Apologia da História

Apologia da História Marc Bloch




Resenhas - Apologia da História


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Samantha Silva 10/05/2019

[RESENHA] APOLOGIA DA HISTÓRIA OU O OFICIO DO HISTORIADOR - MARC BLOCH
Marc Bloch é um dos mais importantes historiadores do século XX, medievalista suas obras são referências sendo um homem que pensava a história diferente, criando assim um novo método de se fazer história. E citar seu nome e não referenciar “Apologia da História ou o Oficio do Historiador” uma de suas obras mais memoráveis e citadas na graduação e quase impossível.

Como citamos anteriormente aqui no “Se a minha Estante Falasse” (acesse aqui) Bloch foi um grande historiador, fundador da “Escola dos Annales”, ao qual Peter Burke escreveu um livro intitulado “A Escola dos Annales 1923 – 1989”, uma obra excelente para quem deseja aprofundar – se sobre o movimento dos Annales. No entanto, a nossa resenha e acerca da produção de Marc Bloch, que infelizmente não veio a ser concluída, já que o autor encontra – se em mãos do exército nazista, já que Bloch era judeu e como grande parte acabou preso, torturado e morte. E enquanto permanecia preso, o historiador mesmo sem acesso a livros, ou outros materiais ele escreveu um manuscrito, contendo cinco capítulos (o último ficou incompleto). Tudo a partir da pergunta de seu filho: “Papai, então me explica para que serve a história”. E apesar do cenário vivenciado por ele, ele não transpassa isto, em sua obra. Muito pelo contrário, em Apologia da História ou o Oficio do Historiador ele traz uma linguagem simples, onde tanto leigos quanto doutores conseguem compreender o que Bloch desejava transpassar com a escrita desta obra.

A simplicidade com que Marc Bloch escreveu e concebeu está que, é uma das obras mais referencias dentro do campo da história (principalmente em teoria), e algo raro, visto que, poucos historiadores escrevem algo com tanta simplicidade de palavras sobre um assunto essencial de maneira profunda sobre a atividade e a forma de se produzir história e de como é o oficio do historiador, ou como deveria ser. O que a torna uma das obras historiográficas mais importante do século XX. No mais, o que posso indicar e que leia está obra, se pretende ingressa em História, recomendo a leitura deste livro, ele nos presenteia com seus conhecimentos, demonstrando que um historiador deve conquistar seu público, e que a História não é só ciência, ela e interdisciplinaridade, arte e conhecimento. Sendo o homem o maior objeto do historiador, e que ambos completam – se. Sendo de extrema importância para explicar as transformações do mundo em que vivemos.

site: http://www.seaminhaestantefalasse.com.br/2019/05/resenha-apologia-da-historia-ou-o-oficio-do-historiador-marc-bloch.html
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TalesVR 07/06/2019

Inspirador
Infelizmente Marc Bloch deixou a Terra cedo demais, fuzilado por nazistas em 1944 e deixando a que seria sua maior obra, inacabada. Mesmo assim ainda sobrou muito para formar a ''Apologia da História'', um livrinho ''complicado'' que ensina, por meio de exemplos, o ofício do historiador. Interessante até pra quem não é da área ter uma noção de como funciona (ou deveria funcionar) a atuação desse importante profissional para todos nós das Ciências Humanas.

Inspirador porque Bloch definitivamente amava a História, percebe-se pelo seu jeito de expressar, como se fosse intimo da própria História personalizada. Por uma História crítica que ensine a pensar, como era o desejo de Bloch.
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Cássio 16/10/2019

Apologia da História é a obra base para todo historiador. Ao reler, percebi muitas características que são comuns à nossa prática - e que foram expostas com sucesso, em um primeiro momento, por Bloch. Um texto rico e, embora inacabado, escrito com a maestria de alguém que pôde, confinado pelos nazistas, usar apenas a própria memória como referência.
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Leonardo.Broinizi 07/04/2021

Uma apologia sóbria.
Geralmente, quando falava que cursava licenciatura em História, alguém me perguntava sobre alguma curiosidade histórica específica. Se falasse que não sabia sobre ela, notava uma cara de desapontamento, ou talvez desconfiança na efetividade do meu curso.
O que essas pessoas ignoravam (provavelmente ainda ignorem) é o fato de que tals curiosidades geralmente são irrelevantes para um estudo mais geral de uma graduação. Ignoravam também o principal: História não é um amontoado de relatos e um historiador não é alguém que decora histórias! História é uma ciência que busca, com métodos, interpretar fatos da humanidade que são complexos, ambíguos, obscuros...

