A Idade da Razão

A Idade da Razão Jean-Paul Sartre




Resenhas - A Idade da Razão


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Antony.Trindade 04/05/2022

O livro é bom, mas não me atraiu muito? algumas partes eu fui lendo arrastado, mas a história é legal, deixa questões reflexivas que trata da liberdade e como essa busca pela liberdade de certo modo pode atrapalhar o nosso convívio com o outro.
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Davi.Ferreira 19/04/2022

Roteiro sobre liberdade
A forma como Sartre fala sobre a liberdade nós encanta e nos faz refletir sobre nossos sonhos e as escolhas que temos pelo caminho
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Gustavo.Cesar 23/01/2022

Liberdade, escolha e responsabilidade.
Umas das melhores e mais profundas obras e Sartre!, conta a história de Mathieu Delarue que trabalhava como professor de filosofia e tentava se desvincular de sua origem burguesa. A história começa quando a sua parceira,Marcelle, o notifica de uma gravidez indesejada.... Mathieu vai ao desespero e não sabe o que fazer, ele cogita inúmeras coisas, exceto ter o filho. Mathieu apresenta uma personalidade muito racional para a vida e vê um filho como um grande problema que só pode ser resolvido de uma maneira, um aborto. Grande parte do livro se passa na busca de Mathieu por dinheiro para a realização do aborto, porém, apesar dele muita vezes não conseguir apoio de seus familiares e amigos, ele é indagado sobre a questão moral de fazer isso, e, como qualquer obra de Sartre, o foco dos diálogos são em torno do tema "liberdade e responsabilidade".
Em síntese, o livro trabalha muito bem o existencialismo de Sartre, expondo claramente a tríade "liberdade, escolha e responsabilidade". O livro é sobre a negação de Mathieu com a responsabilidade de suas escolhas, tendo em vista que ele foi livre para toma-las.
Ana Carol 23/01/2022minha estante
Nunca li Sartre mas fiquei com vontade depois de ler sua resenha! Muito bem escrita, objetiva e ao mesmo tempo desperta a curiosidade de quem não entende nada do assunto! Rs




Gustavo.Rubim 09/01/2022

Acabei esse monumento, nunca pensei que fosse tão fácil e prazeroso ler Sartre.

O que sentiram com relação a Boris, Daniel e Ivich? E, em especial, Mathieu.
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André L. Pavesi 08/01/2022

Sartre, um dos grandes nomes da filosofia existencialista do século passado, compõe um quadro instigante, recheado de questionamentos e conceitos ligados ao seu pensamento. Uma verdadeira aula existencialista na forma de literatura.
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boemillys 09/12/2021

Único
Uma experiência nova foi a de ter contato com esse livro. Sartre traça uma narrativa a partir do conceito de liberdade e foi brilhante na construção disso, me fazendo refletir sobre até que ponto a minha liberdade é livre da responsabilidade. Passei dias tentando concluir algo digno pra descrever a experiência de ter contato com essa narrativa e, ainda hoje, acredito que não haja nada a ser concluído aqui; Sartre me proporcionou questionamentos que não sei se um dia poderei finalizar com uma resposta. Foi um livro único.
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Isabellla 17/06/2021

Esperava muito mais
Quis ler esse livro depois de ver sobre a filosofia existencialista e me interessar pelo trabalho do sartre, estava esperando um livro para estudar e aprender sobre essa filosofia, mas me decepcionei, o livro é muito mais uma história com algumas questões filosóficas mas nada muito profundo que tenha me ensinado alguma coisa, o livro não é ruim ele prende e tem personagens muito legais e complexos, você realmdente se interessa para saber o que vai acontecer na história. Eu recomendo você a ler se quiser uma história, a escrita dos Sartre é muito boa, mas se você quer uma filosofia aprofundada não irá encontrar nesse livro.
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Jimmy 30/04/2021

