Resenhas - Deixa ela entrar

KaKa 01/12/2013

Livro lindo para ver, horrível para ler
O livro tem um visual incrível, uma capa linda (inclusive com um material meio áspero, muito caprichado), papel excelente, letras que convidam a uma ótima leitura. A parte boa do livro acaba aí. Porque a história (que é, afinal, o que importa...ou pelo menos deveria!) deixa muito a desejar. Tem romance? não, apenas uns 'encontrinhos' de um "casal" -supostamente os protagonistas da história - que não levam a nada. Tem terror (o que poderia se esperar em uma história de vampiros)? nem um pouco, se alguém disser que sim é porque o sujeito é muuuuuito medroso mesmo. Tem mistério? zero. Tem ação? um pouco, mas bem pouco mesmo, e isto porque estou sendo bonzinho de não falar que a ação é zero também. Resumindo: não tem nada na história. É um enredo bem simplista e superficial. Não tem um só personagem para se amar ou odiar (porque os personagens são todos bem fraquinhos). Não tem absolutamente nada de bom na história. Ou, na verdade, tem uma coisa boa sim: de tão simples e superficial que é a leitura fica bem fácil e dá para devorar o calhamaço (500 páginas) em pouco tempo. Ainda bem porque quanto menos tempo passar com este livro melhor!!! Um típico livro atual: bonito, vistoso, amplamente marqueteado (ajudado pelos filmes) e com conteúdo ridículo...

Dose Literária 28/07/2013

"Diga que eu posso entrar"
A história é sobre Oskar, um garoto de doze anos que vive com a mãe no subúrbio de Blackberg em Estocolmo. A história se passa nos anos 80. E tem toda uma atmosfera sombria, fria e pesada...mas aqui não temos castelos sinistros, temos um parquinho de condomínio, escola, piscina...lugares totalmente comuns. Oskar é solitário, não tem amigos e é atormentado por um grupo de garotos da sua escola. Ele é humilhado, as vezes batem nele, mas as feridas maiores são no seu orgulho...o garoto vive sonhando em se vingar e dentro de sua cabeça tem fantasias de um dia enfrentar esses garotos e vencê-los. Sonha que é um assassino mascarado e tem um livro grande de recortes sobre assassinatos sangrentos que lê quando volta da escola enquanto se enche de doces que são sua espécie de droga entorpecente. Então ele conhece Eli, no começo ela não o quer por perto e ele logo sente que vai ser rejeitado mais uma vez, mas as coisas vão acontecendo e eles se tornam próximos e ele vai se acostumando as esquisitices de Eli até que um dia ele descobre que ela não é uma menina, ao menos não é uma criança comum.

Continue lendo em...

site: http://www.doseliteraria.com.br/2013/07/diga-que-eu-posso-entrar.html

Thatá 13/07/2013

Não queria que esse livro acabasse nunca! Estou com aquela sensação de "o que vou fazer da minha vida agora?".
Bom, vi o filme primeiro em 2010 e me apaixonei muito rápido, e quando descobri que havia um livro já quis logo baixar.
As cenas são inebriantes, inesquecíveis e descritas muito bem, você lê tanto que se esquece de respirar e não sente vontade de parar de ler. Quer saber além das entrelinhas. Quer continuar as frases inacabadas...
Confesso que a cena final quase me fez chorar e me encheu o coração de ansiedade e amor.
Espero que gostem de lê-lo tanto quanto eu... Pois este, indubitavelmente, vai parar nos meus favoritos.

Altamente Ácido 04/07/2013

Resenha do livro “Deixe ela Entrar”
A gelada e bucólica Suécia serviu de cenário para pelo menos dois grandes e violentos best-sellers literários dos últimos anos: a trilogia Millenium, que teve inicio com Os homens que não amavam as mulheres, de 2005, e Deixe ela entrar, romance publicado em 2004 que mistura metáforas sobre a adolescência com assassinatos em série e… vampiros.

Mas calma lá, antes de começar a torcer o nariz com a ideia, vale ressaltar que o jornalista John Ajvide Lindqvist concebeu sua obra um ano antes da saga crepusculosa pensar em ver a luz do dia e brilhar em meio a bosques. Com isso em mente, não dá para culpar o cara de ter tentar aproveitar qualquer tipo de hype mercadológico.