E um dos maiores responsáveis por essa ciência avançar nos métodos aplicados ao estudo crítico da história é o autor deste livro, um dos grandes historiadores do século passado, Marc Bloch.

Neste livro ele tente traduzir pro não especialista em História justamente o que ela é, pra que serve e como é feita. O título já é claro, ele faz uma apologia apaixonada da História. A ideia, seguindo o projeto o autor, partiu da pegunta do próprio filho: pra que serve a história?

Apesar de o autor buscar ser o mais claro possível, acredito que quem não for estudante de humanas vá ter algum desconforto pra compreender a leitura, mas nada que algum esforço não resolva.

Leitura indicada a quem quer estudar ou começar a compreender melhor o que é História, com h maiúsculo.
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Vanessa.Coimbra 31/05/2020

Um bom início
Muito bom os pontos apresentados aqui é uma lástima que o autor não pode termina-lo, é livro que seguramente vou ter que reler futuramente, quando minha bagagem teórica for mas ampla.
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Daniel 02/06/2020

1° período do curso na UFPE
Esse livro me fez aprender sobre as ferramentas do trabalho do historiador, apesar da leitura às vezes, mais difícil que o comum.
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Felipe 22/06/2020

Essencial, sobretudo para historiadores
Ao terminar de ler este livro, um pensamento não sai de minha cabeça: os professores de história leram Marc Bloch? A multiplicidade de causas, a preocupação com uma história total e o cuidado com os termos parecem passar longe de muitos. Não quero, como mero estudante, acusá-los de algo que sei não ser simples como parece. Contudo, há uma profunda necessidade de incluir o que Bloch diz em nossa forma de pensar o estudo histórico.
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Everton Jr 02/06/2011

Bom livro!!!
O primeiro capítulo do livro: A história, os homens e o tempo, já resume no título a intenção de Marc Bloch, representar o homem quanto sujeito da sua história. Buscando não mais uma História feixada apenas aos fatos, às datas e aos relatos. Ele a partir de então procurava uma história que conseguisse compreender as relações sociais que se deram através dos fatos, suas problematizações e seu contextos históricos. Indicando dessa maneira que o seu objeto não era o passado, mas o homem, mais precisamente os homens no tempo. Porém nunca se esquecendo de aliar o passado com presente, uma vez que as indagações do presente são o que fazem o historiador voltar-se para o passado buscando isso através da observação histórica os testemunhos e sua transmissão ( o que ele demonstra no capítulo II ).
Bloch afirma que o historiador, na sua leitura, não deve se atrelar apenas aos documentos escritos, mas deve trabalhar também os testemunhos não escritos, de outras ciências, em particular os da arqueologia, deixando de ser obcecado pelo relato, construindo assim um conhecimento pautado em vestígios – uma vez que o historiador não têm contato direto com seu objeto de estudo – já que ele considera impossível saber tudo sobre tudo. Bloch nos mostra no livro que o passado estará sempre em processo e progredindo, mudando muitas vezes seu modo de analizá-lo e entendê-lo, e que poderá ser escrito de maneira diferenciada de acordo com a visão de cada historiador e até mesmo interpretado diferentemente dependendo do leitor.
Continuando a leitura Bloch inicia “tentativa de uma lógica do método critico”, para que a História pudesse compor o rol das ciências, mostrando efetivamente que para o autor a História é uma ciência e que precisava ser reconhecida como tal, igualmente às outras – como ciências naturais, por exemplo, mesmo que seus antecessores tenham tentado fazer isso, mas ainda colocando a História em um nível mais baixo –, Marc tenta justificar a História repassando um método pessoal. Com este método o historiador mostrará ao homem um novo caminho “rumo à verdade e, por conseguinte, à justiça”
No capitulo IV: A Análise Histórica o autor usa como exemplo o juiz e o historiador, discutindo se a história deveria julgar ou compreender. Toma como defesa que o historiador deve compreender e não julgar, não é trabalho do historiador julgar outras civilizações, por exemplo, e sim de compreendê-las, revelando que um grupo social não é melhor nem pior que outro, e mostrando que é pela análise histórica que se inicia realmente o trabalho do historiador, sempre atento para os julgamentos, evitando cair em julgo próprio corrompendo assim o seu trabalho.
Bloch também defende que o historiador é quem faz a sua seleção do período histórico, o que ele chama de recorte histórico e, consequentemente ele também “escolhe e peneira” o seu ponto de estudo, indicando que não é obrigatório o saber de todo o conhecimento do passado ou do seu estudo, já que a noção de fonte é ampliada e abrangente, principalmente ao aumentar o período pesquisado.
No último capítulo, inacabado, que não recebera um título, foram analisadas as causas dos fatos históricos, e que tais causas não são postuladas e sim buscadas, não tendo como pré-determinadas – aqui fazendo uma crítica ao positivismo –, que um acontecimento é atrelado ao outro e que as produções do próprio historiador terá consequências e influências.
Fecha resumindo o “tempo humano” alegando que ele “permanecerá sempre rebelde quanto à implacável uniformidade como ao seccionamento rígido do tempo do relógio.”
E que os historiadores, por escolha e por falta de medidas adequadas à variedade temporal, conhecem apenas a margem deste tempo.
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Luiza 07/09/2020

