Tríptico

Tríptico Karin Slaughter




Resenhas - Tríptico


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Bárbara 01/08/2022

Que leitura pesada. Tudo é extremamente detalhado o que me causou uma angústia tremenda. Tudo vai se ligando e não sobra nenhuma ponta solta.
Tive que apanhar minha mandíbula no chão, pq meu queixo caiu diversas vezes. Achei o final ruim pois a morte é pouco para um homem que fez tanta, tanta coisa horrível. Estou louca para começar a leitura do próximo livro (não é a sequência dessa estória, mas é o universo de Will Trent).
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angelyyxy 18/06/2022

sobre investigação e tretas
conheço que esperava mais partes desenvolvendo a investigação e busca pelo criminoso e recebi mais uma trama de treta familiar.

senti falta de ler mais sobre a parte dos crimes e investigação.

fiquei um pouco perdida nos personagens e nas histórias paralelas, até elas se conectarem você bem perdido.
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Daniely.Chernioglo 17/06/2022

Simplesmente sensacional.
A Karin tem uma escrita maravilhosa, regada a muito mistério. Apesar de ser um pouco arrastado na metade, depois acaba engrenando novamente.
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Andrea 13/06/2022

Um thriller onde o objetivo não é descobrir o assassino, que nos é mostrado no meio do livro, mas sim como a história vai se desenrolar. Gostei bastante, recomendo!
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Gean 11/06/2022

