Lira dos Vinte Anos

Lira dos Vinte Anos Álvares de Azevedo




Resenhas - Lira dos Vinte Anos


102 encontrados | exibindo 76 a 91
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7


Lalis17 31/08/2022

O livro se divide em três partes, bom, a primeira parte eu confesso que a leitura me deprimiu, é como ele só falasse da morte, a segunda parte, pra mim foi a pior, muito parado e a última, foi mais ou menos, consegui ler, mais já torcendo pra terminar. Gente! Sou daquelas que não gosto de abandonar uma leitura, confesso que essa, me esforcei pra terminar. Me perdoem, se falei muito mal do livro, só disse o que senti.
comentários(0)comente



Camilly 06/06/2022

Confesso que não sei julgar uma obra de poesia, mas gostei. É legal pensar em toda ela em seu contexto histórico, social e literário
comentários(0)comente



gabymenddes 21/01/2021

Pra falar de amor e morte
O livro foi publicado depois da morte do autor, que faleceu como vários escritores de sua época, vítima de tuberculose. Percebi o texto repleto de um romantismo exacerbado mas também gótico, não sei se foi escrito nos piores momentos de sua dor, mas reflete muito disso. Os textos finais também trazer uma crítica ao mundo amante de dinheiro, em detrimento de uma falsa adoração religiosa, que me fez pensar se o autor os escreveu enquanto refletia sobre o que era de fato valioso ao ver a vida se esvair ante seus olhos.

Foi o primeiro livro que li dele e não é atoa que foi patrono em uma das cadeiras da Academia das Letras, o cara era brilhante com as palavras!
comentários(0)comente



Carla Menezes de Almeida 29/08/2020

Achei muito denso. Quis ler por ter gostado muito de Noite na Taverna, mas mesmo o Alvares mantendo a escrita ultrarromântica a leitura não me fluiu bem depois da primeira parte e acabei lendo por ler, talvez porque eu não tenha facilidade com leitura de poesia ou precise ler algo de Shakespeare e Lord Byron para voltar com outro ponto de vista.
comentários(0)comente



Biblioteca Álvaro Guerra 08/01/2020

Além de ensaio introdutório, documentação iconográfica e elegantes ilustrações, a presente edição conta com mais de 500 notas explicativas aos poemas de Álvares de Azevedo. As notas resolvem todas as dificuldades vocabulares, sintáticas, históricas e estilísticas. O ensáio introdutório traça um ótimo perfil dos componentes da poética de Álvares de Azevedo, sem esquecer os aspectos gerais do movimento romântico na Europa e no Brasil.

Empreste esse livro na biblioteca pública.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/8585851821
comentários(0)comente



Miria80 18/07/2018

Sempre tive uma grande atração por livros que me colocam em uma atmosfera gótica. Dessa forma, sempre gostei do Álvares e de sua Lira. Li esse livro na época da faculdade, mas foi um pouco rápido e agora com meu próprio exemplar, decidi reler devagar, sentindo cada poema.
Para mim, Álvares é um poeta mórbido, sim, mas também muito sensível quanto ao amor. Eu, particularmente, sou mais apreciadora da primeira parte do livro, que é onde enxergo tanta doçura no seu modo de falar e de descrever suas musas inatingíveis. A segunda parte é onde se encontra toda a morbidez esperada e também é interessante e para muitos a melhor parte, mas eu acho que em alguns momentos acaba ficando meio maçante. A terceira parte é meio que uma extensão da primeira, mas na minha opinião não é tão bela quanto.
O que mais admiro em Álvares é a maneira como ele consegue fazer com que o leitor sinta seus sentimentos de uma maneira tão real, como se fosse ele próprio vivendo e sentindo o que ele retrata. Em cada poema, sinto que até o ar a minha volta parece mudar, como se eu estivesse vivendo a tristeza e solidão de sua lira!
comentários(0)comente