Lançado em terras brazucas no final de 2012 pela Globo Livros, Deixe ela entrar (Låt den rätte komma in) narra o dia-a-dia de Oskar, um típico garoto de 12 anos que mora nos subúrbios de uma Estocolmo do início dos anos oitenta. Filho de pais separados, o tímido protagonista leva a vida sofrendo bullying dos valentões da escola e, como válvula de escape, comete pequenos furtos à lojas de doces, além de criar um estranho interesse por reportagens sobre assassinatos. Mas tudo muda neste cenário assim que a jovem Eli e seu suposto pai se mudam para o apartamento ao lado do de Oskar.

Confira a resenha completa em nosso site

site: http://www.altamenteacido.com.br/livros_hq/resenha-do-livro-deixe-ela-entrar

criscat 15/06/2013

"May I come in?"
Resenha no blog: http://www.cafeinaliteraria.com.br/2013/06/13/deixa-ela-entrar/

Bruna Slowik 12/06/2013

Quando comecei a ler, não sabia exatamente o que esperar ! Foi com certeza surpreendente, muito melhor do que eu esperava. Quando voce for ler apague da lembranca aquele Oscar franzino e moreno, do filme! Se, voce quer ler uma historia, com suspense e um pouco de romance. Esse é o livro! Oscar vive em Estocolmo com a sua mãe, é vitima de bullying. E um dia quando estava esfaqueando uma arvore no parquinho do seu `'predio' , ele conhece a sua nova e estranha vizinha Eli.. O Deixa Ela Entrar, é bem diferente dos livros de vampiros que fizeram 'sucesso' ultimamente, tem aquela pega do Conde Dracula ! Hahaha. Leiam não sera um tempo jogado fora, ao contrario quando voce ver ja vai estar no fim :(

Kau 29/05/2013

Que livro chatooooooooooooooooooo, é tão sem noção que não consegui terminar! --'
E olha que eu tentei por pelo menos 3~4 meses

Gêh 29/03/2013

Um livro intenso, a narrativa consegue reunir as caracteristicas mais sórdidas do ser humano!! Divino!!

Alessandro232 25/03/2013

Um clássico moderno que dá nova vida ao mito do vampiro
Desde de o início dos século XIX, o vampirismo é um tema recorrente na literatura gótica. Autores como Byron, Le Fanu e Stoker, este último autor de "Drácula", o clássico que popularizou as chamadas "criaturas da noite", asseguraram a permanência delas no imaginário popular. Nos setenta 70, Anne Rice deu uma nova roupagem a figura do vampiro tornando-o melancólico e, ressaltando sua dificuldade em adaptar-se no tempo presente e Stephen King deu a ela uma caracterização monstruosa na pele do inesquecível e misterioso Sr. Barlow, que forma parecida como o Conde de Stoker "degenera" todos os indivíduos que encontra. Após um período em que o tema do vampirismo se tornou uma paródia na série "Crepúsculo", fantasia adolescente de Sthepeny Meyer, ele ressurgiu das cinzas do passado, em "Deixe ela entrar", de John Ajvide Lindqvist. Pouco conhecido no Brasil, o autor consegue dar uma nova e assustadora configuração ao vampiro que em seu romance é encarnado em Eli, que assim como a vampirinha Claudia, do clássico "Entrevista com o vampiro" é uma reinvenções mais interessantes deste antigo mito.Além disso, Lindquvist também renova a velha e desgastada maquinária gótica: saem de cena os velhos castelos mal assombrados e aparece o ambiente urbano da periferia de Estocolmo, sempre coberto por uma espessa neve, que destaca a sensação de solidão e também remete à finitude. Neste romance o vampirismo é associado aos horrores da vida real (pedofilia e bullyng) e o elemento sobrenatural se torna verossímil porque se manifesta aos poucos, de modo a invadir o ambiente cotidiano e promover sua plena desestabilização. O autor também consegue "dar vida" aos protagonistas de sua obra, Oskar e Eli, o que faz com que o leitor sinta uma mistura de pena e repulsa por eles. De certa forma, "Deixa ela entrar" aos poucos vai se revela uma inusitada história de amor, onde dois seres se aproximam por se sentirem excluídos do convívio social e reúnem forças para enfrentar seus problemas. Trata-se, sem dúvida, de uma obra-prima do gótico contemporâneo, que consegue tirar o vampiro das sombras do esquecimento, retomando e renovando elementos de sua caracterização com grande força e promovendo sua ligação com os terrores que nos perturbam em tempos atuais.

