A Menina Que Fazia Nevar

A Menina Que Fazia Nevar Grace McCleen




Resenhas - A Menina Que Fazia Nevar


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Jeniffer Viana 31/07/2013

A Menina Que Fazia Nevar - Resenha originalmente postada em meu blog, Doce Sabor dos Livros
Quer conferir as minhas impressões sobre esse livro?
Acesse o link abaixo! É rapidinho e você não vai se arrepender.



site: http://docesabordoslivros.blogspot.com.br/2013/07/resenha-menina-que-fazia-nevar.html
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Evelyn Marques 14/09/2013

Simples e Maravilhoso!
“Milagres não têm que ser grandes e podem acontecer nos lugares mais improváveis. Às vezes são tão pequenos que as pessoas nem percebem. Às vezes os milagres são tímidos. Ficam puxando suas mangas, esperando você percebê-los, e depois somem. Muitas coisas começam bem pequenas. É um jeito bom de começar porque ninguém nota. Você é só uma coisinha perambulando , cuidando da própria vida. Aí você cresce.”



Judith é uma menina de dez anos e muito sonhadora. Não conheceu sua mãe e vive apenas com o seu pai em uma casa simples localizada em um bairro pobre. Cheia de imaginação, a garota tem em seu quarto uma enorme maquete, a qual chama de “Terra Gloriosa”. A maquete é bem simples, feita de sucata, mas, aos olhos da menina, é um lugar maravilhoso para se viver. Seu pai é um fanático religioso, do tipo que vive mais para a igreja do que para a própria família. Mas como julgá-lo? Ele perdeu a mulher um pouco depois da menina ter nascido. Encontrou na religião um alento, um refúgio. Foi em Deus e por Deus que ele continuou a viver, já que olhar para sua filha era doloroso o bastante, pois via a imagem de sua falecida esposa no rosto dela. Porém, isso não é fácil para uma menina de dez anos entender. Judith tem a certeza de que o pai não a ama. Ele quase não abraça ou toca nela. E também não presta atenção nas palavras que saem de sua boca, o que é doloroso para a menina, pois ela tem muito a dizer. Muito mesmo. Talvez se o pai a escutasse, se demonstrasse um pouquinho mais de afeto, ela poderia dizer todo o bullying que vem sofrendo há tempos de seu colega de classe, Neil Lewis. Ao contrário, ela esconde acontecimentos importantes e vive uma vida própria em sua Terra Gloriosa, o único lugar onde pode agir como verdadeiramente é, sem repreensões ou críticas de pessoas que não entendem como aquela cabecinha especial funciona.
Um certo dia, Neil Lewis faz-lhe uma ameaça tão assustadora que a deixa em pânico de retornar à escola. Trancando-se em seu quarto e brincando em sua Terra Gloriosa, que é uma réplica de sua cidade e das coisas que vivem ao seu redor, ela deseja ardentemente e reza com toda a sua fé que neve bastante no dia seguinte, para poder não voltar à escola e ser espancada por Neil. Brincando, ela até derrama espuma de barbear sobre a cidade, simulando a nevasca. E adivinhem? O seu desejo se realizou. A cidade amanhece coberta por uma neve espessa e a garota não pode ir à escola. Judith operou um pequeno milagre. O mesmo milagre que escuta nos cultos ou na leitura da bíblia à noite com seu pai. Se foi milagre mesmo ou não, isso fica por conta do leitor. Mas a menina acredita que Deus lhe concedeu poderes especiais, capaz de mudar o rumo do mundo e a vida das pessoas, e desde então toda a sua existência gira em torno desta premissa.
Eu diria que esse é um livro carregado de emoções. Tanto dos personagens quanto às do leitor. Você pode odiar ou amar o livro, mas você com certeza vai sentir algo. Ela é uma garota tão inocente e pura que sofre tanto, que não percebe como as coisas ao redor estão abundantemente erradas, e dá vontade de entrar no livro e arrancá-la de lá. A história te deixa com um nó na garganta, principalmente com o desenrolar ao longo das páginas, já no final do livro. Tinha horas em que eu tinha que parar de ler de tanta agonia que me dava, porque ninguém parecia enxergar a menina. Ninguém parecia se importar pois, como a maioria das pessoas, todo mundo está muito preocupado com suas próprias vidas para enxergar os problemas de uma criança. Afinal, quantos problemas podem ter alguém dessa idade? Muitos!
Outra coisa que achei bastante interessante a autora expressar no livro foi a linha tênue entre a fé o fanatismo. Fé é fundamental, não importa no que você acredite. Todo ser humano precisa acreditar em alguma coisa, nem que seja acreditar em si mesmo. O fanatismo é perigoso demais. Nunca vi um caso de fanatismo que acabasse bem. A pessoa fica realmente cega e vive em função daquilo. O pai de Judith é um fanático, não importa quais questões o levaram até este extremo. E como todo pai é um exemplo para seus filhos, ao longo do livro, começamos a ver esse traço se formando na personalidade da garota também.