Adriana.Maria 07/03/2018

Lira dos Vinte Anos, Álvares de Azevedo, essa Edição pela Martin Claret, 4 Edição
O que dizer do Maneco? Não sou uma Phd em Literatura Romântica mas Álvares é muito boêmio kkk aprontou muito em sua jovialidade, pena que se foi tão jovem, podia ter aumentado seu legado. ...
comentários(0)comente



Douglas 07/08/2017

Lira dos Vinte Anos
Comecei a ler Álvares de Azevedo com "Noites na Taverna". Minha segunda obra lida do autor foi "Macário". Talvez eu até tenha tido "Lira dos Vinte Anos" nas mãos na época de escola, visto que é leitura obrigatória no currículo do MEC, mas a minha imaturidade literária à época era tanta, que não me recordo sequer de um poema.

Pois bem, julguei-me preparado para esta obra agora. E não poderia ter acertado mais. Azevedo escreve o livro em três partes: na primeira é um típico poeta romântico, com todas as suas dores e paixões muito bem distribuídas entre poemas que seguem à risca a cartilha da escola romântica. Já na segunda, o autor se veste de um poeta cínico e irônico, que muitas vezes zomba do próprio amor que idealizara na primeira parte do livro ou do próprio ser-poeta.

A terceira, e minha favorita, parte mostra Álvares em sua melhor fase. Não tenho ideia da cronologia com a qual os poemas foram escritos, mas se esta ordem seguir a da publicação faria sentido. Pois aqui noto poemas mais maduros, que ao mesmo tempo contém muito do peso da poesia romântica e um tanto de ceticismo interessante que só Álvares, como escritor único que é, poderia fazer.

A melhor obra de poesia brasileira que eu já li.
comentários(0)comente



Lívia Santana 07/09/2015

Um tanto quanto tedioso
Eu não sou a maior fã de poesia. Esse licor já era minha segunda chance, e mesmo assim não gostei. Achei um pouco maçante é tedioso. A parte 1 so fala do amor impossível por uma mulher morta, a parte 2 é mais divertida, tem contos em forma de poesia e poesias mais satíricas, foi a minha parte preferida!! A terceira é sentimental também, mas mais voltada para o erotismo. Para quem gosta da poesia romântica, é lindo. Para quem não gosta, bom, eu não indico.
comentários(0)comente



Rangel 04/02/2013

Vinte anos de amor platônico
A obra de Alvares de de Azevedo se divide, resumidamente, assim:
1. Sonhando: a donzela doente que se pede pena para ela nã dormir.
2. O poeta: pergunta a Deus por que não morreu de ilusão do sonho, com coração iludido, apesar das esperanças.
3. AT: o corpo vibra de desejo pela mulher que sente sua cintura, seus lábios e a idealiza com alma infantil, querendo morrer no seio dela.
4. C : um será do outro pela paixão, pede beijo à amante.
5. Adeus, meus sonhos: deseja a morte sem saudade, a vida se consome na mocidade.
6. Saudades: mocidade envelhecida por causa do sonho de amor, vinte anos não é viver, é o momento que passa a esperança, o sonho adormece, o amor é febril, que faz lembrar a saudade nos três anos de sofrer.
7. Virgem morta: a beleza morta da floresta virgem que se veste de noiva, ela dorme com o amor morto, o amor é tarde e fica a mágoa no peito.
8. Lembrança de morrer: não derrar lágriams pela sua morte, pois deixa a vida um tédio.
9. Ideias íntimas: a mulher formosa como um sonho e amante que dorme, de amor lascivo, vinte anos sem gozar uma visão.
10. É ela: a fada aérea e pura, o poeta a vê suspirar de amor.
11. Spleen e charutos: a solidão é a carapuça, quando a vagabunda nua vem e a alma entristece, mas não o deixa solteiro na noite; os seios macios so anjos a faz formosa e ele a vê nos sonhos; beijo dela é luz do paraíso, leviano e belo.
12. Vagabundo: dorme e vive como cigano, pobre e mendigo, mas vive de amor pela moça que namora e desconfia, a preguiça é a mulher a quem se suspira para não ir à missa; a largatixa vive de sol dos olhos da amada, assim como é largatixa do verão; o luar do verão bebe a lua do abondono para o sono; o poeta moribundo é o cadáver de vida de amor esperançoso, que vai morrendo entre os hinos de amor, que pode descer ao inferno para lindas senhoras.
13. Namoro a cavalo: Dulcinéia, namorada que aluga o cavalo de trote com verso furtado e trêmulo, comédia para casamento foi ver a namorada suja e ela irritada.
14. Minha desgraça: é o dinheiro.
15. Meu sonho: cavaleiro assombrado, o fantasma e o delírio que mata tua donzela para ser poeta, daí a lira do cantar.
16. Malva: a maçã, que é o seio talismã, sua alma luz, seu sonho.
17. Oh, não maldigam: a paixão se gastou dormindo, a solidão do crime é amulher sem brio, ela se ama.
18. À minha mãe: a alma divina Madonna é que deixa a criança; o beijo da mãe e´como o incenso do Senhor Anjo.
19. Teresa: exala o amor inocente, voz da litera interna, um delírio.
20. Pedro Ivo: perdoa-se o luar o guerreiro de Deus.
21. Sonetos: o poeta perde perdão pela dor no coração, pressente a falta doença no sonho e que morrerá sozinho.
comentários(0)comente



