Maria 22/04/2024
As Virgens Suicidas é um livro que você espera que coisas vão acontecer, e elas acontecem. O que esperava dele era uma visão muito fútil de suicidio e como o autor não soube trabalhar nele. Tentou fazer um pouco de suspense, mas acho que vários possíveis motivos estavam bem claros. Os protagonistas, nesse caso, a dinâmica dos protagonistas, é meio confusa; não se sabe se o garoto que está falando foi citado no livro, se ele era um personagem à parte, nem se eles se revezavam na hora de contar a história. O que quis dizer é que ficou confuso e não passou o que o autor quis passar, e essa é uma outra coisa que me incomodou nesse livro. Sim, a arte não precisa ter significado necessariamente e ela também pode ter significados variados, mas, o que um homem já velho quis trazer com garotas de 14 a 16 anos se suicidando, também falando sobre a vida sexual de uma delas, é inexplicável. Voltando aos protagonistas: não existe uma personalidade no grupo. A personalidade deles é gostar das meninas e com alguns ou outros tendo uma característica apontada, mesmo assim não possuindo personalidade. E, pelo visto, também não tinham sentimentos, pois eles presenciaram todas essas tragedias como se fosse uma notícia no jornal sobre uma pessoa que você não conhece; porém, eles tinham uma ?consideração? pelas garotas. O que eu interpretei é que o autor quis passar realmente a questão que todos já esperavam o suicidio das outras 4 irmãs, ao mesmo tempo que quis fazer um suspense (e ainda por cima, no final, quis enfiar uma ?paranormalidade?, pois ele realmente não tinha nenhum motivo para ter matado a primeira irmã), coisa que ficou completamente bagunçada.
Em resumo, o que o livro diz é que homens não entendem mulheres, muito menos quando eles nunca foram uma menina de treze anos.