Belo Desastre

Belo Desastre Jamie McGuire




Resenhas - Belo Desastre


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Elle 10/07/2013

Risco de apaixonar, só que não...
Quando li a sinopse, logo me vi louca pra ler o livro inteiro, pois seria o primeiro do gênero New Adult. Confesso, viciei nas primeiras páginas, nem notava quantas devorava. Sou muito criteriosa e exigente em relação a livros, e dependendo do gênero, acho que eles têm de atender a todas as necessidades reais. Uma hora me irritei com a protagonista e a partir daí comecei a enxergar inconsistências e irrelevâncias.

*Voltando ao início, o fascínio do Travis pela Abby foi desnecessário. Se um cara como ele tem todas as garotas que quer, não vai perder tempo porque uma disse "não". Amor à primeira vista não rola.

*Então, vem a aposta! Se ela realmente não quisesse ficar com o Travis desde o começo e o repudiasse tanto, ela nunca aceitaria uma aposta ridícula daquela. Mas além de aceitar, ela montou na garupa dele ainda dormiu na mesma cama em que o bonitão tirava seu sono de beleza. A autora enfatizou muito que a protagonista rejeitava o cara e isso além de contraditório, tornou-se chato.

*Clichês. Bad Boy musculoso e tatuado. Loira peituda e com fama de vadia na faculdade. Parker: o namorado rico, bonitinho, inteligente, carinhoso que Abby "rejeita". E o cara ainda assim fica atrás dela. No mundo real, homem nenhum gostaria de saber que sua namorada mora com um alguém que claramente dá em cima dela. Mas não Parker, ele não liga.

*Outro pronto bem irritante: Até onde li, em momento NENHUM,Travis chama Abby pelo nome. Isso soou tão forçado! Parece que ele simplesmente não sabe o nome dela. Chamá-la de Beija-Flor foi bonitinho nas primeiras vezes, até se fosse algo recorrente daria pra levar. Mas Travis consegue ser maçante usando o tempo todo aquela coisa brega que ele chama de apelido.

*Ninguém trabalha nessa história. Com exceção do Travis que parece enriquecer com as lutas. Bancar festas, gasolina, bebida, cigarro, faculdade, mulheres com luta clandestina me fez até pensar se não valeria a pena entrar no ramo. De resto, parece que todos colhem dinheiro em árvore, nunca fica claro onde está a galinha dos ovos de ouro.

*Travis seria um ótimo personagem, se não fosse sua bipolaridade. Não sei em que lugar agir como ele é considerado romantismo. Se um cara começa a me perseguir, destruir o que vê pela frente e socar pessoas por minha causa, eu cogito chamar a polícia. É legal como ele muda por ela, mas as atitudes não justificam. Já a Abby é um pé no saco, que sabe o que quer, mas fica enrolando e manipulando os outros. Se faz de santa, diz que não bebe, mas enche a cara na festa de aniversário.

*A vida da faculdade gira em torno dos protagonistas. Todos só falam deles e sobre eles o tempo todo. Parece que as pessoas não têm vida própria, que só fazem esperar algo acontecer entre os dois pra falarem a respeito. Abby é influenciável a ponto de mudar uma decisão só porque "as pessoas estão comentando". Travis se deixa levar por provocações bobas e brincadeiras estúpidas, outro ponto que a autora insiste em destacar, para salientar o quanto ele é "cabeça quente", o Cachorro Louco.

*Os personagens secundários são fracos, a impressão é de que só estão lá ocupando espaço. Senti falta de um lado não explorado neles, como descrição física e a personalidade é quase que invisível aos olhos de quem lê.

*Infantil é A Palavra que define o casal. A autora tenta fazer com que a relação deles seja algo complicado, incluindo uma série de acontecimentos fúteis que pra ela, impedem que Abby e Travis fiquem juntos, mas são questões simples e podem ser resolvidas. Ela tenta também, forçar um triângulo amoroso que não cola, não dá pra digerir.