Admirável historiador
Percebe-se a preocupação do autor em explicar a importância do ofício do historiador com seriedade e afeto.
Leitura fluida, ótimo entendimento, porém, péssima diagramação do livro, letras muito apertadas deixando a editora Zahar muito a desejar. Sendo esta obra de referência acadêmica, deveria ser tratada com mais respeito.
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Jóckisan 20/09/2020

Clássico, mas difícil
É um clássico da História que todos os professores recomendam, mas que tem uma linguagem muito difícil e reflexões profundas. É um livro denso. Não acho que deveria ser indicado para quem ainda está na graduação, iniciando os estudos em História. Para conhecer os principais conceitos da História e da função do historiador, existem outros livros, com linguagem mais simples.

Já tendo passado da metade do livro, mas depois de ter lido várias páginas sem ter entendido nada, decidi abandonar, já que estava apenas perdendo tempo lendo, mas sem conseguir absorver o conteúdo. Quem sabe no futuro, com um conhecimento maior, eu não volte a lê-lo e aí consiga entender melhor.
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Bruno Araújo 28/09/2020

Faz juz ao titulo de Revolução Francesa da Historiografia
Livro primordial, tanto pelo conteúdo como pelo contexto no qual foi escrito, Marc Bloch foi um homem ímpar. A contribuição dessa obra parq compreender a importância do estudo da história é única. Leitura obrigatória para graduandos.
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Jackson 15/11/2020

Marc Bloch responde, para que serve a história?
Num campo de concentração, Marc Bloch, um dos fundadores da escola dos Annales, lembra-se da pergunta ,ainda criança, de seu filho: papai, então me explica para que serve a história?
Bem, Marc Bloch foi um grande historiador do século XIX, seu legado modificou a forma de fazer história, uma história contextualizada, observando todos os vestígios, a interdisciplinaridade, afinal, a história é a ciência dos homens no tempo. "Nenhum objeto tem movimento na sociedade humana exceto pela significação que os homens lhe atribuem, e são as questões que condicionam os objetos e não o oposto".
Finalizando com essa citação a seguir, creio que o filho de Marc Bloch deva ter entendido, para que serve, portanto, a história " Não se pode negar, no entanto, que uma ciência nos parecerá sempre ter algo de incompleto se não nos ajudar, cedo ou tarde, a viver melhor." O livro fica inacabado pois Bloch é fuzilado antes do encerramento da obra mais importante, considerando a epistemologia da história, do início do século XIX. Viva Bloch!
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Miguel 31/12/2020

Leitura obrigatória pra qualquer calouro de curso de História haha A escrita é agradável, as vezes um pouco rebuscada mas com reflexões importantes a respeito do Ofício de Historiador. Marc Bloch ainda é uma inspiração aos jovens historiadores de nosso tempo!
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Caesar 02/03/2021

História: ciência dos homens no tempo
Uma das principais obras da historiografia ocidental, apresentando os fundamentos da metodologia da escola dos Analles é um livro essencial a todos Historiadores(as).
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Iris130 20/03/2021

Queria me sentar aqui e dizer que entendi tudo sobre oq li aqui mas não foi isso que aconteceu e ta tudo bem. Meu objetivo é daqui a uns anos quando terminar a faculdade ler ele novamente e rir alto dessa resenha pq vou ter entendido tudo q li
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