Leia a resenha completa em: http://sonhosdeletras.com.br/2013/09/14/resenha-01-a-menina-que-fazia-nevar/
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Tatiana 21/09/2013

Simples, emociontante, impactante
Ainda estou meio tensa, depois de ter lido um livro tão maravilhoso, então vou tentar descrever o que achei, pois acredito que ele seja um livro com várias interpretações.

A história é narrada em 1ª pessoa, pela Judith, criança de 10 anos, que vive com o pai, sua mãe morreu no seu nascimento, o que faz com que Judith sinta-se culpada.
O livro fala de religião, fé e milagres, e Judith acredita que tem poderes para realizar o impossível.
Falta de amor, dialogo, e um excesso de fanatismo religioso desencadeiam em Judith vários sentimentos. Ela acredita que o pai não a ama, ela sofre bullying na escola, e vive um mundo de fantasias na Terra Gloriosa, lugar que criou com sucata. Judith cria um amigo imaginário, e acredita que seja Deus, o qual lhe dar ordens para efetuar os “milagres”.
Seu escape é a chegada do Armagedon, onde esse mundo será destruído e tudo voltará a ser “normal”, pois ela, seu pai e sua mãe irão viver juntos em plena paz.
O livro nos leva a aprender que os verdadeiros milagres são pequenas coisas que acontecem em nosso redor, e que a fé nos dá forças para seguir. Judith consegue entender o milagre, e sua vida muda de verdade.
A leitura é um pouco tensa, cheia de surpresas, e nos apegamos a essa doce e adorável criança, que passa por tantas provações, mas mesmo assim se mantém imbatível diante de tantas adversidades que enfrenta. De tudo que acontece de ruim, ela nos ensina a olhar na frente e ver o que de bom nos espera.
Muita emoção e cenas fortes são encontradas, sentimentos adversos, intolerância e falta de amor. O livro retrata o mundo que vivemos, um mundo sem fé, sem amor, onde as pessoas descriminam, rejeitam o próximo. Judith nos ensina ao passo em que aprende, que perdoar é a chave para podermos encontrar amor e felicidade.


site: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=455050671280136&set=a.427740650677805.1073741828.427730200678850&type=1&theater
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Mah 15/12/2013

Fé e Imaginação
Livro simples, singelo e absurdamente meigo.

Eu poderia escrever uma resenha imensa, mas acho que faltariam palavras para descreve-lo. Um livro que mostra a fé pelo olhar de uma criança, com toda sua pureza e inocência.

Não é um livro religioso, pois na minha opinião ele coloca a imaginação e a fé lado a lado, mostra um lado bom e um lado ruim da religião e de seu fanatismo.

Simplesmente lindo e emocionante :')
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Felipe Miranda 09/01/2014

A Menina Que Fazia Nevar - Grace McCleen por Oh My Dog estol com Bigods
O pai da pequena Judith afirma que é apenas uma questão de tempo até alguém explodir o mundo inteiro e o dinheiro passar a não ter tanto valor. Sua fé o faz acreditar que o Armagedom está próximo e tempos de paz e justiça virão em breve. Desde que casara-se, ele e sua, agora, falecida esposa dedicaram-se a religião e construíram um Salão de Encontros, onde uma minoria de Irmãos pregam a palavra de Deus com a missão de levar seus ensinamentos enquanto aguardam os Últimos Dias. As pessoas que integram a Congregação são todos os amigos que Judith possui e apesar do fanatismo religioso que permeia sua casa, ela nunca deixou de questionar e tentar entender melhor os milagres e a própria fé. O modo com a vida funciona.