Uma coisa eu preciso admitir: a escrita da autora é impecável, deliciosamente viciante. Você fica tão preso a forma como ela expõe as situações, que não consegue reparar no que é absurdo ou no que não faz sentido. Eu li mais da metade do livro em menos de um dia e precisei me irritar muito pra desistir. E ainda assim tinha recaídas e pensava em voltar. Mas até onde cheguei, me deparei com esses pontos citados acima e que na minha opinião, comprometeram o desenvolvimento da história, que tinha tudo pra ser maravilhosa.
Adorei o gênero, mas todos os outros livros que vi estão no mesmo caminho do Belo Desastre: previsíveis e cheios de clichês. Mas continuo minha saga pra tentar encontrar o New Adul perfeito.
O engraçado é que, mesmo não tendo curtido muito o livro, tô ansiosa pra assistir a adaptação. Se eles transformarem todo aquele lenga lenga em algo mais direto, talvez seja até recomendável e teremos uma situação inusitada: o filme será melhor que o livro.
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Ju 02/01/2021

Belo e nervosinho...
Estava curiosa pra ler esse livro há tempos de tanto ouvir falar nele e em seu famoso bad boy protagonista , então li com certa expectativa, apesar de ser um romance meio adolescente.

Primeiramente não tem como negar que o relacionamento do casal é, de fato, um tanto abusivo graças ao gênio nervosíssimo de Travis, sempre pronto pra quebrar a cara de quem o tira do sério, e é preciso muito pouco praa isso! Não entendi como pode não aparecer um segurança na facul pra separar as porradarias, ninguém pra dar uma punição, nada!! Travis me lembrou o mocinho igualmente sangue quente do filme A Barraca do Beijo, com aquele alerta disparando de "problemas à vista"

Abby é um pouco chatinha fazendo doce quando tava na cara que basta ser ignorada pra cair de 4 pelo bonitão e adorar a atenção que nenhuma outra recebeu antes, aliás, pra que a caozada da sinopse descrevendo-a como santinha que não bebe, não xinga e tais?? Também achei exagerado o drama sobre o mistério do passado dos dois, achei barulho demais pra pouca coisa, assim como o chilique ridiculo do casal de amigos deles quase implorando pra Abby nao se render a ele, mas a escrita e a narrativa da autora são boas e envolventes, o início prendeu minha atenção, mas lá pra metade final já rolou uma encheção de linguiça, acho que não precisava de tantas páginas.

Em resumo, apesar de problemático o casal tem muita química e gostei do desenvolvimento do romance dos dois, do amadurecimento deles; Travis de fato ama a Abby, procura mudar por ela e sempre a prioriza; já li muita porcaria esse ano que não tinha romance nenhum, então gostei desse, vou ler agora o livro na versão dele e pra mim já tá de bom tamanho, na verdade poderia parar nesse, a história fechou legal, mas hoje em dia é quase impossível encontrar um livro único...

PS. : Esqueci de comentar que o primeiro beijo deles deixou a dever por ser tão aguardado ver a Abby enfim admitindo estar apaixonada, devia ser uma cena caprichada, ainda mais pelo fato da própria Abby ficar nervosa e bem ansiosa quando acontece, mas simplesmente passou em branco, que pena...
Mariana Neves 02/01/2021minha estante
Nossa, falou tudo! ?




Izzy 29/11/2022

Horrível
Odiei a forma que desenvolveu a história, simplesmente péssimo.
Relacionamento tóxico desde o começo, e o final do livro é uma merda
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Brenda Rafaele 25/11/2021

Bom esse livro pra mim é meio termo, vou confessar que eu o li, por que está vindo um filme por aí, e eu sou do tipo que corre pra ler antes da adaptação, mais falando do livro essa é um tipo de história que não me prende, o romance não me cativou, terminei de ler por que não gosto de abandonar leitura pela metade e quando se trata de trilogia gosto de ler todos, mais esse vai ficar por aqui mesmo. Resumindo não gostei muito.
VanessaKroline 25/11/2021minha estante
Ja tem data de lançamento ou se vai sair em streaming ou cinema?!