Day Privado 18/03/2013

Resenha
“Deixa ela entrar”, o primeiro romance escrito por John Ajvide Lindqvist, é um dos melhores – e inquietantes – livros já escritos a revisitar o velho e recorrente tema dos vampiros. Em uma breve resenha anterior, afirmei que Lindqvist primava pela originalidade ao abordar velhos temas. É a mais pura verdade. Somente lá no fundo sentimos uma solitária gota de sangue, que flui expansiva dos lábios de Carmilla, de Joseph Sheridan Le Fanu, ou somos perpassados pela absurda ambiguidade de Orlando, de Virginia Woolf, que parece sangrar sorrateiramente, e mais fundo ainda, rolando nas dobras dos séculos que se recusam a fluir. Sob a epiderme de uma narrativa coloquial, crua e paradoxalmente realista – na qual King se tornou um mestre e um guia seguro –, o autor revela-se ao mundo como um hábil (e não tão fácil assim, como pode parecer) contador de histórias de terror e horror crescentes. Mas há algo de sensível, de muito humano – e visceralmente perturbador – em tudo que Lindqvist escreve.

link da Resenha: http://www.airmandade.net/resenhas/resenhas-de-livros/644-resenha-deixa-ela-entrar.html

Gabii 08/02/2013

Sangrento e encantador, “Deixa ela entrar” oscila entre o onírico e o brutal, ao nos levar pelos subúrbios de Estocolmo e nos apresentar um universo cruel, egoísta e opressivo.
A história gira em torno principalmente de Oskar, um garoto solitário, triste, que sofre com problemas de incontinência urinaria, e com as agressões de um grupo de garotinhos estúpidos e loucos para demonstrarem sua masculinidade – lembrando que toda babaquice tem uma história por trás que apesar de tudo não justifica as ações das pessoas – que acaba encontrando uma garota estranha e que cheira mal, que se torna sua amiga e amor. Se a história parasse por ai seria um romance bem comum, mas, e se Oskar fosse um tanto “sombrio” em suas esquisitices? E se a garota tivesse hábitos estranhos e morasse com um cara mais estranho ainda? E se houvesse um psicopata a solta?
O livro, como eu já disse é encantador, um pouco confuso no inicio – teve um detalhe que quase me fez entrar em contato com a Editora Globo – mas as duvidas são esclarecidas e explicadas durante a história. Eu indico principalmente para quem realmente quer variar de nicho literário, pois ele é um terror romântico – não piegas, romântico – um romance perverso, e um drama divertido, ou seja: bem diferente!!
Esse livro foi adaptado para as telonas duas vezes: a primeira adaptação é sueca, dirigida por Tomas Alfredson e lançada em novembro de 2009 – eu ainda não assisti – e a segunda adaptação, que é britânica/norte-americana, e que foi dirigida por Matt Reeves e lançada em janeiro de 2011 – essa eu assisti.
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barros 27/01/2013

Só um conselho....Deixa ela entrar
Gosto sempre de fazer comparações entre filme e livro,então Sempre tive vontade de ler o livro, mais como ele ainda não era fabricado no Brasil tive que me contentar com os filmes, Adorei ambos tanto o Sueco como o Americano, esperava que o livro fosse parecido mais para minha surpresa é MUITO diferente, vários personagens novos que tem uma certa profundidade no livro são apresentados e acrescentam muito no desenvolver da historia, embora o desfecho seja o mesmo...Indico ambos!!

Tati 19/01/2013

Eli
Muuuuito melhor que o filme americano, só falta ver a versão Sueca.

Vladimir 17/01/2013

Depois das "Crônicas Vampirescas" da Anne Rice e do "A Hora do Vampiro" do Mestre Stephen King, "Deixa ela Entrar" se inclui dentro do hall de melhores livros de vampiros que já li. Recomendo com força!