Obrigado senhor Pedro Carridin pela recomendação.
Este livro foi uma nova experiência de leitura, extremamente interessante e reflexivo.
De um lado temos a premissa de um adolescente de 15 anos denunciado e sentenciado a mais de 20 anos – por ter estuprado, arrancado a língua, assassinado e urinado em um jovem – de sua vida atrás das grades, ao invés da pena de morte.
Crime brutal, sem dúvidas. Desde o início eu reconheci o personagem de JOHN como realmente culpado. Ora, tudo levava a crer isso, principalmente seu ponto de vista onde se coloca na situação do executor do delito.
Primeiro ponto a analisar foi esse, eu o acusei disso, achei que fosse culpado, até porque foi condenado, surpreso fiquei por ter se mostrado o contrário do meu preconceito. Todavia, vê denunciados sobre a ótica de sempre inocentes é algo meio que ingênuo.
Talvez por isso que eu não percebi que a psique do JOHN era de um adolescente inocente, e não como um adulto que sabia muito bem o que teria feito.
Pois bem, adentra-se muito esse livro sobre o sistema penitenciário e principalmente sobre uma vertente do direito penal histórico que é a retribuição, isto é, o delinquente experimentar tão grandemente o mal que cometeu.
Aqui vemos que JOHN constantemente foi estuprado por ZEBRA, um caçador sexual de jovens. Vemos que ele diversas vezes vivia com medo, haja vista que sua jovialidade e seu corpo era comercializado quando ZEBRA havia se cansado dele. Havia também os olhares ameaçadores dos policiais e demais detentos, os quais poderiam o jogar no buraco.
Por outro lado, também é apresentado uma interessante e contraditória espécie de honra entre prisioneiros. BEN e JOHN em uma amizade estranha. Aquele, conhecido e temido por todos os detentos, desde os estupradores de crianças ao de idosas, desde homicidas a outros detentos perigosos. Ele protegia JOHN e por incrível que pareça não cortou o mamilo deste. nesse cenário JOHN encontra um companheiro de cela – e até aquele momento o único companheiro que poderia ter – alguém com quem passou muito tempo e aprendeu as únicas coisas que poderia aprender dentro de uma cela.
Enquanto preso, seu primo, MICHAEL, estava agindo sob a égide do disfarce de JONN para continuar fazendo o que fez com MARY ALICE, estuprar, assassinar, cortar línguas. Sua Mãe, advogada, sempre soube o que seu filho era e mesmo assim permitiu que um inocente fosse para a prisão e pagasse por algo que não fez, bem como fingiu que iria defender JOHN, quando em verdade apenas estava apagando as pistas que levasse seu filho a ser descoberto.
Além disso, em um cenário infelizmente muito comum somos levados aos subúrbios da prostituição e das violências praticadas contra as mulheres.
MICHAEL, policial respeitado representa o fato que assediadores e estupradores podem ser em sua maioria pessoas respeitadas e que ninguém imagina que algo do tipo possa ser praticado por elas.
Há um certo quesito psicológico que merece ser alvo de estudos: criminosos sexuais que são presos normalmente nas prisões sofrem o mal que causara, no entanto, isso não é suficiente para os fazer parar com tais práticas quando soltos, de modo que se tornam reincidentes específicos (cometem novamente crimes sexuais). Do ponto de vista do direito penal, pode-se verificar que a vertente atual da teoria mista (composta por prevenção e retribuição) fracassa em prevenir que o criminoso volte a praticar crimes.
Esse fracasso em prevenir pode trazer à tona uma questão: pena de morte. Do ponto de vista pessoal é uma possibilidade, do ponto de vista dos fatos, isso esbara com a seguinte hipótese: e se o acusado for inocente, a exemplo de JOHN?
Quanto ao final do livro, inicialmente pensei que fosse fraco, mas em real não é. Ora, JOHN ficou preso por umas duas décadas; sua mãe morreu quando ele estava prestes a sair da prisão – especificamente um dia antes –; sua irmã e pai passaram a o odiar; na prisão foi violentando de todas as formas possíveis e quando saiu ele se deparou com o choque que todo o mundo mudara. As músicas não eram mais as mesmas; tecnologia havia avançado com celulares, MP3s e etc; tudo custava muito dinheiro, coisa que ele nunca tinha, pois era um ex presidiário e não conseguiria um bom emprego por ser um pedófilo.
Nessa hipótese, pode-se mencionar que isso para alguns detentos pode ser uma prisão maior do que a prisão em si. Pois vale dizer que a prisão só é prisão se o réu não gostar dela, vez que há a hipótese de que criminosos que possuem grande poder dentro de presídios podem sair dela e verificar que no mundo externo não possuem tal poder e pode imediatamente retornar para as grades. Nesse caso, seria mais uma gratificação do que uma penitência.
Falar em prisão, como bem observado por JOHN, a mãe de MICHAEL estava em uma prisão em sua mansão. Cercada por bens extremamente caros que sua fortuna conseguida através da exploração de clientes pôde lhe proporcionar. Nesse estágio de sua vida apenas o dinheiro lhe importava. Pouco importando se a vida de alguém estava destruída.
Nesse caso, por fim, não há final feliz para JOHN, mesmo que seu nome seja limpo e o verdadeiro criminoso – que jaz morto – revelado, sua vida; sua juventude; seu sofrimento; sua família e todas as possibilidades do que poderia ser estarão perdidas para sempre.
Por fim, por um lado a autora genialmente explora toda uma legalidade do sistema penitenciário e por outro lado explora suas brechas.
--
Menções especiais: ANGIE e WILL possuem um relacionamento muito interessante. Ambos órfãos, excluídos e também violentados de formas variadas, unidos há muito tempo por laços que talvez nem o tempo possa quebrar. Provavelmente ambos poderiam ter seguidos caminhos que os tornariam as vítimas as quais eles defendem todos os dias.
MICHAEL desde o início sabia de seu mau caráter ao trair a esposa dele com a vizinha. Sua morte foi breve e sua punição foi ínfima se comparado a tudo o que causou. A morte não foi uma punição, mas libertação.
JOHN, em contrapartida, havia algo errado quando estava lendo sob seu ponto de vista, eu gostei dele, apesar de ele ser um criminoso.
CHEFE do WILL, a senhora AMANDA, teve pouco tempo de tela.
lightweaver 13/06/2022minha estante
A taxa de reincidência no nosso país é sinistra, 70%, sete em cada dez libertados voltam ao crime. Deve ser um dos maiores índices mas eu aposto com você que no USA provavelmente é pior.