Em seu quarto Judith construiu uma representação da Terra Gloriosa, com sucata, tampinhas, barbantes, lã, massinha de modelar, sucata e tudo que encontra por aí ela cultiva uma maquete que funciona como um refúgio. Um lugar sem guerras, mortes, penúrias, fome ou qualquer sofrimento, assim como ela acredita que será o mundo quando encontrar-se com a mãe após o fim dos tempos. Sua rotina não altera-se e ela acredita que o pai não a ama. Seus argumentos são bem convincentes e durante boa parte do livro o pai de Judith só reforça suas ideias. Ele é frio, distante e de poucas palavras. O desfalque que uma mãe e esposa faz em um lar pode ser desolador.

"Eu sei como é a fé. O mundo no meu quarto é feito dela. Com fé bordei as nuvens. Com fé recortei a lua e as estrelas. Com fé colei tudo junto e fiz todas essas coisas cantarolando. Porque a fé é igual à imaginação. Ela vê uma coisa onde não há nada, dá um salto e de repente você está voando." Trecho da página 37

Ate que Judith é ameaçada de morte. Na verdade, Neil Lewis, que estuda na mesma classe que ela, prometeu enfiar a cabeça da garota na privada. Por ter apenas 10 anos de idade ela encara isso de uma forma tão séria que acredita não sobreviver a tal coisa. Resultado, acredito eu, da falta de diálogo e amor com o pai, sua ingenuidade é o reflexo disso. Contar ao pai ou aos professores não é visto como uma saída. Ao ouvir o discurso de um pastor convidado sobre mover montanhas ela sente-se tocada e entende que só precisa de um pouco mais de fé para enfrentar seus medos. E então ocorre um milagre... Ao cobrir sua maquete de espuma de barbear ela faz nevar no mundo real. Sem ninguém para conversar ela passa a conversar com Deus, até o dia que consegue ouvi-lo. De verdade. Judith passa a operar uma série de milagres que ninguém é capaz de crer. Ela enxerga nesse dom uma chance de escapar das garras de Neil Lewis. Talvez não da forma mais correta que exista... e isso trará consequências. Ponderando sobre vários aspectos ela aprenderá várias lições importantes, ter poder não é tão fácil como parece, e compreenderá que as ações de Deus são muitas vezes inexplicáveis. As coisas desaparecem e reaparecem em outro lugar. Pensar pode ser perigoso até nos melhores momentos...

"Se ficar o bicho pega, se correr o bicho come. - Deus disse". Trecho da página 156


Quis abandonar essa leitura pela falsa impressão que tive nos primeiros capítulos. (Ainda bem que não costumo agir assim). Achei que o livro fosse seguir caminhos puramente religiosos e, definitivamente textos assim não me prendem. Creio em Deus e tenho a minha fé mas não acho interessante quando a estória começa a citar passagens bíblicas e acaba se tornando uma aula. Não que não haja ensinamentos válidos em livros, claro que existem, mas o quão vai ser prazeroso absorver isso é algo diferente a ser levado em consideração. Entendem o meu ponto? No decorrer dos capítulos a autora me fisgou de uma forma que me vi perplexo com as situações do enredo. Apesar do embasamento religioso, a autora não só destacou o valor e o poder da fé, como também chamou atenção para o fanatismo que cega tantas pessoas. As mensagens são passadas em forma de metáforas e singelos detalhes que tornam-se tocantes pela narração de Judith e sua percepção de mundo. Sua imaginação é tão fértil que uma voz imaginária passa a guiá-la. Ela sente-se sozinha, sem amigos e sofrendo bullying. Judith sente-se culpada pela morte da própria mãe que faleceu no parto pois sua religião não permitia transfusão de sangue. Percebem o quanto uma crença sem limites pode ser ruim? Sem falar nas pressão que recai sobre seus ombros ao ver um pai afundando-se em sí mesmo. Poxa, a garota tem apenas 10 anos!

