Resenhas - Cinquenta Tons de Cinza

Izabella 12/11/2012

Resenha do blog http://bellaletra.blogspot.com.br/! O que achei!
Essa foi a primeira resenha do blog.
E logo de cara falo desse livro tão comentado e polêmico! Entre os mais vendidos no mundo e no Brasil está na boca do povo, e principalmente da mulherada, então me perguntei por que será?

É um livro adulto, ou seja erótico, a curiosidade por ele começa ai.
Reportagens e mais reportagens sobre o tema, além de ser considerado pela Veja, o livro mais comprado ocupando o primeiríssimo lugar a mais de 14 semanas, ( fonte http://veja.abril.com.br/livros_mais_vendidos/), sem dúvida um fenômeno de vendas e de comentários.

Lógico que a curiosidade não me fugiu, e resolvi ler. Bem, confesso, nunca havia lido nenhum livro desse gênero (erótico) antes, porém estranhei algumas coisas.

O livro é completamente escrito com linguagem adolescente, mesmo sendo destinado a adultos. Fiquei curiosa e ainda mais sabendo que a escritora de adolescente, não tem nada. (Desculpa mas é verdade).
Então qual era a intenção da escritora afinal? Por que será que ela aderiu a linguagem adolescente presente em tantos "livrinhos modinhas" por ai ?

Esclarecendo aos que não entenderam o fenômeno dos "livrinho modinhas" mencionado acima, são livros romantizados ao extremo, com extrema apelação ao mimimi, chegando até a ser infantilizado em alguns momentos por paixonites adolescentes.

Quem acha que isso combina com genero erótico levanta a mão.

Estamos tratando de um livro proibido para menores de 21 anos, kkkk.
Bem, o enredo é interessante até certo ponto, mas ja no início do livro o conteúdo ja começa a esquentar até chegar ao limite de estagnação, o resto do conteúdo é totalmente repetitivo sem maiores surpresas (uma pena).
Enfim, o livro mereceria todas essas condecorações se ele realmente fosse melhor escrito.

Gostei de todo mistério em volta do personagem Christian Grey, um dos únicos motivos que nos instiga a ler os outros livros da série somente por isso, pois não gostei nada, nada da personlidade de Ana Steele. Muito bobinha, infantil e inocente, (uma pena também), pelo menos conforme o livro avança ela vai crescendo em algumas coisas, inclusive no que se trata ao sexo né. De virgem à "depravada". Depravação leve vai, a escritora poderia ter apimentado mais, enriquecido o vocabulário com termos usando ao menos sinônimos e não repetitivo.

O livro tem muito desses termos repetitivos e chega até em certos momentos ser cansativo, um exemplo da qual me irritei por várias vezes, foi os constantes intraves de Ana Steele e sua "Deusa interior" que clamava cada vez mais por aventuras sexuais, acho que quem leu também de certa forma até apoiava a Srta Deusa de Ana.

O livro tem um apelo bem que sutil à análise psicológica do personagem Grey, ele teve uma infancia nada fácil mas que ainda não é revelado, isso foi sem dúvida o prêmio de consolação da triologia.

Bom ja estou lendo o segundo livro, Cinquenta tons mais escuros, e a próxima resenha será em breve.

No mais espero que eu não tenha desistimulado ninguém que ainda não leu, pois só realmente conhecemos um livro se lermos. Cada um com seu gosto.

Sempre gosto de ler resenhas depois do livro lido. Realmente acabamos nos identificando com algum e dando muitas risadas também.

Cheguei a ler um que rotula o Cinquenta tons de cinza como “pornô para mães”. rsrs

and.carlaa 03/11/2012

É só o que tenho a dizer:
Ele me enche de certezas e depois me cobre de dúvidas.
— 50 tons de cinza

Raquel Lima 18/10/2012

Parabéns!!!..
Por conseguir que desliguem da " Carminha e Cia" e leiam um livro.

Com certeza, se não fossem os comentários das amigas próximas sobre o livro, e como falou uma amiga, para participarmos da conversa, já que não participávamos da conversa da novela, livros e leituras com certeza não poderíamos deixar de conversar.

Sinceramente, para o que livro se propõe, sem interesse e nenhum potencial para prêmio Nobel de literatura ( acredito ), é legalzinho....Li rapidinho, pulei algumas páginas mais chatas, gostei de algumas mais picantes, mas o que mais me chamou a atenção, em uma análise do porquê de tantas leitoras ficarem loucas pela leitura é de como somos tão antiquados, como falar de sexo é necessário, temos ainda grandes tabus sobre o tema.