Aline 12/01/2010

Ruim. Poemas chatos, é muito monótono. Não gostei mesmo!


Kézia 26/11/2009

LEMBRANÇAS DE MORRER
Quando em meu peito rebentar-se a fibra,
Que o espírito enlaça à dor vivente,
Não derramem por mim nem uma lágrima
Em pálpebra demente.

E nem desfolhem na matéria impura
A flor do vale que adormece ao vento:
Não quero que uma nota de alegria
Se cale por meu triste passamento.

Eu deixo a vida como deixa o tédio
Do deserto, o poento caminheiro
- Como as horas de um longo pesadelo
Que se desfaz ao dobre de um sineiro;

Como o desterro de minh'alma errante,
Onde o fogo insensato a consumia:
Só levo uma saudade - é desses tempos
Que amorosa ilusão embelecia.

Só levo uma saudade - é dessas sombras
Que eu sentia velar nas noites minhas ...
De ti, ó minha mãe! pobre coitada
Que por minha tristeza te definhas!

De meu pai... de meus únicos amigos,
Poucos - bem poucos - e que não zombavam
Quando, em noites de febre endoudecido,
Minhas pálidas crenças duvidavam.

Se uma lágrima as pálpebras me inunda,
Se um suspiro nos seios treme ainda,
É pela virgem que sonhei... que nunca
Aos lábios me encostou a face linda!

Só tu à mocidade sonhadora
Do pálido poeta destes flores...
Se viveu, foi por ti! e de esperança
De na vida gozar dos teus amores.

Beijarei a verdade santa e nua,
Verei cristalizar-se o sonho amigo ...
Ó minha virgem dos errantes sonhos,
Filha do céu, eu vou amar contigo!

Descansem o meu leito solitário
Na floresta dos homens esquecida,
À sombra de uma cruz, e escrevam nela:
Foi poeta - sonhou - e amou na vida.

Sombras do vale, noites da montanha
Que minha alma cantou e amava tanto,
Protegei o meu corpo abandonado,
E no silêncio derramai-lhe canto!

Mas quando preludia ave d'aurora
E quando à meia-noite o céu repousa,
Arvoredos do bosque, abri os ramos.
Deixai a lua pratear-me a lousa!

Álvares de Azevedo

•☆•☆Amei as poesias, nao todas mas amei..
Ele é muito melancolico por isso é
considerado pelos goticos um dos
melhores poetas brasileiros....
comentários(0)comente



102 encontrados | exibindo 76 a 91
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR