Sobrevivente

Sobrevivente Chuck Palahniuk




Resenhas - Sobrevivente


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Maltos.Vinicius 04/03/2021

Perfeito
Alem de ser um ótimo entretenimento, com personagens interessantes e história que faz você não querer de parar de ler, as descrições precisas e o humor ácido de sempre do Chuck, estão mais presentes do que nunca aqui!
A crítica que a história traz, sobre instituições religiosas e a sociedade, é acurada, os assuntos abordados sobre suicídio e lavagem cerebral, são coisas que realmente mexeram comigo e me fizeram questionar sobre várias coisas em que eu acreditava. Uma ótima experiência, intrigante, divertido e fala mal de religião!
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Lumini0 27/02/2021

Uma crítica angustiante
Entretenimento honesto, prende a atenção.
Tem a pegada Chuck das dicas de DIY estranhas (quem leu Clube da Luta sabe).

Uma história sobre um sobrevivente que conta sua trajetória de vida para a caixa preta de um avião prestes a cair. Vai escalonando num ritmo frenético tropeçando em cenas mais chocantes e quebras de expectativa.

Não é o melhor de seus livros mas não chega a ser esquecível. Pelo contrário, recomendo pelos momentos notáveis que vão marcar sua memória por bastante tempo.
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Nanda 18/09/2020

Simplesmente, não consigo pensar numa resenha pra esse livro
Então vai essa frase que é maravilhosa.

"- A realidade significa viver até morrer - diz o agente. - A grande verdade é que ninguém quer a realidade."
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Thiago 17/09/2020

Apesar de angustiante, cheio de gatilhos e até mesmo caustrobofico algumas vezes, o livro não é lido somente como uma "crítica" as lavagem cerebrais feitas por alguns segmentos de grupos religiosos, TB é uma leitura que te prende, com capítulos curtos que vc devora querendo saber logo no que aquilo vai dar, oq aconteceu antes e oq irá acontecer em seguida.
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Lari 30/08/2020

Queria dar 3,5 estrelas, mas não tem como. Acho que se eu tivesse lido a uns 10 anos atrás eu ficaria bem impressionada, mas nesse momento da minha vida não me impactou muito não.
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lari 17/08/2020

Testando, testando, um, dois, três.
Esse livro foi uma experiência tão boa, tão incrível que eu não tenho nem palavras para descrever.
Se tornou um dos meus livros preferidos, ele me fez rir e refletir sobre diversas coisas e claro que fez eu me sentir uma merda em alguns momentos (como já esperado dos livros do Chuck)
"Mantínhamo-nos ocupados aprendendo. Tínhamos um milhão de fatos para lembrar. Decorávamos metade do Antigo Testamento. Achávamos que todo esse estudo nos tornava inteligentes. E só ficávamos cada vez mais burros. Os pequenos fatos que aprendíamos não nos deixavam tempo para pensar."
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Jeff Valerio 02/08/2020

Dejavu
Um avião sequestrado, uma vidente que sabe tudo, um assassino em massa e um "messias" televisionado, neste livro você descobre a relação (bem amalucada) entre esses personagens e como suas histórias se misturam numa grande espiral insana.
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Dhiuly 23/07/2020

sobrevivente
Achei simplesmente incrível, fiquei extremamente instigada desde o início do livro, pois as páginas de trás para frente me chamaram a atenção. A história é muito envolvente. O personagem cresce muito no desenvolvimento e ganha um poder inigualável. Não é maçante e a curiosidade em saber o que acontece aumenta em cada capítulo.
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Victor 11/07/2020

Chuck Palahniuk mantém sua escrita em ótima forma após o sucesso de Clube Da Luta (1996). Em Sobrevivente (1999), a leitura ocorre de forma bem envolvente (com exceção em algumas poucas páginas em que o caráter descritivo domina com informações sobre flores, misturas químicas e tirar manchas de sangue para uso em trabalhos domésticos). As críticas à sociedade estadunidense e a todos que dela importam seus hábitos de consumo é a marca registrada do autor, aqui ele também confere um debate essencial sobre a liberdade.

Estamos tão acostumados com a repressão que em vários momentos preferimos que apareça alguém e nos diga exatamente o que fazer, seja sua família, sua igreja, seus patrões, sua assistente social, seu agente etc. Além das condenações à sociedade de consumo, Palahniuk, não poupa esforços e faz críticas ao culto à fama, aos padrões de beleza, a produção de celebridades e a exploração da fé para ganhos materiais.

É uma obra completa que ao mesmo tempo em que nos proporciona reflexões, também oferece boas risadas pelo senso de humor característico do autor.

O livro deixa a desejar apenas no final se suas expectativas forem altas para uma grande reviravolta. O que Palahniuk nos oferece é uma série de acontecimentos consistentes e bem estruturados que no final da obra não oferece nenhuma grande surpresa.

"O céu está azul e virtuoso em todas as direções. O sol está completo e em chamas e bem ali na frente. Estamos no topo das nuvens e este é um dia lindo para sempre."
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Dassa 24/06/2020

Sarcasmo e Ironia
Chuck faz um relato um tanto exagerado porém real, de como as pessoas podem ser manipuladas ao ponto de nem não saber mais nem quem são.
Tender sequestrou um avião pra tentar contar a sua verdadeira história e não a qual foi vendida como verdadeira.
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Lorelay 19/06/2020

Adoro a escrita, as ideias absurdas e as críticas do Chuck, mas para mim essa leitura não foi das melhores.
A história é bem interessante mas achei o ritmo arrastado em certas partes do livro e me incomodou bastante o fato do autor ter repetido muitos elementos do Clube da Luta.
Esperava mais, mas não deixa de ser um bom livro.
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Amanda 28/04/2020

Muito bom
Demorei um pouco pra pegar o ritmo, mas é um livro muito bom
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Paloma584 27/04/2020

Angustiante
Uma obra angustiante, com o poder de nadificar o leitor, de abrir seus olhos para o coopertencimento do ser e do nada, pois antes de sermos algo, somos o nada. O livro pode causar estranheza, pois na estranheza descobrimos o nada ao qual pertencemos e, daí, surge a angústia. Assim como li em um livro sobre existencialismo, aqui vivenciei a experiência: eu fui nadificada, eu fui jogada no mundo e me dei conta do meu fardo de ter-que-ser. A partir disso, posso escolher: vou ressignificar minha vida, ou transformar essa angústia causada pela luz que foi lançada em mim, em um sofrimento, sintoma ou medo?
“As pessoas não querem consertar a própria vida. Ninguém quer resolver os próprios problemas. Seus dramas. Suas distrações. Resolver suas histórias. Consertar suas confusões. Porque, nesse caso, o que sobraria? Apenas o grande e assustador desconhecido.”
“Você percebe que nossa desconfiança quanto ao futuro dificulta que a gente desista do passado. Não conseguimos deixar de lado o conceito de quem éramos.”
“Todos aqueles adultos que brincam de arqueólogos em brechós, procurando por objetos da infância, jogos de tabuleiro, CandyLand, Twister, eles estão apavorados. Porcarias se tornam relíquias. Mystery Date8. Bambolês. Nossa forma de sentir saudade do que jogamos no lixo só porque temos medo de evoluir. Crescer, mudar, perder peso, nos reinventarmos. De nos adaptarmos.”
“Como a mudança é constante, você reflete se as pessoas buscam a morte porque é a única maneira de conseguirem finalizar alguma coisa.”: a morte é o que singulariza a nossa existência, pois ela não pode ser terceirizada. Poder-morrer nos mostra que somos responsáveis pela nossa existência e existimos para a morte. “A realidade significa viver até morrer — diz o agente. — A grande verdade é que ninguém quer a realidade.”

Na obra de Chuck Palaniuk, há trechos MUITO reflexivos: “Achávamos que todo esse estudo nos tornava inteligentes. E só ficávamos cada vez mais burros. Os pequenos fatos que aprendíamos não nos deixavam tempo para pensar. Nenhum de nós pensava em como seria uma vida de limpar a casa de desconhecidos todos os dias. Lavar louça o dia inteiro. Alimentar os filhos de desconhecidos. Aparar o gramado. O dia inteiro. Pintar casas. Ano após ano. Passar lençóis a ferro. Para todo o sempre. Um trabalho sem fim. Ficávamos tão empolgados para passar nos testes que nunca pensávamos para além da noite do batizado. Ficávamos tão preocupados com nossos piores temores, esmagar rãs, comer minhocas, venenos, asbestos, que nunca pensávamos no tédio que a vida seria mesmo que conseguíssemos conquistar um bom emprego. Lavar louça para sempre. Polir prataria para sempre. Aparar o gramado. Repetir.” — Ficamos tão fissurados em conseguir diplomas, notas, títulos, que não temos tempo para pensar no quão entediantes e vazias serão as nossas vidas.

Há trechos que remetem aos tempos atuais: “Você pode falar a verdade para as pessoas, mas elas não vão acreditar até a coisa acontecer. Até ser tarde demais. Nesse meio-tempo, a verdade só vai irritá-las e trazer muitos problemas para você.”

“Segundo o agente, o diferencial que faz de você um santo é a intensidade da cobertura da imprensa.”
“(...) se ninguém estivesse testemunhando a agonia de Cristo, ele teria sido salvo? A chave da salvação é chamar muita atenção. O nível da sua personalidade. Da sua audiência. Da sua exposição. Do seu reconhecimento. Dos seus seguidores na imprensa. Do falatório.”
“Você percebe que não faz sentido fazer algo se ninguém estiver olhando. Você pensa, se tivessem aparecido poucas pessoas na crucificação, eles a teriam reagendado?”
“Você nunca viu um crucifixo com um Jesus que não estivesse quase pelado. Nunca viu um Jesus gordo. Ou um Jesus com cabelo no peito. Em todos os crucifixos que você viu na vida, Jesus parece estar fazendo propaganda de um jeans de marca ou de um perfume masculino.”
“você percebe que, se não estiver sendo filmado, melhor ainda, transmitido por satélite para o mundo inteiro ver, você não existe. Você é aquela árvore que cai na floresta e ninguém dá a mínima. Não interessa o que você faz. Se ninguém notar, sua vida vai se resumir a um grande zero. Nada. Uma nulidade.”
“Ninguém vai adorar você se os seus problemas, mau hálito, cabelo desgrenhado e unhas malcuidadas forem os mesmos de uma pessoa normal. Você tem de ser o que as pessoas normais não são. Onde elas fracassam, você tem de prosperar. Ser o que as pessoas têm medo de ser. Tornar-se a pessoa que elas admiram.”

Há relatos sobre a inveja psicanalítica: “As pessoas não conseguem conceber que alguém tenha uma virtude que elas não conseguem conceber em si mesmas. Em vez de acreditar que você é mais forte, é mais fácil acreditar que você é mais fraco. Você é um viciado em masturbação.”

Há alusões sobre as falhas nas tentativas de enquadramento de um individuo dentro na normalidade, exemplificada pelas atualizações do Manual de Diagnósticos de Doenças Mentais: “Os sintomas mudam de edição para edição. Pessoas lúcidas são loucas de acordo com o novo padrão. As pessoas que eram consideradas loucas são a imagem da saúde mental.”
“Você não tem de controlar tudo. Você não pode controlar tudo. Mas você pode estar preparado para a tragédia. Passou uma placa que dizia: Aperte os cintos. — Se você se preocupar com tragédias o tempo todo, é só isso o que vai ter.”

E isso parece bem freudiano, ao mesmo tempo que me lembra o Puer Aeternus: “se nunca fizer sexo, você nunca consegue ter senso de poder. Você nunca tem uma voz ou uma identidade própria. Sexo é o que nos separa dos nossos pais. As crianças dos adultos. É pelo sexo que os adolescentes se revoltam primeiro. E, se nunca fizer sexo, explica Adam, você nunca vai superar tudo o mais que seus pais lhe ensinaram. Se você nunca quebrar a regra do sexo, não vai quebrar nenhuma outra regra.”

Leitura não indicada em época de quarentena.
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Gizele 13/04/2020

Que tu cumpras tua tarefa em tua existencia
Minha estréia com Chuck P.
Que história maluca! E eu gostei.
Demorei um pouco para ler, a narrativa é diferente e me deixou confusa innúmeras vezes, principalmente no começo. E é cada absurdo que aparece que você se pergunta se leu aquilo mesmo. Tem vários truques para várias coisas domésticas e eu juro que fiquei curiosa em testar alguns, rsrs. E aquele pulo surreal do anonimato para a fama, logo depois de uma aparente morte acidental?

E esses leitores aqui embaixo com resenhas tão completas, reflexivas e significativas me deixaram com vergonha de deixar essas palavras simples.
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