Brenda Rafaele 25/11/2021minha estante
Eu sei que vai ser um longa, porém ainda não tem data lançamento e nem a plataforma, No elenco principal, Dylan Sprouse e Virginia Gardner assumem os papéis principais.


VanessaKroline 25/11/2021minha estante
AHHH acho que vi alguma informação sobre o Dylan! Chocada, obrigada. Vou procurar mais e ler assim que possível




Flavs Machado 03/11/2013

Belo Desastre é um livro que começa extremamente bom, mas que com o passar da leitura foi me decepcionando cada vez mais – por outro lado, não consegui larga-lo até chegar na última página, confesso – e quando o terminei, simplesmente não sabia o que pensar sobre ele. Por fim, depois de discutir um pouco com a Renata e dar um tempo para meus pensamentos sobre a história se acertarem, cheguei à conclusão que foi um dos livros mais fracos que li, que tinha de tudo para ter um enredo maravilhoso, mas que foi estragado.

A começar com a personagem principal, Abby. Jamie McGuire decidiu que faria mistério com o passado dela durante boa parte do livro, mas como grande parte de suas atitudes eram tomadas por conta do passado misterioso, muitas delas tiveram um impacto totalmente negativo e pareciam um tanto superficiais. Quando finalmente descobrimos o que lhe aconteceu, o assunto foi abordado de maneira superficial.

E a superficialidade é algo que se repete muito no livro. Diversos acontecimentos durante a leitura passam depressa demais, talvez a única coisa que McGuire tenha focado realmente foi no relacionamento entre Abby e Travis e mesmo assim ele diversas vezes eu fiquei com a sensação de que faltava aprofundar mais diversas coisas. Inclusive, o próprio final ficou um tanto estranho, afinal mesmo Abby sendo a narradora, é possível enxergar que o relacionamento dos dois não é algo saudável para nenhum deles e a própria Abby não consegue se abrir e explicar os motivos de suas atitudes extremas para Travis, que parece aceitar numa boa sem questionamentos. Assim como ela aceita a personalidade extremamente controladora dele sem rodeios. Eu sei que o livro passa a ideia que ambos são perfeitos um para o outro e que juntos são mais fortes etc, mas também faz com que os dois aceitem seus maiores problemas numa boa sem tentar ao menos “melhorar”, enfrentar etc. A impressão que passa é que eles vão se destruir com o tempo…

Outros fatores que me desagradaram no livro foram as lutas de Travis, que em dado momento é afirmado que ele parou de lutar. Em outro, a própria Abby afirma que conseguiu um dinheiro alto com elas, depois voltam como se nunca tivessem parado de ocorrer; e os personagens que surgem em determinados momentos e depois desaparecem sem nenhuma explicação. Na realidade, os únicos personagens secundários que são ao menos um pouquinho aprofundados, são America e Shipley (namorados, ela melhor amiga e ele primo de Abby e Travis respectivamente). Os outros aparecem e desaparecem constantemente, mais uma vez dando um ar superficial.

O desfecho do livro segue seu padrão, acontece de maneira rápida e nada aprofundada e deixa diversos aspectos que foram jogados na mesa em aberto. A impressão que me passou é que a própria autora se perdeu no excesso de informações colocadas no livro e já não sabia como explora-las, então optou por concluir com um final feliz, que ficou fraco se parar pra pensar em toda a história e até mesmo as atitudes dos personagens. Seria melhor deixar um final em aberto do que concluir com uma espécie de “felizes para sempre”, coisa que a sensação que passa é que está longe de acontecer.


Devo confessar que Jamie McGuire pode ter escrito uma história muito mal aprofundada, mas que prende bastante.

site: http://psychoreader.wordpress.com
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Gab 04/02/2014