O livro não tem nada, é uma reescrita dos clássicos livrinhos de Julia, Bianca e Sabrina, mas que ao contrário deles, em que a mocinha virgem, mantinha a sua virgindade até o casamento, mas aceitava todas as "brincadeiras, amassos e os quase lá...", o que empolgava a leitura de nós, mocinhas virgens na época, a mocinha do livro perde a virgindade e faz sexo, até aí nada, afinal estamos no Séc XXI... Mas o estranho...é que as transas descritas começam bem normais, ou baunilha como eles falam no livro, o único diferencial e que o mocinho revela gostar de dominar e a quer como uma submissa, com todos os apetrechos que são necessários a uma transa dessas. Mesmo em nossa época em que se faz sexo cada vez mais cedo e a todos os momentos vemos e vivemos em um ambiente com apelo sexual, imaginei que os casais deveriam, e hoje mais ainda, com tanta liberdade, procurar o que melhor lhes agradassem: fantasiar, subir no ventilador de teto, debaixo da cama, sei lá... Porém , ter revelado, descrito as transas do casal no livro foi o grande BOOM da autora, nada mais.

Falta muita coisa no livro, ele é mal escrito, a protagonista, Anastasia, é chata, precisa mais que o seu parceiro de um psicólogo para tratar a sua auto estima, não sabemos se é uma comédia ou drama, falta história, conteúdo nos diálogos, tirando a perdida citação de clássicos da literatura e de músicas clássicas e seus autores, a deusa interior e sua consciência é de matar qualquer um...

No entanto, fiquei muito feliz que as pessoas que não têm o hábito da leitura, vejam o livro como próximo, tenham prazer com a leitura ( literalmente ou não ...rsrsr.), façam um exercício para a imaginação, desliguem a televisão, tão manipulada, para fantasiar...

Em minha insignificância de autora estou pensando em escrever alguma coisa bem próxima ao nosso cotidiano : “Uma mocinha de uma Comunidade, virgem ainda aos 11 para 12 anos, ou talvez com menor idade, se apaixona por um “magnata” do trafico e transa loucamente com ele em um baile funk...”

Lilian 17/10/2012

O LIVRO DE UM PERSONAGEM http://umlivroderomance.blogspot.com.br/2012/10/trilogia-50-tons-de-cinza-01-quando.html
Bem, creio que 90% ( no mínimo) das leitoras assíduas não perderam tempo e leram esse livro assim que começou a sua febre. Normalmente, quanto mais lemos, mais críticos ficamos, mas me deparei diversas vezes com colegas viciadas em livros que são totalmente fanáticas pelo 50 shades. E qual o motivo? Simpatia pela moçinha? Não. Descrição do sexo? em partes. A perfeita descrição do desejo de um personagem por uma garota comum? Sim, em cheio.
Apesar da história prometer muito, ser inteligente, etc, EL James nçao soube redigí-lo, nem dar profundidade à história Me peguei por diversas vezes pulanso algumas cenas de sexo, em especial as que Anastácia fica repetindo "Minha deusa interior isso, minha deusa interior aquilo". QUE SE DANE SUA DEUSA INTERIOR! Eu li em inglês, e me irritei ainda mais, porque além da deusa, ele repete assiduamente "SHIT" E HOLLY SHIT".
Agora o motivo de eu ter avaliado bem esse livro: apesar desses deslizes que tornam o livro irritante em alguns momentos, a construção do personagem Grey foi fabulosa. Muitas pessoas dizem que ele tem problemas psicológicos, e eu concordo, mas isso é parte do que o torna tão misterioso, e por consequência, irresistível. Ele é lindo, rico, inteligente, exala poder e sensuslidade, tem pulso firme, e até o lado mandão dele consegue seduzir.
Então o livro vale a pena apenas por conhecer um personagem sombrio e sedutor como Mr. Grey, ainda que tenhamos que tolerar o resto como parte do pacote.

Jojo 17/10/2012

Cinquenta Tons de Cinza. Ou de tédio.
Aqui tem só o veredito. Para uma análise completa do livro: www.asletras.com.br

Ao terminar a leitura cheguei a algumas conclusões.

