Deixa Ela Entrar

Deixa Ela Entrar John Ajvide Lindqvist




Resenhas - Deixa ela entrar


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Carla Reverbel 09/01/2013

deixa ela entrar!
Sou louca pelo filme. Tanto o sueco quanto a versão americana. Me apaixonei pela sinopse do livro lendo as criticas sobre os filmes. Desde então o procurava. Busquei o autor e descobri um livro dele lançado aqui no Brasil Mortos entre vivos. Comprei e gostei. Fiquei esperando ansiosamente o lançamento de Deixe ela entrar no Brasil e quando vi o lançamento...devo ter sido uma das primeiras pessoas a comprar, senão a primeira., kkkkkkkkkkkkkkkkk
O livro é mais pesado, mais sujo, do que os filmes. Os cineastas deram um belo filtro na historia original e diminuiram bastante a importância de uns personagens e excluíram outros. Acho que fizeram um excelente trabalho porque a historia podia realmente ser um pouco condensada- é o que senti ás vezes.
Mas, a ideia é muito interessante.
Este foi o livro de estreia de Lindqvist e percebi que ele estava bem cru- em Mortos e Vivos ele lapidou bastante o texto.
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Paulo Sutto 15/12/2012

Tenso. Mas muito bom.
Na verdade eu assisti ao filme antes de ler o livro.
O filme por sinal é muito bom também, a versão original sueca é melhor.
Mas vamos ao livro.
Como eu disse no título, é bem tenso. Talvez por se passar numa época atual. E envolver problemas atuais como Bullyng, alcoolismo, separação de casais, jovens que fazem parte de famílias desestruturadas.
E no livro são relatados muitas partes que no livro não ficam muito bem explícitos.
É um livro que prende o leitor,muito bem escrito.
Vale a pena.
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Evan 20/11/2012

Um novo clássico das histórias de vampiros
Depois que o magnífico filme do diretor sueco Tomas Alfredson me impressionou a ponto de escrever um livro baseado na história do filme. Não poderia de forma alguma deixar de ler o livro de John Ajvide Lindqvist, que deu origem a película.
"Låt den rätte komma in", título original em sueco, traduzido para o inglês como "Let the right one in" foi traduzido no Brasil como "Deixa ela entrar". Vale a pena comentar a força do título, tanto no original como em inglês, pois para o solitário e complexado Oskar o encontro com Eli, foi o encontro com a pessoa certa, the right person, the right one. A versão de Portugal, "Deixa-me entrar", traduziu o título do remake americano "Let me in". Agora, o título mais pobre e sem significado ficou com a versão japonesa, batizada tanto em livro como em filme de "Morse", uma alusão ao código morse usado pelos garotos para se comunicar entre as paredes contíguas de seus quartos.

O livro nos conta a história de Oskar, um garoto totalmente solitário e sem amigos que mora com a mãe em um subúrbio de Estocolmo e sofre bullying na escola. Não podendo com seus agressores, pratica pequenos furtos tentando se auto-afirmar e a noite ataca as árvores das redondezas com uma faca, fingindo serem seus algozes e ser ele um grande e cruel assassino. Tem também como seu passatempo preferido, colecionar recortes de notícias de assassinatos hediondos. Uma noite, muda-se para o apartamento ao lado do seu, Eli, uma estranha garota com seu pseudo pai Hakan. Assassinatos misteriosos começam a acontecer e Oskar passa a desejar que os garotos que o perseguem sejam as próximas vítimas. Eli é na verdade um vampiro que precisa de sangue para se alimentar e Hakan seu devotado protetor humano. Eli e Oskar, aproximados pelas circunstâncias, passam a se encontrar todas as noites, unidos por laços muito além dos sentimentais ou de amizade, se tornam cúmplices. No final, o livro também como no filme, nos faz refletir: O que é realmente um final feliz?

