Resenhas - Allegiant

Lucas 29/11/2013

Um final (im)perfeito.
Antes da minha cópia de Allegiant chegar, eu estava mais do que ansioso. Contando os dias, roendo as unhas, tudo pra saber como terminaria uma trilogia que, na minha opinião, teve dois impecáveis no primeiro livro. Comecei de como Allegiant começou, mas à medida que progrediu... Simplesmente me perdeu. A resposta pra maior pergunta de todas: "O que há do lado de fora?" me pareceu simplesmente fraca e não convincente. Eu sinceramente não sei o que eu esperava, mas o que aconteceu foi previsível e até mesmo, vê se pode, entediante! Em Divergent e Insurgent, coisas aconteciam com uma velocidade surpreendente, de tirar o fôlego, enquanto isso, no último livro, a ação desacelera e dá espaço pra páginas e mais páginas com explicações sobre um assunto que simplesmente não estava interessando. Eu esperava uma verdadeira guerra, esperava uma revelação mais chocante, mas nada aconteceu, nem mesmo no final, quando eles se mobilizam por uma causa que, apesar de nobre e capaz de mudar a vida deles (como mudou) não foi nada demais. A última morte foi extremamente desnecessária e me machucou demais mesmo. Como disse, eu estava muito ansioso por Allegiant e no final, não valeu a pena. O final realmente me desapontou. Ainda assim, foi um bom livro, capaz de responder as perguntas dos dois primeiros e finalizar todos os personagens.

Rafaela 13/11/2013

No point!!

Eu esperava um livro épico, cheio grandes revelações, lutas, mortes(menos dessa pessoa!!!) e enfim, eu esperava tudo, menos o que foi. Achei tedioso. Achei a troca de POV entre Tris e Four confusa, como alguém já disse, eu tive que me esforçar em alguns momentos pra lembrar de quem era o POV.
Mas acima de tudo, eu achei sem sentido a morte da Tris, não é só revolta pela morte de um personagem que vc gosta. The Hunger Games, A Culpa é das Estrelas, e principalmente A Song of Ice and Fire me ensinaram que meus personagens favoritos estão sujeitos a morte como todo o resto, mas nesses livros, mesmo eu odiando as mortes, elas não pareceram sem sentido pra mim, como se o autor apenas quisesse impressionar. O que mais me incomodou não foi a morte em si, mas sim a história por trás, o motivo da morte não me convenceu, eu não consegui me identificar ou sentir empatia pela causa dos GDs a ponto de achar valido a morte da Tris.

Hilloa 03/11/2013

profundamente...
O ultimo livro da trilogia continua cheio de suspenses e reviravoltas... Fique muito triste com o seu final acho que autora inovou demais tentando deixar seu final épico acabou deixando-o triste e talvez tenha passado a informacao errada sobre riscos, consequencias, altruísmo e coragem... bom amei muito os 2 primeiros livros e sugiro que leiam a trilogia também! Tris e Four forever

Arthur 31/10/2013

Adeus Beatrice
O livro tem uma brusca mudança. Ao contrário do que Insurgent sugere, o que Tris vivenciou foi muito pequeno perto do que acontece no mundo inteiro. Chegando a conclusão que a história não era tão importante ao ponto de existir uma trilogia inteira sobre ele.
Ao contrário de Harry Potter, Hunger Games, A Torre Negra e outras séries, essa não trata de um risco colossal a todo o mundo. Trata de uma pequena parte dele, um zoom numa de tantas histórias que existem.
Quando sabemos que Chicago é um de tantos outros experimentos, e que ainda mais, é assistido e artificial, tive essa impressão ao máximo: de que estava lendo algo não tão importante.
Pior de tudo foi o fato de o ritmo mudar: enquanto os dois primeiros tiram seu fôlego de tanta ação, esse te obriga a se contentar com calmarias.
Uma grande falha foi a adição do ponto de vista de Tobias. Não que isso seria ruim. Inclusive achei necessário. Entretanto, os narradores tem personalidades tão diferentes e lendo tais capítulos não há qualquer diferença narrativa, sendo fácil ficar confuso.
Dou mérito à Veronica "for having the balls" para matar quem quer que seja: inclusive nossa tão querida e diferente heroína: Tris. Até porque, a vida é assim.
O livro está longe de ruim. Leva duas estrelas a mais pelo final triste, porém necessário (e que tantos fãs imaturos desgostarão) e pela construção desses sentimentos complexos que Roth faz tão bem.
Ah, e palmas pelos parágrafos de reflexão. Bastante bonitos.

Bruh 25/10/2013

O fim.
Para fechar a trilogia "Divergente", Veronica Roth trouxe algumas mudanças bastante claras em "Allegiant" (no Brasil, "Convergente). Temos a adição de um novo POV, o de Tobias, e o ritmo desse terceiro livro é diferente dos dois anteriores. Como tinha gostado muito dos dois primeiros, principalmente pelo ritmo acelerado, essa mudança foi um pouco incômoda no começo.
"Insurgente" termina com uma grande revelação que proporcionou o aparecimento de diversas teorias sobre aquilo que se encontra "além da cerca". Grande parte do livro é dedicada a explicar o que existe no restante do mundo, como os EUA chegaram até a situação apresentada nos livros e a real intenção do experimento realizado em Chicago.
Veronica Roth consegue explicar tudo, fechar as pontas soltas e dar um final aos personagens.
O POV de Tobias foi, para mim, a parte mais decepcionante do livro. A transição entre ele e Tris não ficou clara, em alguns momentos era necessário me esforçar para lembrar qual dos dois estava narrando. Creio que a voz de Tobias precisaria ser mais definida para que funcionasse no livro.
"Allegiant", apesar dos problemas, apresenta um fechamento satisfatório e condizente para a série. Não vou dizer que fiquei feliz com o final, não creio que ninguém vá ficar feliz nem que essa seja a intenção, mas ele é crível e faz muito sentido.