"Péssima Catástrofe"
"Eu juro que não entendo o que as pessoas veem de tão bom nesse livro. Os personagens principais brigam a troco de nada o livro inteiro só para no momento seguinte fazerem as pazes numa tórrida cena de amor. Sem contar que o Travis é quase um psicopata e definitivamente doente. Esse sentimento dele com a Abby é possessão, não amor. Sem falar que o livro teve personagens completamente descartáveis como a Kara (oi? qual o propósito dela mesmo?) e o Parker que entrou e saiu do mesmo jeito.
Os motivos da Abby para fugir eram até razoáveis, mas por favor, não é para tanto, né? Sem contar nas tatuagens ridículas que um fez para o outro. Quem tatua o próprio sobrenome na barriga? (E não vou nem começar a falar sobre o apelido pelo qual o Travis chama a Abby...) Acho que se eu ganhasse um real por cada vez que li um "mina", "baby" ou "eu não vou transar com você" (sendo que ela deu mais que chuchu) eu estaria rica!
Acho que já deu para notar que eu não gostei muito do livro, não é? Eu ia fazer uma comparação injusta, de que Belo Desastre me lembra Crepúsculo. Só que ao menos Crepúsculo chegava a ser coerente, o que não é o caso de Belo Desastre. Para mim, Belo Desastre está mais para "catástrofe".
Nota final: 2.

site: https://infiniteonhigh.blogspot.com.br/
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Patrícia 04/01/2014

Maldita Black Friday!
Tentei pensar num título melhor para colocar nessa resenha, mas não consegui, afinal, eu apenas tive interesse no livro quando fiquei sabendo que estava bem barato na Black Friday (e que era "bem avaliado")

Enfim, vamos começar a analisar pela narrativa: é simples e direta. Para quem não gosta de detalhes e devaneios, é um prato cheio. Contudo, percebi que a fraqueza do discurso retirou, em alguns momentos, a densidade psicológica dos personagens - sobretudo, da narradora. Muitas vezes, a personagem parecia "se levar" a sentimentos incomuns a ela ou contrários a situação sem nos dar muita satisfação sobre isso. Sinceramente, às vezes ela parecia uma marionete para mim. Aliás, Travis também me parecia, porque é impressionante a sua capacidade de mudar da água pro vinho.

Mas isso entra em outro detalhe importante, a problemática dos personagens. Eles são incrivelmente estereotipados. Tipo, imagine, de uma forma super simplificada, como seriam as garotas que transam no primeiro encontro, as melhores amigas, as nerds, os garanhões, etc. Então, é exatamente isso que você encontrará no livro. Durante a leitura, os protagonistas - Abby e Travis - vão parecer que fugirão desse padrão, logo, iremos para o próximo ponto.

A previsibilidade da história. Claro, só de ler a sinopse você já adivinhará o fim. Contudo, as coisas são tão forçadas a isso, mas tão forçadas, que na metade do livro isso já se resolve. E o que vem depois? Na boa, encheção de linguiça. São criadas situações estranhas que comprovariam o sentimento de ambos e talz - o que também é possível de se constatar na primeira metade do livro. Também talvez a autora quis "dar um toque" diferente a história para não ficar banal, ou algo assim, mas isso só tornou o livro ainda mais maçante.

(Esse trecho será fortemente influenciado por meus ideais feministas) E, bom, não posso deixar de ressaltar na enfatização moralista na obra. Sim, esse livro é incrivelmente moralista e até mesmo machista. Enquanto eu lia, ficava cada vez mais claro o quanto a mulher é tratada como uma propriedade do homem. Sério, não quero ser spoiler, mas poderia listar as situações em que os rapazes ditavam as ações das garotas. Sem falar que eu senti uma suave desvalorização das mulheres que transam logo de cara com um homem na forma de "o que vem fácil vai embora fácil" e/ou "as mais difíceis são as melhores" e/ou "as mulheres deveriam se dar mais valor" e afins. Enfim, acho isso um DESASTRE nos dias de hoje. (fim do trecho feminista)

Última ressalva: é mais um exemplo da moda de garotas banais e rapazes perfeitos - que todas nós sempre quisemos e nunca encontramos. O que tenta fugir do padrão torna o texto maçante (o que acontece depois da metade) e fraco (as mudanças repentinas e as decisões bobas que agilizam ainda mais a história).

Por fim, se esse não é o pior livro que já li, então está na lista. E sim, me arrependi por tê-lo comprado.
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spoiler visualizar
Ray 08/12/2013minha estante
Foi exatamente assim como me senti.


