da E. L. James era, sem dúvida, criar um romance erótico interessante e torná-lo diferente graças ao sadomasoquismo. Bem... Ela falhou miseravelmente. Nunca tinha lido descrição mais idiota do universo BDSM como nesta obra.
A única coisa que vi em “Cinquenta Tons de Cinza”, foi um livro patético e puramente comercial. Sem conteúdo algum.
Nenhum outro dito “romance adulto” poderia conter um desenvolvimento mais infantil.
Depois de lido, só conseguia pensar em como o universo literário está carente de que autores realmente bons sejam reconhecidos. O espaço dado a escritores como a E. L. James é grande demais, levando-os a acreditar, erroneamente, que suas porcarias – sim, porcarias! – são dotadas de algum conteúdo, mesmo que ínfimo.


No mais, não é um livro que eu recomendaria, mas acredito que todos que se sentirem curiosos (assim como eu) deveriam lê-lo e, claro, tirar suas próprias conclusões. Não pretendo de modo algum ler os outros dois volumes da trilogia, realmente acredito que a autora pode piorar o que já é ruim. Sendo assim, prefiro não arriscar a perder meu precioso tempo lendo essa estorinha outra vez.
Lívia Gomes 24/02/2015minha estante
concordo em gênero, número e grau. sem acrescentar nem mais um ponto!


Roberto Noir 29/07/2015minha estante
Confesso que não li todo mas li alguns trechos em resenhas que me desmotivaram completamente.




Nathy 13/12/2020

Chato!
Ta aí um livro que eu jurei que nunca leria mas acabei me contradizendo. Devido a todo o hype que ele teve ha alguns anos atrás, imaginei que seria MUITO melhor! O livro é muito mal escrito, a história é rasa. Anastasia, a mocinha, é completamente sem graça e sem personalidade, com um comportamento que chega a dar vergonha alheia. Sem falar nas interações insuportáveis que ela tem a cada página com sua "deusa interior" e seu subconsciente. Christian é o típico cara mau chato que acha que o passado sofrido tem lhe da motivo suficiente pra ser um escroto. Os diálogos entre os dois são sofríveis, enfim são vários os erros da trama. O final foi a única parte mais emocionante do livro e o que me fez cogitar ler a continuação mesmo sem ter gostado do primeiro kk
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