O Último dia de um condenado

O Último dia de um condenado Victor Hugo




Resenhas - O Último Dia de um Condenado


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Fernanda Sales 08/11/2020

Forte
Ótimo livro!
Gostaria de poder presentear todas as pessoas que defendem a pena de morte neste país, com essa magnífica obra.
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Gaja Rocha 13/05/2023

Terminado o livro, fica entendido porque essa obra era a preferida de Dostoiévski entre todas de Victor Hugo.
Um livro de poucas páginas, mas, é do tipo, que começa e termina com plena grandiosidade, mesmo com a tristeza de ter sido uma leitura rápida, o término consegue ser grandioso.
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Wendell.Vita 13/12/2020

Victor Hugo traz nesse livro a angu?stia e o sofrimento de uma pessoa condenada a? morte. No seculo XIX, a execuc?a?o em prac?a pu?blica, movimentava a sociedade que se divertia com o supli?cio e a decapitac?a?o de prisioneiros. Sempre contra?rio a? pena de morte, Victor Hugo traz aqui o sofrimento muito mais psi?quico que fisico de um prisioneiro. Ele sabe que vai morrer, mesmo sendo de ?refinada educac?a?o?, o sistema na?o perdoa, seja voce rico ou pobre. Seja seu crime, assassinato contra crianc?as ou apenas roubar um pa?o. Sua cabec?a vai rolar na Gre?ve. Um dos mais interessantes e intrigantes detalhes da obra e? o segredo que gira em torno da histo?ria deste condenado. Porque o autor na?o nos revela o crime cometido ou a motivac?a?o da sentenc?a capital. Sabe-se, apenas, que o condenado na?o se arrepende de seu crime. Outra coisa que nos intriga e? que o personagem lamenta que o delito tenha levado o Estado a praticar outro crime ? na?o o de condena?-lo a? morte, mas o de condenar a sua filha, em breve o?rfa? de pai, ao estigma social.
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Thiago275 21/08/2023

Tocante
Publicado pela primeira vez em 1829, O Último Dia de um Condenado foi escrito por Victor Hugo décadas antes de seus romances mais famosos, como Os Miseráveis, O Homem que Ri e Os Trabalhadores do Mar. Apesar disso, aqui já encontramos o poder que o autor tinha de tocar o nosso coração com suas palavras certeiras e suas frases de efeito.

Victor Hugo foi um homem que fazia questão de participar das questões nacionais e que não tinha medo de entrar em polêmicas. Radicalmente contra a pena de morte, ele poderia escrever manifestos e discursos sobre o tema. Mas por que não escrever ficção? E mais: um livro sob o ponto de vista do condenado? Afinal, "preferimos as razões do sentimento às razões da razão".

É isso o que ele faz aqui. Não conhecemos o nome nem o crime do narrador, mas acompanhamos suas últimas semanas de vida, em que ele vai do orgulho de recusar a pena de trabalhos forçados ao amargo arrependimento de sua decisão, passando pela negação, pela aceitação de sua condição e pela esperança de um perdão que nunca chegará.

Victor Hugo mostra como o pior da pena de morte não é a execução em si, mas toda a tortura psicológica a que o condenado é submetido enquanto a espera.

Além disso, vemos como a execução era um trabalho mecânico e burocrático para todos os envolvidos: juízes, jurados, carcereiros, carrascos e até mesmo o padre que supostamente tinha que ser a voz da fé. Para eles, era só mais uma cabeça que rolaria no chão. Mas essa cabeça pertencia a um homem que tinha mãe, esposa e filha.

O Último Dia de Um Condenado pode ser considerado uma obra panfletária, mas isso não diminui sua importância e sua força. O verdadeiro artista sabe defender suas posições sem sacrificar seu talento, e Victor Hugo seguramente era mestre nisso.
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Aécio de Paula 03/01/2021

O Último Dia de um Condenado - Victor Hugo
Aos 26 anos, Victor Hugo ficou impressionado com a execução pública de um condenado a morte. Após aquela cena chocante, escreveu em 3 semanas esse romance que mudaria a política francesa. Foi bastante marcante até entre legisladores e juízes sob a ótica penal.
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Isabelle Lopes 15/01/2021

Victor Hugo e um livro aberto cuja própria concepção foi um mistério. Ficção ou reprodução do diário de um real condenado?

O motivo e a natureza do crime em si não importam, a condenação à morte seria, no mínimo, um duplo desperdício da vida.

Ou ainda haveria vida a executar?
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humberto.semensato 18/02/2021

Encontrei esse livro por uma referência em um texto do Michel Foucault. Esse livro traz não apenas os pensamentos e sentimentos de um homem condenado à morte, como também serve de uma ótima ilustração das primeiras décadas do século 19 na França. Ao final do livro há um prefácio de 1832 no qual é discutida a pena de morte e sua abolição na França; também é discutido os motivos pra abolição entre outras coisas. Nessa edição as notas da tradutora guiam muito bem a leitura. Eu diria que quanto mais você se localizar no que sabe sobre aquele contexto, mais rica ficará a leitura, mas isso não quer dizer que seja um livro de difícil compreensão.
Obs: me peguei em vários momentos imaginando as cenas como musicais por influência dos Miseráveis ?
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Amanda262 24/02/2021

Rápido de ler, porém dolorido. Me senti como se também fosse meu último dia, não saberia nem o que pensar ou fazer.
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Albert Lucas 04/09/2023

Reflexivo
Esse é um manifesto contra a pena de morte. Nesse livro curto, Victor Hugo crítica uma das penas mais abusivas que existe e a hipocrisia da sociedade que defende esse tipo de coisa e ao mesmo tempo exalta valores como fé e humanismo.