Com os milagres acontecendo, Judith transformará não só sua vida como também a do seu pai e de todos ao seu redor. E preciso dizer que não serão mudanças boas. Seu pai enfrentará não só a falta da falecida esposa como também problemas no trabalho. Neil Lewis e seus amigos passarão a atormentar Judith e sua família, uma perseguição tão incômoda que fará um homem perder sua fé. Tão perversa que fará uma garotinha desejar nunca ter ouvido a palavra de Deus. Tão intensa que me fez querer interferir pessoalmente no rumo que a estória estava levando. O desfecho destroçou meu coração e firmou essa estória como uma das melhores leituras do ano. É fantástica.

site: http://www.ohmydogestolcombigods.com/2014/01/resenha-menina-que-fazia-nevar-grace.html
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Sandra 13/02/2014

Fé!!!!
Uma história de fé.
Não é a resenha... apenas uma parte que marcou....

"E foi assim que aprendi que tudo é possível, em todos os tempos e em todos os lugares e para todos os tipos de gente. Se você acha que não, é só porque não consegue ver como está perto, como só precisa fazer uma coisinha que tudo vai começar a acontecer para você. A fé é um salto: você está aqui, a coisa que você quer está lá. Há um espaço entre você e ela. Você só tem que saltar. Andar sobre as águas, mover montanhas e trazer os mortos de volta à vida não é difícil. Você dá o primeiro passo e o pior já passou, você dá o segundo e já está na metade do caminho.........!"
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Duane 30/04/2014

Deus, mocinho ou vilão?
Judith é uma menina de dez anos que vive somente com seu pai, pois sua mãe morreu no parto. Junto com ele, segue uma rotina simples e reclusa, convivendo somente com o pessoal da igreja que frequentam. Ela não tem amigos por causa de sua religião e sofre bullying. Entretanto, tudo parece irrelevante quando ela se vê imersa em devaneios, brincando na Terra Gloriosa, maquete de sucata construída por ela mesma, e que representa o paraíso.
Certo dia, neva em pleno outubro, e Judith se convence de que foi ela a autora disso, pois fez nevar na Terra Gloriosa no dia anterior, e considera o fato um milagre. Então, após alguns testes, ela descobre que tem poderes. Mas poderia ela usá-los para castigar Neil, um menino que implica com ela no colégio?
De início, não considerei este livro algo de grande importância. Parecia ser somente mais um da linha "a menina que alguma coisa". No entanto, quando me deparei com a narração de Judith, fui fisgada. Ela transmite tanta inocência, inteligência e bondade, numa narração tão crua e ao mesmo tempo tão completa, que não tem como ficar indiferente.
Judith vive imersa em um mundo de religiosidade, foi obrigada a amadurecer muito rápido por causa das cobranças de seu pai. Talvez por isso ela seja tão adulta, muitas vezes até mais que o próprio pai. Então, quando Deus lhe concede o poder de realizar milagre, ela vê na situação uma oportunidade, mas infelizmente acaba se encrencando.
O interessante é que a autora introduziu uma importante reflexão na história: quando se tem poder, tudo muda, e o que antes você resolveria contando até dez, transforma-se em uma cólera sem tamanho. Colocando-se no lugar de Deus, o leitor percebe que se tivesse a capacidade de "fazer justiça com as próprias mãos", mais cedo ou mais tarde cederia à raiva.
Como a temática toda do livro está envolta em religião, tive medo de que a história fosse do tipo testemunha de jeová sabe? Não que eu não seja religiosa, mas até para quem reza esse tipo de livro é um pé no saco. Ainda bem que A Menina Que Fazia Nevar não é assim. Aliás, um recado bem claro da autora fica nas entrelinhas: tudo em demasia é ruim. Até religião.
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meiriellen 12/05/2014

livro ok!
Conta a história de uma menina criada pelo pai, que é pastor, é rígido. Isso me fez refletir muito sobre educação familiar,mas depois de ler " claros sinsis de loucura" de Karen Harrington, percebi uma história semelhante, porém inversa. É complicado para um homem educar sensivelmente uma menina. Então, as duas histórias me serviram muito bem, cada uma em seu propósito. Dai parei de julgar um livro ruim pela história, julgo a escrita, se gostei ou não, etc. ★★★.
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