Liberdade e responsabilidade: A idade da razão de Sartre.
O que é ser livre? É não se apegar a ninguém? É ir contra a moral vigente?
“A idade da razão” é um romance de densidade reflexiva. Tem como personagem principal Mathieu Delarue, um professor de filosofia de Liceu e funcionário público. Porém, Mathieu vem de uma família burguesa e luta para se desvencilhar de seus hábitos e visões de mundo de sua origem. Mathieu não quer se casar nem ter filhos, é membro do partido comunista francês, mas não é engajado. O seu grande dilema ao longo do livro é o aborto do filho que poderia ter com sua namorada, Marcelle. Aliás, todo capítulo parece ter uma decisão a ser tomada, um dilema de ordem moral. Desde o aborto, a homossexualidade, o roubo, a juventude versus a maturidade, o amor e a política. Todas as escolhas possíveis e suas consequências. Em todos os capítulos há diálogo, entretanto, as personagens têm um raciocínio bem mais elaborado em suas consciências do que em suas falas. Há a dificuldade de transpor a própria consciência. A alteridade de Mathieu, por exemplo, é construção filosófica. Ele não sente realmente o outro, ele constrói o outro em sua consciência e isso lhe custa caro.
O que fazer com a liberdade? Já que a todo instante é um (des)conhecer-se (dis)saborear-se. A comodidade nos ilude com sua aparência de liberdade? Em que atos fomos mais pela comodidade do que pela liberdade? Mathieu rejeita a moral burguesa, mas é um burguês. Ele simpatiza com os comunistas, mas nunca se engajou na causa. Ele defende princípios, mas, aparentemente, não sabe lidar com as consequências de suas escolhas. Mathieu é imaturo para sua idade de 34 anos, segundo seu irmão Jacques. Para esse último, era uma contradição ter pendores revolucionários e ser funcionário público.
O sentimento de vazio e de distanciamento do mundo é grande em Mathieu. Um dia ao ler um jornal, ele se sente numa “gaiola sem grades”. Impotente para quebrar a barreira das necessidades e acontecimentos cotidianos de sua vida e sentir ou existir alhures. O ódio ou dor pelo outro lhe é exercício imaginativo. Para Mathieu, a Segunda Guerra é algo distante. Ele queria um destino heroico, uma causa para lutar. Assim o fez Brunet: dotou sua vida de sentido ao escolher lutar e até sacrificar sua vida pela causa comunista. Mathieu inveja essa liberdade, sua vida tão sem sentido em comparação a de Brunet. A sua liberdade o sufoca ao invés de libertá-lo. Trocaria a sua liberdade por uma convicção para poder esquecer-se de si. Uma fé lhe daria honra, o massificaria, o despersonalizaria na multidão de fiéis comunistas. Pobre Mathieu, já não tinha mais os laços burgueses e nem conseguia ainda comungar com o proletariado. Será que conseguiria abandonar-se e redescobrir o senso de realidade perdido com a tentativa de ser livre? Esse senso de realidade não seria mais uma construção ideológica? Não o aprisionaria mais uma vez?
Em vários momentos as personagens desejam ser outras, transcenderem suas existências. Suas consciências pesam, pois entram em constante conflito com a moral burguesa. São desajustados. Sentem que desperdiçaram suas vidas, que não fizeram nada de útil, que ninguém depende deles, que não fizeram nada de memorável. Por isso, o outro parece ser a salvação de suas existências. Ser outro seria um alívio. É a mulher madura que namora um jovem, é o intelectual que quer deixar de ser burguês, é a moça solteira que quer se casar, é um homossexual que tem vergonha de si. A vida parece ser uma tragédia e uma farsa. Não ser nada ou representar ser o que se é? Mathieu não vive a jornada do herói, o seu romance não é o romance de formação como o Fausto. Sua existência lhe parece medíocre. As coisas se dão ao acaso, seus atos não parecem ter consequências, a vida é uma eterna sucessão de esperas. Para ser livre, Mathieu não percorreu o caminho comum, preferiu esperar. Sua espera o deixou com uma sensação de nunca ter feito algo. Ainda assim, o tempo passou, tem uma vida ordinária paralela a sua “vida de espera” no descompasso entre as expectativas e seus feitos.
Ao final, Mathieu não se sente livre, pois seus atos parecem gratuitos, sem peso, sem consequências. Os acontecimentos de sua vida não foram transformadores e não lhe preparou para as futuras tomadas de decisão. Até a filosofia lhe parece uma consolação para o malogro inevitável de sua vida do que um conhecimento que o guiasse no futuro. Nesse sentido a filosofia não lhe foi útil. E como poderia ser se a existência é caótica e irrepetível?


site: https://writingnous.wordpress.com/2021/04/30/lendo-literatura-1-liberdade-e-responsabilidade-a-idade-da-razao-de-sartre/
Sam 20/01/2022minha estante
Excelente resenha amigo. A parte da espera foi profunda, Mathieu não vive, só espera. Espera um nada, apenas vazio.




