As virgens suicidas

As virgens suicidas Jeffrey Eugenides




Resenhas - As Virgens Suicidas


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Ingrid 08/03/2021

As virgens suicidas
Achei o livro um pouco pesado pra mim, mas foi uma experiência bem interessante, pois a história não se passa pela visão das meninas, e sim pela visão dos meninos que observavam elas, achei um pouco tóxico o livro meio que tentar culpar a primeira morte pelas outras, tudo bem elas estavam de luto, porém, o que fez elas desistirem de tudo foi a própria família, elas estavam vivas, mas não tinham o direito de viver como tal, por isso o virgem não é de corpo, e sim de alma, não sei explicar, é como se elas fossem virgens do mundo, de adquirir experiências e viver. O livro se baseia nas mortes, e nas pessoas tentando entender o motivo pelo qual essas meninas morreram, mesmo que o motivo não seja dito, eu ainda acho que a culpa é dos próprios pais, pois eles meio que enterram as meninas vivas, utilizando a própria casa como um caixão.

Obs.: Achei o livro bem tocante, e estou até agora tentando entender o motivo, mas não paro de culpar a mãe lunática delas e o pai banana. Juro que tentei não transmitir nem um spoiler, por tanto peço que se alguém sentir que tem algum spoiler me perdoe.
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Ju 27/01/2021

As meninas suicidas
Eu já tinha assistido o filme e gostado.
Achei o livro triste, mesmo que não tenha uma aura melancólica, é triste ver através dos vizinhos o que acontece com as meninas Lisbon.
É fácil entender o porquê os meninos da vizinhança tinham tanto fascínio por elas, não era algo sexual, e mais que romântico, era uma admiração pura e platônica, talvez eles só quisessem ter sido os super heróis que as salvavam daquela situação.
Elas provavelmente sabiam que eram observadas a distância, mas não demonstraram isso até usarem para benefício de seu plano.
Assim como eles não vamos saber ao certo o que levou cada uma a seguir o caminho que seguiu, mas podemos ter uma certa empatia e compreensão.
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melreads 02/08/2023

Em As Virgens Suicidas, temos um retrato melancólico do fim trágico das cinco irmãs Lisbon: Cecilia, Lux, Bonnie, Mary e Therese. Narrada sob o ponto de visto de alguns garotos da vizinhança, a história se passa em 1970. De todas as leituras que eu fiz ao longo dos anos, devo dizer que essa, para mim, foi uma das mais complicadas, não pela escrita ou personagens, mas principalmente devido às ocorrências. Do início ao fim, as irmãs Lisbon te cativam e ver o fim que cada uma leva deixa uma sensação de vazio inexplicável dentro de teu peito.

Algo que muito me incomodou foram as ações - ou falta delas - por parte dos meninos. Durante mais de 200 páginas, eles afirmaram com veemência que as amavam, mas eu creio que todo esse amor era somente dedicado a figura que criaram delas em suas cabeças. Aquelas meninas precisavam de ajuda, de um consolo, de uma conversa e tinham a necessidade de enxergar uma luz no fim do túnel, algo que as motivasse a seguir em frente. Sinto muito por elas não terem tido nenhuma dessas oportunidades ao longo de suas curtas vidas.

Sei que vou sentir muita saudade de cada uma e tenho certeza que as memórias adquiridas durante a leitura desse livro estão carimbadas em minha mente para todo o sempre.
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Lacrimosa 09/04/2023

Oprimidas
O começo do livro foi muito instigante e me deixou animada, mas depois foi só mais do mesmo.
A história parece girar no mesmo assunto de sempre sob a ótica narrativa desses moleques perebentos e não transmite uma sensação de que a história avança, é um disse-me-disse capenga que nao me interessou, nem as fofocas me interessaram.
No fim, esperava mais. Acredito que teria sido mais interessante se fosse narrado pelas próprias garotas ou por alguma outra menina da vizinhança, acredito que uma ótica feminina acerca dos suicídios teria sido mais instigante do que esses moleques sem noção com essa o cérebro dentro das calças.
Chegou na página 120 e eu já estava torcendo para elas se matarem de uma vez para ver se melhorava.
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Cristiane 12/12/2021

O autor no conta a história de cinco irmãs, a partir do suicídio da irmã mais nova. Conhecemos como é suas vidas, pela visão dos vizinhos, o que eles percebem e ve.
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clarocarol 24/12/2020

Eu fiquei tão presa na história que era como se conhecesse as meninas Lisbon. O livro retrata muito bem a forma como suícidio é visto até hoje: só uma fase de adolescentes que querem atenção. E talvez você passe uma leve raiva quando se da conta de que, nem depois de morta mulher tem paz.
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Emanuela 17/03/2023

