Angela R. 17/09/2012
Eu já li... O Diário Secreto de Laura Palmer
Arrumando coisas e mexendo em algumas caixas achei este livro, que era meu no colegial, na verdade o li no meu 1º ano do ensino médio. Enfim, na época me chamou a atenção por ter uma menina afogada na capa e os textos começarem como um diário, o que na verdade é, mais como eu também escrevia em diários até como um meio de desabafo, comecei a ler, e me surpreendi.
O Diário Secreto de Laura Palmer conta a historia de uma jovem que ganha seu primeiro diário como presente de aniversario, nele ela relata coisas comuns de uma adolescente descobrindo o mundo, mais só até certo ponto, ela se envolve com pessoas estranhas e se mostra não ser tão pura e inocente quanto parece, mais algo a perturba. Laura é misteriosamente assassinada e algumas paginas do seu “diário” foram arrancadas quando isso aconteceu, esse fato desperta uma curiosidade maior ainda para quem lê, sobre o mistério “Quem matou Laura Palmer?”.
Este livro é baseado no seriado Twin Peaks que foi exibido em 1990 e 1991 com 30 episódios, infelizmente ainda não tive a oportunidade de assistir, mais assim que tiver comentarei aqui!
A historia do livro te prende de tal forma que enquanto você não termina não sossega. Quem já leu sabe do que estou falando...
Trecho do livro pra vocês:
“20 de Novembro de 1985
Querido Diário, Acabei de ter um sonho que me fez acreditar que não vou dormir esta noite. Eu estava no quarto. Estava completamente vazio, e eu me sentia mal por isso. Era como se a culpa fosse minha por não ter nada nele. Eu estava encolhida a um canto do quarto, olhando para aquele ponto na outra extremidade, porque sabia que alguma coisa iria aparecer, logo, logo. Pouco depois comecei a sentir muito frio. Achei que tinha visto alguma coisa, mas desapareceu. Então olhei adianta porque estava tentando encontrar a porta que dava para o outro quarto, porque queria ver se havia móveis lá. Eu me sentia muito mal por alguma coisa e queria entender, para que eu pudesse parar de me sentir tão... culpada. Acho que era isso o que eu sentia: culpa...”