E.L James ainda não aprendeu a escrever. Sua narrativa não tem ritmo, ela não consegue usar figuras de linguagem de forma adequada e seu vocabulário é pífio (é tudo envelopinho prateado e terminações nervosas, minha gente). É possível que ela aprenda, no futuro. Mas, considerando que os três livros já foram escritos não temos esperança disso acontecer para essa trilogia.

Os personagens desse livro são extremamente mal desenvolvidos. Pode ser pela pouca habilidade da autora. Mas, acredito também que ela tenha criado personagens chatos mesmo. Aliás, acho que ela pegou as piores características do Edward e as piores da Bella e criou Ana e Christian em cima delas.

A trilogia até pode ter uma história. Mas esse livro não. Eu já disse que nada acontece? Pois, é. Nada acontece.

E, no final, eu conto para vocês. Provavelmente lerei “50 Tons Mais Escuros” e “50 Tons de Liberdade”.

Afinal, o primeiro livro não ter nenhum desenvolvimento da história serviu para, pelo menos, ter curiosidade de saber se eventualmente alguma coisa acontece.

E também porque adoro uma leitura trash e xingar pessoas que não existem de verdade que vivem situações muito pouco prováveis.

E, com certeza, para não ficar por fora nas conversas, né?

Afinal, já perdi minha esperança na humanidade mesmo. Que mal há de fazer?

marina516 11/06/2024

50 tons
Achei bem meia boca, a protagonista é chata demais, o livro é uma fanfic, fora da realidade. Quase entrei em ressaca literária. Mas pra dar um desconto, eu tenho problemas em ler livros que já vi o filme, não sei se isso travou ainda mais a minha leitura. Enfim, não leria dnv

Catia Regina 19/10/2012

simplesmente alucinante
um dos livros mais instigantes,emocionantes e maravilhosos que li ... anciosissima para ler 50 tons mais escuros e 50 tons de liberdade....

May 20/10/2012

Não é apenas erótismo
Bom, comecei a ler esse livro por curiosidade. Queria saber o que fazia com que tantas pessoas falassem do livro. Comecei a lê-lo pela internet. (Pois ainda não havia sido lançado em português.) Confesso que fiquei um pouco assustada com o "linguajá". (Não me levem a mal, não quero dar uma de santa. Mas alguns termos "chulos" realmente me assustaram.) Pensei em desistir, mas não deu. À aquela altura (mais ou menos capítulo 7) eu ja estava envolvida com a leitura e querendo saber onde tudo aquilo ia dar. Então lançou o livro e eu comprei.
Fui percebendo que o livro não era apenas um conto erótico, mas também, possuía um grande QUÊ psicológico por trás da personalidade do personagem principal. E como uma estudante de psicologia, ficava analisando-o e comentando com meus amigos e namorado. (E acabei viciando todo mundo)
A forma de escrever da autora, também quase me influenciou a parar de ler. Acho que talvez, pelo mesmo motivo que não gosto muito dos livros de Stephenie Meyer(talvez porquê a própria disse que sua obra surgiu após ler a saga crepúsculo). Achei que E L James pouco detalhista e muito repetitiva nas palavras.
Mas apesar de alguns pontos negativos que citei. Marquei o livro como ótimo. Pois acho que vale muito apena lê-lo. E a capacidade que a trama tem de prender as pessoas. ;)

Mari 29/11/2012

Inspiração mandou beijos
Um livro com nada de extraordinário, uma história que poderia ser encontrada em um site de fanfics qualquer e que é praticamente uma releitura de Crepúsculo. Muito barulho por nada, como já foi dito.
Creio que seu estrondoso sucesso se dê por conta do erotismo - que também não surpreende nada (Melissa Paranello surpreendeu bem mais com suas aventuras eróticas adolescentes), mas que pode ser uma espécie de liberação interna para as mulheres mais contidas.
Também pelo jeito que E.L. James escreve, que apesar de tudo, me cativou. Não gostei muito da ideia geral da história (que é muito clichê), mas acho que sua escrita cria uma espécie de expectativa no leitor, o que motiva ler até o final e que merece pontos positivos.
Ou até seja por ter sofrido TANTA influência de Crepúsculo, e o casal estereótipo "Bella&Edward" fazer muito sucesso, dando uma certa esperança de que até as mocinhas comuns, inocentes e sem nenhum atrativo tenham chance de encontrar um cara lindo, bombástico, rico, famoso que além de tudo é "perigoso", misterioso e cheio de complexos no passado (além de pertencer a uma família muito legal com irmãos muito gente fina).
Eis aí a fórmula do conto de fadas da atualidade.
Sinceramente não sei o que fez de Cinquenta tons de Cinza um livro de tanta repercussão, mas posso dizer que foi uma razoável distração no metrô e ônibus nas horas de rush.