Juventude interrompida
As virgens suicidas. O título não faz mistério. Logo nas primeiras linhas sabemos que um suicídio vai acontecer e que ele não será o único. Mesmo antecipando o que virá, a tensão do texto nos arrasta. Não é tanto o fim em si, mas a jornada que leva as cinco irmãs Lisbon a tirarem suas vidas. Não importa tanto o que aconteceu, mas como aconteceu. Mesmo assim chegamos ao final do livro sem saber a motivação das meninas. Os motivos se foram com elas.
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Uma juventude interrompida pelos padrões impostos. As adolescentes são virgens não apenas no sentido sexual da palavra, mas de qualquer experimentação de vida. Elas são encarceradas em casa. Impedidas de viver quando, na verdade, era apenas isso que desejavam.
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"Cecília era esquisita, mas nós não somos como ela". E então: "A gente só quer viver. Se alguém deixar".
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Já falando de tecnicidades, adorei a voz narrativa ser plural. Não temos um narrador, mas um coletivo formado pelos adolescentes vizinhos e colegas de escola. A fixação deles pelas garotas, a observação parcial cheia de hormônios e de curiosidade nos envolve, chegando a nos confundir algumas vezes.
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"Elas nos fizeram participar de sua própria loucura, porque não conseguíamos deixar de refazer seus passos, repassar seus pensamentos, e ver que nenhum deles conduzia até nós".
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Depois de ler o livro, fiquei com vontade de assistir a adaptação para o cinema de Sofia Coppola.
Alê | @alexandrejjr 06/09/2023minha estante
A adaptação é muito bem feita, Emanuela! Vale a pena.




flav 09/05/2023

As virgens suicidas
Esse livro dividiu muito a minha opinião e mesmo depois de meses que fiz a leitura, ainda não sei como expressar os meus pensamentos. já escrevi e reescrevi essa resenha umas cinco vezes kak

os primeiros capítulos do livro me envolveram bastante, mas no meio parecia que tudo havia ficado parado, monótono. Só que ao mesmo tempo que sentia essa monotonia, eu ainda sentia vontade de pegar o livro para confirmar o final.
É um sentimento confuso, não sei descrever em palavras. Não acontecia nada no livro e mesmo assim queria continuar com ele, sei la explicar.

de resto, gostei de conhecer as irmãs Lisbon, mesmo que indiretamente através dos meninos da rua, e toda a estrutura familiar. de ver como o comportamento depressivo tomou conta da casa, mudando a forma como a família se tratava, mudando seus costumes.

ao fim, mesmo sabendo que não aconteceria, torcia para que elas pegassem a carona com os meninos e saíssem do ciclo.

- desafio rory gilmore: 18/335
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LiterAgonia 09/12/2021

Alguém de fato se importava com elas?
?O que você está fazendo aqui, meu bem? Você nem tem idade para saber o quanto a vida pode se tornar ruim.

É óbvio, doutor?, ela disse, ?você nunca foi uma menina de treze anos?.

A sensação que eu tenho da escrita é que é bonita, mas monótona. E é óbvio, foi proposital, para criar o clima nostálgico e melancólico.

E conseguiu criar.

Só que o autor, ao meu ver, saiu do foco, destrinchando o passado, o presente ou até mesmo o futuro de personagens dos quais eu não me importava. O que fez um livro curto se tornar arrastado.

As virgens suicidas, ou melhor as irmãs Lisbon são 5 irmãs das quais ninguém conhece de fato Ninguém sabe o porquê fizeram o que fizeram. E o pior, ninguém se importa. Sim, ninguém de fato se importa com elas.

Claro, os garotos do bairro vão nos mostrando indícios de que houve uma forte repressão. Ideias conservadoras e religiosas. A casa, a casa que vai caindo aos pedaços aos poucos, sendo um paralelo com a vida e humor das meninas.

Mas o que mais marcou foi olhar desumanizar dos garotos sobre as meninas. Elas eram anjos, virgens, musas de suas fantasias. Não garotas. Não pessoas. Uma vez ou outra, um menino relata que, ao ter o mínimo de contato com elas, elas pareceram reais. Como as irmãs deles.

Mas isso não aconteceu com os garotos do bairro que narram a história. Eles seguem até fim com esse olhar. Isso me causou incomodo.

Principalmente sobre Lux. A que era , segundo eles, a mais bonitas das irmã. E que passou por vários abusos.

Foi uma leitura interessante. É um boa história.
Só não sei se foi contada da melhor maneira.
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Alan kleber 13/11/2021

A fábula da inocência perdida.
Num típico subúrbio dos Estados Unidos nos anos 1970, cinco irmãs adolescentes se matam em sequência e sem motivo plausível. A tragédia, ocorrida no seio de uma família que, em oposição aos efeitos já perceptíveis da revolução sexual, vive sob severas restrições morais e religiosas, é narrada pela voz coletiva e fascinada de um grupo de garotos da vizinhança.
As dificuldades que meninas enfrentam na adolescência narrada de uma maneira lirica e poética. Um livro pertubadoramente sensivel.
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is1s 13/04/2022

?Estávamos apaixonados demais pra ouvir?
A história fala sobre um pedido de socorro nítido, silencioso. Sobre como a sociedade coloca pressão em momentos delicados.

A narração em diversos momentos era nojenta, mas ajuda minha visão da história. Que ninguém realmente escutava o que as meninas precisavam falar, como elas só queriam pensar em outra coisa além da irmã.

Antes do isolamento, elas estavam em processo de luto. Queriam ser deixadas em paz, queriam falar sobre outros assuntos. Toda a atenção encima delas só piorou tudo..E com o isolamento, tudo se intensifica.

Todas tinham personalidades diferentes, jeitos, formas de agir. Mas foram ligadas pela dor do isolamento.
Malu 20/04/2022minha estante
Essa frase me marcou muito, mas me estressou bastante quando o narrador disse que eles a amavam, porr4 boa parte do livro eles sequer sabiam diferencia-las, estavam obcecados, isso é verdade, mas não as amavam...




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