De forma brilhante, Hugo nos leva a uma viagem pelo interior de um homem, um criminoso, e nos mostra que por trás dessa fachada monstruosa e desumana que construímos para nós satisfazermos e justificarmos nossa maldade, existe um pai, uma pessoa que sente como nós, tem medos e receios, vai deixar uma filha órfã e principalmente, se sente impotente e humilhado.

Se fosse escrito nós dias de hoje, esse livro seria considerado LACRAÇÃO e Victor Hugo estaria agora sendo chamado de Woke, esquerdista, Comunista e diriam pra ele levar um bandido para casa.

Mas assim... É clichê porém todo mundo quer pena de morte mas quando é pra um parente seu, aí já n é mais a favor...

Não desumanizem as pessoas por pior que tenha sido o erro delas, é essa a mensagem que posso tirar desse livro.
Nota: 3,0
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Lê (@__leticiasantos) 27/03/2021

Victor Hugo poderia escrever rótulos de shampoo que eu leria feliz.
Em "O Último Dia de Um Condenado", Victor Hugo nos guia pelos escritos de um condenado à morte e todos os seus pensamentos e angústias quanto a isso. Em menos de 200 páginas somos convidados a passear por essa montanha russa de sentimentos de alguém que sabe a hora exata do fim de sua própria vida, e durante essa viagem nos são propostas inúmeras reflexões.

A primeira delas é que quase nada do passado do condenado é apresentado ao leitor, e, para além disso, não sabemos o motivo que culminou em sua sentença de morte. A intenção nunca foi explicitar o crime cometido, mas sim proporcionar ao leitor uma outra visão quanto a vida humana, que é composta de um passado, um presente e possivelmente um futuro, se esse direito não lhe for tirado.

A reação da sociedade quanto ao que acontece também ocupa grande parte das reflexões desse livro. Um trecho que me chamou muita atenção na página 43 diz o seguinte: "Eu havia recorrido da minha sentença. Essa condição onerosa poderia persistir por umas seis ou sete semanas, e era importante que me conservassem são e salvo para a praça da Grève". O uso da guilhotina era visto como um espetáculo, e a partir disso o condenado não era mais tratado como uma pessoa, mas sim como o objeto principal de um show que lhe tiraria a própria vida.

Eu não sei se cheguei a somente uma única conclusão com a finalização dessa leitura. Acho, na verdade, que é impossível não passar dias e dias refletindo sobre essa história. E, particularmente, gosto muito mais assim: quando um livro se agarra na gente para além dos momentos em que as páginas estão abertas.

Victor Hugo é o meu escritor favorito, e esse livro veio como uma confirmação disso. Seu jeito poético, irônico, intenso e (às vezes) divertido de usar as palavras é o que faz cada história se transformar em algo muito mais grandioso do que só um momento passageiro.

Leiam esse livro. Leiam Victor Hugo
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Luã 03/04/2021

Maravilhosamente triste!
Victor Hugo, ativista pelos direitos do homem que era, consegue nos levar a pensar nas implicações que a pena capital tem na vida do condenado. A partir da narração deste, somos capazes de sentir sua dor, seu medo, seus arrependimentos, bem como seu ódio. Além disso, a leitura gera a sensação de se estar encarcerado no aguardo da morte, como se nós mesmos fôssemos o condenado. Hugo não decepciona!
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Meiryland 08/04/2021

Assustadoramente triste
Victor Hugo conseguiu trazer uma empatia a um condenado sem nome e sem histórico de seu crime ou suas motivações para tal e até mesmo sem arrependimentos do crime cometido. Suas esperanças, frustrações, revoltas e desengano com sua condição de condenado a morte, trazem um misto de sentimentos ao leitor que se sente dentro dos espaços confinados junto com o personagem seja o espaço fisico ou em seus pensamentos e sentimentos. O livro é incrível, recomendo muito.
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Martony.Demes 04/03/2022

Eis uma outra grande obra O Último Dia de um Condenado, de Victor Hugo. [Leitura de 2021]

O livro aborda sobre a temática da pena de morte. Apresenta os últimos dias de um condenado à morte, na França.

O personagem, um condenado, é uma pessoa comum, que tem uma filha, uma mulher e uma mãe! Porém ele cometera um crime. Só não é exposto qual crime. Mas poderia ser qualquer um. E grave, é claro.

Ele não hesita sobre o crime, não se exime de culpa e não se arrepende! E no mesmo local da pena ele vê condenados a trabalhos forçados. Inicialmente ele diz ao seu advogado que prefere a morte a trabalhar forçado pelo resto da vida! Porém ao chegar o dia da sua morte ele começa a mudar de opinião.

Há uma cena da última visita de sua filha antes da execução da pena! Mas prefiro não contar a respeito!

Vale a pena a leitura! É um livro curtinho e rapidinho você ler!
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Luan Rocha 14/09/2021

O último dia..
Pra começar não trata-se a penas do último dia de um condenado, mas dos últimos dias, que pouco a pouco vai ficando cada vez mais angustiante, dá pra sentir o desespero desse homem. Tão pouco sabemos da história dele, mas muito sentimos por ele a cada momento.
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