Camille Miranda 20/12/2013minha estante
Cara, você está completamente certa! Toma meu like kkkkk esse livro é horrível, não confio mais nos best-sellers do The New York Times. Não sei como conseguem achar isso fofo e romântico. A Abby é realmente uma vadia.


Miles 29/12/2013minha estante
Camille o pior foi que quem me indicou o livro foi uma amiga minha kkkkkkk dizendo q ele era incrível. Hoje me pergunto se ela tem algum problema, mas enfim! Obrigada :))




Andrieni 30/03/2021

Meu deus como esse livro é bom
Segunda vez que li e fiquei tão apaixonada quanto da primeira, meu coração ta quentinho pelo casal. Foi impossível parar de ler, fazia tempo que não sentia isso
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erikarossas 12/01/2013

Bom, não vou chegar dizendo que amei ou odiei a história. Para falar a verdade, fiquei dividida até o fim. A sinopse foi o que mais me seduziu, mas acabou que o livro não era nada do que eu esperava.

A sinopse me pareceu maravilhosa, então lá estava eu pensando com meus botões: Uau! Finalmente uma história em que os personagens não são tão redondamente certinhos e perfeitos e (zzzzz...) maravilhosos. Finalmente eu ia encontrar uma protagonista com um passado sombrio e um mocinho gostoso e tatuado. Toda a trama veio na minha cabeça: A nova Abby era uma boa garota, a velha Abby não era tão boa assim. E então o bad boy Travis Maddox, que não era nada, nada bom, traria de volta o pior na Abby. E eles seriam um casal apaixonado, mas completamente diferente de qualquer casal meloso de romance. Taí uma história que eu ia gostar de ler.

Acabou que todas essas ideias começaram a se revirar na minha cabeça quando o bad boy mais gostoso da faculdade virou um bebê chorão, com direito a até pedidos de perdão e choradeira de joelhos no chão. Por vários momentos eu tive vergonha da escritora e de quem publicou a história. Sabe aquele momento de vergolha alheia, que você não consegue acreditar no que seus olhos estão vendo? Pois é. Tudo o que faltava era alguma cena de tentativa de suicídio e eu jogaria o livro (se duvidar me jogaria também) pela janela.

Mas então você vê o outro lado da história: a faculdade, tequila, whisky, tequila, whisky, cerveja, tequila... Sexo casual, bares, baladas... E, vai, preciso admitir, pelo menos a autora não tentou inventar aquele mundo fictício digno de Malhação, onde todo mundo vai para um bar e pede suco, pratica esportes, casa virgem e todo o resto. Eram cenas reais do cotidiano de universitários. E isso me encantou. Mas então voltava para a choradeira do Travis e todos aqueles caras correndo atrás da Abby como se ela tivesse passado perfume de pomba-gira antes de sair de casa, e eu ficava totalmente confusa outra vez.

Li inúmeras resenhas sobre o livro falando que ou você ama ou você odeia. Por um lado, é até verdade. Não dá para ficar indiferente com um livro desses. Mas, e se você ama e odeia ao mesmo tempo? Bom, foi esse o meu caso.

Entendo que a autora quis passar todo aquele clima de romance desesperador e ciúme doentio (e espero realmente que ela tenha feito isso na tentativa de dar defeitos terríveis ao maravilhoso Travis, e não porque ache que ele ficaria ainda mais sexy batendo em todos os caras que chegavam perto da amada dele e dando escândalos pelos quatro cantos da Faculdade), mas, mesmo assim, acho que foi a little too much, se é que vocês me entendem. Choradeira de homem apaixonado não condiz com a personalidade de um bad boy, tatuado e pegador, que luta em porões pra ganhar dinheiro. Nem ao menos condiz com a personalidade de metade dos caras normais que conheço.

Se eu conseguisse superar tudo isso, até que estaria no lado das que amaram a história, mas simplesmente não dá. E olha que eu gosto de drama, gente.