Allyson 02/03/2021

As reviravoltas do livro são verdadeiramente obra de um autor singular. A Odisseia de emoções descritas no texto, imensuráveis. Sartre, poeta, filósofo ou jurista ? Todos juntos seria melhor dito. Contudo, este livro revela-se um dos maiores romances século XX
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Camiyuki 14/02/2021

Sou suspeita a falar pois Sartre é meu filósofo favorito hahahaha amei o livro! Promove uma grande reflexão sobre a liberdade, as escolhas que fazemos ao longo de nossas vidas e suas respectivas consequências, afinal: O ser humano é condenado a ser livre, e a liberdade reside na escolha!
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Daniel Andrade 02/02/2021

História ótima, personagens nem tanto.
Tive certos problemas para me conectar aos personagens (talvez apenas Daniel em alguns momentos conseguiu me despertar alguma coisa), mas toda a ambientação, a filosofia, os dilemas e tabus morais do enredo me conquistaram. Com certeza vou continuar a trilogia e com esperança de que os próximos livros serão melhores.
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Prico 20/01/2021

Ótimo começo
Como o primeiro livro da trilogia a " idade da razão" faz uma ótima apresentação dos personagens , suas características e fraquezas , os mostra como pessoas possíveis com erros e dúvidas . Ótima leitura
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Gabms 20/01/2021

O que é ser livre?
Sartre traz reflexões sobre o que é a liberdade e
quais suas consequências através da história de um professor francês de filosofia que, o engravidar sua namorada, tenta fugir do casamento pois não quer deixar de ser livre. Em uma conversa com seu irmão, Jacques, o mesmo diz a Mathieu: "Eu imaginava que a liberdade consistia em olhar de frente as situações em que a gente se meteu voluntariamente e aceitar todas as responsabilidades" e, para mim, essa é uma ótima definição do que é o existencialismo de Sartre.

A história possui um ótimo desfecho, Mathieu no final aprende sua lição e se vê preso na armadilha que ele mesmo armou.

Só não avalio com 5 estrelas por causa dos personagens. Não que sejam personagens ruins ou rasos, mas muitos são cruéis e isso me incomodou bastante. Mathieu ao passo que parece aceitar o que deve fazer, muda de ideia no minuto seguinte e faz tudo ao contrário, negando seu desenvolvimento. Pelo menos, foi essa a impressão que tive.

No mais, é um livro rico e interessante do ponto de vista existencial. Recomendo a leitura para aqueles que querem conhecer um pouco mais de Sartre.
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César 14/01/2021

Que é a liberdade?
Seria a responsabilidade e o compromisso algo antagônico à ideia de liberdade? Esta é a indagação que sintetiza esta obra e que, com muito propriedade, fornece subsídios à resposta sem pretender responder a questão. Mathieu se nega a assumir um compromisso com Marcelle após esta revelar-lhe sua gravidez. Prefere sujeitar-se a proezas indignas em vez de assumir uma responsabilidade paternal e matrimonial que o impeça de perpetuar sua concepção de vida voltada para a liberdade. Mas que liberdade é essa que o priva do amor e que o aflige, expressa em uma vida cômoda e letárgica, repetitiva e vazia. Uma liberdade imprecisa, não satisfatória, que preserva não o conteúdo mas apenas o título do que se almeja. E é por meio da auto-comiseração, da resignação e do estoicismo que Mathieu se mantém capaz de suportar uma vida insossa e inconsequente.
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Bia 02/01/2021

A liberdade é explicada a partir de uma amante grávida. Mathieu, o pai, se desespera pois pensa que uma criança vai atrapalhar sua vida monótona e previsível, ele gosta da liberdade e do sossego da vida.

Trama bem estruturada, calma e que consegue fazer com que um assunto corriqueiro vire suspense.

Personagens muito bem estruturados, bem pensados e que refletem que a liberdade ela é mais que uma dádiva, é uma obrigação.
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