Gean 14/06/2022minha estante
pesquise aí e min diga


lightweaver 15/06/2022minha estante
"Within 3 years of their release, 2 out of 3 people are rearrested and more than 50% are incarcerated again" ; "The U.S. has one of the highest: 76.6% of prisoners are rearrested within five years" Esses dados são bem atuais, de 2022 também.


Gean 18/06/2022minha estante
caramba, então pode-se falar que são criminosos natos


lightweaver 18/06/2022minha estante
Na china a porcentagem, se é que podemos acreditar, é por volta de 6% a 8% e eles possuem a menor taxa de assassinatos no mundo inteiro, mas também o país tem punição capital totalmente legal e super valorizado pela grande maioria dos cidadãos e tem também um sistema de pontuação social e humilhação pública.


lightweaver 18/06/2022minha estante
o que isso nos diz? em tese o sistema judicial deveria causar tanto medo nas pessoas, o bastante para as pessoas se preocuparem mais em não cometerem crimes do que cometer é a única solução.


lightweaver 18/06/2022minha estante
você discute?


Gean 19/06/2022minha estante
Não discuto. "Para alguns a prisão é um benefício"




Mimi 09/06/2022

Chocante
Uma obra prima da Karin Slaughter. Meu primeiro livro da autora foi "Flores Partidas" e eu amei, por isso resolvi ler o primeiro da saga do Will Trent e não me decepcionei nem um pouco.
Ela escreve muito bem, me apeguei muito aos personagens e fiquei muito tensa em algumas partes. Como todos os livros da autora, é um livro bem pesado nas descrições de tortura, estupro, abusos no geral, etc.
Já quero ler o próximo da série, estou apaixonada pelo personagem do Will.
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Mariana 06/06/2022

Tríptico
É o segundo livro que leio da Karin Slaughter e nossa... acho que encontrei mais uma autora favorita KKKKK
Violento, cheio de suspense e muita investigação, ou seja, tudo que considero pra escolher um livro.
Confesso que já saber o assassino na metade do livro não me agradou tanto, fiquei esperando por mais reviravoltas que não chegaram. Mas nada que atrapalhe muito a experiência.
Indico pra quem tem estômago forte.
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Andreia 03/06/2022

Um thriller de tirar o fôlego! Não conseguia parar de ler, pois queria saber como tudo iria se resolver. O livro começa com a polícia encontrando o corpo de uma prostituta negra, brutalmente assassinada em um conjunto habitacional em Atlanta. O que parecia ser mais um crime violento, acaba chamando a atenção do detetive Will Trent, que percebe na morte da prostituta um padrão compatível com outros crimes sem solução.

A partir desse momento, o livro intercala entre o trabalho de investigação do policial Will Trent, o trabalho da agente Angie Polaski e a visão de um ex-detento que está tentando reconstruir sua vida após sair da prisão, mas pode ter esbarrado em algo que pode prejudicá-lo com a justiça novamente. A autora intercala essas três visões, deixando a história dinâmica, mas sem causar confusão no leitor, tudo é esclarecido e a autora não deixa pontas soltas no final.

Essa é a primeira história da série do detetive Will Trent e eu gostei bastante. Karin Slaughter criou um personagem complexo, humano, cheio de camadas que faz com que o leitor se conecte com ele. Will tem dislexia e vemos como ele precisa lidar com essa limitação no seu trabalho. É possível perceber que a autora teve uma grande preocupação em pesquisar sobre esse assunto, bem como sobre todos os outros abordados no livro. A série começou muito bem e com certeza vou querer ler os outros livros já lançados aqui no Brasil. Super recomendo a leitura, ressaltando que o livro possui vários gatilhos!
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Marilia 02/06/2022

Clichê
Ainda vou tentar dar uma chance a sequência da série.
Mas esse primeiro é bem clichê, logo no início já mantei o "vilao" da trama
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Jessica Heline 28/05/2022