A trama sobre o "passado sombrio" da personagem, não foi uma das melhores, preciso dizer. E o final? Bem, o final foi um bocado desnecessário. Até teria sido melhor se o epílogo ao menos dissesse: "5 anos depois" ou "E no dia após a formatura...", mas não, nadinha. Só não vou contar pra vocês o que acontece porque titia aqui não acha legal todo esse negocio de spoilers.

Classificação: ★★
Porque? Mocinhos chorões e amor eterno are Soooo last season. Para mim não são nem temporada passada. Tá mais para vida passada, de tão chato que é. A única coisa que merece alguma estrela é o álcool. E as festas. E talvez - apenas talvez - as tatuagens do Travis.


Considerações finais: Travis Maddox, alto, lindo, tatuado e sujo de sangue? Me apaixonaria em três segundos. Travis Maddox, psicopata e doente de amor? Salve-se quem puder! É um "Corre, amigue" bem grande, viu? Mas corre pra longe!


Resenha retirada do Blog da Erika - www.erikarossas.com
Thasy 13/01/2013minha estante
Cara concordei com tudo, Mas a Abby consiguia me irritar mais que ele Ô menininha chata ..


César 05/03/2014minha estante
excelente!




Luana 18/08/2020

Bela bomba, isso sim
Li esse livro pela primeira vez por volta de 2015, quando eu tinha uns 14 anos. Na época, achei esse livro perfeito! Amei os personagens, amei a relação deles, a química e tudo que eu queria era o relacionamento deles pra mim (tava doida, tadinha). Fui reler de novo e puta merda, que bomba, viu. Personagens chatos a beça, a menina é virgem na faculdade e criam toda uma pressão sobre isso. E esse garoto protagonista pelo amor de deus, remédio bom pra ele não é chá de b***** não gente, é spray de pimenta na cara e chama a polícia. Muita gente doida, não gostei.
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larissa.fonseca 08/03/2018

De fato um desastre
Mais um livro que me fez passar da raiva à resignação. Consegui dar boas risadas, afinal, o que não falta é comédia involuntária e vergonha-alheia. Acho que o grande problema do Young Adult é que é preciso deixar bom-senso de lado, afinal, se os personagens tivessem maturidade, os conflitos se resolveriam facilmente e não haveria história nenhuma para contar.

Abby é uma garota responsável, virgem, estudiosa e blablablá. Travis é um bad-boy tatuado, pegadorzão, que vive dando porrada por aí. Como já dá pra perceber, originalidade não é o forte do livro. O mote é tão ridículo que tive vontade de me deitar e chorar em posição fetal: Abby, esse primor de menina, fofa e super responsável, sabe que Travis não é o cara certo pra ela, então decide ignorar a atração e não se envolver. E qual a melhor forma de evitar um cara com quem a gente não quer se envolver? a) - Se afastar e ocupar a cabeça com algo produtivo (X) - IR MORAR COM O CARA por conta de uma aposta, hahaha, isso mesmo. O cara que você praticamente acabou de conhecer e que tem fama de ser explosivo e tratar mulheres feito lixo. Parabéns, Abby, que ideia brilhante!

Como a pessoa sensata que é, Abby decide brincar com os sentimentos de outro trouxa aleatório enquanto decide o que quer da vida. Mas depois dos encontros, ela volta pra casa do badboy (porque ela TEM que morar lá, porque apostas são um elo inquebrável) pra dormir de conchinha com ele NA MESMA CAMA (hahaha) e é claro que o cara com quem ela está saindo concorda com tudo porque isso é a coisa mais normal do mundo. Depois de muito enrolar os dois, ela decide ficar com o badboy e o outro cara é quem é o babaca por não achar tudo lindo e desejar aos pombinhos uma vida de felicidade e plenitude.

O badboy só chama a garota de "Beija Flor", até quando não está falando com ela, tipo "olá, fulano, essa é a Beija-Flor." "Não fale assim com a Beija-Flor". "A Beija-flor saiu pra comprar remédio pra hemorroidas e já volta". No início achei tosco, no fim ficou irritante.