Jonh Ajvide Lindqvist, conseguiu magistralmente inovar em um tema tão conhecido. Construindo uma história perturbadora com um tom realista que se sobrepõe ao clássico fantasioso que envolve a figura típica do vampiro usado na maioria das histórias. Em seu livro, nos deparamos com a inusitada situação entre a dúvida de saber quem é vítima ou vilão e acabamos descobrindo que a realidade, às vezes, é mais assustadora que a ficção.
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Nymerias 12/11/2012

"Diga que eu posso entrar."
Depois de me apaixonar perdidamente pelo filme sueco "Låt Den Räte Komma in", quis imediatamente conferir a obra que inspirou o roteiro do filme. Com uma narrativa inigualável, que te faz transpirar e te faz teletransportar para o drama, o aprofundamento dos conflitos psicológicos dos personagens e além de um romance espreitando o sobrenatural, fazem com que você se deleite numa obra literária de qualidade.

A premissa é centrada em Oskar. Um garoto de 12 anos que sofre diariamente bullying, e alimenta uma sede de vingança incontrolável para com seus "inimigos". Ele se vê atordoado e sente um profundo desejo de revidar, porém teme as consequências se tal desejo se realizasse. Nesse contratempo, aparece Eli. Uma garota enigmática de 12 anos, que surge na cidade e se aproxima de Oskar discretamente. Após algumas páginas, descobrimos que Eli é muito mais do que um mero ser humano; ela se alimenta de sangue. A garota esforça-se à ajudar o seu amigo Oskar, dando-lhe um impulso necessário para que ele sacie a vingança. Nesse cenário, acontece casos de assassinatos pertinentes, dando-se a ideia de que exista um serial killer à solta na cidade, provocando terror garantido em toda população.

A história se aprofunda na relação estranhamente charmosa das crianças, os personagens secundários são bem explorados, e as histórias paralelas são inseridas com um propósito de serem utilizadas triunfalmente no final. O que mais me deixou encantada com o livro foi a perfeição da condução dos fatos, a originalidade em um tema clichê, a construção excelente dos personagens, dando-nos sentimentos propícios ao resultado final. Entrei em conflito após certas revelações por parte de Eli, e alguns detalhes que no filme não foram expostos. Não gostei de tais segredos revelados, mas ao mesmo tempo admirei como o autor foi ousado, transpassando a barreira do previsível. Fazendo assim com que o sentimento de surpresa seja uma constante no seu trabalho.

E sim, este é o melhor livro de romance entre um vampiro com um ser humano que já li. Um dos melhores livros que retrata o vampirismo de uma maneira surpreendente, fazendo-nos refletir sobre esse romance tão obscuro e puro.
Julio Cesar 12/12/2014minha estante
Assustadoramente assustador! Medo, muito medo. Jamais irei para a Suécia depois de ter lido este livro.?




Literatura 11/11/2012

Entre o onírico e o profano
Como leitor assíduo (na verdade, acho que só tenho consciência de mim como pessoa com um livro na mão) e cinéfilo inveterado, sempre tive a oportunidade de comparar os filmes que me chamam a atenção com as obras que deram origem a elas. E, infelizmente, todos sabemos que palavras geniais quando são convertidas ao visual, perdem grande parte de sua magia.

Isso porque, como poucas pessoas sabem, as palavras têm um poder muito mais transformador que imagens que desfilam desenfreadamente diante dos nossos olhos. Elas são absorvidas, degustadas, entram em nossa cabeça e ali repousam, encontrando uma morada em nossa inteligência. Sacia nossa fome de saber de tal forma que, ao terminarmos uma grande obra, nos largamos no sofá, como gatos saciados pela genialidade.

Mas, independente de qualquer coisa, temos as suas vantagens. Porque as pessoas que veem um filme ficam com curiosidade para conhecer o seu livro, isto é fato... Principalmente quando ele dá origem a dois filmes extremamente bem feitos em menos de dois anos, um na Suécia, outro nos EUA, conseguindo oferecer cenas fantásticas que me prenderam em frente à tela...

Este é o caso de Deixa ela entrar de John Ajvide Lindqvist (Globo Livros, 504 páginas), que me prendeu entre o medo e o fascínio desde o seu recente lançamento aqui no país. Perdido entre o sonho e a realidade, ficava a me indagar se a obra original ainda teria algo a me mostrar que não tivesse visto. Se as palavras, prazerosas e poderosas que poderia encontrar na obra, me libertariam em novos sentidos e interpretações à trama.

Veja resenha completa no Literatura:
http://www.literaturadecabeca.com.br/2012/11/resenha-entre-o-onirico-e-o-profano.html
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