Prende o leitor
É um livro que vai prendendo o leitor a cada página, na metade do livro o leitor já sabe quem é o assassino e ficamos curiosos pela forma que então os envolvidos descobrirão. Achei bom, a única coisa que me incomodou um pouco foi a parte final que tudo acontece muito rápido e não consegui desfrutar de como a cidade, os envolvidos e as famílias são impactadas pelas descobertas finais.
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Camis 16/05/2022

Não é o primeiro livro de Karin Slaughter que leio?
Mas Tríptico realmente justifica o sucesso da autora. Tipicamente nós, os entusiastas do gênero de suspense policial, achamos interessante descobrir o assassino, neste livro esse é o detalhe. A complexidade dos personagens e como a autora deixa claro que não existe ?heróis? ou ?bandidos?, pois desenvolve muito bem os traumas e motivações de cada um dos protagonistas, é o que realmente prende atenção até o final. Não sei dizer se é a melhor obra da autora mas, sem dúvidas, Karin tinha minha atenção, agora tem meu interesse. Melhor leitura de 2021.
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Ale Lima 13/05/2022

Diferente
Como assídua leitora dos livros que narram o cotidiano desse investigador atípico, fiquei bastante surpresa com o desenrolar da história já que o assassino foi apresentado a pouco menos do que a metade do seu conteúdo. Ainda assim, esse thriller se mostrou bastante interessante e como não estou seguindo a ordem cronológica das edições, pude compreender um pouco mais do universo dos personagens que fazem parte da vida do querido Will.
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Jess 24/04/2022

Tríptico
Pra quem gosta desse estilo, recomendo! É um suspense policial pesado, tem descrição forte, tem investigação, revelação importante já no meio do livro (o que acho que fica mais interessante, pq vc sabe, mas os personagens ainda não. Então gera mais tensão e curiosidade pra ver como tudo vai se desenrolar) e se desenvolve muito bem por sinal. Todo o livro é bom, do início ao fim.
E temos nosso "consultor" Will Trent de novo, maravilhosinho!! Angie p* louca!!
Já tinha lido o "Gênese" antes e também gostei muito, agora quero ler o "Fissura".
Regis 29/04/2022minha estante
Li esse também, e pretendo ler os próximos, até para ver o desenvolvimento do Will que desde já me pareceu um personagem interessantíssimo. ?


Regis 29/04/2022minha estante
Li esse também, e pretendo ler os próximos, até para ver o desenvolvimento do Will que desde já me pareceu um personagem interessantíssimo. ?




AJ 22/04/2022

Esse é pra quem tem estômago forte
Nossa, quantos detalhes, quantas emoções despertadas.

Gostei muito da investigação, da história e da maneira sútil com que a autora nos faz chegar nas conclusões certas. Ela não nos joga tudo de cara, ela sutilmente nos faz refletir sobre as pessoas e os acontecimentos, de modo a concluirmos exatamente o que ela quer que concluamos.

Foi uma leitura mais lenta pra mim pelo fato de alguns detalhes me embrulharem o estômago e me deixarem muito nervosa. Em geral eu gosto de livros que me despertam sensações, mesmo ruins, pois a leitura se torna muito mais sinistra e gosto disso.

Pra quem gosta de livros sobre assassinatos, serial killers e caçada policial, é uma ótima investida, mas cuidado com os gatilhos sobre violências, pedofilia e estupro.

A história é um soco no estômago e algumas partes me doeu ler, mesmo assim, gostei do final, pra mim não ficaram pontas soltas e fiquei satisfeita!
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Uil Melo 14/04/2022

É um livro que se lê em um fôlego só e,ao final, te enche de ressaca.

Quando li 40% do livro achei tudo o que era o possível já tinha acontecido e que o livro se arrastaria nas página seguintes.

Ledo engano.

O livro tem um ritmo alucinante, com boas reviravoltas.

Destaque especial para os personagem. Todos são muito bem construídos, tanto que é possível sentir afeto por aqueles que sofrem injustamente.

Recomendo.
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