Eles estudam numa universidade que é praticamente a High School Musical University. Ninguém tem nada importante pra fazer além de ficar fofocando no refeitório sobre o novo casal. Inclusive, num momento vergonha-alheia total, o badboy sobe numa mesa e começa a cantar "I can't get no satisfaction", e todo mundo começa a cantar com ele. Só faltaram aparecer bailarinos profissionais dançando ao fundo pra coisa ficar ainda mais bizarra.

O relacionamento "lindo" dos dois é praticamente um filme de terror. Travis não pode viver sem Abby. Ele quebra o apartamento porque Abby vai embora sem se despedir. Ele não consegue se concentrar se não souber onde ela está ou o que está fazendo 24 horas por dia. Ele soca qualquer um que fale qualquer coisa sobre sua amada Abby, e ela acha o máximo - tem uma passagem em que ela literalmente fala algo como "dê a esse babaca o que ele merece". E depois de desfigurar o cara, Travis, esse cara lindo e apaixonante, ganha "parabéns" do primo por ter conseguido PARAR de bater no cara, já que aparentemente o normal seria ele tê-lo matado. Nessa universidade muito louca, um espancamento no refeitório não tem nenhuma consequência, nenhum funcionário intercede, ninguém é punido. Porque SIM.

E, como no maravilhoso mundo do young adult, todos os assuntos sérios são ignorados para focar no drama desnecessário e nas briguinhas infantis. A pobreza da história e a falta de carisma dos personagens é compensada com sexo e uma relação doentia travestida de grande amor. Eis a fórmula do sucesso para um best-seller.

Preguiça.
amanda 27/05/2018minha estante
Concordo totalmente! Um livro que trata de relacionamento abusivo e destrutivo da pior forma possível! Não indico




Musa 08/04/2021

Eu simplesmente amei ,gala de uma coisa bem adolescente,um livro que me prendeu do início ao fim ,chorei demais também o que foi o principal para amar mais ainda ,eu super indico
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bibstalendo 28/04/2021

Um desastre mesmo
Relação muito mal trabalhada, tudo aconteceu rápido demais, faltou mais detalhes, faltou conquista, faltou emoção, olhar, toque...

No meio do livro teve uma vibe meio high musical que eu não gostei, representa perfeitamente como certas coisas no livro são controversas.

"Foi difícil para todos nós, mas para o Trav... ele parou de tentar amar as pessoas depois disso."

Não consegui ver a mudança dos sentimentos do travis, foi como se ele olhasse pra ela e automaticamente já amasse ela, queria ver a negação, queria ver ele começando a aceitar os sentimentos para DEPOIS ele perceber/aceitar que amava ela, o que pra mim faria mais sentido dada a personalidade do travis.

Os outros personagens também achei que foram mal trabalhados,o plot do livro achei cagado também, a relação dela com os outros e com toda a vida que ela deixou pra trás foi bem razoável também, não foi muito explorado. O "trauma" dela também foi falado de uma forma mais superficial.

A maioria dos conflitos no livro são esquisitos e sem nexo, começa uma coisa depois vai para outra completamente diferente num estalar de dedos e eu nem sei o que rolou.

Foi uma leitura bem chata e decepcionante.
Emy 28/04/2021minha estante
Eu lendo fiquei tipo ?????? Wtf??????




Maria 30/04/2021

Não é um casal muito saudável
Que casal problemático viu, o Travis claramente tem problemas de raiva, sério ele quebrou tudo do apartamento só pq a Abby tinha ido embora, ele perseguia ela, era possessivo e ciumento. E sim com a Abby ele mudou mas podemos ver que ele continua tendo problemas pra controlar a raiva e tbm ele ficou muito dependente dela, aquilo não é normal. Eles são dois jovens imaturos que acham que só pq passaram por várias merdas são um casal lindo e saudável, entendam: eles não são um belo desastre, eles só são um desastre. Tem tanta coisa errada na história que eu não tenho paciência pra escrever tudo aqui.
Karinne 05/05/2021minha estante
um dos casais mais problemáticos que eu já vi, não sei como acham romântico um cara violento daqueles que ameaça até quem olha para a moça.


@estantecalore 05/05/2021minha estante
Só n são mais problemáticos do q o Hardin e a Tessa




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