Thais 21/10/2012

Isso foi bom?
Eu não tinha nenhuma pretensão em ler este livro, toda a obsessão que as pessoas estavam só me fez não querer lê-lo, mas é claro que a pulga atrás da orelha sempre fica, então: Why not? Li em português e inglês porque não confio muito na tradução. Minha primeira impressão foi: WTF? Para uma twilighter de coração como eu fica óbvio os lugares e personagens que a E L se inspirou, mas com o tempo o livro acaba te prendendo e ao contrário de alguns não tem nada a ver com as cenas de sexo, é o lado psicológico que sempre me afeta. É irresistível demais não querer saber o que aconteceu com Christian Grey, enquanto eu lia só conseguia pensar: "Meu Deus, alguém machucou tanto esse menino que agora ele simplesmente não consegue viver sem dor" A mente dispara para milhões de possibilidades, mas é claro a única resposta é ler a continuação. Acho que a coisa mais intrigante é que ele pode ser qualquer pessoa, um desconhecido, um parente, um amigo... Alguém aparentemente normal e comum, mas que na verdade tem um tipo de "Dark Secret" do qual ele não consegue fugir, por mais que tente... No fim do livro a sensação que tive foi que foi bom conhecer Christian Grey.

How nice was that?

Elisabete 21/10/2012

mudanças de olhares
Muitos críticos disseram ser um livro de "mulherzinha"
e eu adorei o livro justamente por valorizar a mulher muito na hora do sexo
Não é um livro erótico voltado para leitura masculina
Eu adorei o fato de nao constar que ela fazia sexo oral nele , depois penetração e ejaculação no rosto dela , nao é um erotismo masculino
O livro retrata conquista, medos...fatos que acontecem na vida das pessoas que influem na sua vida sexual
Alem de ser um romance lindo

Kelly Olores 22/10/2012


Enfim terminei de ler o tão comentado livro CINQUENTA TONS DE CINZA.

Depois de ouvir e ler vários comentários sobre esse livro, sinceramente esperava mais...

Esperava ter aquele sentimento de quero mais no final do ultimo capitulo, esperava uma trama inovadora e esperava uma quantidade maior de personagens marcantes.


É a mesma história de sempre, a mocinha que se apaixona ”pelo cara bom com cara de mau”, e algo impede o casal de viver feliz.

A única coisa que diferencia esse livro de mais um romance do Nicholas Spark, é que o empecilho desta vez tem uma conotação sexual.

Também achei o enredo muito repetitivo. Mas comprarei o segundo livro da saga para descobrir o segredo de Christian, afinal quero confirmar minhas suspeitas sobre como ele se tornou dominador.

Recomendo a leitura, só não posso dizer que é um livro épico como muitas dizem por ai.

Alê 23/10/2012

Terminei de ler Cinquenta Tons de Cinza em três dias. Admito que o mesmo superou as minhas expectativas, mas ao mesmo tempo rezo para que tenha sido um erro da editora fornecer aquela tradução triste, pobre e ausente de certa densidade necessária quando se trata de um assunto como o sadomasoquismo. Longe de minha pessoa querer ter alguma experiência nisso, é claro, mas aquela narrativa em primeira pessoa me deu a impressão de que não era uma mulher quem estava vivenciando todos aqueles momentos e sentimentos, mas sim uma menina de quinze anos apaixonada por um, assim, pedófilo.

Não houve um encanto, um mistério, certo ar de sedução necessária a meu ver quando se trata deste assunto. Muito rápido, não houve tempo para o leitor poder apreciar e sentir aquilo que a personagem desejava transmitir através daquelas palavras... bem, infantis. Em contrapartida, é claro, aquela leitura é rápida e te instiga cada vez mais, despertando a curiosidade pelo que será encontrado na próxima página.

Apesar disto tudo, me apaixonei. Mas não sei dizer se me apaixonei pela história propriamente dita ou se pelo assunto, um assunto tão peculiar e que mexe tanto com a psique humana em seus diversos cinqüenta tons de cinza.