A Idade da Razão

A Idade da Razão Jean-Paul Sartre




Resenhas - A Idade da Razão


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Gabriel 24/02/2011

Existencialismo
Nessa historia que se passa em apenas 48 horas Sartre coloca em evidência seu existencialismo. Eh possivel compreender melhor como se aplica sua teoria através dos raciocinios e reações dos personagens. Vale também um ensaio sobre a legitimação ou não do aborto.
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Hudson 10/12/2010


Já faz alguns anos que li portanto talvez eu esteja esquecendo de algo.

Achei um livro bastante complexo, interessante e intrigante ao mesmo tempo

Todos os questionamentos, cotidianos porém sempre atuais até os dias de hoje

dão a idade da razão um aspecto que acredito ser sempre "atemporal".


As noites parisienses, com vários personagens do livro como Ivich e boris mostram
também vários aspectos da paris que era a cidade mais cosmopolita do mundo, onde todos
eram recebidos por essa mãe, francesa dando ao livro um relato interessante da paris
pós " La Belle Époque".


As contradições vividas por Mathieu sobre o que se fazer, sobre o que é certo
e os outros interlocutores são todas brilhantes portanto é preciso ter atenção em praticamente todo o livro para não perder nenhum "fio filosófico" o livro ´é denso carregado, por tanto atenção se faz necessária se quiser aproveitar tudo o que é dado.


Algumas passagens são bastante chocantes como a do menino quebrando o vaso, é uma analogia
brilhante e única.


Mathieu que aos olhos de alguns interlocutores é o homem perfeito, esconde vários defeitos
e a sua luta contra esses defeitos, ou pelo desejo de não mais os esconder e sim suprimir
cabalmente, faz dele um personagem dicotômico e muito interessante.


Um livro de muitas surpresas e extremamente reflexivo não é atoa que é um marco até hoje.







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dormideira 30/11/2010

Tenho a sensação de que não retirarei completamente as idéias deste livro. Deixá-lo fermentando em um canto, e então, quando eu supôr que superei, ou que não superei de forma alguma... lê-lo de novo.

Posso apenas afirmar que sim, senti. As fascinantes experiências de liberdade de cada indivíduo, cada forma de ser livre, irresponsável, sacana, entediado. Mais evidentemente em Mathieu; mas então que diriam os outros fascinantes personagens, presos dentro de si, se questionados da mesma forma? Exaustivamente. Que é a liberdade? Quem sou? Onde está a minha liberdade?

De fato, que é a liberdade? É poder reconhecer-se, e mesmo assim ter vergonha? É ir até a Espanha e lutar? Assumir sempre as conseqüências?
Não é uma pergunta que posso responder, porque sinto que ainda estou nos parênteses. Na coxia. Talvez nunca haja deixa, mas em mim - eu, o personagem -, em mim o horror do ridículo é o que há.

O que eu realmente sei é que os sonhos preenchem as rugas. Já não tenho medo da idade da razão, mas ainda da velhice.
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